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INSTITUIÇÃO BAIANA DE ENSINO SUPERIOR LTDA

FACULDADE DOM PEDRO II DE SERGIPE


CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RECONHECIDO PELA PORTARIA Nº 794, DE 26 DE JULHO DE 2017

ESTUDO DIRIGIDO

CURSO: Pedagogia
DISCIPLINA: Genero, familia e Educação TURMA: PERÍODO: 8º
PROFª.: Candida Maria de Brito Santos Mendes

ALUNO (A): ALINNE SANTOS NOTA :

QUESTÕES

1. A partir das discussões em sala de aula e da leitura dos textos, discorra


criticamente sobre gênero.

O genero foi criado para distinguir a dimensão biológica da dimensão social,


baseando-se no raciocínio de que há machos e fêmeas na espécie humana, no
entanto, a maneira de ser homem e de ser mulher é realizada pela cultura.
Assim, gênero significa que homens e mulheres são produtos da realidade
social e não decorrência da anatomia de seus corpos. Em suma, o conceito de gênero,
como vimos, foi elaborado para evidenciar que o sexo anatômico não é o elemento
definidor das condutas da espécie humana.

2. Estabeleça a diferenção entre sexo e gênero.

O que determina o sexo de uma pessoa é a anatomia do seu corpo. Ou seja,


biologicamente, nascemos menino ou menina, em função de um órgão sexual. Esta
ideia reflete o que todos temos assimilado, que temos um sistema reprodutor,
características físicas secundárias (como seios ou barba) e sexualmente somos
definidos por esses elementos. Enquanto o gênero é determinado através de aspecto
físico ou psicológico. Aqui também há uma questão social e de construção de
identidade. Uma pessoa se reconhece como feminino ou masculino, independente de
sexo ou orientação sexual.

3. A violencia contra a muher ainda apresenta números elevados em todo Brasil.


Faça uma analise da violencia contra mulher.
A violência doméstica ocorre no mundo inteiro, desde o país mais pobre, até
o mais rico; e com a mesma intensidade, não tendo, portanto, vínculo com a
pobreza. É tudo uma questão de fraqueza existencial masculina, e a miséria
simplesmente aflora mais rápida e ferozmente está agressividade, que é o disfarce
para a sua incompetência perante a vida. É o que no popular se diz: Descontar no
mais fraco. E o mais fraco em primeira instancia é a esposa, depois os filhos, e na
falta deles, a mãe, irmã e etc.

Dentro do lar, começa com a violência psicológica, progride para a física, e


depois, quando a mulher começa a resistir, passa para a sexual. Desde um
passado longinquo, a mulher é preparada para se submeter ao homem, e o inverso,
para subjulgar; mas com o surgimento do movimento feminista houve uma ruptura
neste processo, e estamos dentro da turbulência desta ruptura. Serão necessárias
ainda algumas gerações para que a humanidade supere esta fase de transição, e
ninguém sabe se as mulheres ratificarão esta nova posição social, ou se haverá um
retrocesso humanístico na sociedade.

Portanto, são grandes as injustiças que a mulher sofre diariamente. Mas,


elas contam com o amparo jurídico para assegurar seus direitos. A única coisa que
falta para que as mulheres tenham o seu devido valor na sociedade é terem coragem
de denunciar os abusos que sofrem.
Em favor a este público, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, no Brasil,
foi um marco significativo no combate à prática infame da violência doméstica. Até então,
o crime era tido como algo de “menor potencial ofensivo” e julgado junto com brigas
comuns, como disputas entre vizinhos. Essa lei alterou o Código Penal, permitindo que os
agressores passem a ser presos e aumentando as penas. Entretanto, ela não é suficiente,
em si mesma, para desconstruir uma realidade cristalizada. Para alcançar avanços
significativos, ao menos duas ações devem ser empreendidas.

4. A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas


vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Os textos
indicam que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de
homossexuais no país estão associadas
A) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os
direitos de cidadania dos homossexuais.
B) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de
estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais.
C) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além
de impedi-los de exercer seus direitos políticos.
D) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas
recorrentes de tabus e intolerância.
E) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos
posicionamentos de correntes filosófico-científicas.

O item que condiz com o questionado, e o que corresponde a letra “D”, pois a
sociedade ocidental tem um histórico de condenação ao homossexualismo desde a
idade Média. O monopólio cultural e ideológico da Igreja católica, desde esse período,
fez com que as relações homoafetivas fossem condenadas como crime. Tal tradição
veio sendo reproduzida ao longo do tempo através de exclusão, segregação e até
mesmo violência a homossexuais que, infelizmente, permanecem até hoje.
5. A educação é uma grande aliada no combate a homofobia. Discorra sobre a
importancia da educação para a construção de uma sociedade com menos
intolerancia.

A comunidade escolar e a sociedade está diante de um novo contexto social


e de um sujeito que é bombardeado em seu dia a dia por novidades tecnológicas,
apelos consumistas e cenas de violência exacerbada. Esses e outros inúmeros
elementos são refletidos na sua forma de ser, entender e relacionar-se com as
pessoas e com o mundo a sua volta.
Para tanto, a escola constitui-se como uma das mais importantes
organizações sociais que constrói, por meio das relações que se estabelecem no seu
interior, inúmeros princípios concernentes a uma sociedade mais justa e igualitária.
Se considerar-se que a escola é um espaço de circulação de culturas, diferenças e
singularidades, deve-se garantir que os direitos humanos se transformem na base das
relações e que a falta de entendimento, a ausência de escuta do outro, a destruição,
a morte, amplamente divulgadas pelos adultos e pela mídia, se transformem em objeto
de diálogo e reflexão.
Dessa forma, o cotidiano escolar na atualidade deve ser apresentado numa
perspectiva crítica, para que crianças e adolescentes possam manter a esperança da
solidariedade, da generosidade e da justiça social, com base em práticas diárias do
meio escolar, pois se entende que não basta ensinar os princípios da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, é necessário vivenciá-los.

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