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Direito Internacional
Disciplina na modalidade a distância
Direito Internacional
Universidade do Sul de Santa Catarina
Direito Internacional
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina | Campus UnisulVirtual | Educação Superior a Distância
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
Reitor Coordenadores Graduação Marilene de Fátima Capeleto Patrícia de Souza Amorim Karine Augusta Zanoni
Ailton Nazareno Soares Aloísio José Rodrigues Patricia A. Pereira de Carvalho Poliana Simao Marcia Luz de Oliveira
Ana Luísa Mülbert Paulo Lisboa Cordeiro Schenon Souza Preto Mayara Pereira Rosa
Vice-Reitor Ana Paula R.Pacheco Paulo Mauricio Silveira Bubalo Luciana Tomadão Borguetti
Sebastião Salésio Heerdt Artur Beck Neto Rosângela Mara Siegel Gerência de Desenho e
Bernardino José da Silva Simone Torres de Oliveira Desenvolvimento de Materiais Assuntos Jurídicos
Chefe de Gabinete da Reitoria Charles Odair Cesconetto da Silva Vanessa Pereira Santos Metzker Didáticos Bruno Lucion Roso
Willian Corrêa Máximo Dilsa Mondardo Vanilda Liordina Heerdt Márcia Loch (Gerente) Sheila Cristina Martins
Diva Marília Flemming Marketing Estratégico
Pró-Reitor de Ensino e Horácio Dutra Mello Gestão Documental Desenho Educacional
Lamuniê Souza (Coord.) Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Rafael Bavaresco Bongiolo
Pró-Reitor de Pesquisa, Itamar Pedro Bevilaqua
Pós-Graduação e Inovação Jairo Afonso Henkes Clair Maria Cardoso Silvana Souza da Cruz (Coord. Pós/Ext.) Portal e Comunicação
Daniel Lucas de Medeiros Aline Cassol Daga Catia Melissa Silveira Rodrigues
Mauri Luiz Heerdt Janaína Baeta Neves
Aline Pimentel
Jorge Alexandre Nogared Cardoso Jaliza Thizon de Bona Andreia Drewes
Pró-Reitora de Administração José Carlos da Silva Junior Guilherme Henrique Koerich Carmelita Schulze Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Acadêmica José Gabriel da Silva Josiane Leal Daniela Siqueira de Menezes Rafael Pessi
Marília Locks Fernandes Delma Cristiane Morari
Miriam de Fátima Bora Rosa José Humberto Dias de Toledo
Eliete de Oliveira Costa
Joseane Borges de Miranda Gerência de Produção
Pró-Reitor de Desenvolvimento Luiz G. Buchmann Figueiredo Gerência Administrativa e Eloísa Machado Seemann Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
e Inovação Institucional Marciel Evangelista Catâneo Financeira Flavia Lumi Matuzawa Francini Ferreira Dias
Renato André Luz (Gerente) Geovania Japiassu Martins
Valter Alves Schmitz Neto Maria Cristina Schweitzer Veit
Ana Luise Wehrle Isabel Zoldan da Veiga Rambo Design Visual
Maria da Graça Poyer
Diretora do Campus Mauro Faccioni Filho Anderson Zandré Prudêncio João Marcos de Souza Alves Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Universitário de Tubarão Moacir Fogaça Daniel Contessa Lisboa Leandro Romanó Bamberg Alberto Regis Elias
Milene Pacheco Kindermann Nélio Herzmann Naiara Jeremias da Rocha Lygia Pereira Alex Sandro Xavier
Onei Tadeu Dutra Rafael Bourdot Back Lis Airê Fogolari Anne Cristyne Pereira
Diretor do Campus Universitário Patrícia Fontanella Thais Helena Bonetti Luiz Henrique Milani Queriquelli Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
da Grande Florianópolis Roberto Iunskovski Valmir Venício Inácio Marcelo Tavares de Souza Campos Daiana Ferreira Cassanego
Hércules Nunes de Araújo Rose Clér Estivalete Beche Mariana Aparecida dos Santos Davi Pieper
Gerência de Ensino, Pesquisa e Marina Melhado Gomes da Silva Diogo Rafael da Silva
Secretária-Geral de Ensino Vice-Coordenadores Graduação Extensão Marina Cabeda Egger Moellwald Edison Rodrigo Valim
Adriana Santos Rammê Janaína Baeta Neves (Gerente) Mirian Elizabet Hahmeyer Collares Elpo Fernanda Fernandes
Solange Antunes de Souza Aracelli Araldi Pâmella Rocha Flores da Silva
Bernardino José da Silva Frederico Trilha
Diretora do Campus Catia Melissa Silveira Rodrigues Rafael da Cunha Lara Jordana Paula Schulka
Elaboração de Projeto Roberta de Fátima Martins Marcelo Neri da Silva
Universitário UnisulVirtual Horácio Dutra Mello Carolina Hoeller da Silva Boing
Jucimara Roesler Jardel Mendes Vieira Roseli Aparecida Rocha Moterle Nelson Rosa
Vanderlei Brasil Sabrina Bleicher Oberdan Porto Leal Piantino
Joel Irineu Lohn Francielle Arruda Rampelotte
Equipe UnisulVirtual José Carlos Noronha de Oliveira Verônica Ribas Cúrcio
José Gabriel da Silva Multimídia
Reconhecimento de Curso Acessibilidade Sérgio Giron (Coord.)
Diretor Adjunto José Humberto Dias de Toledo Maria de Fátima Martins
Luciana Manfroi Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Dandara Lemos Reynaldo
Moacir Heerdt Letícia Regiane Da Silva Tobal Cleber Magri
Rogério Santos da Costa Extensão
Secretaria Executiva e Cerimonial Rosa Beatriz Madruga Pinheiro Maria Cristina Veit (Coord.) Mariella Gloria Rodrigues Fernando Gustav Soares Lima
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Sergio Sell Vanesa Montagna Josué Lange
Marcelo Fraiberg Machado Pesquisa
Tatiana Lee Marques Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Avaliação da aprendizagem Conferência (e-OLA)
Tenille Catarina Valnei Carlos Denardin Claudia Gabriela Dreher Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem)
Assessoria de Assuntos Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta) Jaqueline Cardozo Polla Bruno Augusto Zunino
Internacionais Pós-Graduação Nágila Cristina Hinckel Gabriel Barbosa
Coordenadores Pós-Graduação Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Sabrina Paula Soares Scaranto
Murilo Matos Mendonça Aloísio José Rodrigues Produção Industrial
Anelise Leal Vieira Cubas Thayanny Aparecida B. da Conceição
Assessoria de Relação com Poder Biblioteca Marcelo Bittencourt (Coord.)
Público e Forças Armadas Bernardino José da Silva Salete Cecília e Souza (Coord.) Gerência de Logística
Adenir Siqueira Viana Carmen Maria Cipriani Pandini Paula Sanhudo da Silva Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente) Gerência Serviço de Atenção
Walter Félix Cardoso Junior Daniela Ernani Monteiro Will Marília Ignacio de Espíndola Integral ao Acadêmico
Giovani de Paula Renan Felipe Cascaes Logísitca de Materiais Maria Isabel Aragon (Gerente)
Assessoria DAD - Disciplinas a Karla Leonora Dayse Nunes Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Ana Paula Batista Detóni
Distância Letícia Cristina Bizarro Barbosa Gestão Docente e Discente Abraao do Nascimento Germano André Luiz Portes
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Luiz Otávio Botelho Lento Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Bruna Maciel Carolina Dias Damasceno
Carlos Alberto Areias Roberto Iunskovski Fernando Sardão da Silva Cleide Inácio Goulart Seeman
Cláudia Berh V. da Silva Rodrigo Nunes Lunardelli Capacitação e Assessoria ao Fylippy Margino dos Santos Denise Fernandes
Conceição Aparecida Kindermann Rogério Santos da Costa Docente Guilherme Lentz Francielle Fernandes
Luiz Fernando Meneghel Thiago Coelho Soares Alessandra de Oliveira (Assessoria) Marlon Eliseu Pereira Holdrin Milet Brandão
Renata Souza de A. Subtil Vera Rejane Niedersberg Schuhmacher Adriana Silveira Pablo Varela da Silveira Jenniffer Camargo
Alexandre Wagner da Rocha Rubens Amorim
Assessoria de Inovação e Jessica da Silva Bruchado
Gerência Administração Elaine Cristiane Surian (Capacitação) Yslann David Melo Cordeiro Jonatas Collaço de Souza
Qualidade de EAD Acadêmica Elizete De Marco
Denia Falcão de Bittencourt (Coord.) Juliana Cardoso da Silva
Angelita Marçal Flores (Gerente) Fabiana Pereira Avaliações Presenciais
Andrea Ouriques Balbinot Juliana Elen Tizian
Fernanda Farias Iris de Souza Barros Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Carmen Maria Cipriani Pandini Kamilla Rosa
Juliana Cardoso Esmeraldino Ana Paula de Andrade
Secretaria de Ensino a Distância Mariana Souza
Maria Lina Moratelli Prado Angelica Cristina Gollo
Assessoria de Tecnologia Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Simone Zigunovas
Marilene Fátima Capeleto
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Cristilaine Medeiros Maurício dos Santos Augusto
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Daiana Cristina Bortolotti
Felipe Fernandes Adenir Soares Júnior Tutoria e Suporte Maycon de Sousa Candido
Felipe Jacson de Freitas Delano Pinheiro Gomes Monique Napoli Ribeiro
Alessandro Alves da Silva Anderson da Silveira (Núcleo Comunicação) Edson Martins Rosa Junior
Jefferson Amorin Oliveira Andréa Luci Mandira Claudia N. Nascimento (Núcleo Norte- Priscilla Geovana Pagani
Phelipe Luiz Winter da Silva Fernando Steimbach Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Cristina Mara Schauffert Nordeste)
Fernando Oliveira Santos
Priscila da Silva Djeime Sammer Bortolotti Maria Eugênia F. Celeghin (Núcleo Pólos) Scheila Cristina Martins
Rodrigo Battistotti Pimpão Lisdeise Nunes Felipe Taize Muller
Douglas Silveira Andreza Talles Cascais Marcelo Ramos
Tamara Bruna Ferreira da Silva Evilym Melo Livramento Daniela Cassol Peres Tatiane Crestani Trentin
Marcio Ventura
Fabiano Silva Michels Débora Cristina Silveira Osni Jose Seidler Junior
Coordenação Cursos Fabricio Botelho Espíndola Ednéia Araujo Alberto (Núcleo Sudeste) Thais Bortolotti
Coordenadores de UNA Felipe Wronski Henrique Francine Cardoso da Silva
Diva Marília Flemming Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Janaina Conceição (Núcleo Sul) Gerência de Marketing
Marciel Evangelista Catâneo Indyanara Ramos Joice de Castro Peres Eliza B. Dallanhol Locks (Gerente)
Roberto Iunskovski Janaina Conceição Karla F. Wisniewski Desengrini
Jorge Luiz Vilhar Malaquias Kelin Buss Relacionamento com o Mercado
Auxiliares de Coordenação Juliana Broering Martins Liana Ferreira Alvaro José Souto
Ana Denise Goularte de Souza Luana Borges da Silva Luiz Antônio Pires
Camile Martinelli Silveira Luana Tarsila Hellmann Maria Aparecida Teixeira Relacionamento com Polos
Fabiana Lange Patricio Luíza Koing Zumblick Mayara de Oliveira Bastos Presenciais
Tânia Regina Goularte Waltemann Maria José Rossetti Michael Mattar Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Milene Pacheco Kindermann
Direito Internacional
Livro didático
Design instrucional
Carolina Hoeller da Silva Boeing
3ª edição
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Design Instrucional
Carolina Hoeller da Silva Boing
Ana Cláudia Taú (2ª. Edição)
Assistente Acadêmico
Sabrina Paula Soares Scaranto (2ª. Edição)
Roberta de Fátima Martins (3ª Edição)
Diagramação
Adriana Ferreira dos Santos
Anne Cristyne Pereira (3ª Edição)
Revisão
B2B
342.12
K63 Kindermann, Milene Pacheco
Direito internacional : livro didático / Milene Pacheco Kindermann;
revisão e atualização de conteúdo Deisi Cristini Schveitzer ; design
instrucional Carolina Hoeller da Silva Boeing ; [assistente acadêmico
Roberta de Fátima Martins]. – 3. ed., rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual,
2011.
176 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras da professora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
7
Palavras da professora
Caro(a) aluno(a),
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Noções gerais. Sujeitos de Direito Internacional. Tratados
internacionais. Nacionalidade. Direitos humanos. Solução de
conflitos internacionais. Conflitos de leis. Globalização.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos
Geral:
O objetivo maior desta disciplina é possibilitar ao aluno o
conhecimento dos principais institutos do Direito Internacional,
para que, a partir desses, ele possa entender como funcionam as
questões jurídicas dentro da sociedade internacional.
Específicos:
Compreender o significado dos principais conceitos
jurídicos (noções gerais) utilizados nas relações de caráter
internacional (globalizadas).
12
Direito Internacional
Carga Horária
A carga horária total da disciplina é de 60 horas-aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 6
13
Universidade do Sul de Santa Catarina
14
Direito Internacional
15
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades obrigatórias
16
1
unidade 1
Objetivos de aprendizagem
Compreender como se organiza a sociedade
internacional na ótica jurídica e qual o papel do Direito
nessa sociedade.
Entender como o Direito Internacional se inter-
relaciona com o direito interno dos países.
Seções de estudo
Seção 1 Conceitos e características do Direito Internacional
18
Direito Internacional
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Direito Internacional
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
22
Direito Internacional
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
24
Direito Internacional
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
segurança coletiva;
busca do desarmamento;
26
Direito Internacional
I - independência nacional;
IV - não intervenção;
VI - defesa da paz;
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
28
Direito Internacional
uso de armas de fogo pelo cidadão comum, desde que ele solicite uma
autorização junto ao Governo.
Indique e justifique a sua escola de qual dos direitos será aplicado no país
(Direito Internacional – tratado – ou Direito Nacional – lei interna), no caso
de uso das seguintes teorias:
1) da teoria dualista.
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
30
2
unidade 2
Objetivos de aprendizagem
Compreender o Direito Internacional Público e o
Direito Internacional Privado.
Seções de estudo
Seção 1 Fontes do Direito Internacional Público e do Direito
Internacional Privado
– Mas a partir de quando esse tratado pode ser aplicado? Será que
no dia seguinte à sua assinatura pelo Presidente da República você já
pode usar os benefícios deste tratado para exportar os produtos da sua
empresa para um dos países que fazem parte do tratado?
32
Direito Internacional
Unidade 2 33
Universidade do Sul de Santa Catarina
34
Direito Internacional
Unidade 2 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
36
Direito Internacional
Unidade 2 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
38
Direito Internacional
Siga em frente!
Conceito
Unidade 2 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
40
Direito Internacional
Unidade 2 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
42
Direito Internacional
Unidade 2 43
Universidade do Sul de Santa Catarina
44
Direito Internacional
Unidade 2 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
46
Direito Internacional
Unidade 2 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
Art. 5º [...]
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros decorrentes do regime
e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil
seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal
Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.
(acréscimo da Emenda Constitucional nº 45/2004).
48
Direito Internacional
impossibilidade de execução;
prescrição liberatória.
Unidade 2 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Você viu que, para ter validade, o tratado tem que preencher
certas condições, que são a capacidade das partes, a habilitação
dos agentes signatários, um objeto lícito e possível, obedecer uma
forma e ter presente a manifestação do consentimento das partes
envolvidas.
50
Direito Internacional
Atividades de autoavaliação
Agora que você está no final do capítulo, vamos exercitar o que aprendeu.
Unidade 2 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
52
3
unidade 3
Sujeitos do Direito
Internacional Público
Objetivos de aprendizagem
onhecer os sujeitos do Direito Internacional Público:
C
Estados (incluindo-se aí a Santa Sé) e organizações
internacionais.
Seções de estudo
Seção 1 O Estado e suas características
54
Direito Internacional
Unidade 3 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
56
Direito Internacional
Unidade 3 57
Universidade do Sul de Santa Catarina
58
Direito Internacional
Unidade 3 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 3.1 – Desfile oficial da posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003
Fonte: Técnica de Produção, Reportagem e Redação Jornalística, 2010.
60
Direito Internacional
Sucessão de Estados
Você já deve ter notado que, quando surge um novo país,
acontecem efeitos dessa novidade. Esse processo denomina-se
sucessão de Estados.
Unidade 3 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
Por fim, há, ainda, uma situação que merece ser estudada, a da
anexação de território de um Estado.
62
Direito Internacional
Unidade 3 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
64
Direito Internacional
Você sabia?
No Direito chama-se de responsabilidade objetiva
a obrigação do Estado de manter os compromissos
assumidos e reparar o mal injustamente causado a outrem,
seja ele praticado por vontade do Estado ou não. O simples
fato de um ato do Estado ter gerado um dano a outrem é
suficiente para que se caracterize a responsabilidade do
Estado.
Esse ato pode ser por parte do Poder Executivo, quando
decide, por exemplo, não cumprir um tratado; por parte
do Poder Legislativo, quando edita uma nova lei que
derruba (revoga) um tratado; ou, então, por parte do Poder
Judiciário, quando se recusa a decidir conforme um tratado
assinado pelo país. O ato lesivo, ainda, pode ser praticado
pelos funcionários do Estado, por atos de indivíduos
nacionais, mas de natureza internacional (atentado contra
Chefes de Estado, por exemplo).
Unidade 3 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
Chefe de Estado
66
Direito Internacional
Missões diplomáticas
Unidade 3 67
Universidade do Sul de Santa Catarina
Repartições consulares
Os consulados são repartições públicas estabelecidas pelos Estados,
mediante tratados, em portos ou cidades de outros Estados, com a
missão de velar pelos interesses do país de origem (principalmente
os comerciais), prestar assistência e proteção a seus nacionais,
legalizar documentos, exercer a polícia da navegação com os portos
nacionais, fornecer informações de natureza econômica e comercial
sobre o país ou o distrito onde se acham estabelecidas.
68
Direito Internacional
Unidade 3 69
Universidade do Sul de Santa Catarina
Domínio terrestre
O domínio sobre o território do Estado compreende a
propriedade sobre o solo e o subsolo, delimitados pela fronteiras.
70
Direito Internacional
Domínio fluvial
O domínio fluvial diz respeito aos rios existentes no território
do Estado. Esse domínio está regulado na Convenção sobre o
Direito do Mar, assinada em 10 de dezembro de 1982, e que
entrou em vigor no dia 16 de novembro de 1994.
Unidade 3 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
Domínio marítimo
O domínio marítimo diz respeito ao mar territorial que margeia o
solo do Estado.
Unidade 3 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
74
Direito Internacional
Domínio aéreo
Navios e aeronaves
Os navios e aeronaves podem ser classificados em dois tipos: os
civis e os estatais. São considerados como imóveis, por ficção
jurídica, uma vez que possuem nacionalidade e seu interior é
considerado como uma extensão territorial do país ao qual tem a
nacionalidade.
Unidade 3 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
Áreas internacionais
São consideradas áreas internacionais o alto-mar, o espaço
ultraterrestre, os corpos celestes e a Antártida (Polo Sul), uma
vez que o Polo Ártico é coberto apenas de gelo, sendo cabíveis as
regras da zona econômica exclusiva e do alto-mar.
76
Direito Internacional
Unidade 3 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
78
Direito Internacional
Unidade 3 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
Da Nacionalidade:
Art. 12 - São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois
de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e
idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes
na República Federativa do Brasil há mais de quinze
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.
§ 1º - Aos portugueses com residência permanente no
País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros,
80
Direito Internacional
Unidade 3 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Direito Internacional
Unidade 3 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
84
Direito Internacional
Unidade 3 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
86
Direito Internacional
Unidade 3 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
88
Direito Internacional
Unidade 3 89
Universidade do Sul de Santa Catarina
90
Direito Internacional
I – os crimes:
II - [...]
§ 2º. [...]
§ 3º. [...]
Unidade 3 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
[...]
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a
reprimir;
[...]
§ 2º. Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira
depende do concurso das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que for
praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei
brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não
ter aí cumprido pena;
Asilo político
É o acolhimento, pelo Estado, de estrangeiro perseguido em
outro país por causa de dissidência política, de delitos de opinião
ou por crimes que relacionados com a segurança do Estado. Eles
não configuram quebra do Direito Penal Comum.
92
Direito Internacional
Unidade 3 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
94
Direito Internacional
Unidade 3 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
96
Direito Internacional
Unidade 3 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
98
Direito Internacional
Unidade 3 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
100
Direito Internacional
Unidade 3 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
102
Direito Internacional
Atividades de autoavaliação
Agora que você está no final da unidade, vamos exercitar o que você
aprendeu.
Unidade 3 103
Universidade do Sul de Santa Catarina
Repartição
Deportação
Expulsão
Extradição
104
Direito Internacional
Saiba mais
Unidade 3 105
4
unidade 4
Conflitos internacionais
Objetivos de aprendizagem
Conhecer como são tratados os casos de conflitos entre
os países e quais são os possíveis meios utilizados para
a solução desses conflitos.
Seções de estudo
Seção 1 As causas dos conflitos internacionais
Bom estudo!
108
Direito Internacional
Unidade 4 109
Universidade do Sul de Santa Catarina
110
Direito Internacional
Unidade 4 111
Universidade do Sul de Santa Catarina
112
Direito Internacional
Unidade 4 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
1- Solução Judiciária
114
Direito Internacional
Unidade 4 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
116
Direito Internacional
Unidade 4 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
118
Direito Internacional
Unidade 4 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
120
Direito Internacional
Unidade 4 121
Universidade do Sul de Santa Catarina
122
Direito Internacional
Unidade 4 123
Universidade do Sul de Santa Catarina
124
Direito Internacional
Unidade 4 125
Universidade do Sul de Santa Catarina
126
Direito Internacional
Unidade 4 127
Universidade do Sul de Santa Catarina
128
Direito Internacional
Síntese
Unidade 4 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
Agora que você está no final do capítulo, vamos exercitar o que você
aprendeu.
Arbitragem
130
Direito Internacional
Saiba mais
Unidade 4 131
5
unidade 5
Direitos humanos
Objetivos de aprendizagem
Compreender a proteção internacional dos direitos
humanos, trazendo para a discussão um histórico das
principais convenções internacionais de proteção aos
direitos humanos e como as principais organizações
internacionais atuam no sentido de garantir a proteção
a esses direitos.
Seções de estudo
Seção 1 Classificação dos direitos humanos
134
Direito Internacional
Unidade 5 135
Universidade do Sul de Santa Catarina
136
Direito Internacional
Unidade 5 137
Universidade do Sul de Santa Catarina
138
Direito Internacional
Unidade 5 139
Universidade do Sul de Santa Catarina
140
Direito Internacional
Unidade 5 141
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
142
Direito Internacional
Saiba mais
Unidade 5 143
6
unidade 6
Conflitos de leis
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os conflitos de normas existentes nas
relações internacionais de caráter privado, além das
soluções encontradas pelos sistemas jurídicos para
evitar, minimizar ou resolver esses possíveis conflitos.
Seções de estudo
Seção 1 Os conflitos de leis e as formas de solução
146
Direito Internacional
Unidade 6 147
Universidade do Sul de Santa Catarina
Agora observe!
148
Direito Internacional
Unidade 6 149
Universidade do Sul de Santa Catarina
150
Direito Internacional
Unidade 6 151
Universidade do Sul de Santa Catarina
152
Direito Internacional
Unidade 6 153
Universidade do Sul de Santa Catarina
154
Direito Internacional
Unidade 6 155
Universidade do Sul de Santa Catarina
156
Direito Internacional
Unidade 6 157
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
158
Direito Internacional
Atividades de autoavaliação
( ) Uma.
( ) Duas.
( ) Três.
( ) Quatro.
( ) Cinco.
Unidade 6 159
Universidade do Sul de Santa Catarina
160
Direito Internacional
Unidade 6 161
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
162
Para concluir o estudo
Caro(a) aluno(a):
166
Sobre a professora conteudista
Unidade 1
1) Usando a teoria dualista, o Estado não fica obrigado a inserir
o tratado dentro do seu ordenamento jurídico de imediato,
porque os direitos vivem em dois ambientes distintos, que
só se inter-relacionam quando há convergência entre as
duas normas. Nesse caso, como há divergência de normas,
prevalece a norma interna e há a necessidade de esperar que
a legislação interna se modifique, proibindo o uso de armas
de fogo pelo cidadão comum, para que o tratado possa ser
aplicado no território do país.
2) Usando a teoria monista internacionalista, o Estado trata
os dois direitos como um só e, nesse caso, dá preferência
para o Direito Internacional. Na prática, o tratado prevalece
sobre a lei interna e passa a ser proibido o uso de armas
de fogo pelo cidadão comum dentro do território do país,
dando cumprimento ao Direito Internacional e derrubando
(revogando) a lei interna.
3) No caso de uso da teoria monista nacionalista, o Estado
trata os dois direitos como um só e, neste caso, o tratado
fica condicionado ao tratamento (importância) que a
norma interna (geralmente a Constituição do país) lhe der.
Assim, assinado o tratado, devem-se obedecer as regras de
internalização (como entra no ordenamento interno) do
tratado e saber em que posição legal ele será usado. Após
esse processo, passa a valer o tratado dentro do país. Até o
processo ser terminado, ainda vale a lei interna.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 2
1) Praticamente todos os atos unilaterais podem incidir sobre um
tratado. É o caso do reconhecimento, quando os Estados criam uma
organização internacional e os demais Estados que não participam
do tratado, reconhecem a criação dessa organização como uma
personalidade nova no cenário internacional. O protesto também pode
ser feito perante um tratado, quando um Estado, que não participa do
tratado, sente-se ofendido pelo que está sendo acordado no tratado,
protestando.
A notificação incide quando uma parte do tratado quer informar
oficialmente a outra parte (ou as outras partes) de algum ato, por
exemplo, a ratificação do tratado. A renúncia incide diretamente no
tratado quando um dos países, que tem um direito ou uma vantagem
a receber no tratado, renuncia a esse direito. A denúncia incide no
tratado quando um país membro do tratado resolve retirar-se do pacto,
deixando de fazer parte daquele tratado. A adesão, ao contrário da
denúncia, incide num tratado quando um Estado quer entrar para o
grupo que compõe o tratado, pedindo o seu ingresso no tratado.
2) O tratado somente passa a vigorar no território nacional após a
publicação do decreto presidencial no Diário Oficial da União, que
introduz o texto do tratado, conforme foi assinado na primeira fase do
processo, dentro do ordenamento jurídico interno. Somente depois
disso é que nós, brasileiros, passamos a usar o tratado como lei interna.
3) Dependendo do assunto do tratado, ele pode assumir três posições
diferentes. Se for um tratado em matéria de direitos humanos, ele
passará a vigorar como uma emenda à Constituição, derrubando
todas as leis contrárias ao seu conteúdo, que estiverem abaixo da
Constituição. Se for um tratado em matéria tributária, ele obedecerá a
Constituição, mas revogará as leis complementares mais antigas e todas
as leis abaixo das leis complementares (leis ordinárias, leis delegadas,
etc.).
Já, se for um tratado em qualquer outra matéria, ele entrará em vigor
na posição de lei ordinária, obedecendo o que dispõem a Constituição
e as leis complementares. Ele revogará as leis ordinárias mais antigas
(anteriores ao tratado) e vai revogar as leis inferiores (leis delegadas,
medidas provisórias, decretos legislativos, resoluções).
170
Direito Internacional
Unidade 3
1) Se a Palestina atualmente fosse um Estado plenamente reconhecido,
essa situação se daria por separação da pátria-mãe, neste caso Israel,
que permaneceria existindo, mas com diminuição de seu território. A
autoridade palestina (OLP), atualmente reconhecida, seria o Governo
soberano do país, com poderes de autonomia e independência. A
Palestina poderia conceder nova nacionalidade à população que reside
em seu território, seja em sistema de nacionalidade exclusiva ou com
dupla nacionalidade. Celebraria novos tratados, herdaria de Israel os
bens públicos referentes ao seu território, mas, também, as dívidas
concebidas em função de seu território.
2) Trata-se de crime ocorrido a bordo de embarcação civil e não estatal.
Nesses casos, aplica-se o princípio da territorialidade. Se o navio
estiver em mar territorial brasileiro, serão aplicadas a lei e a jurisdição
brasileiras. Se estiver em alto-mar, será aplicada a lei do seu território
de origem, ou seja, como em alto-mar considera-se patrimônio comum,
sendo que nenhum Estado tem jurisdição nessa área, o que vale é a
legislação e a jurisdição do Estado do navio, ou seja, como o navio é
grego, valerão a legislação e a jurisdição gregas. Já se o navio estiver
em mar territorial de outro país, como Portugal, vale a lei do país em
que se encontra, pelo princípio da territorialidade. Assim, no terceiro
caso, serão aplicadas a lei e a jurisdição portuguesas.
3) Tabela comparativa entre repatriação, deportação, expulsão e
extradição:
171
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 4
1)
Os juízes são permanentes na Corte e não Os árbitros são livremente escolhidos pelas
podem ser escolhidos pelas partes. partes.
A decisão da Corte é baseada no Direito A decisão arbitral pode ser baseada em direito
Internacional e vira jurisprudência ou em equidade e somente se aplica a cada caso
internacional. em particular.
2) A retorsão é conhecida como a Lei de Talião (olho por olho, dente por
dente), e consiste na aplicação, quando possível, da mesma medida
coercitiva, forçando o outro país a voltar atrás ou deixar de praticar
o ato ofensor. Já a represália é conhecida como legítima defesa. Ela é
aplicada quando não é possível a retorsão, ou seja, não dá para agir na
mesma moeda, mas é preciso agir coagindo o Estado ofensor a parar
com a ofensa, por meio de outro tipo de ato agressor.
3) O mediador, assim como o árbitro, é uma pessoa da confiança das
partes, mas sua atuação se diferencia do árbitro porque ele busca
solucionar o conflito convencendo as partes a chegarem num acordo,
enquanto que o árbitro chega à solução do conflito por meio de uma
decisão (laudo arbitral) imposta. O mediador faz a figura do “advogado
do diabo”, falando a favor e contra as duas partes, isto é, advoga em
favor de ambas, mostrando os prós e os contras da situação conflituosa
e os benefícios de se chegar a um acordo. Já o árbitro funciona como
um verdadeiro juiz, dizendo quem tem o direito a quê.
Unidade 5
1) A segunda questão é de livre resposta.
172
Direito Internacional
Unidade 6
1) A resposta correta é quatro. Observe: o negócio (contrato) está sendo
feito no Brasil, portanto, a primeira lei a ser pesquisada é a do Brasil, pois
aqui é o local do ato. Como o negócio envolve imóvel, cabe a lei do local
do imóvel para o cumprimento do contrato, isto é, para a transferência
posterior do imóvel. Como o imóvel está situado no Peru, a segunda lei a
ser utilizada é a do Peru.
Para que esse negócio tenha validade, é preciso saber se as partes são
capazes para realizar o contrato. E isso é visto a partir da lei pessoal de
cada parte contratante. Como o elemento de conexão que define as leis
pessoais é o domicílio, deve ser feita a pesquisa na lei do domicílio de
cada contratante. Assim, para Alberto aplica-se a lei de seu domicílio,
sendo que a terceira lei a ser consultada é a lei do Chile. Já para o
vendedor, apesar de ser russo, aplica-se a lei do seu domicílio, sendo que
a quarta lei a ser consultada é a da Venezuela. Portanto, são quatro leis a
serem pesquisadas.
2) Situação 1.
a) Como o negócio está acontecendo aqui no Brasil, utilizando-se a teoria
do envio, deve-se buscar diretamente na lei de fundo do outro país,
caso haja remessa. Neste caso, a lei brasileira indica o domicílio como
elemento de conexão para leis pessoais. Assim, a brasileira que está
contratando é residente no Egito. Para ela, então, aplica-se a legislação de
fundo egípcia. Ela tem que possuir mais de 21 anos para poder contratar.
Já o alemão é residente na Alemanha e para ele se aplica a lei de fundo
alemã. Portanto, o alemão tem que possuir mais de 16 anos para poder
contratar.
b) Como o negócio está ocorrendo no Brasil, utilizando-se a teoria
do reenvio, deve-se buscar a Lei de Foro do outro país, e, se essa fizer
remessas, deve-se atender a essas remessas. Nesse caso, a lei brasileira
indica o domicílio como elemento de conexão para leis pessoais. No caso
da brasileira, seu domicílio é o Egito, então deve-se pesquisar a Lei de
Foro do Egito.
A Lei de Foro egípcia indica o critério de nacionalidade como elemento
de conexão para leis pessoais. Assim, sendo a brasileira nacional do
Brasil, a lei que se deve buscar é a Lei de Foro brasileira. Como ela já foi
pesquisada, vemos aqui a ocorrência do fenômeno da devolução. Por
isso, aplica-se a ela a Lei de Fundo brasileira. Portanto, para fazer este
negócio, ela deve ter mais de 18 anos.
Já para o alemão, a Lei de Foro brasileira indicará a Lei de Foro alemã.
Essa, por sua vez, indica o critério da territorialidade como elemento de
conexão. Sendo o território onde está acontecendo o ato o território
brasileiro, há a devolução para a lei brasileira. Assim, também para o
alemão aplica-se a Lei de Fundo brasileira, exigindo-se que ele tenha
mais de 18 anos para realizar o negócio.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Situação 2.
a) Neste caso, como o negócio está sendo feito no Brasil, a legislação
de foro brasileira indica o local do ato como elemento de conexão.
Como o local do ato é no Brasil, significa que a lei brasileira de fundo
é competente para ser aplicada ao caso, não havendo necessidade de
remessa à lei estrangeira, seja pela teoria do envio ou pela teoria do
reenvio.
b) Neste outro caso, como o negócio está sendo feito no Brasil, a
legislação de foro brasileira indica o local do ato como elemento de
conexão. Como o local do ato é no Brasil, significa que a lei brasileira
de fundo é competente para ser aplicada ao caso, não havendo
necessidade de remessa à lei estrangeira, seja pela teoria do envio ou
pela teoria do reenvio.
Situação 3.
a) Neste caso, o negócio está sendo feito no Egito. Como a Lei de Foro
Egípcia indica o elemento de conexão “lei do local da execução” para
reger os contratos, há que se buscar a lei deste local de execução (no
caso o Brasil) para ser aplicada. Como a teoria do envio não admite
novas remessas, neste caso, será aplicada, no Egito, diretamente, a Lei
de Fundo brasileira.
b) Neste caso, o negócio está sendo feito no Egito. Como a Lei de Foro
egípcia indica o elemento de conexão “lei do local da execução” para
reger os contratos, há que se buscar a lei desse local de execução (no
caso o Brasil) para ser aplicada. Como a teoria do reenvio remete para
a Lei de Foro do outro país, deve-se verificar o elemento de conexão
da Lei de Foro brasileira. Essa indica o “local do ato”como elemento de
conexão. Como o ato está acontecendo no Egito, a Lei de Foro brasileira
indica a lei egípcia como a lei a ser aplicada, ocorrendo a devolução.
Nesta situação, a lei cabível é a Lei de Fundo egípcia.
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