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( X ) PROJETO ( ) CURSO

Título da ação: Difusão do aplicativo Cataki, como aplicação social do Direito


Ambiental e perspectivas de soluções de tecnológicas para tratamento de resíduos
sólidos

Data de início: 01.06.18 Data de término: 30.11.18


Carga horária semanal: 12h Carga horária total: 312 h (26
semanas)
- \\ - semanal do coordenador: 6h - \\ - total do coordenador: 156h

DETALHAMENTO DA AÇÃO DE EXTENSÃO


Apresentação (150 a 600 palavras)
Em 2017 ocorreu na Bélgica o Youth Ag-Summit, evento organizado pela empresa
multinacional Bayer, que selecionou e levou jovens delegados de 100 países para
discutir, em face aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU
em Nova York, especificamente questões relativas à segurança alimentar, à fome, à
distribuição de terras e à produção de alimentos.

Em abril de 2018, ocorrerá na Alemanha o ACE (Action for Climate Empowerment)


Youth Forum que visa discutir ações concretas tomadas por jovens para frear os
impactos das humanidade sobre o meio ambiente, especificamente quanto às
mudanças climáticas, tendo em vista também as convenções organizadas pela ONU.

Ambos os eventos selecionam jovens com a intenção de participarem de fóruns


discursivos (não deliberativos), que tenham experiências anteriores com questões
sensíveis no desenvolvimento local, para terem contato com a comunidade internacional
e se articularem, acumulando mais experiências e reconhecimento por suas ações.

Assim, na comunidade internacional, ações que priorizem o uso das novas tecnologias
para trazer mais comodidade às populações mais carentes, enquanto beneficiam a
economia popular e o meio ambiente ganham especial relevância porque evidenciam o
potencial de estudantes e da comunidade acadêmica, como um tanto, de realmente
impactar a realidade concreta de maneira socioambientalmente responsável.

Uma das iniciativas que tem recebido destaque no Brasil, é o aplicativo Cataki,
carinhosamente apelidado de “Tinder da reciclagem” por permitir que catadores e
consumidores entrem em contato e deem o melhor destino possível para o que seria
lixo.

Como no Brasil, os catadores de lixo são responsáveis por 90% do lixo reciclado, fica
claro a importância que eles detém numa economia mais verde, embora não recebam
o prestígio social e econômico que merecem. É em função da atividade desses
trabalhadores que o Brasil é o país que mais recicla alumínio, chegando a 98%,
enquanto a média mundial é de 75%, conforme matéria d’A Folha de São Paulo,
publicada em 2016.

No entanto, outros materiais como o papel e o vidro não obtêm o mesmo grau de
sucesso. O aplicativo Cataki surge como mais um instrumento para facilitar o processo
de reciclagem, ao possibilitar o contato entre catadores e outros cidadãos que desejam
dar um destino adequado ao subprodutos do consumo.
Resumo do Trabalho (100 a 300 palavras)
(Elementos básicos são [1] objetivo, [2] método e [3] resultados esperados)

Desde de 2014 a Universidade Federal do Acre tenta implementar a coleta seletiva,


através da disposição de lixeiras coletoras nos campi. Entretanto, a ação encontrou
entraves especialmente pela ausência de uma conduta socioambientalmente
responsável da comunidade acadêmica, ao não descartar o lixo separadamente nos
recipientes. Nesse contexto, partindo de outra abordagem, o app (sigla em inglês para
application) Cataki permite que indivíduos, já detidos de maior consciência ambiental,
entrem em contato com catadores para dar um destino adequado aos resíduos do
consumo. Porém, como a maior parte dos catadores é composta por pessoas de baixa
renda, sem acesso à internet e smartphones, o cadastro destes trabalhadores precisa
ser realizado por um grupo comprometido com questões atinentes ao meio ambiente e
que detenha meios materiais para dar continuidade à proposta do aplicativo. Desta
forma, cabe à comunidade acadêmica auxiliar o processo de contato entre catadores e
outros cidadãos, ao buscar os catadores, coletar suas informações (tipo de coleta
realizada, região da cidade de Rio Branco em que atua, forma de contato e valores) e
disponibilizá-las ao grande público. Ao final do projeto, espera-se facilitar o trabalho dos
catadores e o processo de descarte de bens, de maneira socioambientalmente mais
responsável, tendo em vista o contexto da nossa região até mesmo propor formas de
aproveitamento desses resíduos que possam gerar mais renda.

Justificativa e contextualização (150 a 600 palavras)


Quando analisado a partir das Ciências Sociais Aplicadas, mais especificamente do
Direito, o aplicativo Cataki apresenta grande potencial resolutivo de alguns dos
problemas referentes ao consumo sustentável, que apenas as normas ambientais
esparsas não têm sido capazes de solucionar.

Conforme ANDRADE et al. (2013, p. 4) o direito [...] a um meio ambiente hígido não
poderia ser concretizado senão, por meio da cooperação [...] por tal razão, os direitos
surgidos nessa fase ficaram conhecidos como direitos de fraternidade ou de
solidariedade. Para o Direito, tal fase, em que as questões ambientais (como o direito
ao ambiente ecologicamente equilibrado) passaram a ser tuteladas, é tida por terceira
dimensão (geração ou constelação, a depender do referencial teórico escolhido).

Sendo uma dimensão dos direitos fundamentais bastante recente, ainda é comum não
vermos tantas ações do Poder Público, que busquem efetivar o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado. Essas ações poderiam incluir, por exemplo, imposições
para que as empresas produtoras de bens sejam responsáveis por toda a cadeia de
produção. Atualmente o mais comum é que os empreendedores se importem com o
planejamento de forma, conteúdo e função (design) do produto, seu transporte,
divulgação através de extensa propaganda comercial e, por fim, a venda em lojas para
formar seu lucro.

Entretanto, se analisarmos esse processo a partir da lógica do princípio do poluidor-


pagador, a venda do bem não transfere a totalidade do ônus de descarte ao consumidor.
Quando um empreendedor produz bens que incluem embalagens feitas
simultaneamente de plástico e metal, que são dificilmente recicláveis, ele deve ser
responsabilizado por todo o ciclo do produto: desde o design ao descarte. Até porque,
se o design do produto fosse melhorado, o descarte provavelmente seria facilitado. No
entanto, é economicamente mais vantajoso para o empreendedor, apenas ignorar o
produto depois que sai das dependências de seu estabelecimento comercial.
Embora o aplicativo Cataki não possa mudar por completo essa lógica, ele pode ser
inserido como mais um elemento na cadeia de produção para viabilizar a coleta e
reinserção de descartes na cadeia produtiva das indústrias e comércios.

É interessante notar que, ao contrário das normas de Direito Penal e Direito Civil, que
apenas podem ser redigidas pela União, isso é, no Congresso Nacional, as normas
ambientais podem ser criadas e especificadas pelos poderes locais, como a Assembleia
Legislativa e a Câmara de Vereadores. Assim, se adequadamente implementado em
Rio Branco, o aplicativo pode servir como um case de sucesso para a população ter
instrumentos legais que pressionem os empreendedores da cadeia produtiva local.

Desta forma, o projeto justifica-se em várias esferas. Primeiramente, ele pode ser uma
oportunidade para o Direito Ambiental se visto dentro do curso de bacharelado em
Direito como uma disciplina mais série e guarda potenciais tão importantes como o
Direito Penal; socialmente a implementação do projeto, ao levar discentes bolsistas e
voluntários a buscar contato com catadores pode estimular a sensibilidade no trato com
as pessoas que mais necessitam do Estado Democrático de Direito; economicamente,
a praticidade do aplicativo, que facilita o acesso à informação, pode aumentar a renda
dos catadores de Rio Branco; e, por fim, ambientalmente os danos ambientais a longo
prazo podem ser reduzidos.

Objetivos geral e específicos


1. Geral: Promover o uso do aplicativo Cataki na cidade de Rio Branco.
2. Específicos
2.1. Entrar em contato com a equipe que desenvolveu o app Cataki.
2.2. Realizar leituras sobre a iniciativa com os discentes, a fim de conhecer mais
profundamente as ações do projeto inicial que resultou no aplicativo Cataki.
2.3. Criar um blog, sob o domínio preferencialmente gratuito, para a equipe
utilizar como caderno de viagem e relatar as experiências no decorrer projeto.
2.4. Buscar contato com catadores locais, ferros velhos e outros
empreendimentos que realizem a coleta de materiais recicláveis na cidade de Rio
Branco.
2.5. Contactar os veículos de mídia que nos permitam ter maior penetração nas
comunidades e divulgar melhor a iniciativa.
2.6. Construir, em conjunto com os discentes, um pequeno banco de dados com
informações sobre os catadores e empreendedores que realizam a coleta de recicláveis.
2.7. Cadastrar os catadores e empreendedores na plataforma do aplicativo
Cataki.
2.8. Realizar a divulgação do aplicativo, focando agora, nos consumidores que
desejam descartar os bens a serem coletados e reciclados (preliminarmente ficando
sugerido o uso de som nas redondezas de onde o catador atue).
2.9. Produzir relato de experiência, baseado no caderno virtual de viagem, e
buscar um periódico adequado para a devida publicação.
2.10. Propor soluções adequadas de descarte e aproveitamento de resíduos
sólidos, baseando-se no uso do app e banco de dados.

Metas
(Definir, em termo quantitativo e com um prazo determinado, os resultados
pretendidos)
META 1. Contato com a equipe desenvolvedora do Cataki, para realizar, ao menos 1
(uma) conversa, conhecendo as experiências prévias tidas com os catadores em
outras cidade brasileiras. (em um mês)

META 2. Estabelecimento de reuniões entre todos os membros da equipe, incluindo


voluntários, com periodicidade mensal a partir de junho para autoavaliação do projeto e
das expectativas, bem como, para formação de grupos de estudos sobre o direito
ambiental e meio ambiente (seis reuniões ao longo de seis meses);

META 3. Busca de contato com, no mínimo, 4 catadores da cidade de Rio Branco.


(contactar em dois meses).

META 4. Realização dos cadastros de, no mínimo, 4 catadores, na plataforma do


Cataki e disponibilizá-los ao público. (em três meses)

META 5. Foco na divulgação do aplicativo perante as comunidades da cidade, tendo


em vista que há material publicitário no site do aplicativo, que permitem construir uma
boa identidade visual (30 de setembro).

META 6. Início da produção do relatório final e de 1 (uma) publicação dos relatos de


experiência em períodos adequados (30 de novembro).

META 7. Abrangência de 300 pessoas, entre alunos, consumidores e catadores no total


das atividades, até o mês de novembro, no encerramento do projeto (30 de novembro).

Metodologia (150 a 600 palavras)


(Deve-se incluir as etapas)

Em vista da baixa eficácia de algumas ações extensionistas, nos utilizamos inicialmente


do conceito da escuta sensível, definida como “um ‘escutar/ver’ que toma de
empréstimo muito amplamente a abordagem rogeriana em ciências humanas, mas
pende para o lado da atitude meditativa no sentido oriental do termo. A escuta sensível
apoia-se na empatia [...]. [Deve-se] sentir o universo afetivo, imaginário e cognitivo do
outro para ‘compreender do interior’ as atitudes e os comportamentos, o sistema de
ideias, de valores, de símbolos e de mitos” (BARBIER, p.94).

Desta forma, o método de intervenção deve se pautar em um planejamento aliado à


realização em espiral, assim possibilitando um diálogo com as expectativas não apenas
da equipe, como também das comunidades e catadores envolvidos.

Para isto, o contato inicial dos discentes para uma conversa com a equipe
desenvolvedora do app Cataki é bastante importante porque poderemos conhecer as
experiências tidas anteriormente e regular nossas expectativas acerca do
desenvolvimento do nosso projeto.

A partir daí, poderemos proceder com os encontros em grupos de estudo para trazer
uma abordagem extraclasse do Direito Ambiental (contemplando a tríade ensino-
pesquisa-extensão), que é majoritariamente ordenado por legislação bastante dispersa
em nível nacional, estadual e municipal. O que exige um processo de leitura, discussão
e avaliação um pouco prolongado, permitindo que as informações em suspensão se
assentem na mente como conhecimentos que guiarão as nossas ações no projeto.

Tendo consolidado conhecimentos sobre o Direito Ambiental, entraremos na fase mais


complicada do projeto que consiste no contato direito com catadores. A fase é complexa
porque essa parte do público normalmente encontra-se em grande vulnerabilidade
econômica e normalmente não têm estabelecimentos comerciais fixos, onde possamos
encontrá-los com facilidade.

Assim, necessitamos articular diversos recursos para alcançar, pelo menos, o número
de 4 (quatro) catadores, estabelecido anteriormente. Para facilitar este processo, o
nosso capital social será bastante importante, além claro, do uso de diversas mídias,
como a TV e as redes sociais que nos permitam obter mais informações sobre onde
encontrá-lo.

Tendo um banco de dados com a informações destes catadores, poderemos prosseguir


com o restante das fases do projeto com tranquilidade.

Quanto ao locus, neste caso, necessitamos defini-lo de maneira mais abrangente, qual
seja, o município de Rio Branco. Obviamente, a Universidade não “[...] pode
desenvolver suas atividades de ensino e pesquisa sem se voltar de maneira intencional
para a sociedade que a envolve (SEVERINO, p.31)”, no entanto ainda tendo iniciado a
fase de identificação dos catadores é impossível definir com precisão onde iremos atuar.

Conteúdo programático
Como o projeto inclui uma meta de capacitação dos discentes, através dos encontros
(META 2), faz-se necessário estabelecer previamente alguns tópicos que serão
analisados em nossos encontros.

1. Fundamentos do direito coletivo (ANDRADE et all, p. 01 a 37)


2. A legislação ambiental no Brasil (AMADO, p. 19 a 35)
3. Os instrumentos jurisdicionais ambientais na constituição brasileira
(CANOTILHO, p.361 a 410): incluindo a ação civil pública e o mandado de
segurança coletivo.
4. Política nacional de resíduos sólidos (AMADO, p. 773 a 788).

Vinculação com ensino e pesquisa (100 a 300 palavras)


O ensino, a pesquisa e a extensão formam o tripé de atuação das universidades
brasileiras, não podendo ser fragmentado, conforme o disposto no artigo 207 da
Constituição Federativa do Brasil de 1988: “as universidades [...] obedecerão ao
princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.
Infelizmente o curso de bacharelado em Direito desta IFES não tem se destacado pelo
desenvolvimento de pesquisas ou projetos de extensão, tendo suas atividades mais
ligadas ao ensino, estritamente em sala de aula. Isso se deve principalmente ao fato de
boa parte do corpo docente ser formado por servidores públicos que atuam como juízes,
promotores e procuradores durante o dia; além disso, os próprios discentes, em razão
do curso ser noturno, tem um perfil bastante similar. Então, as atividades de pesquisa e
extensão comumente não são vistas como prioridades e foca-se num ensino bastante
tradicional e, em alguns pontos, ineficaz.
Este projeto é uma iniciativa importante porque rompe o tradicional ensino bancário e
abre portas para a integração de discentes ao contexto extensionistas e da pesquisa
acadêmica. Através do projeto, poderemos analisar categorias teóricas, vista em sala
de aula, do Direito Ambiental como os conceitos de poluidor-pagador, função social da
propriedade privada e meio ambiente ecologicamente equilibrado. Com isso, abrir
espaço para iniciativas envolvendo a pesquisa acadêmica relativa ao Direito Ambiental
e as áreas técnicas, como a Física, Química e Ciências Biológicas, que possam incluir
temas importantes para comunidade, tais como, o estigma social imposto sobre as
atividades exercidas em contato com o lixo, a promoção da dignidade da pessoa
humana através da reciclagem e outros temas que surjam.

Compatibilidade com o PCC e o PDI (100 a 300 palavras)


Dentre os objetivos específicos do PCC do Curso de Bacharelado em Direito da UFAC,
temos (1) “desenvolver a preocupação com a preservação ambiental e preparar
profissionais voltados para atuar na defesa da flora e fauna amazônica, visando a
exploração sustentada dos ecossistemas amazônicos”, bem como (2) "propiciar
condições técnicas e materiais para que os estudantes elaborem o conhecimento
crítico, na análise da Ciência Jurídica em confronto com a realidade social”.

Espera-se alcançar tais objetivos delineado pelo PCC através do contato com a equipe
do app Cataki, bem como as leituras específicas de Direito Ambiental e o contato com
a realidade social concreta, ao qual os alunos serão submetidos ao buscar contato com
os catadores a serem cadastrados da plataforma do aplicativo.

Além disso, o PDI afirma que “as ações de extensão devem captar, articular,
compreender e promover o diálogo com a sociedade, em um contexto de
complexidade próprio do século XXI [...] [devendo as] ações da Ufac [...] alcançar a
comunidade externa, principalmente os segmentos menos favorecidos, [em áreas
como] direitos humanos e justiça; tecnologia e produção; meio ambiente [em parceria]
com movimentos sociais (p. 65).

O contexto do século XXI é trazido pelo app Cataki, que tem objetivo alcançar um
segmento pouco favorecido, os catadores de recicláveis, ao promover os direitos
humanos, inserindo a tecnologia na produção de bens, estando principalmente
preocupado com o meio ambiente e contanto com os movimentos sociais, pois o
aplicativo foi desenvolvido pelo coletivo Pimp my carroça, criado por Mundano
(reconhecido ativista e grafiteiro).

Caracterização do público alvo e relação com a sociedade


Algumas ações de extensão atingem poucos de seus objetivos por terem limitado
demasiadamente, principalmente quando o público alvo é idealizado em excesso ou
visto como um corpo homogêneo, persistindo a ideia de que o conhecimento gerado
intramuros, na universidade, é necessariamente melhor. Soma-se à nossa discussão
metodológica, a percepção errônea sobre os sujeitos envolvidos como simples objetos,
aos quais poderíamos interferir sem sermos afetados. Por tais motivos, é importante ter
um alto rigor ético ao contactar o nosso público alvo, que será dividido em primário e
secundário.

O público alvo primário consiste nos catadores de recicláveis. Eles são o grupo menor,
que será composto provavelmente por menos de 10 pessoas, mas que precisarão da
maior parte da nossa atenção devido à vulnerabilidade socioeconômica, a qual
normalmente estão expostos. Além disso, eles serão o eixo central porque as nossas
ações no projeto dependem da atividade realizada por este trabalhadores, como os do
Movimento Nacional dos Catadores e dos empreendedores responsáveis pela compra
de sucata.

Posteriormente, temos o público alvo secundário, um grupo mais abstrato porque não
necessariamente teremos contato direto e aprofundado com eles. Este grupo é formado
pelos consumidores interessados em realizar o descarte adequado de seus dejetos
domésticos de maneira ambientalmente correta. Os consumidores serão contactados
principalmente através dos meios de informação e das mídias sociais.
Por fim, é importante esclarecer que se é bastante oneroso para um equipe num projeto
financiado pela universidade realizar esse mapeamento e entrar em contato com
catadores, para pessoas individuais consideradas que queiram encontrá-los é
praticamente impossível. Por tanto, o projeto demonstra sua relevância.

Acompanhamento e avaliação (100 a 300 palavras)


A lei de acesso à informação inaugurou um novo momento para o Brasil, em que a
Administração Pública tem o dever de responder às solicitações dos indivíduos acerca
da implantação de políticas públicas e os gastos de recursos orçamentários.
Obviamente, as instituições públicas também contam com instrumentos de controle,
como a Comissão Própria de Avaliação e a Controladoria Geral da União.

Nas Ciências Sociais Aplicadas é comum adotar um “caderno de viagem”, com


anotações frequentes sobre as experiências cotidianamente acumuladas com o
decorrer do projeto e, institucionalmente, o processo de avaliação dos projetos é
realizado ao final com o relatório.

Entretanto, a atual era da informação nos permite realizar com certa facilidade um
caderno virtual com anotações em um blog, para que a própria comunidade possa
acompanhar o desenvolvimento do projeto, a aplicação dos recursos públicos, e ao final,
teremos maior facilidade para a produção do relatório.

Resultados e impactos esperados (100 a 300 palavras)


Com o bom desenvolvimento do projeto, espera-se disseminar o uso do app Cataki,
entre a população de Rio Branco, destacando a importância e relevância social do
trabalho de catadores para a promoção de um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.

Do ponto de vista institucional, a ação promoverá o reconhecimento da Universidade


Federal do Acre perante a sociedade acreana como uma IFES preocupada com o
desenvolvimento sustentável regional e com impactos sociais de seus cursos de
graduação, notadamente o curso de bacharelado em Direito, Química, Física e Ciências
Biológicas

No decorrer deste processo, consequentemente, a participação dos discentes como


bolsistas e voluntários lhes possibilitará engajar-se em atividades de cunho social. O
que no futuro, lhes permitirá participar dos eventos mencionados na apresentação deste
projeto (YOUTH AG-SUMMMIT e ACE YOUTH FORUM), que exigem uma prévia
participação em ações de caráter socioambiental nas suas comunidade originárias.

A ideia dos organismos internacionais de levar jovens, que teoricamente ainda não
ocupam espaços institucionalizados de poder político se dá porque se tornou evidente
que não só devemos deixar um mundo melhor para os nosso filhos, mas também deixar
filhos melhores para o nosso mundo. Assim, o projeto espera impactar positivamente
nas suas formações.
Referencial
ACE YOUTH FORUM. Disponível em: < https://aceyouthforum.org/what-is-ace/ >.

ANDRADE, Adriano; MASSON, Cleber; ANDRADE, Landolfo. Interesses difusos e


coletivos esquematizado. ed. 3. São Paulo: Editora Método, 2013.

BARBIER, René. A pesquisa-ação. Tradução: Lucie Didio. Brasília: Liber Livro Editora,
2004. (Série pesquisa em educação, v.3).

AMADO, F. Direito ambiental esquematizado. ed. 4. São Paulo: Editora Método, 2013.

CANOTILHO, J. J. G.; LEITE, J. R. M. Direito constitucional ambiental brasileiro. ed.


6. São Paulo: Editora Saraiva, 2015.

CATAKI. Disponível em: < http://www.cataki.org/ >. Acesso em 14.mar.2018.

DEUTSCH WELLE. Tinder da reciclagem brasileiro recebe prêmio de inovação.


Disponível em: < https://goo.gl/ua1k8u >. Acesso em 14.mar.2018.

FOLHA DE SÃO PAULO. Brasil é campeão mundial na reciclagem de latas de alumínio.


Disponível em: < https://goo.gl/3VFqVv >. Acesso em 14.mar.2018.

NAÇÕES UNIDAS. Agenda 2030: 17 objetivos para transformar o nosso mundo.


Disponível em: < https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ >. Acesso em
14.mar.2018.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.

YOUTH AG-SUMMIT. Disponível em: < https://www.youthagsummit.com/home/ >.

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