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PARTIDOS POLÍTICOS E ELEIÇÕES NO BRASIL

AULA 8 – NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO – DIREITOS POLÍTICOS

1. Direitos Políticos
Direitos políticos são os direitos do cidadão que permitem sua participação e influência nas
atividades de governo.
Os direitos políticos são “as prerrogativas, atributos, faculdades ou poder de intervenção
dos cidadãos ativos no governo de seu país, intervenção direta ou só indireta, mais ou menos
ampla, segundo a intensidade do gozo desses direitos”.
Direitos políticos são “as prerrogativas e os deveres inerentes à cidadania. Englobam o
direito de participar direta ou indiretamente do governo, da organização e do funcionamento do
Estado”.
Os direitos políticos compreendem os institutos do direito de sufrágio, sistemas eleitorais,
privação dos direitos políticos e inelegibilidade.
Os direitos políticos constituem o conjunto de normas que confere ao cidadão o direito de
participar da vida política do Estado.
Um conceito importante correlato ao de “direitos políticos” é o de “cidadania”.
Ser cidadão é ter capacidade de exercer ativa e passivamente seus direitos políticos.

2. Exercício da Democracia
2.1. Democracia Direta (ação direta do cidadão): O cidadão exerce o poder diretamente,
sem representantes. Ex.:
a) Plebiscito (consulta popular prévia pela qual os cidadãos decidem a respeito de
assuntos relevantes);
b) Referendo (manifestação popular pela qual os cidadãos aprovam ou rejeitam NORMA já
editada).
c) Iniciativa Popular (Projetos de Iniciativa Popular):
 INICIATIVA POPULAR FEDERAL: Apoio de 1% do eleitorado nacional, distribuídos em pelo
menos 5 estados-membros com, no mínimo, 0,3% dos eleitores em cada um dos Estados.
Exemplos: Lei 8.930/1994: o caso Daniella Perez (homicídio qualificado no rol de crimes
hediondos). Lei 9.840/1999: combate à compra de votos. Lei 11.124/2005: moradia
popular. Lei Complementar 135/2010: a Lei da Ficha Limpa.
 INICIATIVA POPULAR ESTADUAL (RN): Apoio de 1% do eleitorado que tenha votado nas
últimas eleições gerais do Estado, distribuído, no mínimo, em 10% dos municípios, com não
menos de 1% dos eleitores de cada um deles.
 INICIATIVA POPULAR MUNICIPAL (Natal): Apoio de 5% do eleitorado do respectivo
município, cidade ou bairro, conforme abrangência da proposta.

2.2. Democracia Representativa (ação por meio de representantes): O cidadão exerce o


poder indiretamente, por intermédio de representantes escolhidos.
a) Sufrágio: Direito do cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da
atividade do Estado.
b) Voto: Modo de manifestar a vontade numa deliberação coletiva, pela qual se escolhe
quem irá ocupar os cargos políticos-eletivos em nosso País.
c) Escrutíneo: Contagem dos votos colhidos no decorrer de uma eleição, fase do processo
de apuração dos votos.

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O verdadeiro significado de sufrágio, vem do latim “sufragium” e significa apoio,
intercessão, aprovação. O sufrágio é a aprovação que pode se dar por meio do voto. Em suma, o
direito de sufrágio é exercido praticando-se o voto.
Portanto, o voto é um instrumento de ação política, ou seja, é a forma do cidadão exercer
seus direitos políticos. O voto é o exercício do sufrágio.
O voto, à luz do nosso ordenamento e de acordo com o que leciona a doutrina, possui
diversas características:
 Direto: voto exercido direta e pessoalmente pelo eleitor (sem intermediários);
 Secreto: não identificado;
 De Igual Valor: cada voto possui mesmo peso;
 Obrigatório: todos devem votar (havendo exceções);
 Universal: exercício por todas as pessoas (que se adequem às condições legais);
 Periódico: exercido de tempos e tempos.

3. Aquisição dos Direitos Políticos


3.1. Alistamento Eleitoral: O alistamento eleitoral constitui um procedimento
administrativo pelo qual o interessado preenche o requerimento para se cadastrar como eleitor.
“O alistamento eleitoral, mais que mero ato de integração do indivíduo ao universo de
eleitores, é a viabilização do exercício efetivo da soberania popular, através do voto, e,
portanto, a consagração da cidadania”.
 Qualificação + Inscrição = Alistamento.
A Qualificação constitui a comprovação dos requisitos exigidos na Constituição e na
legislação eleitoral.
A Inscrição constitui ato do juiz eleitoral que, após verificar os requisitos, defere o pedido
ao interessado e o inclui na lista geral de eleitores.
O alistamento eleitoral é um pressuposto procedimental que deve ser preenchido pelo
interessado para exercer seus direitos políticos ativa (direito de votar) ou passivamente (direito
de ser votado).

3.2. Capacidade Eleitoral Ativa: Direito de votar e participar diretamente da vida política
do Estado. A capacidade eleitoral ativa consiste na possibilidade de a pessoa participar do
processo democrático, seja por intermédio do voto, seja diretamente em casos de plebiscitos,
referendos ou iniciativa popular. Dessa forma, para exercer a capacidade eleitoral ativa é
necessário atentar para as condicionantes do alistamento eleitoral.
 Alistamento e Voto Obrigatórios: Maiores de 18 anos;
 Alistamento e Voto Facultativos: Analfabetos, maiores de 70 anos e adolescentes entre 16
e 18 anos;
 Alistamento e Voto Não permitidos: Estrangeiros e Conscritos.

3.3. Capacidade Eleitoral Passiva: Direito de ser votado. A capacidade eleitoral passiva
consiste no direito do cidadão de se candidatar a algum cargo público, a fim de representar a
sociedade no âmbito do Poder Executivo ou Legislativo. Dessa forma, para exercer a capacidade
eleitoral passiva é necessário atentar para as condições de elegibilidade e hipóteses de
inelegibilidade:

Condições de Elegibilidade: A elegibilidade constitui o DIREITO FUNDAMENTAL conferido


ao cidadão para postular um cargo eletivo no Poder Legislativo ou no Poder Executivo. Para tanto
deverá observar certos requisitos.

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Hipóteses de Inelegibilidade: A inelegibilidade, portanto, é um IMPEDIMENTO. Constitui,
em verdade, uma restrição à capacidade política, que tem por função defender a democracia
contra abusos.

Nas Condições de Elegibilidade AFEREM-SE:


 Na data do registro da candidatura: nacionalidade; exercício dos Direitos Políticos;
alistamento eleitoral; e idade mínima, apenas para Vereador.
 Na data do pleito: tempo de domicílio eleitoral; e tempo de filiação partidária.
 Na data da posse: idade mínima, para todos os cargos, exceto Vereador.

Condições de Elegibilidade:
 Nacionalidade Brasileira;
 Pleno exercício dos Direitos Políticos;
 Alistamento Eleitoral;
 Domicílio Eleitoral;
 Filiação Partidária;
 Idade Mínima (35 anos: Presidente, Vice e Senador; 30 anos: Governador e Vice; 21 anos:
Deputado Federal e Estadual e Prefeito; 18 anos: Vereador).

Finalidade das Inelegibilidades Infraconstitucionais


 Probidade administrativa;
 Moralidade para o exercício do mandato considerada a vida pregressa do candidato;
 A normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o
abuso do exercício de função, cargo ou emprego na Administração Direta ou Indireta.
Obs.: Hipóteses de Inelegibilidade => São aferidas quando do registro da candidatura.

Inelegibilidades Absolutas
 Inalistáveis: Estrangeiros; Conscritos; Privados dos Direito Políticos (definitiva ou
temporariamente); e Absolutamente Incapazes.
 Analfabetos.

4. Perda e Suspenção dos Direitos Políticos


É possível sim que um cidadão seja impedido de exercer os seus direitos políticos. Esse
impedimento pode acontecer de forma temporária, quando há uma suspenção dos direitos
políticos, ou ainda, de forma definitiva, quando o cidadão tem determinada a perda dos direitos
políticos.
A CASSAÇÃO DE DIREITOS É VEDADA ABSOLUTAMENTE. A cassação consiste na suspensão
arbitrária e unilateral dos direitos políticos por ato do poder público, sem observância dos
princípios processuais, notadamente o princípio da ampla defesa e contraditório.
4.1. Suspensão dos Direitos Políticos:
 Condenação criminal transitada em julgado;
 Prática de atos de improbidade administrativa;
 Incapacidade civil absoluta.
4.2. Perda dos Direitos Políticos:
 Cancelamento da naturalização por sentença;
 Recusa a cumprir obrigação a todos imposta, bem como prestação alternativa (doutrina,
pois para o TSE é caso de suspensão dos direitos políticos).
4.3. Cassação dos Direitos Políticos: Vedado.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Direitos Políticos e Democracia: Os direitos políticos estão diretamente relacionados à
democracia, uma vez que permitem a participação do cidadão no governo.
Consequências da Democracia: Atualmente, são raros os governos ou países que não se
proclamem democráticos e, em todos eles, como consequência da democracia, estão o direito de
sufrágio universal e igual e o voto direto e secreto.
Desafios da Democracia: Embora a garantia dos direitos políticos tenha sido uma grande
conquista, ainda há um longo caminho a ser percorrido com vistas à implantação de estados
democráticos que, de fato, materializem todos os direitos garantidos ao cidadão.

 A Constituição Federal reserva especialmente os artigos 14 a 17 para tratar dos direitos


políticos e dos partidos políticos.
 Código Eleitoral: Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965.
 Lei dos Partidos Políticos: Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995.
 Lei das Eleições: Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

AULA 9 – NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO – PARTIDOS POLÍTICOS [PARTE I]

5. Aspectos Constitucionais
Como é possível um cidadão ser escolhido representante da sociedade? Partidos Políticos

PRINCÍPIO DA LIBERDADE PARTIDÁRIA


Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados
a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
OBSERVÂNCIA DOS PRECEITOS FUNDAMENTAIS
I – caráter nacional;
II – proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros
ou de subordinação a estes;
III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PARTIDÁRIA
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e
estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios
e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas
coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou
municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
AUTONOMIA PARTIDÁRIA – Queda da Verticalização
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e
estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e
sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas
coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou
municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
FUNCIONAMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil,
registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

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§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à
televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:
I – obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento)
dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
II – tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um
terço das unidades da Federação.
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é
assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha
atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo
partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.

6. Lei dos Partidos Políticos


Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 – Dispõe sobre partidos políticos, regulamenta
os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal.

FINALIDADE DOS PARTIDOS POLÍTICOS


Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no
interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os
direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.
Parágrafo único. O partido político não se equipara às entidades paraestatais.

ADMISSÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS


Art. 7º O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra
seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral.
§ 1º Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional,
considerando-se como tal aquele que comprove, no período de dois anos, o apoiamento de
eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco décimos por
cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados
os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados, com um mínimo
de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles.
§ 2º Só o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode
participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao
rádio e à televisão, nos termos fixados nesta Lei.
§ 3º Somente o registro do estatuto do partido no Tribunal Superior Eleitoral assegura a
exclusividade da sua denominação, sigla e símbolos, vedada a utilização, por outros partidos, de
variações que venham a induzir a erro ou confusão.

7. Organização dos Partidos Políticos

Organização e Funcionamento dos Partidos Políticos

CRIAÇÃO E REGISTRO DOS PARTIDOS POLÍTICOS (arts. 8 ao 11)


 Etapa 1: Aquisição de Personalidade Jurídica;
 Etapa 2: Apoiamento Mínimo de Eleitores;
 Etapa 3: Registro do Estatuto no TSE.

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FUNCIONAMENTO PARLAMENTAR (arts. 12 e 13)
O partido político funciona, nas Casas Legislativas, por intermédio de uma bancada, que
deve constituir suas lideranças de acordo com o estatuto do partido, as disposições regimentais
das respectivas Casas e as normas da Lei dos Partidos Políticos.
Tem direito a funcionamento parlamentar, em todas as Casas Legislativas para as quais
tenha elegido representante, o partido que, em cada eleição para a Câmara dos Deputados
obtenha o apoio de, no mínimo, 5% dos votos apurados, distribuídos em, pelo menos, um terço
dos Estados, com um mínimo de 2 % do total de cada um deles. (CLÁUSULA DE BARREIRA).

PROGRAMA E ESTATUTO (arts. 14 e 15)


O partido é livre para fixar:
 Em seu programa seus objetivos políticos;
 Em seu estatuto a sua estrutura interna, organização e funcionamento.

Estatuto do Partido:
 Filiação e desligamento dos membros;
 Direitos e deveres dos filiados;
 Organização e administração (composição dos órgão e competências, duração de
mandatos e eleição);
 Fidelidade e disciplina partidárias (processo para apuração das infrações e aplicação das
penalidades);
 Condições e forma de escolha de seus candidatos a cargos e funções eletivas;
 Finanças e contabilidade (despesas eleitorais, contribuições dos filiados e outras fontes de
receita);
 Critérios de distribuição dos recursos do Fundo Partidário.

FILIAÇÃO PARTIDÁRIA (arts. 16 ao 22)


Art. 16. Só pode filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos
políticos.
Art. 19. Na segunda semana dos meses de abril e outubro de cada ano, o partido, por seus
órgãos de direção municipais, regionais ou nacional, deverá remeter, aos juízes eleitorais, para
arquivamento, publicação e cumprimento dos prazos de filiação partidária para efeito de
candidatura a cargos eletivos, a relação dos nomes de todos os seus filiados, da qual constará a
data de filiação, o número dos títulos eleitorais e das seções em que estão inscritos.
§ 3o Os órgãos de direção nacional dos partidos políticos terão pleno acesso às informações
de seus filiados constantes do cadastro eleitoral.
Art. 20. É facultado ao partido político estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação
partidária superiores aos previstos nesta Lei, com vistas a candidatura a cargos eletivos.
Parágrafo único. Os prazos de filiação partidária, fixados no estatuto do partido, com vistas
a candidatura a cargos eletivos, não podem ser alterados no ano da eleição.

FIDELIDADE E DISCIPLINA PARTIDÁRIAS (arts. 23 ao 26)


A responsabilidade por violação dos deveres partidários deve ser apurada e punida pelo
competente órgão, na conformidade do que disponha o estatuto de cada partido. Filiado algum
pode sofrer medida disciplinar ou punição por conduta que não esteja tipificada no estatuto do
partido político. Ao acusado é assegurado amplo direito de defesa.
Na Casa Legislativa, o integrante da bancada de partido deve subordinar sua ação
parlamentar aos princípios doutrinários e programáticos e às diretrizes estabelecidas pelos órgãos
de direção partidários, na forma do estatuto.
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Possibilidade de Penas e Medidas Disciplinares:
 Ao parlamentar que se opuser, pela atitude ou pelo voto, às diretrizes legitimamente
estabelecidas pelos órgãos partidários;
 Desligamento temporário da bancada, suspensão do direito de voto nas reuniões internas
ou perda de todas as prerrogativas, cargos e funções que exerça.
Perde automaticamente a função ou cargo que exerça, na respectiva Casa Legislativa, em
virtude da proporção partidária, o parlamentar que deixar o partido sob cuja legenda tenha sido
eleito.

FUSÃO, INCORPORAÇÃO E EXTINÇÃO DOS PARTIDOS (arts. 27 ao 29)


Por decisão de seus órgãos nacionais de deliberação, dois ou mais partidos poderão fundir-
se num só ou incorporar-se um ao outro.
No caso de fusão, observar-se-ão as seguintes normas (art. 29, § 1º, I e II):
I – os órgãos de direção dos partidos elaborarão projetos comuns de estatuto e programa;
II – os órgãos nacionais de deliberação dos partidos em processo de fusão votarão em
reunião conjunta, por maioria absoluta, os projetos, e elegerão o órgão de direção nacional que
promoverá o registro do novo partido.
No caso de incorporação, observar-se-ão as seguintes normas (art. 29, §§ 2º e 3º):
§ 2º No caso de incorporação, observada a lei civil, caberá ao partido incorporando
deliberar por maioria absoluta de votos, em seu órgão nacional de deliberação, sobre a adoção do
estatuto e do programa de outra agremiação.
§ 3º Adotados o estatuto e o programa do partido incorporador, realizar-se-á, em reunião
conjunta dos órgãos nacionais de deliberação, a eleição do novo órgão de direção nacional.
Art. 29, §§ 7º e 9º:
§ 7º Havendo fusão ou incorporação, devem ser somados exclusivamente os votos dos
partidos fundidos ou incorporados obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados,
para efeito da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao rádio e à
televisão.
§ 9º Somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam
obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.
Art. 27. Fica cancelado, junto ao Ofício Civil e ao Tribunal Superior Eleitoral, o registro do
partido que, na forma de seu estatuto, se dissolva, se incorpore ou venha a se fundir a outro.
Art. 28. O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o
cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado:
I – ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira;
II – estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros;
III – não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral;
IV – que mantém organização paramilitar.

AULA 10 – NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO – PARTIDOS POLÍTICOS [PARTE II]

8. Organização dos Partidos Políticos

CLÁUSULA DE DESEMPENHO
O Congresso Nacional promulgou uma Emenda a Constituição que estabelece uma cláusula
de desempenho nas urnas para a legenda ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de
propaganda gratuita no rádio e na TV, e em virtude de um processo de transição crescerá
gradualmente até 2030.

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Os partidos terão de obter, nas eleições para deputado federal de 2018 , pelo menos 1,5%
dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao
menos 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 9 deputados,
distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.
Os partidos terão de obter, nas eleições para deputado federal a partir de 2030 , pelo
menos 3% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação,
com ao menos 2% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 15 deputados,
distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.
Qual o impacto desta mudança no na dinâmica dos partidos políticos e no processo
político eleitoral do Brasil?
 Entre os partidos que teriam sido afetados caso a regra estivesse valendo na última
eleição, seis têm atualmente representantes na Câmara: PEN; PRP; PHS; LIVRES (PSL);
PTdoB; e PODEMOS.
 Outros oito partidos, que não elegeram deputados em 2014, também seriam atingidos:
PCB; PCO; PMN; PRTB; PSDC; PPL; PTC; e PSTU.
 Existem ainda dois partidos que possuem representantes na Câmara, porém que foram
criados após a eleição de 2014: REDE; e PMB.
Segundo a legislação brasileira, como os Partidos Políticos conseguem sustentar essas
estruturas e divulgar suas ideias e princípios?

9. Financiamento dos Partidos Políticos

FUNDO PARTIDÁRIO
Art. 38. O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário)
é constituído por:
I – multas e penalidades pecuniárias aplicadas nos termos do Código Eleitoral e leis
conexas;
II – recursos financeiros que lhe forem destinados por lei, em caráter permanente ou
eventual;
III – doações de pessoa física ou jurídica, efetuadas por intermédio de depósitos bancários
diretamente na conta do Fundo Partidário;
IV – dotações orçamentárias da União em valor nunca inferior, cada ano, ao número de
eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da proposta orçamentária, multiplicados
por trinta e cinco centavos de real, em valores de agosto de 1995.

DISTRIBUIÇÃO DO FUNDO PARTIDÁRIO


Art. 41-A. Do total do Fundo Partidário:
I – 5% (cinco por cento) serão destacados para entrega, em partes iguais, a todos os
partidos que atendam aos requisitos constitucionais de acesso aos recursos do Fundo Partidário; e
II – 95% (noventa e cinco por cento) serão distribuídos aos partidos na proporção dos
votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.
Art. 44. Os recursos oriundos do Fundo Partidário serão aplicados:
I – na manutenção das sedes e serviços do partido, permitido o pagamento de pessoal, a
qualquer título, observado, do total recebido, os seguintes limites:
a) 50% (cinquenta por cento) para o órgão nacional;
b) 60% (sessenta por cento) para cada órgão estadual e municipal;
II – na propaganda doutrinária e política;
III – no alistamento e campanhas eleitorais;

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IV – na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e
educação política, sendo esta aplicação de, no mínimo, vinte por cento do total recebido.
V – na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política
das mulheres, criados e mantidos pela secretaria da mulher do respectivo partido político ou,
inexistindo a secretaria, pelo instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação
política de que trata o inciso IV, conforme percentual que será fixado pelo órgão nacional de
direção partidária, observado o mínimo de 5% (cinco por cento) do total;
VI – no pagamento de mensalidades, anuidades e congêneres devidos a organismos
partidários internacionais que se destinem ao apoio à pesquisa, ao estudo e à doutrinação política,
aos quais seja o partido político regularmente filiado;
VII – no pagamento de despesas com alimentação, incluindo restaurantes e lanchonetes.

DIVULGAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS


Os partidos políticos terão direito a veiculação em rede de rádio e televisão de propaganda
partidária, desde que atendam aos requisitos da legislação, a fim de propagar as ideias partidárias.

PROPAGANDA PARTIDÁRIA
Art. 45. A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante
transmissão por rádio e televisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as
vinte e duas horas para, com exclusividade (a propaganda partidária gratuita tem as seguintes
finalidades):
I – difundir os programas partidários;
II – transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos
eventos com este relacionado e das atividades congressuais do partido;
III – divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitários.
IV – promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo
que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10% (dez por
cento) do programa e das inserções a que se refere o art. 49.
Nos programas de propaganda partidária é vedada:
§ 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título:
I – a participação de pessoa filiada a partido que não o responsável pelo programa;
II – a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses
pessoais ou de outros partidos;
III – a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer
outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.
As recentes mudanças da legislação eleitoral também impactaram a propaganda partidária,
através da seguinte alteração: As emissoras de rádio e televisão NÃO transmitirão mais os
programas partidários em ano não eleitoral, com isso, acabando com a propaganda eleitoral em
ano que não houver eleição no país.

AULA 11 – NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO – ELEIÇÕES

Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 – Estabelece normas para as eleições.


A Lei das Eleições tem o intuito de estabelecer as diretrizes gerais das eleições para os
diversos cargos no país, em detrimento ao que ocorria no passado, em que no ano anterior a cada
pleito eleitoral, estabelecia-se a norma vigente para a eleição vindoura.

10. Aspectos Pré-Eleitorais


Como um filiado a um Partido Político pode participar de uma eleição?
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As normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações
serão estabelecidas no estatuto do partido, observadas as disposições da Lei das Eleições.
Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido
estabelecer as normas a que se refere este artigo, publicando-as no Diário Oficial da União até
cento e oitenta dias antes das eleições.
A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas
no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a
respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas
em qualquer meio de comunicação.
Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as
19h do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, com os seguintes documentos:
 Cópia da ata da convenção partidária;
 Autorização do candidato, prova de filiação partidária;
 Declaração de bens, cópia do título eleitoral ou certidão;
 Certidão de quitação eleitoral e certidões criminais;
 Fotografia do candidato e propostas defendidas pelo candidato a cargos no Executivo.

Outro critério, trazido na recente mudança da legislação eleitoral, estabelece que para
concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição
pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.
É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para
eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de
uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o
pleito majoritário, sendo a elas atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no
que se refere ao processo eleitoral.
Na formação de coligações, devem ser observadas as seguintes normas:
 Na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político
dela integrante;
 O pedido de registro dos candidatos deve ser subscrito pelos presidentes dos partidos
coligados, por seus delegados, pela maioria dos membros dos respectivos órgãos
executivos de direção ou por representante da coligação.
Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a
Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 150% do
número de lugares a preencher.
Nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos
Deputados não exceder a 12, cada partido ou coligação poderá registrar candidatos a Deputado
Federal e a Deputado Estadual ou Distrital no total de até 200% das respectivas vagas.
Nos municípios de até cem mil eleitores, cada coligação poderá registrar candidatos no
total de até 200% do número de lugares a preencher.
Do número de vagas resultante das regras para registro de candidaturas, cada partido ou
coligação preencherá: O mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.
O Congresso Nacional aprovou uma Emenda Constitucional que assegura aos partidos políticos
autonomia para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições
majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de
vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
No entanto, a vedação à celebração de coligações nas eleições proporcionais, prevista na
Emenda Constitucional, aplicar-se-á, somente, a partir das eleições de 2020.
Outra alteração oriunda das recentes mudanças eleitorais é a que determina a vedação do
registro de candidatura avulsa, ainda que o requerente tenha filiação partidária.
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11. Financiamento das Eleições
Quais recursos financeiros podem ser utilizados em uma Eleição?
Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para
campanhas eleitorais, obedecido ao disposto nesta Lei. Essas doações e contribuições ficam
limitadas a 10% dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição.
O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o limite de gastos
estabelecido em lei para o cargo ao qual concorre.
Uma das novas mudanças na legislação eleitoral aprovada recentemente pelo Congresso
Nacional foi à criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Os recursos
desse Fundo Especial serão distribuídos entre os partidos políticos obedecendo a uma série de
critérios:
 2% - Divisão igualitariamente entre todos os partidos com estatutos registrados no TSE;
 15% - Divisão entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado
Federal;
 35% - Divisão entre os partidos que tenham pelo menos um representante na Câmara dos
Deputados, na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição geral
para a Câmara dos Deputados;
 48% - Divisão entre os partidos, na proporção do número de representantes na Câmara
dos Deputados.

LIMITE DE GASTOS DAS CAMPANHAS


Nas eleições para Presidente da República em 2018, o limite de gastos de campanha de
cada candidato será de R$ 70.000.000,00 (setenta milhões de reais). Na campanha para o
segundo turno, se houver, o limite de gastos de cada candidato será de 50% desse valor.
 O limite de gastos nas campanhas dos candidatos às eleições de Governador e Senador em
2018 será definido de acordo com o número de eleitores de cada unidade da Federação
apurado no dia 31 de maio de 2018.
 Nas eleições para o cargo de Governador, nas unidades da Federação com mais de 2
milhões de eleitores e de até 4 milhões de eleitores, o limite de gastos de campanha de
cada candidato será de R$ 5.600.000,00
 Nas eleições para o cargo de Senador, nas unidades da Federação com mais de 2 milhões
de eleitores e de até 4 milhões de eleitores, o limite de gastos de campanha de cada
candidato será de R$ 3.000.000,00
 Em 2018, o limite de gastos será de: R$ 2.500.000,00 para as campanhas dos candidatos às
eleições de Deputado Federal; e R$ 1.000.000,00 para as campanhas dos candidatos às
eleições de Deputado Estadual.
Se as doações de pessoas físicas a candidatos, somadas aos recursos públicos, excederem o
limite de gastos permitido para a respectiva campanha, o valor excedente poderá ser transferido
para o partido do candidato.

12. Sistemas de Votação e Apuração das Eleições


Como se chega ao resultado de uma Eleição?

SISTEMA MAJORITÁRIO
As eleições para cargos do Poder Executivo (Presidente da República, Governadores e
Prefeitos) dar-se-á pelo sistema majoritário, isso também se aplica na eleição para o cargo de
Senador da República. Será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta de
votos, não computados os votos em branco e nulo.

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Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição
no último domingo de outubro (segundo turno), concorrendo os dois candidatos mais votados, e
considerando-se eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos. A hipótese do segundo turno
acontecerá apenas nos municípios com mais de 200 mil eleitores.

SISTEMA PROPORCIONAL
As eleições para cargos do Poder Legislativo (Vereador, Deputado Estadual e Deputado
Federal) dar-se-á pelo sistema proporcional, com exceção do cargo de Senador da República. Nas
eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente
inscritos e às legendas partidárias.
No sistema proporcional, inicialmente, determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o
número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral,
desprezada a fração se igual ou inferior à meio, equivalente a um, se superior. Ex.: 100 mil votos
válidos ÷ 10 cadeiras em disputa na Câmara = 10 mil (quociente eleitoral).
Em seguida, determina-se para cada Partido ou Coligação o quociente partidário dividindo-
se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de
legendas, desprezada a fração.
Exemplo: Se o partido receber 50 mil votos válidos (votos na legenda + votos em
candidatos), o quociente do partido será os 50 mil votos válidos ÷ (dividido) os 10 mil do quociente
eleitoral = (tendo como resultado) o direito do partido de preencher 5 cadeiras (os 5 primeiros
colocados do partido) na Câmara.
Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido ou coligação que tenham
obtido votos em número igual ou superior a 10% do quociente eleitoral, tantos quantos o
respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha
recebido.
Obs.: O candidato só ocupará uma vaga se tiver obtido votos correspondentes a pelo
menos 10% do quociente eleitoral, que neste caso, são 1000 votos. Caso ele não alcance esse
percentual, é efetuado um novo cálculo, e a vaga é transferida para outro partido ou coligação.
Em uma eleição proporcional, é possível que, após a distribuição das vagas entre os partidos,
restem cadeiras para serem preenchidas, as chamadas “sobras”. Estas serão distribuídas por um
cálculo conhecido como “Média”. Poderão concorrer à distribuição dos lugares todos os partidos e
coligações que participaram do pleito.
O preenchimento das vagas se dará através do seguinte cálculo: o número de votos válidos
atribuídos a cada partido político/coligação será dividido pelo valor do quociente partidário
somado às vagas obtidas por média mais um cabendo à legenda ou à coligação que apresentar a
maior média um dos lugares a preencher, desde que tenha candidato que atenda à exigência de
votação nominal mínima.
Se nenhum Partido ou Coligação alcançar o quociente eleitoral, considerar-se-ão eleitos,
até serem preenchidos todos os lugares, os candidatos mais votados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo da legislação eleitoral nos permite compreender a importância do cidadão e dos
partidos políticos como protagonistas na dinâmica política e eleitoral do país.

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