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TEORIAS DE ENFERMAGEM I

Prof.ª Zaida Charepe

1ª AULA - 22 de Setembro de 2016

“Nurses Make Difference in People’s Lives”

Questões fundamentais em Teorias de Enfermagem:


1. O que é Enfermagem?
2. O que é o Pensamento em Enfermagem?
3. O que é o Ensino em Enfermagem?

1. O que é Enfermagem?
Enfermagem tem várias definições, que variam de teoria para teoria, mas que se
complementam mutuamente. O que é Enfermagem, é uma questão ontológica,
com duas grandes vertentes que ajudam à sua definição:
 Ontologia – é o estudo do ser, do que é, do objeto de estudo, daquilo pelo
qual as coisas existem;
 Epistemologia – O processo que envolve a Ontologia, mas que se foca na
ação, do “como é que eu sei o que sei”;
São, no fundo, a natureza do cuidar (ontologia) e o seu conhecimento
(epistemologia). Também a Deontologia é um termo que acompanha o ser
enfermeiro, sendo o estudo dos deveres durante o exercício da sua ação.

Simone Roach (1993) definiu o código ético de enfermagem no Canadá. Esta


explorou o impacto da enfermagem na vida do outro. Colocou a questão “Que
impacto existe para o doente decorrente da minha ação?”. Isto é, quais os riscos
e benefícios para o doente, que derivam da minha intervenção?
Foi a responsável pela Profissionalização da capacidade humana de cuidar,
definindo os 5 C’s do cuidado:
 Compaixão
 Competência
 Confiança
 Consciência
 Comprometimento

2. O que é o Pensamento em Enfermagem?


Enfermagem em Portugal surge com pessoas que cuidavam de estranhos, na
sua maioria religiosos, não havendo a profissionalização do cuidar. Surge em
1741, com São João de Deus e o seu discípulo Frei Domingos, a Postilla
Religiosa. Este foi o primeiro manual de formação em cuidados de enfermagem
de que há notícia em Portugal. São orientações escritas daquilo que o enfermeiro
deve fazer, sendo este documento revolucionário por isso. Falha porque não tem
ou não segue o pensamento de enfermagem.
A enfermagem moderna surge com Florence Nightingale (nascida um século
depois). Foi a primeira pessoa a fundamentar a sua ação, o chamado
“pensamento de enfermagem”, abordando temas como o conforto e instilar
esperança no doente.
Com Ida Orlando, surge o chamado “processo de enfermagem”.

3. O que é o Ensino em Enfermagem?


O ensino em Enfermagem passou por diversas Eras:
 Era curricular – ensino orientado para aquilo que os enfermeiros tinham
de estudar, sendo muito orientado para as intervenções;
 Era do ensino graduado – a definição de diferentes graus de ensinos
implicavam habilitações diferentes;
 Era da investigação – questionou-se o porquê de se ensinar assim.
Passamos do modelo biomédico para o holístico;
 Era da teoria – envolvimento na investigação e criação de conhecimento,
visando a melhoria contínua das práticas. As necessidades vão mudando
e o conhecimento evoluindo.

Enfermagem é, portanto:
 um processo interpessoal, significativo e terapêutico que funciona em
cooperação com outros processos humanos que tornam a saúde possível
para os indivíduos nas comunidades (Peplau);
 assistir o indivíduo, doente ou saudável, no desempenho das atividades
que contribuem para a saúde ou para a sua recuperação que executaria
sem auxílio, de modo a ajudá-lo a conseguir a independência tão
rapidamente quanto possível (Henderson).

- Envelhecimento populacional
- Incidência de doenças crónicas
Novas - Forte envolvimento dos cuidados de
preocupações enfermagem
- Maior focalização nos cuidados de
saúde primários
TEORIAS DE ENFERMAGEM I
Prof.ª Zaida Charepe

2ª AULA – 1 de Outubro de 2016

“Enfermagem com mais enfermagem”

O conhecimento empírico resulta da prática e da observação.


A observação pode ser usada como metodologia, dado que a aprendizagem
decorre dela, desde que o foco não seja só na técnica, mas também em tudo o
que a rodeia (visão holística).
Em 1942, prevalece o paradigma biomédico. A enfermagem existe com diploma,
mas prevaleciam as intervenções interdependentes. Passa a existir uma
evolução gradativa com o grau de bacharel (1942-1988).
O REPE surge em 1996, onde constam a descrição das intervenções dos
enfermeiros. Em 1998, surge a entidade reguladora da profissão – Ordem dos
Enfermeiros.

As intervenções autónomas de enfermagem estão em dependência direta da


produção de conhecimento, evidenciando a autonomia do nosso exercício.

Kerouac (década 50) categorizou todas as teorias de enfermagem, distribuindo-


as em 5 escolas do conhecimento: i) Escola das necessidades; Escola da
interação; Escola dos resultados; Escola do ser humano unitário; Escola do
cuidar.

Advanced Nursing Practice ou Enfermagem Avançada. Conceito que surge nos


EUA em 1996. Produz maior competência para o desempenho centrado numa
lógica mais concetual (buscar conceitos e colocar em prática) e concretizada ela
inter-relação pessoal – baseado em teorias de Enfermagem que têm por “core”
o diagnóstico e a assistência face às respostas humanas às transições vividas e
as competências de tomada de decisão.
Através da revisão da literatura, estou a identificar o problema e a adaptar o
conhecimento ao meu conceito – translação do conhecimento através da
avaliação.

Segundo a teoria da Integração (Meleis), cada transição requer que a pessoa


adquira conhecimentos de modo a mudar comportamentos para se adaptarem.

Episódio
Resultados

4º 1º
Plano de Análise de
Cuidado conceitos
centrais



Conceitos de
Outcomes
enfermagem
TEORIAS DE ENFERMAGEM I
Prof.ª Zaida Charepe

3ª AULA – 7 de Outubro de 2016

“Conhecimento ao Serviço da Enfermagem”

Enfermagem avançada – enfermagem à qual são acrescentadas intervenções


autónomas.

O que é enfermagem? (Questão Ontológica)


R: Define-se pela ontologia (o ser enfermagem) e pela epistemiologia (como é
que se faz enfermagem).

Qual a questão do objeto de investigação em enfermagem e o seu


enquadramento epistemiológico e processual? (Questão Epistemiológica)
R:
- Perspetiva paradigmática. Múltiplas visões sobre o mesmo fenómeno.
- Recurso a metodologias diversas (para estudarmos o que somos e o que
fazemos, podemos usar vários métodos). Atualmente, utilizar metodologias
variadas dá-nos uma perspetiva mais completa sobre um determinado
fenómeno.
- Aceitação da diversidade epistemiológica e pluralidade processual. Na ação da
enfermagem, podemos fazer o mesmo de várias maneiras e fundamentá-las no
conhecimento.
- Metodologia dominante na pesquisa em enfermagem (natureza
fenomenológica).

Estudo da enfermagem e dos seus processos (Questão Onto-epistemiológica).

Fenomenologia – estudo da vivência das pessoas em relação a um determinado


fenómeno. Os primeiros estudos em enfermagem era fenomenológicos.
Níveis de estrutura do conhecimento

Metaparadigma

Filosofia 1 Filosofia 2
Modelo Modelo Modelo Modelo
conceptual 1A conceptual 1B conceptual 2A conceptual 2B
TEORIAS
Teoria de Teoria Teoria Teoria Teoria
Teoria Teoria de Teoria
enfermagem biomolecular física biomolecular física
psicológica 1 enfermagem 2 psicológica 2
1 1 1 2 2
Todos os modelos de teorias derivam de conceitos:
 Conceito empírico ou concreto – todos o conceito que deriva de uma ob-
servação direta, sem intermediários como instrumentos (ex.: lesão cutâ-
nea, hemorragia);
 Conceito inferencial – derivam de uma dedução, através de uma obser-
vação indireta (ex.: doente com gemido, poderá ter DOR; doente com ru-
bor facial e tremores poderá ter FEBRE);
 Conceito abstrato – conceito que não é possível observar direta ou indi-
retamente (ex.: Conceito de SAÚDE para o doente, ESPERANÇA, CON-
FORTO).

METAPARADIGMA
Nível mais abstrato do conhecimento. Determina Paradigma – conjunto de
os principais conceitos que envolvem o conteúdo crenças que definem a vi-
e o âmbito da disciplina (preocupo-me com o são e são orientadores da
quê). O metaparadigma estabelece as relações ação.
entre os conceitos e as ideias e valores princi-
pais, orientando a organização dos modelos e as Encontramos no metapara-
teorias de uma profissão. digma a resposta a 3 ques-
São 4 os conceitos metaparadigmáticos de En- tões: i) Ontológica (natu-
fermagem: i) Pessoa (alvo do cuidado); ii) Cuida- reza da realidade); ii) Epis-
dos de Enfermagem (atos dirigidos ao nosso temiológica (como se pode
alvo); iii) Ambiente (deverá ser favorável para a entender a realidade; iii)
recuperação); iv) Saúde (definição de Saúde). Processual (via pela qual
Estes conceitos não são empíricos, inferenciais introduzimos as interven-
ou abstratos. São acima disso. ções de enfermagem. De-
Os padrões de qualidade giram à volta destes 4 riva daqui o processo de
conceitos, variam somente no alvo quando fala- enfermagem e deste os
mos na área de especialidade (ex.: Pediatria…). planos de cuidados.
FILOSOFIA
Especifica as definições dos conceitos de metaparadigma em cada um dos
modelos conceptuais de enfermagem. Ex.: A parceria de cuidados centrados
na família é uma filosofia.
Florence Nightingale (Enfermagem Moderna – centrada no Ambiente);
Virgínia Henderson (Definição de enfermagem – definiu enfermagem com
base em 14 necessidade humanas básicas);
Jean Watson (Filosofia e Ciência do Cuidar – centrou-se na dimensão emoci-
onal e espiritual do cuidar);
Patricia Benner (De Principiante a Perito – Definiu competência em Enferma-
gem)
MODELO CONCEPTUAL
Estruturas ou paradigma que fornecem um amplo quadro de referência para
abordagens sistemáticas dos fenómenos com os quais a disciplina está rela-
cionada. É uma abordagem ampla da ação, mais específica do que a filosofia.
Dá princípios, mas não diz como se faz.
TEORIAS
Grupo de conceitos relacionados que TEORIAS DE ENFERMAGEM –
sugerem ações para conduzir a prática. grupo de conceitos relacionados que
Diz-me o que eu tenho de fazer, de que provêm dos modelos de Enferma-
maneira, que instrumentos devo usar e gem.
que recursos. Refinam a ação.

As teorias são o “framework”, a moldura teórica do conhecimento. Quando pro-


curo uma teoria, preciso i) compreender o fenómeno; ii) descrevê-lo; iii) explica-
lo e iv) predizer (caráter subjetivo e não representativo) ou prescrever (assume
um caráter preditivo. Se eu agir desta forma, então o resultado vai ser este).

Teoria de longo alcance – confundem-se muitas vezes com os modelos con-


ceptuais. Falam na missão, natureza e objetivos de enfermagem. Não atingem
o nível de maturação suficiente para ter efeito de predição ou prescrição.
Teoria de médio alcance – estrutura que descreve, compreende, interpreta e/ou
explica fenómenos que refletem e emergem da prática de enfermagem.
Teoria empírica – são guias orientadoras para as boas práticas clínicas. São te-
orias prescritivas.
Providenciam material
Metateoria para acrescentar valor ao
Clarifica o conhecimento
campo de conhecimento
Grande Teoria
Orienta para a ação Refina as intervenções e
Teoria de Médio o foco

Direciona os cuidados Alcançe


para um conceito ou Testa na prática

população particular
Teoria empírica
TEORIAS DE ENFERMAGEM I
Prof.ª Zaida Charepe

4ª AULA – 20 de Outubro de 2016

“Os que se encantam com a prática sem a ciência são como os timoneiros que
entram no navio sem timão nem bússola, nunca tendo certeza do seu destino.”

Cada conceito tem atributos (ex.: febre – pode ser inferida da presença de
tremores, rubor, sudorese). É importante definirmos aquilo de que falamos. Esta
definição e a forma como o conceito é entendido/avaliado requer consenso. A
atualização decorre da procura do conhecimento disponível no momento.

A metodologia de análise procura analisar os atributos/caraterísticas críticas


(específicas) de um conceito em particular (finalidade).

Existem 3 metodologias de análise concetual:


 Walker e Avant (1995) definiram os passos necessários para uma
metodologia de análise objetiva:
1. Selecionar o conceito
2. Determinar/definir os objetivos da análise conceptual
3. Identificar os possíveis usos do conceito
4. Determinar os atributos (caraterísticas) críticos ou essenciais
5. Construir um caso modelo
6. Desenvolver outros casos
7. Identificar antecedentes e consequências do conceito
8. Definir referências empíricas para os atributos essenciais
 Rodgers (2000) – análise evolucionista dos conceitos. É um modelo
indutivo e descritivo. Usado quando temos 3 definições e queremos
chegar apenas a uma – é convergente.
1. Selecionar o conceito
2. Identificar os usos e atributo do conceito
3. Construir casos-modelo
4. Identificar antecedentes e consequentes
 Schwartz-Barcott e Kim (2000) – é um modelo misto.
1. Seleção do conceito. Fazem parte desta etapa a revisão da
literatura e a definição concetual e operacional do conceito
(instrumento de medida)
2. Trabalho de campo
3. Fase analítica.
TEORIAS DE ENFERMAGEM I
Prof.ª Zaida Charepe

5ª AULA – 21 de Outubro de 2016

Qual o porquê das escolas de pensamento?


R: Houve necessidade de organizar todo o conhecimento que estava disponível
ao serviço da disciplina e da Enfermagem.

Escola das Necessidades – focada nas necessidades do ser


Escola da Interação – focada na relação entre o profissional e o doente
Escola dos Resultados – focada no impacto da intervenção da enfermagem na
pessoa e o que daí pode ser mensurável
Escola da Promoção da Saúde – focada na obtenção do estado de saúde na
perspetiva da pessoa
Escola do Ser Humano Unitário – escala mais transcendente, indo para além da
visão holística do ser
Escola do Cuidado – focada no Caring que é mais do que simplesmente cuidar.

Cada escola dá resposta a uma pergunta.


 Escola das Necessidades – O que fazem os enfermeiros? Promover a
capacidade de cumprir o auto-cuidado.
o Virgína Henderson – Importa extrair conceitos. O enfermeiro tem de
ter conhecimento para substituir a pessoa quando esta não consegue
satisfazer ou completar as suas NHB. Para tal, é preciso que a pessoa
tenha vontade de satisfazer essas necessidades, pelo que a nossa
intervenção passará por acrescentar e reforçar a vontade
(componente motivacional). Com isto, visamos aumentar ou dar força
à pessoa para que seja capaz de satisfazer essas necessidades –
autonomia. Ambiente – favorável à saúde; Saúde – satisfazer de modo
independente as 14 NHB;
o Dorothea Orem – O enfermeiro intervém com vista o autocuidado para
uma vida autónoma. Para que tenha saúde, o autocuidado pode ser
aprendido ou adquirido. Para isso, tem de haver um compromisso para
que se atinja o bem-estar da pessoa. Baseia-se em teorias (sistemas
de enfermagem, do défice de autocuidado e do próprio autocuidado).
Pessoa – indivíduo com défice de capacidade para o autocuidado;
Ambiente – refere-se à rede formal do autocuidado. Relação entre o
profissional e a pessoa; Saúde – tem saúde quem consegue regular o
seu autocuidado e bem-estar.
 Escola da Interação – Como fazem os enfermeiros o que estão a fazer?
o Hildegard Peplau – Centra-se no processo interpessoal. É um
processo, porque é um caminho que se faz por etapas e de forma
gradual. A relação tem intencionalidade terapêutica (estabeleço uma
relação com objetivos definidos, usando esta relação como uma
ferramenta). Fases sequenciais da relação interpessoal: i) orientação;
ii) identificação; iii) profundidade; iv) resolução
o Joyce Travelber – Introduziu o conceito de compaixão e da ajuda na
procura do sentido das experiências (Logoterapia – terapia do
sentido). A pessoa com desprazer, desconforto e angústia está em
sofrimento. Com a interação, através do contacto e influência
recíproca, conseguimos estabelecer/dar esperança através da
definição de expetativas realistas e cumprimento de objetivos.
 Escola dos Resultados – Porque é que os enfermeiros fazem o que fazem?
O quê? Como?
o Callista Roy – Inspirada nas teorias da adaptação, desenvolvimento e
teoria geral dos sistemas. A pessoa é vista como um sistema dentro
de um sistema maior. É vulnerável e altamente influenciável pelo
ambiente. A adaptação da pessoa depende dos estímulos a que está
exposta e forma como é influenciada por eles.
o Betty Neuman – Primeiro modelo usado para a prática e ensino para
a consulta mental. Sintetiza o conhecimento de várias disciplinas,
crenças filosóficas, enfermagem de saúde mental. Cliente pode ser
definido como pessoa, família, grupo, comunidade ou assunto. Bem-
estar surge da harmonia e relação entre as partes e os sistemas.
Percebe-se que há forças intra, inter e extrapessoais que podem ser
stressores. Acaba por influenciar e mexer nos níveis de prevenção
(primária, secundária e terciária).
 Escola da Promoção da Saúde – Que fazem os enfermeiros? Que etapas?
o Moyra Allen - Foca-se no processo pelo qual levamos as pessoas a
atingirem o seu conceito de saúde, sendo a relação enfermeiro/família
de colaboração.
 Escola do Ser Humano Unitário – A que estão dirigidos os cuidados de
enfermagem?
o Marta Rogers - Conceito do unitário. Pessoa e ambiente estão em
interação permanente e em mudança simultânea – Princípio da
Integridade.
o Rosemary Parse - Fala da qualidade de vida percebida. Teoria do ser
face à atualização
 Escola do Cuidado – Como é que o enfermeiro faz o que faz?
o Jean Watson – Teoria do Cuidado humano. Introduz os cuidados
espirituais e o conceito de amor incondicional. Caring é a essência da
disciplina, se o cuidado for humanista e científico.

Qual a relação entre os paradigmas orientadores e as escolas de pensamento?


R: Os paradigmas (categorização, integração e transformação) dão orientações
genéricas para “arrumar” as escolas de pensamento. Foram buscar conceções
de cada escola para dar resposta aos conceitos paradigmáticos.
No paradigma da categorização, o foco é a saúde e a doença (Florence
Nightingale). No paradigma da integração, o foco é a pessoa (escolas das
necessidades, interação e resultados). No paradigma da transformação
(paradigma vigente!) o foco é a pessoa e o cuidado (escola do ser humano
unitário e do cuidado = caring).
TEORIAS DE ENFERMAGEM I
Prof.ª Sílvia Caldeira

6ª AULA – 27 de Outubro de 2016

Classificação e taxonomia: instrumentos de trabalho da disciplina de


enfermagem, que representam o conhecimento da disciplina. Instrumentos
submetidos a melhoramento. Representa o conhecimento de enfermagem, não
se resumindo a uma teoria de enfermagem e é transversal a todos os seus
domínios.
 CIPE – classifica termos
 NANDA – classifica diagnósticos (teve várias versões, sendo que cada
versão conta com mais domínios e categorias, reflexo da abrangência e
profundidade da disciplina da enfermagem)
 NIC – classifica intervenções
 NOC – classifica resultados

Um diagnóstico é um processo e um produto. Isto é, é um processo desde a sua


definição à implementação de resultados, sendo que quando obtemos um
resultado, estamos perante um novo diagnóstico (ex.: Edema moderado >
edema ligeiro).

O conhecimento de enfermagem assenta em 4 padrões do conhecimento:


 Ético – agir moral; escolha; dever
 Estético – arte dos cuidados
 Pessoal – o “eu” na relação
 Empírico – vertente científica

Diagnósticos de enfermagem (tipos):


 Atual (existe)
 Risco (condição para)
 Síndrome (simultâneo)
 Promoção da saúde (disposição para melhorar)

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