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Indiciamento
10.1. Conceito.
Indiciar consiste em atribuir à alguém a autoria ou participação em determinada
infração penal.
10.2. Momento.
O indiciamento é um ato exclusivo da fase investigatória. Ele só pode ocorrer
durante essa fase. O marco inicial do indiciamento seria o auto de prisão em
flagrante. Apesar de não ser comum, é perfeitamente possível que o indivíduo
seja indicado já no próprio auto de prisão em flagrante, já que, afinal de contas,
no APF é possível coletar muitas informações quanto à autoria e materialidade.
O marco final seria a conclusão das investigações, que geralmente se dão com
a apresentação de um relatório pela autoridade policial. O Delegado tem como
atribuição relatar o inquérito policial, que geralmente, ocorre o indiciamento.
STJ: “(...) Esta Corte Superior de Justiça, reiteradamente, vem decidindo que o
indiciamento formal dos acusados, após o recebimento da denúncia, submete
os pacientes a constrangimento ilegal e desnecessário, uma vez que tal
procedimento, que é próprio da fase inquisitorial, não mais se justifica quando a
ação penal já se encontra em curso. Habeas Corpus concedido para cessar a
decisão que determinou o indiciamento formal dos pacientes, excluindo-se todos
os registros e anotações, relativos ao processo de que aqui se cuida, sem
prejuízo do regular andamento da ação penal. (STJ, 6ª Turma, HC 182.455/SP,
Rel. Min. Haroldo Rodriges, j. 05/05/2011).
10.3. Pressupostos.
Existem alguns pressupostos para o indiciamento:
Art. 2ª (...)
§6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato
fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a
autoria, materialidade e suas circunstâncias.
Art. 17-D, com redação dada pela Lei nº 12.683/12: “Em caso de indiciamento
de servidor público, este será afastado, sem prejuízo da remuneração e
demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão
fundamentada, o seu retorno”.
- Indivíduo solto = 30 dias (prazo pode ser prorrogado quantas vezes forem
necessárias, conforme a doutrina e jurisprudência).
Preso = 30 dias
Solto = 90 dias
CPPM
Art. 20. O inquérito deverá terminar dentro de vinte dias, se o indiciado estiver
preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão;
ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir
da data em que se instaurar o inquérito. 1º Este último prazo poderá ser
prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não
estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de
diligência, indispensáveis à elucidação do fato.
Preso = 20 dias
Solto = 40 dias
Prisão temporária em
crimes hediondos Não se aplica 30 + 30
11.2. Providência a serem adotadas pelo MP após ter vista dos autos do
inquérito policial
CPP Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do
inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do
ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o
pedir, mediante translado.
STF: “Não cabe ao STF julgar conflitos de atribuição entre o Ministério Público
Federal e os Ministérios Públicos dos Estados. A questão não é jurisdicional, e
sim administrativa. Logo, seve ser remetida ao Procurador-Geral da República”.
(STF, ACO 924/ ACO 1.394/ PET 4.706/ PET 4.863).
O inquérito policial não pode ser arquivado de ofício pelo juiz, nem mesmo nos
casos de foro por prerrogativa de função.
STF: “(...) Deveras, mesmo nos inquéritos relativos a autoridades com foro por
prerrogativa de função, é do Ministério Público o mister de conduzir o
procedimento preliminar, de modo a formar adequadamente o seu
convencimento a respeito da autoria e materialidade do delito, atuando o
Judiciário apenas quando provocado e limitando-se a coibir ilegalidades
manifestas. In casu: (i) inquérito destinado a apurar a conduta de parlamentar,
supostamente delituosa, foi arquivado de ofício pelo i. Relator, sem prévia
audiência do Ministério Público; (ii) não se afigura atípica, em tese, a conduta de
Deputado Federal que nomeia funcionário para cargo em comissão de natureza
absolutamente distinta das funções efetivamente exercidas, havendo juízo de
possibilidade da configuração do crime de peculato-desvio (art. 312, caput, do
Código Penal)”. (STF, Pleno, Inq. 2.913 AgR/MT, Rel. Min. Luiz Fux, j.
1º/03/2012, DJe 121 20/06/2012).
Coisa julgada: ocorre em relação à decisão judicial contra a qual não caiba mais
recurso, tornando-se imutável.
Há coisa julgada quando houve o esgotamento de todos os recursos, seja
porque nenhum recurso foi interposto, seja porque todos os recursos disponíveis
foram interpostos. O principal efeito da coisa julgada é a imutabilidade daquela
decisão. Quando não cabe mais recurso, posso dizer que não cabe mais recurso,
e portanto, aquela decisão tornou-se imutável.
Quando o arquivamento se der nas hipóteses dos incisos II e III do art. 395 do
CPP, a coisa julgada será formal. Nos incisos do art. 397 do CPP, relacionadas
com o mérito, a coisa julgada será formal e material.
OBS: quando o IP for arquivado com base em uma excludente da ilicitude, não
haverá coisa julgada material, ou seja, o IP poderá ser desarquivado. (STF)
STF: “(...) Não se revela cabível a reabertura das investigações penais, quando
o arquivamento do respectivo inquérito policial tenha sido determinado por
magistrado competente, a pedido do Ministério Público, em virtude da atipicidade
penal do fato sob apuração, hipótese em que a decisão judicial – porque
definitiva – revestir-se-á da eficácia preclusiva e obstativa de ulterior instauração
da “persecutio criminis”, mesmo que a peça acusatória busque apoiar-se em
novos elementos probatórios. Inaplicabilidade, em tal situação, do art. 18 do CPP
e da Sumula 524/STF”. (STF, 2ª Turma, HC 84.156/MT, Rel. Min. Celso de Mello,
DJ 11/02/2005).
STF: “(...) A decisão que, com base em certidão de óbito falsa, julga extinta a
punibilidade do réu pode ser revogada, dado que não gera coisa julgada em
sentido estrito”. (STF, 2ª Turma, HC 84.525/mg, Rel. Min. Carlos Velloso, j.
16/11/2004, DJ 03/12/2004).
Hipóteses:
- Ausência de pressupostos processuais ou de condições da ação;
- Falta de justa causa;
Essa decisão é produzida com base na cláusula “rebus sic stantibus” = trata-se
de uma decisão proferida com base naqueles pressupostos então existentes. Se
houver uma alteração dos pressupostos, a decisão poderá ser modificada.
CPP
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. = DESARQ.
MP JUIZ PROCURADOR
não homologa
GERAL DE
promoção de
Art. 28, CPP JUSTIÇA
arquivamento
OBS.: Quando o juiz aplica o art. 28, está exercendo uma função anômala de
fiscal do princípio da obrigatoriedade. Trata-se de função estranha à figura
do juiz, que acaba fiscalizando o princípio da obrigatoriedade da ação penal
pública.
A solução novamente, passa pelo art. 28, devendo o juiz remeter os autos ao
Procurador Geral.
STJ: “(...) Quando o órgão ministerial, por meio do Procurador-Geral de Justiça,
deixa de oferecer denúncia em razão de incompetência do Juízo, entendendo
este ser o competente, opera-se o denominado arquivamento indireto”. (STJ, 3ª
Seção, CAT 225/MG, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, j. 09/09/2009).
Ex) crime eleitoral, foi objeto de arquivamento, com base em suposta atipicidade.
O arquivamento foi determinado pela Justiça Militar. Será que esse
arquivamento faz coisa julgada?
Argumentos favoráveis:
a) Não há falar em violação ao sistema acusatório = pois tudo o que for
produzido pelo MP durante uma investigação, receberá o mesmo
tratamento dispensado àqueles elementos de informação. Ou seja, após
esses elementos precisarão ser confirmados sobre o crivo do contraditório
e da ampla defesa.
b) Teoria dos Poderes Implícitos = ao conceder uma atividade-fim a
determinado órgão, a Constituição também concede a ele, implícita e
simultaneamente, todos os meios necessários para a consecução
daquele objetivo.
c) Polícia Judiciária não se confunde com Polícia Investigativa = a tarefa
investigatória não é exclusiva da polícia, confirmado pelo parágrafo único
do art. 4º, do CPP.
d) Procedimento investigatório criminal: Resolução n. 181 do CNMP = é o
instrumento a ser utilizado pelo Ministério Público.
14.1. Conceito.
O acordo de não persecução penal pode ser tratado como um verdadeiro
negócio jurídico extrajudicial, celebrado entre o autor do delito (assistido por
defensor) e o Ministério Público, o qual, obrigatoriamente, será submetido a
homologação judicial, onde o indivíduo confessará formal e
circunstanciadamente a prática do delito e se sujeitará a determinadas condições
(não privativas de liberdade), as quais, após totalmente compridas, ensejarão o
arquivamento do inquérito policial.
Art. 18. Não sendo o caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor
ao investigado acordo de não persecução penal, quando, cominada pena
mínima inferior a 4 (quatro) anos e o crime não for cometido com violência ou
grave ameaça a pessoa, o investigado tiver confessado formal e
circunstanciadamente a sua prática, mediante as seguintes condições, ajustadas
cumulativa ou alternadamente:
I – reparar o dano ou restitui a coisa à vítima, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II – renunciar voluntariamente a bens e direitos, indicados pelo ministério Público
como instrumentos, produto ou proveito do crime;
III – prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período
correspondente à pena mínima cominada ao delito, diminuída de um a dois
terços, em local a ser indicado pelo Ministério Público;
IV – pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Código
Penal, a entidade pública ou de interesse social a ser indicada pelo Ministério
Público, devendo a prestação ser destinada preferencialmente àquelas
entidades que tenham como função proteger bens jurídicos iguais ou
semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito;
V – cumprir outra condição estipulada pelo Ministério Público, desde que
proporcional e compatível com a infração penal aparentemente praticada.
1ª corrente = inconstitucional.
Argumentos: a matéria em questão trata sobre direito processual penal, cabe a
União legislar sobre o assunto, e não um órgão de natureza administrativa
(CNMP). (aparentemente mais forte esta corrente)
2ª corrente = constitucional.
Argumentos: o CNMP ele pode expedir atos regulamentares, ou seja, detém
atribuições administrativas, e esses atos do CNMP e do CNJ são dotados de
caráter normativo primário, pois extraem seu fundamento de validade de
dispositivos constitucionais. (Posição do CNMP)
Ainda não há posição definitiva do Supremo! Mas provável que seja de acordo
com a inconstitucionalidade.
Art. 18. Não sendo o caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor
ao investigado acordo de não persecução penal quando, cominada pena
mínima inferior a 4 (quatro) anos e o crime não for cometido com violência
ou grave ameaça a pessoa, o investigado tiver confessado formal e
circunstanciadamente a sua prática, mediante as seguintes condições, ajustadas
cumulativa ou alternativamente: (Redação dada pela Resolução n° 183, de 24
de janeiro de 2018)
I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, salvo impossibilidade de fazê-lo;
(Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
II – renunciar voluntariamente a bens e direitos, indicados pelo Ministério Público
como instrumentos, produto ou proveito do crime; (Redação dada pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
III – prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período
correspondente à pena mínima cominada ao delito, diminuída de um a dois
terços, em local a ser indicado pelo Ministério Público; (Redação dada pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
IV – pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Código
Penal, a entidade pública ou de interesse social a ser indicada pelo Ministério
Público, devendo a prestação ser destinada preferencialmente àquelas
entidades que tenham como função proteger bens jurídicos iguais ou
semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; (Redação dada pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
V – cumprir outra condição estipulada pelo Ministério Público, desde que
proporcional e compatível com a infração penal aparentemente praticada.
(Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 1º Não se admitirá a proposta nos casos em que: (Redação dada
pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
I – for cabível a transação penal, nos termos da lei; (Redação dada pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
II – o dano causado for superior a vinte salários mínimos ou a parâmetro
econômico diverso definido pelo respectivo órgão de revisão, nos termos da
regulamentação local; (Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro
de 2018)
III – o investigado incorra em alguma das hipóteses previstas no art. 76, §
2º, da Lei nº 9.099/95; (Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro
de 2018)
IV – o aguardo para o cumprimento do acordo possa acarretar a
prescrição da pretensão punitiva estatal; (Redação dada pela Resolução n° 183,
de 24 de janeiro de 2018)
V – o delito for hediondo ou equiparado e nos casos de incidência da Lei
nº 11.340, de 7 de agosto de 2006; (Redação dada pela Resolução n° 183, de
24 de janeiro de 2018)
VI – a celebração do acordo não atender ao que seja necessário e
suficiente para a reprovação e prevenção do crime. (Redação dada pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 2º A confissão detalhada dos fatos e as tratativas do acordo serão
registrados pelos meios ou recursos de gravação audiovisual, destinados a obter
maior fidelidade das informações, e o investigado deve estar sempre
acompanhado de seu defensor. (Redação dada pela Resolução n° 183, de 24
de janeiro de 2018)
§ 3º O acordo será formalizado nos autos, com a qualificação completa
do investigado e estipulará de modo claro as suas condições, eventuais valores
a serem restituídos e as datas para cumprimento, e será firmado pelo membro
do Ministério Público, pelo investigado e seu defensor. (Redação dada pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 4º Realizado o acordo, a vítima será comunicada por qualquer meio
idôneo, e os autos serão submetidos à apreciação judicial. (Redação dada pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 5º Se o juiz considerar o acordo cabível e as condições adequadas e
suficientes, devolverá os autos ao Ministério Público para sua implementação.
(Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 6º Se o juiz considerar incabível o acordo, bem como inadequadas ou
insuficientes as condições celebradas, fará remessa dos autos ao procurador-
geral ou órgão superior interno responsável por sua apreciação, nos termos da
legislação vigente, que poderá adotar as seguintes providências: (Redação dada
pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
I – oferecer denúncia ou designar outro membro para oferecê-la;
(Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
II – complementar as investigações ou designar outro membro para
complementá-la; (Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de
2018)
III – reformular a proposta de acordo de não persecução, para apreciação
do investigado; (Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
IV – manter o acordo de não persecução, que vinculará toda a Instituição.
(Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 7º O acordo de não persecução poderá ser celebrado na mesma
oportunidade da audiência de custódia. (Redação dada pela Resolução n° 183,
de 24 de janeiro de 2018)
§ 8º É dever do investigado comunicar ao Ministério Público eventual
mudança de endereço, número de telefone ou e-mail, e comprovar mensalmente
o cumprimento das condições, independentemente de notificação ou aviso
prévio, devendo ele, quando for o caso, por iniciativa própria, apresentar
imediatamente e de forma documentada eventual justificativa para o não
cumprimento do acordo. (Redação dada pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro
de 2018)
§ 9º Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo ou não
observados os deveres do parágrafo anterior, no prazo e nas condições
estabelecidas, o membro do Ministério Público deverá, se for o caso,
imediatamente oferecer denúncia. (Incluído pela Resolução n° 183, de 24 de
janeiro de 2018)
§ 10 O descumprimento do acordo de não persecução pelo investigado
também poderá ser utilizado pelo membro do Ministério Público como justificativa
para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.
(Incluído pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 11 Cumprido integralmente o acordo, o Ministério Público promoverá o
arquivamento da investigação, nos termos desta Resolução. (Incluído pela
Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 12 As disposições deste Capítulo não se aplicam aos delitos cometidos
por militares que afetem a hierarquia e a disciplina. (Incluído pela Resolução n°
183, de 24 de janeiro de 2018)
§ 13 Para aferição da pena mínima cominada ao delito, a que se refere o
caput, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao
caso concreto. (Incluído pela Resolução n° 183, de 24 de janeiro de 2018)
15.1. Conceito.
Deve ser compreendido como o conjunto de normas que regulam a fiscalização
exercida pelo Ministério Público em relação à polícia, na prevenção, apuração e
investigação de fatos delituosos, na preservação dos delitos e garantias
constitucionais dos presos que estejam sob responsabilidade das autoridades
policias e na fiscalização do cumprimento das determinações judiciais.
15.2. Previsão.
LC 75/93
Art. 9º O Ministério Público da União exercerá o controle externo da atividade
policial por meio de medidas judiciais e extrajudiciais podendo:
I – ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou prisionais;
II – ter acesso a quaisquer documentos relativos à atividade-fim policial;
III – representar à autoridade competente pela adoção de providências para
sanar a omissão indevida, ou para prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de
poder;
Lei n. 13.432/17
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se detetive particular o profissional que,
habitualmente, por conta própria ou na forma de sociedade civil ou empresarial,
planeje e execute coleta de dados e informações de natureza não criminal,
com conhecimento técnico e utilizando recursos e meios tecnológicos
permitidos, visando ao esclarecimento de assuntos de interesse privado do
contratante.