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Atualização 1: para ser juntada na pág.

147 do
Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Ao final dos comentários sobre a Súmula


375-STJ colocar a seguinte observação:

Existe divergência na doutrina se a Súmula


375 do STJ permanece válida com o novo
CPC. Penso que sim, mas ela deve ser lida
agora com uma nova hipótese trazida
pelo art. 792, § 2º do CPC/2015:

Art. 792 (...)

§ 2º No caso de aquisição de bem não


sujeito a registro, o terceiro adquirente
tem o ônus de provar que adotou as
cautelas necessárias para a aquisição,
mediante a exibição das certidões
pertinentes, obtidas no domicílio do
vendedor e no local onde se encontra o
bem.

Se o bem adquirido pelo terceiro não era


sujeito a registro (não existe um registro
público onde seja anotada a sua
propriedade e alterações. Exs: um quadro,
uma joia etc.). Nesta hipótese, o terceiro
adquirente é quem terá o ônus de provar
que adotou as cautelas necessárias para a
aquisição, mediante a exibição das
certidões pertinentes, obtidas no domicílio
do vendedor e no local onde se encontra
o bem (art. 792, § 2º, do CPC/2015). Se
não provar, será reconhecida a fraude à
execução e ele perderá o bem.

Para maiores informações, leia o Info 594


do STJ.
Atualização 2: para ser juntada na pág. 150
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Ao final dos comentários sobre a Súmula


519-STJ colocar a seguinte observação:

Para a doutrina, a Súmula 519 do STJ


encontra-se superada. Veja o que diz
Daniel Assumpção Neves:

"Sendo rejeitada a impugnação, os


honorários advocatícios fixados em favor
do advogado do exequente no valor de
10% sobre o valor da execução poderão ser
majorados até 20% do valor exequendo,
em aplicação analógica do art. 827, § 2º,
do Novo CPC." (Manual de Direito
Processual Civil. Volume único. Salvador:
Juspodivm, 2017, p. 1374).

No mesmo sentido:

"É razoável admitir que o art. 827, § 2º do


CPC deve ser igualmente aplicado aos
casos de rejeição da impugnação ao
cumprimento de sentença, por força do
disposto no art. 513, caput, segundo o qual
as normas relativas ao processo de
execução fundado em título extrajudicial
aplicam-se, no que couber, ao
cumprimento de sentença. Nesse sentido, o
enunciado 450 do Fórum Permanente de
Processualistas Civis: 'Aplica-se a regra do
art. 827, § 2º, ao cumprimento de
sentença.'

Não há razão para distinguir uma hipótese


da outra. A finalidade da majoração dos
honorários é remunerar o trabalho
adicional do advogado do exequente, além
de decorrer da causalidade, consistente na
resistência infundada do executado. Não
há razão para se aplicar a norma à
rejeição dos embargos à execução, e não a
aplicar à rejeição da impugnação ao
cumprimento de sentença." (DIDIER Jr.;
Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da;
BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael
Alexandria de. Curso de Direito Processual
Civil. Execução. 7ª ed., Salvador: Juspodivm,
p. 431)
Atualização 3: para ser juntada na pág. 145
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Ao final da Súmula 211-STJ colocar a


seguinte observação:

A doutrina afirma que este enunciado está


superado por força do art. 1.025 do
CPC/2015:

Art. 1.025. Consideram-se incluídos no


acórdão os elementos que o embargante
suscitou, para fins de pré-questionamento,
ainda que os embargos de declaração
sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o
tribunal superior considere existentes erro,
omissão, contradição ou obscuridade.

"O n. 211 da súmula do STJ deve ser


cancelado." (DIDIER JR., Fredie; CUNHA,
Leonardo Carneiro da. Curso de Direito
Processual Civil. Vol. 3. Salvador:
Juspodivm, 2016, p. 312).
Atualização 4: para ser juntada na pág. 23 do
Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Ao final dos comentários a respeito da


Súmula 731-STF colocar a seguinte
observação:
O STF decidiu que não é competente para
julgar originariamente ação intentada por
juiz federal postulando a percepção de
licença-prêmio com fundamento na simetria
existente entre a magistratura e o Ministério
Público.

STF. 2ª Turma. AO 2126/PR, rel. orig. Min.


Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Edson
Fachin, julgado em 21/2/2017 (Info 855).

Nos precedentes que deram origem à


súmula, os autores (magistrados) queriam
discutir se, analisando o texto da LOMAN,
ainda teriam direito à licença-prêmio ou não.
Assim, a causa de pedir envolvia a LOMAN.

Já nesta decisão divulgada no Info 855 os


autores (magistrados) discutem se,
analisando o princípio da simetria, podem ter
direito a mesma licença-prêmio que é
concedida aos membros do MPU.

Enfim, em tese, existe uma pequena


diferença entre as situações.
Atualização 5: para ser juntada na pág. 111 do
Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 410 do STJ:

A redação da Súmula 410 do STJ constou


assim grafada:

Súmula 410-STJ: A prévia intimação


processual do devedor constitui condição
necessária para a cobrança de multa pelo
descumprimento da obrigação de fazer
ou não fazer.

A redação correta da Súmula, no entanto,


é a seguinte:

Súmula 410-STJ: A prévia intimação


pessoal do devedor constitui condição
necessária para a cobrança de multa pelo
descumprimento da obrigação de fazer
ou não fazer.
Além disso, deve-se acrescentar o seguinte
comentário sobre a referida Súmula:

Existe polêmica mas, para a doutrina


majoritária, a Súmula 410 do STJ está
superada com o CPC/2015. Isso porque o § 2º
do art. 513 trata da intimação do devedor
para cumprir a sentença e não exige que essa
intimação seja pessoal. Veja:

Art. 513 (...) § 2º O devedor será intimado para


cumprir a sentença:

I - pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu


advogado constituído nos autos;
II - por carta com aviso de recebimento,
quando representado pela Defensoria Pública
ou quando não tiver procurador constituído
nos autos, ressalvada a hipótese do inciso IV;
III - por meio eletrônico, quando, no caso do §
1º do art. 246, não tiver procurador
constituído nos autos
IV - por edital, quando, citado na forma do
art. 256, tiver sido revel na fase de
conhecimento.

Nesse sentido: NEVES, Daniel Amorim


Assumpção. Manual de Direito Processual
Civil. Salvador: Juspodivm, p. 1202.
Atualização 6: para ser juntada na pág. 146
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Os comentários a respeito da Súmula 317-


STJ não estavam bons e não analisaram
sua situação frente ao CPC/2015. Por isso,
resolvi refazê-los. Segue abaixo:

Súmula 317-STJ: É definitiva a execução de


título extrajudicial, ainda que pendente
apelação contra sentença que julgue
improcedentes os embargos.

 Polêmica, mas prevalece que voltou a


valer com o CPC/2015. Vamos entender
com calma.

 O enunciado 317-STJ foi publicado em


18/10/2005. Na época esse era o
entendimento dominante no STJ. Ocorre
que, em 2005, foi editada a Lei nº
11.382/2006 que alterou a redação do art.
587 do CPC/1973 e trouxe regra em
sentido contrário ao que diz a súmula.

 Veja a redação do art. 587 do CPC/1973:


“É definitiva a execução fundada em
título extrajudicial; é provisória enquanto
pendente apelação da sentença de
improcedência dos embargos do
executado, quando recebidos com efeito
suspensivo (art. 739).” (Redação dada
pela Lei nº 11.382/2006).

 Logo, a Lei nº 11.382/2006 mudou o art.


587 do CPC/1973 e trouxe uma exceção
na qual a execução de título extrajudicial
seria provisória. Imagine a situação
criada pela Lei nº. 11.382/2006: o credor
ingressa com execução de título
extrajudicial contra o devedor; esta
execução é considerada definitiva
considerando que a execução de título
extrajudicial é definitiva; o executado se
defende apresentando embargos à
execução; o juiz reputa que estão
preenchidos os requisitos legais e recebe
os embargos à execução com efeito
suspensivo; após ouvir o embargado e
encerrada a instrução, o magistrado
entende que o devedor não tem razão e
julga os embargos improcedentes; o
executado não se conforma e interpõe
apelação contra a sentença; pela redação
do art. 587 do CPC/1973, enquanto não
fosse julgada a apelação, esta execução,
que antes era considerada definitiva,
deveria ser tratada como provisória.

 Assim, com essa mudança promovida


pela Lei nº 11.382/2006, a posição
majoritária era a de que súmula 317 do
STJ estava superada. Em provas de
concurso, cobrava-se exatamente a
redação do art. 587 do CPC/1973.

 Ocorre que o CPC/2015 revogou o art.


587 do CPC/1973 e não previu regra
semelhante.

 Diante disso, a doutrina tem afirmado


que agora, com o novo CPC, a execução
de título extrajudicial será sempre
definitiva.

 Dessa forma, com o CPC/2015 o


entendimento consagrado na Súmula 317
do STJ volta a ter aplicabilidade no
ordenamento jurídico. Em outras
palavras, o que o enunciado diz está
novamente de acordo com o regramento
processual vigente.

 Veja o que diz Daniel Amorim


Assumpção Neves:

"No CPC/1973 havia uma esdrúxula


execução provisória de título executivo
extrajudicial. O art. 587 do CPC/1973
previa a provisoriedade da execução de
título extrajudicial na pendência de
apelação contra a sentença de
improcedência proferida nos embargos à
execução, desde que estes tenham sido
recebidos no efeito suspensivo. pelo
dispositivo legal, a interposição dos
embargos à execução e a concessão do
efeito suspensivo - que dependeria (como
continua a depender) do preenchimento
dos requisitos legais - impedia a
continuidade da execução até o
julgamento da apelação interposta
contra a sentença que decidia os
embargos à execução. Sendo o
julgamento de improcedência, o efeito
suspensivo atribuído ao recurso estaria
imediatamente revogado, ainda que
contra a decisão fosse interposto recurso
de apelação, que seria recebido sem o
efeito suspensivo (art. 520, V, do
CPC/1973). A execução, portanto,
prosseguiria, mas a partir desse
momento procedimental seguiria as
regras da execução provisória.

O dispositivo conseguia tornar uma


execução que começava definitiva em
provisória, contrariando a própria lógica
que determina que o provisório se torna
definitivo e não o contrário. (...)
Felizmente o Novo Código de Processo
Civil não repete tal regra, de forma que a
execução de título executivo extrajudicial
passa a ser sempre definitiva, durante
todo o seu iter procedimental." (Manual
de Direito Processual Civil. Salvador:
Juspodivm, 2017, p. 1172)

 No mesmo sentido confira a lição de


Cassio Scarpinella Bueno:

"O novo CPC não repetiu o art. 587 do CPC


atual (...) Por isso, voltam a ter plena
valia as lições doutrinárias e
jurisprudenciais anteriores ao advento da
Lei nº 11.382/2006, que modificou aquele
dispositivo, sobre a inexistência de
execuções provisórias de títulos
extrajudiciais. A Súmula 317 do STJ (...)
volta, destarte, a ter fundamento de
validade com o novo CPC, o que lhe
havia sido tirado desde o advento da
referida Lei nº 11.382/2006" (Novo
Código de Processo Civil anotado. São
Paulo: Saraiva, 2015, p. 350).
Atualização 7: para ser juntada na pág. 139
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 315-STJ: Não cabem embargos de


divergência no âmbito do agravo de
instrumento que não admite recurso
especial.
De acordo com o Enunciado nº 231 do
Fórum Permanente de Processualistas
Civis, esta súmula estava SUPERADA em
razão do disposto no art. 1.043 do
CPC/2015.

Ocorre que a Lei nº 13.256/2016 revogou


o inciso II do art. 1.043 do CPC/2015.
Com isso, o Enunciado nº 231 do Fórum
Permanente de Processualistas Civis foi
cancelado e a súmula continua válida.
Deve-se, no entanto, fazer uma
observação: atualmente, o recurso cabível
contra a decisão que não admite recurso
especial não é o “agravo de instrumento”,
mas sim o agravo de que trata o art. 1.042
do CPC.
Logo, a súmula tem que ser lida assim:
não cabem embargos de divergência
contra acórdão que julga o agravo em
recurso especial previsto no art. 1.042 do
CPC.
Atualização 8: para ser juntada na pág. 47 do
Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 510-STJ: A liberação de veículo


retido apenas por transporte irregular de
passageiros não está condicionada ao
pagamento de multas e despesas.

Após a Súmula 510 do STJ colocar a


seguinte observação:

A apreensão, penalidade que era prevista


no art. 256, IV, do CTB, foi revogada pela
Lei nº 13.281/2016.
Atualização 9: para ser juntada na pág. 253
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 94-STJ: A parcela relativa ao ICMS


inclui-se na base de calculo do
FINSOCIAL.

Superada.

Segundo decidiu o STF, o valor pago a


título de ICMS não deve ser incluído na
base de cálculo do PIS/PASEP e COFINS:
O Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) não
compõe a base de cálculo para a
incidência da contribuição para o PIS e da
COFINS.
STF. Plenário. RE 574706/PR, Rel. Min.
Cármen Lúcia, julgado em 15/3/2017
(repercussão geral) (Info 857).
Atualização 11: para ser juntada na pág. 209
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 267-STJ: A interposição de


recurso, sem efeito suspensivo, contra
decisão condenatória não obsta a
expedição de mandado de prisão.

Válida.

Nos livros consta como superada. No


entanto, ela voltou a vigorar com a
decisão do STF permitindo a execução
provisória da pena.

EXPLICAÇÃO:

Imagine a seguinte situação hipotética:


João foi condenado em 1ª instância a uma
pena de 8 anos de reclusão.
Suponhamos que o réu tenha respondido
o processo em liberdade e na sentença o
juiz não apontou nenhum motivo que
justifique a prisão preventiva.
A defesa interpõe apelação contra esta
sentença. A apelação possui efeito
suspensivo (art. 597 do CPP). Isso significa
que a execução da pena fica suspensa
enquanto não for julgado este recurso. Em
outras palavras, durante o período em
que aguarda o resultado a apelação, João
não precisará iniciar o cumprimento da
pena.
O Tribunal, ao julgar a apelação, manteve
a condenação.
Contra esse acórdão, João interpôs,
simultaneamente, recurso especial e
extraordinário.

João, que passou todo o processo em


liberdade, deverá aguardar o julgamento
dos recursos especial e extraordinário
preso? É possível executar
provisoriamente a condenação enquanto
se aguarda o julgamento dos recursos
especial e extraordinário?
SIM. Se o condenado está aguardando
apenas o julgamento dos recursos
especial e extraordinário, ele já deverá
iniciar o cumprimento provisório da pena.
Isso porque os arts. 995 e 1.029, § 5º, do
CPC/2015 preveem que, em regra, os
recursos especial e extraordinário não
possuem efeito suspensivo. São recursos
que apresentam efeito meramente
devolutivo. Apesar de estar prevista no
CPC, esta regra vale também para
processos criminais.
Assim, se um acórdão é impugnado por
recursos especial e extraordinário, esse
acórdão deverá ser cumprido
imediatamente.
É justamente isso que a súmula quer dizer:
- a interposição de recurso sem efeito
suspensivo (exs: recursos especial e
extraordinário),
- contra decisão condenatória (ex:
acórdão do TJ condenando o réu a 8
anos de reclusão)
- não obsta a expedição de mandado
de prisão para que seja iniciado o
cumprimento da pena.

Curiosidade
A Súmula 267-STJ foi editada em
22/05/2002. Nesta época, o STF admitia a
execução provisória da pena enquanto o
réu estava aguardando os recursos
especial e extraordinário que ele havia
interposto. Por isso, ele podia ser
imediatamente preso.
Ocorre que, em 2009, isso mudou. O STF
proferiu decisão afirmando que, mesmo
se o réu condenado estivesse aguardando
apenas o julgamento de recursos sem
efeito suspensivo (recursos especial e
extraordinário), ainda assim ele deveria
ficar em liberdade por força do princípio
da presunção de inocência (HC 84078, Rel.
Min. Eros Grau, julgado em 05/02/2009).
Em outras palavras, o STF proibiu, em
2009, a execução provisória da pena.
Com isso, a partir de 2009, a Súmula 267-
STJ perdeu sua validade e deixou de ser
aplicada porque estava contrária ao
entendimento do Pretório Excelso.
Em 2016, o cenário é alterado novamente.
O STF volta atrás e passa a decidir que é
possível sim e passa a permitir que o
condenado que se encontra aguardando
apenas os recursos especial e
extraordinário inicie o cumprimento
provisório da pena STF. Plenário. HC
126292/SP, Rel. Min. Teori Zavascki,
julgado em 17/02/2016. Info 814). Em
outras palavras, o condenado terá que
aguardar preso o resultado do julgamento
desses recursos que não têm efeito
suspensivo. Assim, a súmula 267-STJ
voltou a ser válida.
Resumindo:
 22/05/2002: é editada a Súmula 267-
STJ;
 05/02/2009: a Súmula 267-STJ deixou
de ser válida com o julgamento do
HC 84078 (STF);
 17/02/2016: a Súmula 267-STJ volta a
ter fundamento de validade com a
decisão do HC 126292/SP (STF).

Obs: não é necessário que você saiba os


detalhes da evolução desta súmula.
Atualização 12: para ser juntada na pág. 35-
36 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula vinculante 55: O direito ao auxílio-


-alimentação não se estende aos
servidores inativos.

Substituir a última observação pela


seguinte:

Auxílio-alimentação e recebimento
durante as férias
O servidor público tem direito de
continuar recebendo o auxílio-
alimentação mesmo durante o período
em que estiver de férias?
1ª corrente: SIM. Isso porque as férias são
consideradas como período de efetivo
exercício. STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp
1528084/RS, Rel. Min. Herman Benjamin,
julgado em 06/08/2015.
2ª corrente: NÃO. Em virtude de seu
caráter indenizatório, o auxílio-
alimentação é devido apenas aos
servidores que estejam no efetivo
exercício do cargo. STJ. 1ª Turma. RMS
47.664/SP, Rel. Min. Regina Helena Costa,
julgado em 06/06/2017.

Obs1: vale ressaltar que, neste segundo


precedente, a Turma não analisou o art.
102, I, da Lei nº 8.112/90. Desse modo,
penso que a 1ª corrente seja majoritária,
ou seja, é devido o pagamento de auxílio-
alimentação durante as férias do servidor
público federal.

Obs2: se a recusa ao pagamento do


auxílio-alimentação durante as férias foi
baseada em lei estadual ou municipal que
vede essa possibilidade, então, neste caso,
esta decisão irá ser mantida. Isso porque o
STJ entende que não é possível o exame
de normas de caráter local em recurso
especial, em face da vedação prevista na
Súmula 280 do STF, segundo a qual "por
ofensa a direito local não cabe recurso
extraordinário". (EDcl no AgRg no REsp
1360774/RS, Rel. Min. Humberto Martins,
julgado em 04/02/2014).
Atualização 13: para ser juntada na pág. 241
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 68-STJ: A parcela relativa ao ICM


inclui-se na base de calculo do PIS.

Colocar embaixo da súmula 68-STJ:

Superada.

Segundo decidiu o STF, o valor pago a


título de ICMS não deve ser incluído na
base de cálculo do PIS/PASEP e COFINS:

O Imposto sobre Circulação de


Mercadorias e Serviços (ICMS) não
compõe a base de cálculo para a
incidência da contribuição para o PIS e da
COFINS.
STF. Plenário. RE 574706/PR, Rel. Min.
Cármen Lúcia, julgado em 15/3/2017
(repercussão geral) (Info 857).
Atualização 14: para ser juntada na pág. 79
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 263-STF: O possuidor deve ser


citado, pessoalmente, para a ação de
usucapião.

Colocar embaixo da súmula 263-STF:

Essa súmula pode ser analisada sob o


aspecto do direito material e do direito
processual.
Quanto ao direito material, o enunciado
quer dizer o seguinte: mesmo que o
indivíduo (autor da ação) não esteja mais
na posse do imóvel, ainda assim ele poderá
ter direito à usucapião desde que, quando
perdeu a posse, já havia preenchido todos
os requisitos para a constituição do direito.
Conforme explica Marcus Vinicius Rios
Gonçalves:

“Não é preciso que o autor da ação tenha


posse atual do bem. A ação de usucapião
visa a declarar a propriedade em favor de
alguém que, por ter permanecido na coisa
com posse animus domini, contínua,
ininterrupta, pacífica e pública, pelo tempo
exigido por lei. Pode ocorrer que o
possuidor tenha permanecido todo o
tempo necessário, e tenha -se tornado
proprietário, mas que tenha perdido a
posse, logo depois. Isso não o impede de
pedir a declaração de propriedade em seu
favor. A única ressalva é que ele deve
incluir — no polo passivo — o atual
possuidor. É o que resulta da Súmula 263
do STF: “O possuidor deve ser citado
pessoalmente para a ação de usucapião”.
O possuidor a que a súmula se refere é o
que tem a posse atual da coisa. Ele deve ser
citado na ação ajuizada pelo usucapiente,
que perdeu posteriormente a posse.”
(Direito Processual Civil esquematizado. 2ª
ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 796).

Por outro lado, o enunciado tem também


uma regra de direito processual: o
indivíduo que ajuizar uma ação de
usucapião, se não estiver mais na posse do
imóvel, deverá pedir a citação do atual
possuidor e essa citação tem que ser
pessoal.
Quanto a este aspecto processual, existe
divergência se a súmula ainda permanece
válida. A súmula 263 é anterior ao
CPC/1973. Assim, quando este Código
entrou em vigor, surgiram vozes
defendendo que a citação do atual
possuidor poderia ser feita por edital na
ação de usucapião. O fundamento seria o
art. 942 do CPC/1973.
Apesar disso, prevalece que a súmula está
válida, razão pela qual deve ser feita a
presente atualização.
Atualização 15: para ser juntada nas págs. 24
e 129 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Súmula 421-STJ

Em caso de ação patrocinada pela


Defensoria Pública contra o respectivo ente
(ex: ação patrocinada pela DPU contra a
União), caso o Poder Público seja
sucumbente, ele deverá pagar honorários
advocatícios em favor da Instituição?
Atualmente há divergência:

STJ: NÃO STF: SIM


Súmula 421-STJ: Após as ECs
Os honorários 45/2004, 74/2013 e
advocatícios não 80/2014, passou a
são devidos à ser permitida a
Defensoria Pública condenação do ente
quando ela atua federativo em
contra a pessoa honorários
jurídica de direito advocatícios em
público à qual demandas
pertença. patrocinadas pela
Também não são Defensoria Pública,
devidos diante de
honorários autonomia
advocatícios à funcional,
Defensoria Pública administrativa e
quando ela atua orçamentária da
contra pessoa Instituição.
jurídica de direito STF. Plenário. AR
público que 1937 AgR, Rel. Min.
integra a mesma Gilmar Mendes,
Fazenda Pública. julgado em
STJ. Corte 30/06/2017.
Especial. REsp
1199715/RJ, Rel.
Min. Arnaldo
Esteves Lima,
julgado em
16/02/2011.
Atualização 16: para ser juntada ao final do
Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Acrescentar as novas súmulas que


foram aprovadas pelo STJ:

Súmula 587-STJ: Para a incidência


da majorante prevista no artigo 40,
V, da Lei 11.343/06, é
desnecessária a efetiva
transposição de fronteiras entre
estados da federação, sendo
suficiente a demonstração
inequívoca da intenção de realizar
o tráfico interestadual.

Súmula 588-STJ: A prática de crime


ou contravenção penal contra a
mulher com violência ou grave
ameaça no ambiente doméstico
impossibilita a substituição da
pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos.

Súmula 589-STJ: É inaplicável o


princípio da insignificância nos
crimes ou contravenções penais
praticados contra a mulher no
âmbito das relações domésticas.

Súmula 590-STJ: Constitui


acréscimo patrimonial a atrair a
incidência do Imposto de Renda,
em caso de liquidação de entidade
de previdência privada, a quantia
que couber a cada participante,
por rateio do patrimônio, superior
ao valor das respectivas
contribuições à entidade em
liquidação, devidamente
atualizadas e corrigidas.
Súmula 591-STJ: É permitida a
“prova emprestada” no processo
administrativo disciplinar, desde
que devidamente autorizada pelo
juízo competente e respeitados o
contraditório e a ampla defesa.

Súmula 592-STJ: O excesso de


prazo para a conclusão do processo
administrativo disciplinar só causa
nulidade se houver demonstração
de prejuízo à defesa.
Atualização 17: para ser juntada na pág. 196
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

8 DIREITO PROCESSUAL
PENAL

Competência da Justiça
Militar

COLOCAR OBSERVAÇÃO ABAIXO


DA SÚMULA 6 DO STJ:
Superada.
Entendo que o presente enunciado
foi superado com a edição da Lei nº
13.491/2017, que alterou o art. 9º,
II, do CPM.
Antes da alteração, para se
enquadrar como crime militar com
base no inciso II do art. 9º, a
conduta praticada pelo agente
deveria ser obrigatoriamente
prevista como crime no Código
Penal Militar.
O que fez a Lei nº 13.491/2017:
disse que a conduta praticada pelo
agente, para ser crime militar com
base no inciso II do art. 9º, pode
estar prevista no Código Penal
Militar ou na legislação penal
“comum”. Dessa forma, as
condutas previstas no Código de
Trânsito Brasileiro podem agora
ser consideradas crimes militares
(julgados pela Justiça Militar) com
base no art. 9º, II, do CPM.
Em suma, se o policial militar
estiver em situação de atividade e
cometer crime de trânsito previsto
no CTB, esta conduta será
considerada crime militar e deverá
ser julgada pela Justiça Militar,
mesmo que a vítima seja civil.
Atualização 18: para ser juntada na pág. 286
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

17. Direito Militar

COLOCAR OBSERVAÇÃO ABAIXO


DA SÚMULA 6 DO STJ:
Superada.
Entendo que o presente enunciado
foi superado com a edição da Lei nº
13.491/2017, que alterou o art. 9º,
II, do CPM.
Antes da alteração, para se
enquadrar como crime militar com
base no inciso II do art. 9º, a
conduta praticada pelo agente
deveria ser obrigatoriamente
prevista como crime no Código
Penal Militar.
O que fez a Lei nº 13.491/2017:
disse que a conduta praticada pelo
agente, para ser crime militar com
base no inciso II do art. 9º, pode
estar prevista no Código Penal
Militar ou na legislação penal
“comum”. Dessa forma, as
condutas previstas no Código de
Trânsito Brasileiro podem agora
ser consideradas crimes militares
(julgados pela Justiça Militar) com
base no art. 9º, II, do CPM.
Em suma, se o policial militar
estiver em situação de atividade e
cometer crime de trânsito previsto
no CTB, esta conduta será
considerada crime militar e deverá
ser julgada pela Justiça Militar,
mesmo que a vítima seja civil.
Atualização 19: para ser juntada na pág. 196
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

8 DIREITO
PROCESSUAL PENAL

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
MILITAR

COLOCAR OBSERVAÇÃO ABAIXO


DA SÚMULA 75 DO STJ:
Se o policial militar promove ou
facilita a fuga de preso por qual
crime ele responde?
Depende:
• Se o preso estava recolhido em
quartel da corporação ou outro
local sujeito à administração
militar: trata-se do crime previsto
no art. 178 do CPM. Neste caso, a
competência é da Justiça Militar.
• Se o preso estava recolhido em
estabelecimento penal comum: a
conduta amolda-se ao art. 351 do
CP. Neste caso, a Súmula 75 dizia
que a competência era da Justiça
Comum Estadual.

A súmula 75 do STJ continua


válida?
NÃO. A súmula foi superada pela
Lei nº 13.491/2017, que alterou o
art. 9º, II, do CPM.
Antes da alteração, para se
enquadrar como crime militar com
base no inciso II do art. 9º, a
conduta praticada pelo agente
deveria ser obrigatoriamente
prevista como crime no Código
Penal Militar. Como o art. 351
estava previsto no Código Penal
comum, entendia-se que a
competência para julgá-lo era da
Justiça Comum.
O que fez a Lei nº 13.491/2017:
disse que a conduta praticada pelo
agente, para ser crime militar com
base no inciso II do art. 9º, pode
estar prevista no Código Penal
Militar ou na legislação penal
“comum”. Dessa forma, a conduta
descrita no art. 351, mesmo
estando prevista no Código Penal
comum, pode agora ser
considerado crime militar (julgado
pela Justiça Militar) com base no
art. 9º, II, do CPM.
Atualização 20: para ser juntada na pág. 286
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

17 DIREITO MILITAR

COLOCAR OBSERVAÇÃO ABAIXO


DA SÚMULA 75 DO STJ:
Se o policial militar promove ou
facilita a fuga de preso por qual
crime ele responde?
Depende:
• Se o preso estava recolhido em
quartel da corporação ou outro
local sujeito à administração
militar: trata-se do crime previsto
no art. 178 do CPM. Neste caso, a
competência é da Justiça Militar.
• Se o preso estava recolhido em
estabelecimento penal comum: a
conduta amolda-se ao art. 351 do
CP. Neste caso, a Súmula 75 dizia
que a competência era da Justiça
Comum Estadual.

A súmula 75 do STJ continua


válida?
NÃO. A súmula foi superada pela
Lei nº 13.491/2017, que alterou o
art. 9º, II, do CPM.
Antes da alteração, para se
enquadrar como crime militar com
base no inciso II do art. 9º, a
conduta praticada pelo agente
deveria ser obrigatoriamente
prevista como crime no Código
Penal Militar. Como o art. 351
estava previsto no Código Penal
comum, entendia-se que a
competência para julgá-lo era da
Justiça Comum.
O que fez a Lei nº 13.491/2017:
disse que a conduta praticada pelo
agente, para ser crime militar com
base no inciso II do art. 9º, pode
estar prevista no Código Penal
Militar ou na legislação penal
“comum”. Dessa forma, a conduta
descrita no art. 351, mesmo
estando prevista no Código Penal
comum, pode agora ser
considerado crime militar (julgado
pela Justiça Militar) com base no
art. 9º, II, do CPM.
Atualização 21: para ser juntada na pág. 192
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

8 DIREITO
PROCESSUAL PENAL

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL

COLOCAR OBSERVAÇÃO ABAIXO


DA SÚMULA 172 DO STJ:
Superada.
A súmula 172 do STJ foi superada
pela Lei nº 13.491/2017, que
alterou o art. 9º, II, do CPM. Antes
da alteração, se o militar, em
serviço, cometesse, abuso de
autoridade, ele seria julgado pela
Justiça Comum porque o art. 9º, II,
do CPM afirmava que somente
poderia ser considerado como
crime militar as condutas que
estivessem tipificadas no CPM.
Assim, como o abuso de
autoridade não está previsto no
CPM), mas sim na Lei nº 4.898/65,
este delito não podia ser
considerado crime militar nem
podia ser julgado pela Justiça
Militar. Isso, contudo, mudou com
a nova redação dada pela Lei nº
13.491/2017 ao art. 9º, II, do CPM.
Com a mudança, a conduta
praticada pelo agente, para ser
crime militar com base no inciso II
do art. 9º, pode estar prevista no
Código Penal Militar ou na
legislação penal “comum”. Dessa
forma, o abuso de autoridade,
mesmo não estando previsto no
CPM pode agora ser considerado
crime militar (julgado pela Justiça
Militar) com base no art. 9º, II, do
CPM.
Atualização 22: para ser juntada na pág. 196
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

8 DIREITO
PROCESSUAL PENAL

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
MILITAR

COLOCAR OBSERVAÇÃO ABAIXO


DA SÚMULA 172 DO STJ:
Superada.
A súmula 172 do STJ foi superada
pela Lei nº 13.491/2017, que
alterou o art. 9º, II, do CPM. Antes
da alteração, se o militar, em
serviço, cometesse, abuso de
autoridade, ele seria julgado pela
Justiça Comum porque o art. 9º, II,
do CPM afirmava que somente
poderia ser considerado como
crime militar as condutas que
estivessem tipificadas no CPM.
Assim, como o abuso de
autoridade não está previsto no
CPM), mas sim na Lei nº 4.898/65,
este delito não podia ser
considerado crime militar nem
podia ser julgado pela Justiça
Militar. Isso, contudo, mudou com
a nova redação dada pela Lei nº
13.491/2017 ao art. 9º, II, do CPM.
Com a mudança, a conduta
praticada pelo agente, para ser
crime militar com base no inciso II
do art. 9º, pode estar prevista no
Código Penal Militar ou na
legislação penal “comum”. Dessa
forma, o abuso de autoridade,
mesmo não estando previsto no
CPM pode agora ser considerado
crime militar (julgado pela Justiça
Militar) com base no art. 9º, II, do
CPM.
Atualização 23: para ser juntada na pág. 286
do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

17 DIREITO MILITAR

COLOCAR OBSERVAÇÃO ABAIXO


DA SÚMULA 172 DO STJ:
Superada.
A súmula 172 do STJ foi superada
pela Lei nº 13.491/2017, que
alterou o art. 9º, II, do CPM. Antes
da alteração, se o militar, em
serviço, cometesse, abuso de
autoridade, ele seria julgado pela
Justiça Comum porque o art. 9º, II,
do CPM afirmava que somente
poderia ser considerado como
crime militar as condutas que
estivessem tipificadas no CPM.
Assim, como o abuso de
autoridade não está previsto no
CPM), mas sim na Lei nº 4.898/65,
este delito não podia ser
considerado crime militar nem
podia ser julgado pela Justiça
Militar. Isso, contudo, mudou com
a nova redação dada pela Lei nº
13.491/2017 ao art. 9º, II, do CPM.
Com a mudança, a conduta
praticada pelo agente, para ser
crime militar com base no inciso II
do art. 9º, pode estar prevista no
Código Penal Militar ou na
legislação penal “comum”. Dessa
forma, o abuso de autoridade,
mesmo não estando previsto no
CPM pode agora ser considerado
crime militar (julgado pela Justiça
Militar) com base no art. 9º, II, do
CPM.
Atualização 24: para ser juntada ao final do
Livro Súmulas anotadas 2ª ed.
Novas súmulas aprovadas:
SÚMULAS DO STJ
Súmula 593-STJ: O crime de estupro
de vulnerável se configura com a
conjunção carnal ou prática de ato
libidinoso com menor de 14 anos,
sendo irrelevante eventual
consentimento da vítima para a prática
do ato, sua experiência sexual anterior
ou existência de relacionamento
amoroso com o agente.

Súmula 594-STJ: O Ministério Público


tem legitimidade ativa para ajuizar
ação de alimentos em proveito de
criança ou adolescente
independentemente do exercício do
poder familiar dos pais, ou do fato de
o menor se encontrar nas situações de
risco descritas no artigo 98 do
Estatuto da Criança e do Adolescente,
ou de quaisquer outros
questionamentos acerca da existência
ou eficiência da Defensoria Pública na
comarca.

Súmula 595-STJ: As instituições de


ensino superior respondem
objetivamente pelos danos
suportados pelo aluno/consumidor
pela realização de curso não
reconhecido pelo Ministério da
Educação, sobre o qual não lhe tenha
sido dada prévia e adequada
informação.

Súmula 596-STJ: A obrigação


alimentar dos avós tem natureza
complementar e subsidiária, somente
se configurando no caso de
impossibilidade total ou parcial de seu
cumprimento pelos pais.

Súmula 597-STJ: A cláusula contratual


de plano de saúde que prevê carência
para utilização dos serviços de
assistência médica nas situações de
emergência ou de urgência é
considerada abusiva se ultrapassado
o prazo máximo de 24 horas contado
da data da contratação.
Súmula 598-STJ: É desnecessária a
apresentação de laudo médico oficial
para o reconhecimento judicial da
isenção do Imposto de Renda, desde
que o magistrado entenda
suficientemente demonstrada a
doença grave por outros meios de
prova.

Súmula 599-STJ: O princípio da


insignificância é inaplicável aos
crimes contra a Administração
Pública.
Atualização 25: para ser juntada na pág.
247 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

10 DIREITO TRIBUTÁRIO
CONTRIBUIÇÕES

Acrescentar embaixo da Súmula


vinculante 40, a seguinte observação:

A contribuição sindical também passou a


ser facultativa com a Reforma Trabalhista
(Lei nº 13.467/2017), que alterou os arts.
578 e 579 da CLT passando a prever que:

Art. 578. As contribuições devidas aos


sindicatos pelos participantes das
categorias econômicas ou profissionais
ou das profissões liberais representadas
pelas referidas entidades serão, sob a
denominação de contribuição sindical,
pagas, recolhidas e aplicadas na forma
estabelecida neste Capítulo, desde que
prévia e expressamente autorizadas.

Art. 579. O desconto da contribuição


sindical está condicionado à autorização
prévia e expressa dos que participarem de
uma determinada categoria econômica
ou profissional, ou de uma profissão
liberal, em favor do sindicato
representativo da mesma categoria ou
profissão ou, inexistindo este, na
conformidade do disposto no art. 591
desta Consolidação.
Atualização 26: para ser juntada na pág.
283 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

16 DIREITO INTERNACIONAL

EXTRADIÇÃO

Acrescentar embaixo da Súmula 2-STF, a


seguinte observação:

Súmula 2-STF: Concede-se liberdade


vigiada ao extraditando que estiver
preso por prazo superior a sessenta
dias.

Aprovada em 13/12/1963.
Superada.

O tema é agora tratado pelos arts. 84 e


86 da Lei de Migração (Lei nº
13.445/2017).

Prisão cautelar
- Em caso de urgência,
- o Estado interessado na extradição
poderá,
- previamente ou conjuntamente com a
formalização do pedido extradicional,
- requerer,
- por via diplomática ou por meio de
autoridade central do Poder Executivo,
- prisão cautelar do extraditando
- com o objetivo de assegurar a
executoriedade da medida de extradição
que,
- após exame da presença dos
pressupostos formais de admissibilidade,
- deverá representar à autoridade judicial
competente, ouvido previamente o MPF.

Formalidades do pedido de prisão


• O pedido de prisão cautelar deverá
conter informação sobre o crime cometido
e deverá ser fundamentado.
• O pedido de prisão pode ser
apresentado por correio, fax, mensagem
eletrônica ou qualquer outro meio que
assegure a comunicação por escrito.
• O pedido de prisão cautelar poderá
ser transmitido à autoridade competente
para extradição no Brasil por meio de
canal estabelecido com o ponto focal da
Organização Internacional de Polícia
Criminal (Interpol) no País, devidamente
instruído com a documentação
comprobatória da existência de ordem de
prisão proferida por Estado estrangeiro,
e, em caso de ausência de tratado, com a
promessa de reciprocidade recebida por
via diplomática.

Depois da prisão
Efetivada a prisão do extraditando, o
pedido de extradição será encaminhado à
autoridade judiciária competente.

Prazo para o pedido de extradição


após a prisão
Na ausência de disposição específica em
tratado, o Estado estrangeiro deverá
formalizar o pedido de extradição no
prazo de 60 dias, contado da data em que
tiver sido cientificado da prisão do
extraditando.
Caso o pedido de extradição não seja
apresentado neste prazo, o extraditando
deverá ser posto em liberdade, não se
admitindo novo pedido de prisão cautelar
pelo mesmo fato sem que a extradição
tenha sido devidamente requerida. Isso
está previsto no § 5º do art. 84 da Lei de
Migração. Veja:
Art. 84 (...)
§ 4º Na ausência de disposição
específica em tratado, o Estado
estrangeiro deverá formalizar o pedido de
extradição no prazo de 60 (sessenta)
dias, contado da data em que tiver sido
cientificado da prisão do extraditando.
§ 5º Caso o pedido de extradição não seja
apresentado no prazo previsto no § 4º, o
extraditando deverá ser posto em
liberdade, não se admitindo novo pedido
de prisão cautelar pelo mesmo fato sem
que a extradição tenha sido devidamente
requerida.

Vale ressaltar que esse § 5º não diz o


mesmo que a súmula 2 do STF. A súmula
afirma que se o extraditando ficasse
preso mais que 60 dias sem ser
extraditado, ele deveria ser colocado em
liberdade vigiada. O dispositivo legal
prevê que, se o pedido de extradição não
for feito em até 60 dias, o extraditando
deverá ser colocado em liberdade.
Duração da prisão
A prisão cautelar poderá ser prorrogada
até o julgamento final da autoridade
judiciária competente quanto à legalidade
do pedido de extradição. Dessa forma, ao
contrário do que afirma a súmula não
existe um prazo máximo de 60 dias
segundo o qual o extraditando deverá
ficar preso.

Prisão albergue ou prisão domiciliar


O STF, ouvido o Ministério Público,
poderá autorizar prisão albergue ou
domiciliar ou determinar que o
extraditando responda ao processo de
extradição em liberdade, com retenção do
documento de viagem ou outras medidas
cautelares necessárias, até o julgamento
da extradição ou a entrega do
extraditando, se pertinente, considerando
a situação administrativa migratória, os
antecedentes do extraditando e as
circunstâncias do caso.
Mudança importante: o revogado
Estatuto do Estrangeiro dizia que a prisão
deveria perdurar até o julgamento final do
STF, “não sendo admitidas a liberdade
vigiada, a prisão domiciliar, nem a prisão
albergue” (art. 84, parágrafo único, da Lei
nº 6.815/80).
Atualização 27: para ser juntada na pág.
283 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

16 DIREITO INTERNACIONAL

EXTRADIÇÃO

Acrescentar embaixo da Súmula 367-


STF, a seguinte observação:

Súmula 367-STF: Concede-se


liberdade ao extraditando que não for
retirado do país no prazo do art. 16 do
Decreto-Lei 394, de 28.04.38.

Aprovada em 13/12/1963.
Parcialmente válida.

Ressalte-se, entretanto, que o Decreto-


Lei 394/38 foi revogado e que a matéria é
agora tratada pelos arts. 92 e 93 da Lei
de Migração, que estabelecem o prazo de
60 dias para que o Estado requerente
retire o extraditando do território nacional.

Assim, julgada procedente a extradição e


autorizada a entrega pelo órgão
competente do Poder Executivo, esse ato
será comunicado por via diplomática ao
Estado requerente, que, no prazo de 60
dias da comunicação, deverá retirar o
extraditando do território nacional.

Se o Estado requerente não retirar o


extraditando do território nacional neste
prazo, ele será posto em liberdade, sem
prejuízo de outras medidas aplicáveis.
Atualização 28: para ser juntada na pág.
264 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

11 DIREITO DO TRABALHO

OUTROS TEMAS

Acrescentar embaixo da Súmula 327-


STF, a seguinte observação:

Súmula 327-STF: O direito trabalhista


admite a prescrição intercorrente.

Até 2017, havia polêmica sobre a


existência ou não da prescrição
intercorrente no processo trabalhista.

Ocorre que Lei nº 13.467/2017 (Lei da


Reforma Trabalhista) acrescentou um
artigo à CLT prevendo expressamente
que se aplica a prescrição intercorrente
na fase de execução do processo do
trabalho. Confira:

Art. 11-A. Ocorre a prescrição


intercorrente no processo do trabalho no
prazo de dois anos.
1º A fluência do prazo prescricional
intercorrente inicia-se quando o
exequente deixa de cumprir
determinação judicial no curso da
execução.
2º A declaração da prescrição
intercorrente pode ser requerida ou
declarada de ofício em qualquer grau de
jurisdição.
Atualização 29: para ser juntada na pág.
270 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

12 DIREITO PROCESSUAL DO
TRABALHO

OUTROS TEMAS

Acrescentar embaixo da Súmula 327-


STF, a seguinte observação:

Súmula 327-STF: O direito trabalhista


admite a prescrição intercorrente.

Até 2017, havia polêmica sobre a


existência ou não da prescrição
intercorrente no processo trabalhista.

Ocorre que Lei nº 13.467/2017 (Lei da


Reforma Trabalhista) acrescentou um
artigo à CLT prevendo expressamente
que se aplica a prescrição intercorrente
na fase de execução do processo do
trabalho. Confira:

Art. 11-A. Ocorre a prescrição


intercorrente no processo do trabalho no
prazo de dois anos.
1º A fluência do prazo prescricional
intercorrente inicia-se quando o
exequente deixa de cumprir
determinação judicial no curso da
execução.
2º A declaração da prescrição
intercorrente pode ser requerida ou
declarada de ofício em qualquer grau de
jurisdição.
Atualização 30: para ser juntada na pág.
270 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

12 DIREITO PROCESSUAL DO
TRABALHO

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E
CUSTAS PROCESSUAIS

Acrescentar embaixo da Súmula 633-


STF, a seguinte observação:

Súmula 633-STF: É incabível a


condenação em verba honorária nos
recursos extraordinários interpostos
em processo trabalhista, exceto nas
hipóteses previstas na Lei 5.584/70.

Superada.

A Lei nº 13.467/2017 (Lei da Reforma


Trabalhista) acrescentou um artigo à CLT
prevendo, de forma ampla, a existência
de condenação em honorários
advocatícios nos processos trabalhistas.

Logo, mesmo nos recursos


extraordinários interpostos em processo
trabalhista, passa a ser cabível a
condenação em verba honorária. Confira
o dispositivo inserido:

Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue


em causa própria, serão devidos
honorários de sucumbência, fixados entre
o mínimo de 5% (cinco por cento) e o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre
o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido
ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre
o valor atualizado da causa.
Atualização 31: para ser juntada na pág.
270/271 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

11 DIREITO PROCESSUAL DO
TRABALHO

OUTROS TEMAS

Acrescentar embaixo da Súmula 222-


STF, a seguinte observação:

Súmula 222-STF: O princípio da


identidade física do juiz não é aplicável
às Juntas de Conciliação e Julgamento
da Justiça do Trabalho.

Aprovada em 13/12/1963.

Válida, mas com adaptações. Não


existem mais "juntas de conciliação e
julgamento". Agora, são "varas do
trabalho".

A súmula deve ser lida assim: “O princípio


da identidade física do juiz não é aplicável
no processo do trabalho”.

Fundamentos: simplicidade, celeridade e


efetividade da prestação jurisdicional.

Esse entendimento ganhou força pelo


fato de que o CPC/2015, ao contrário do
que fazia o CPC/1973, não previu
expressamente o princípio da identidade
física do juiz.
Atualização 32: para ser juntada na pág.
179 do Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

7 DIREITO PENAL

ESTUPRO

Acrescentar embaixo da Súmula 608-


STF, a seguinte observação:

Súmula 608-STF: No crime de estupro,


praticado mediante violência real, a
ação penal é pública incondicionada.

O estupro pode ser praticado mediante


grave ameaça ou violência. Se o
estupro é praticado mediante violência
real, qual será a ação penal neste
caso?
Em 1984, o STF editou ma súmula
afirmando que se trata de ação pública
incondicionada. Confira:
Súmula 608-STF: No crime de estupro,
praticado mediante violência real, a ação
penal é pública incondicionada.

Com a edição da Lei nº 12.015/2009, a


maioria da doutrina defendeu a ideia de
que esta súmula teria sido superada. Isso
porque o caput do art. 225 do Código
Penal falou que a regra geral no estupro
é a ação pública condicionada. Ao tratar
sobre as exceções nas quais o crime será
de ação pública incondicionada, o
parágrafo único do art. 225 não fala em
estupro com violência real. Logo, para os
autores, teria havido uma omissão
voluntária do legislador.

O STF acatou esta tese? Depois da Lei


nº 12.015/2009, o estupro praticado
mediante violência real passou a ser
de ação pública condicionada? Com a
Lei nº 12.015/2009, a Súmula 608 do
STF perdeu validade?
NÃO. O tema ainda não está pacificado,
mas a 1ª Turma do STF decidiu que:
A Súmula 608 do STF permanece válida
mesmo após o advento da Lei nº
12.015/2009.
Assim, em caso de estupro praticado
mediante violência real, a ação penal é
pública incondicionada.
STF. 1ª Turma. HC 125360/RJ, rel. Min.
Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min.
Alexandre de Moraes, julgado em
27/2/2018 (Info 892).
Atualização 33: para ser juntada no final do
Livro Súmulas anotadas 2ª ed.

Acrescentar as novas súmulas aprovadas


pelo STJ:

Súmula 601-STJ: O Ministério Público


tem legitimidade ativa para atuar na
defesa de direitos difusos, coletivos e
individuais homogêneos dos
consumidores, ainda que decorrentes
da prestação de serviço público.

Súmula 602-STJ: O Código de Defesa


do Consumidor é aplicável aos
empreendimentos habitacionais
promovidos pelas sociedades
cooperativas.

Súmula 603-STJ: É vedado ao banco


mutuante reter, em qualquer extensão,
os salários, vencimentos e/ou
proventos de correntista para adimplir
o mútuo (comum) contraído, ainda que
haja cláusula contratual autorizativa,
excluído o empréstimo garantido por
margem salarial consignável, com
desconto em folha de pagamento, que
possui regramento legal específico e
admite a retenção de percentual.

Súmula 604-STJ: O mandado de


segurança não se presta para atribuir
efeito suspensivo a recurso criminal
interposto pelo Ministério Público.

Súmula 605-STJ: A superveniência da


maioridade penal não interfere na
apuração de ato infracional nem na
aplicabilidade de medida
socioeducativa em curso, inclusive na
liberdade assistida, enquanto não
atingida a idade de 21 anos.

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