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E.E.

ANTÔNIO MARTINS DO ESPÍRITO SANTO

RAYANE CAROLINE O. AGUIAR

O QUE É DESTINO?

NOVA SERRANA/MG
JUNHO/2018
Destino:
Conhece-se pelo nome de destino a força sobrenatural que actua sobre os sere
s humanos e as circunstâncias que estes vão enfrentando ao longo da sua vida
. O destino é uma sucessão inevitável de acontecimentos à qual nenhuma pess
oa pode escapar. Por exemplo: “Eu estive quase para ter viajado naquele avião
que caiu no oceano: foi o destino que não deixou”, “O destino foi cruel com o a
ctor, que hoje chora a morte dos seus filhos, vítimas de um terrível acidente”.
A existência do destino supõe que nada acontece por acaso, mas que tudo tem
uma causa já predestinada, isto é, os acontecimentos não surgem do nada, m
as sim desta força desconhecida.
A corrente filosófica do determinismo defende que todos os pensamentos e toda
s as acções humanas se encontram causalmente determinados por uma cadeia
de causa e consequência. Para o determinismo forte, não existe nenhum aconte
cimento que seja por acaso ou coincidência, ao passo que o determinismo fraco
sustenta que existe uma correlação entre o presente e o futuro, submetida à in
fluência de eventos aleatórios.
Para muitas religiões, o destino é um plano criado por Deus que não pode ser
alterado pelos seres humanos. O cristianismo, por sua vez, não crê que exista
uma predestinação absoluta e defende que Deus dotou o homem do livre arbítri
o (o poder para tomar as suas próprias decisões. Em outra concepção diferente
, menos filosófica e simbólica, o destino é um ponto de chegada ou uma meta:
“Amanhã, vamos apanhar o avião com destino às praias das Caraíbas”,“Preciso
de uma boleia com destino a Brasília. Podes levar-me?”.
Esse é um tema discutido por várias filosofias e religiões, e um dos motivos par
a que ele desperte tanto nosso interesse é o fato de nosso cérebro estar progr
amado para buscar sentido em tudo o que observamos e vivemos. São diversos
os pontos de vista sobre o assunto, tais como:
 Adeptos do estoicismo (uma das filosofias mais influentes de alguns dos
pensadores da Grécia antiga) não acreditam no livre-arbítrio, sob suas p
ercepções, o futuro é tão inalterável quanto o passado.
 A filosofia do epicurismo, assim como a filosofia existencialista, defendem
que tudo o que vivemos e o que vemos ao nosso redor é fruto do acas
o, e que a essência de tudo que existe é o caos. Sob a perspectiva das
duas filosofias, crer no destino é uma forma de fugir da responsabilidad
e de tomar decisões.
 A doutrina do Carma (elaborada há mais de 3 mil anos na Índia), que di
z que nosso caráter é resultante total de nosso passado, e o futuro será
determinado por nosso presente, diz também que quando dizemos que a
lgo aconteceu por acaso ou por acidente é por conta do nosso conhecim
ento limitado dos fatos. Ou seja, apesar de acreditarem no livre-arbítrio,
possuem a crença de que nada acontece por acaso.
 Parte das religiões monoteístas (Cristianismo, por exemplo), discutem o a
ssunto sob percepções teológicas. O Vaticano defende que se as pessoa
s fossem boas ou más predestinadamente, não haveria sentido existir re
compensas ou punições, de acordo com a vida e atitudes que tiveram, p
or isso, destaca o livre-arbítrio como a chave para a responsabilidade m
oral de cada um.
 Para a teologia muçulmana, apesar de Deus já saber o caminho que tra
çaremos em nossa vida, temos o livre-arbítrio para fazermos nossas esc
olhas. Para a doutrina, Deus tem o pré-conhecimento de tudo o que fare
mos e de tudo o que vai acontecer, mas não provoca os acontecimento.
Essas são apenas algumas das inúmeras percepções sobre a existência
ou não de um DESTINO para nossa vida.

Várias pessoas acreditam que todos temos um ponto de partida e um ponto fin
al em nossas vidas, respectivamente esses são nosso nascimento e nossa mort
e, e em meio a esses dois pontos, temos cada um, um caminho distinto a ser
percorrido.
Fazendo uma analogia, nossa vida é como um rio, onde seu inicio e fim, são n
osso nascimento e desencarne. Nós possuímos o livre-arbítrio para escolher os
melhores meios de percorrer o rio (nadando, de bote, de canoa, de barco, etc...
), de forma que o percurso feito afogando-se ou a nado, terá ritmo, velocidade
e sensação distinta do caminho realizado de canoa ou de barco, mas isso trata-
se de uma questão de escolha, feita por cada um de nós. As escolhas que faz
emos em nossas vidas, de acordo com o livre-arbítrio que temos, são como os
meios que podemos escolher para realizar a travessia de um rio, elas poderão f
acilitar ou dificultar o caminho que deveremos seguir, mas nunca serão em vão,
pois sempre nos trarão algum tipo de experiência, crescimento ou aprendizado.
Seguindo a linha da analogia do rio e da nossa vida, defendo que assim como
no rio que iremos atravessar há corredeiras, pedras, partes rasas, outras profu
ndas, dentre outras características que não serão modificadas de acordo com o
meio escolhido para atravessá-lo, em nossa vida temos fatos e acontecimentos
que estão destinados a acontecer, por mais diferentes que sejam as escolhas q
ue fazemos, são inevitáveis, está destinado, então de uma forma ou de outra, "
aquilo" vai acontecer. O que garante que nossa vida não esta 100% projetada é
que a forma como iremos atravessar esses acontecimentos dependerá das esc
olhas que fizemos anteriormente, pois podemos ou não estar preparados para vi
venciar o que já estava destinado para nossa vida; assim como ao atravessar o
rio podemos ou não estar preparados para as pedras que surgirão em nosso p
ercurso, tudo dependerá do meio de travessia que escolhemos usar.
Viajar para um lugar novo, trabalhar numa empresa, conhecer alguém, um mom
ento de dificuldade, mudar de cidade, dentre vários outros fatos... alguns já estã
o destinados a acontecer, e mesmo com as mais diferentes escolhas que pode
mos fazer em nossa existência, não há como fugir, eles acontecerão em algum
momento de nossa vida.

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