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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO

ÂNDRELA LOUREIRO
DANIEL LIMA
DANIEL MOURA
DANILO MIRANDA
ITALO SILVA
LILIANE FERREIRA
RODOLFO FONSECA

GÊNEROS CONTEMPORÂNEOS

MANAUS/AM
2018
ÂNDRELA LOUREIRO
DANIEL MOURA
DANIEL LIMA
DANILO MIRANDA
ITALO SILVA
LILIANE FERREIRA
RODOLFO FONSECA

GÊNEROS CONTEMPORÂNEOS

Trabalho apresentado ao Centro


Universitário Fametro como requisito parcial para
obtenção da nota parcial da disciplina Sociologia e
Antropologia no curso de Engenharia
Civil/Ambiental.

Professor: Dr. Silvio Murilo

MANAUS – AM
2018
1 INTRODUÇÃO
O gênero contemporâneo tem sido uma condição fundamental para a
compreensão do mundo e dos processos contemporâneos de desenvolvimento das
novas identidades. No século XXI, o que era fora do eixo, deslocados e em disputa
por direito de identidades não está mais em questão e sim em readequar a sociedade
para as novas mudanças.
A evolução do ser humano com as suas descobertas, trouxe a sociedade uma
série de discussões que envolvem a identidade e orientações em que um indivíduo se
encontra, normalmente, essas discussões são sempre quando os assuntos fogem dos
padrões em que a sociedade exige.
Verificamos que há uma necessidade de aprofundamento no assunto para
entendermos de forma clara essas discussões existentes em conflitos ao adequar a
sociedade.
Na orientação sexual entendemos que não há opção e nem relação a
condições patológicas, trazendo vários tipos a serem caracterizados.
Nos gêneros, encontramos indivíduos cuja identidade pode ser ou não
diferente ao de seu nascimento que também é um termo diferente de uma orientação
sexual, trazendo 31 tipos oficializados até os dias de hoje, mas, em aberto para novas
outras descobertas. Em geral, os indivíduos identificados como transgêneros, acabam
por optando por assistência médica para cirurgia de redesignação sexual e reposições
hormonais.
Apesar dos avanços significativos tanto na sociedade, quanto na
disponibilidade existente dos avanços médicos, a transexual ou a travesti ainda
enfrenta muita dificuldade para se adequar na sociedade com o mesmo direito de
outro indivíduo considerado no padrão em que ela exige. No mercado de trabalho elas
não tem essa possibilidade garantida, mesmo que queiram um emprego com carteira
assinada, o preconceito acaba prevalecendo nessas horas, levando 90% das
transexuais e travestis a prostituição.
A Lei n°10.948/2001 defende a travesti/transexual com a Lei do Nome Social,
onde há punições com quem não respeitar o direito de elas usarem o seu nome social
em qualquer que seja a situação. Apesar de pouco, já é mais um passo dado a
conscientização e adequação da sociedade para esses indivíduos.
2 NOTICÍAS SOBRE DISTÚRBIO DE GÊNERO NOS ESTADOS UNIDOS
O transtorno de identidade de gênero ou distúrbio de gênero é um transtorno
psicológico caracterizado pela disforia de gênero, desconforto persistente com o sexo
de nascimento e por um sentimento de inadequação no papel social deste gênero.
Esse diagnóstico não pode ser feito, se o indivíduo tem uma condição física que torne
seu sexo ambíguo. A atração sexual pode se dar por homens e mulheres e não é
analisada nesse diagnóstico.
Não se trata de uma depravação sexual. O objetivo do tratamento endócrino,
psicológico e cirúrgico está em levar o indivíduo a se sentir mais confortável com a
sua identidade de gênero, aumentar seu bem-estar psicológico e atingir
autorrealização. Frequentemente o tratamento inclui hormônios e cirurgia de
redesignação sexual.
Uma das associações médicas de pediatria mais influentes dos Estados
Unidos, publicou uma dura nota contra a teoria de gênero – também chamada de
ideologia de gênero – como fundamento de políticas públicas. A declaração do
American College of Pediatricians, alerta educadores e parlamentares para que
rejeitem qualquer medida que condicione as crianças a aceitarem como normal “uma
vida que personifique química e cirurgicamente o sexo oposto”. A nota do grupo de
médicos afirma, enfaticamente que “os fatos, não a ideologia, é o que determinam a
realidade.”

3 SEXO BIOLÓGICO
Definido pela combinação dos seus cromossomos com a sua genitália. Em
primeiro momento, isso infere se você nasceu macho, fêmea ou intersexual (nesse
caso, a mudança se caracteriza pela indeterminação do sexo biológico, se pensado
no binarismo “macho” e “fêmea”).
Ao nascer, todo indivíduo imediatamente é enquadrado medicamente dentro
de gêneros. O conjunto de órgãos que possuem permitem que a medicina e os
familiares do bebê o diferenciem.
4 ORIENTAÇÃO SEXUAL
Termo que está relacionado com as diferentes formas de atração afetiva e
sexual de cada um. Substituindo o conceito “opção sexual” visto que as pessoas não
escolhem sua orientação sexual, ou seja, elas desenvolvem sua sexualidade ao longo
da vida. Nesse sentido, uma pessoa não opta por ser heterossexual ou homossexual.
A psicologia moderna determina que a orientação sexual não pode ser
mudada com terapias, podendo ser determinadas por fatores biológicos, sejam em
questões biogenéticos, questões hormonais in útero ou genes que possam determinar
essa predisposição.

4.1 Tipos de orientações sexuais


A orientação sexual se refere ao padrão de atração sexual, emocional ou
amorosa para um certo grupo de pessoas definidas pelo seu sexo. Embora a principal
dicotomia na sexualidade continue sendo a heterossexualidade – homossexualidade,
há vários outros termos de tipos de orientações sexuais e o nascimento de uma nova
terminologia é cada vez maior e constante. Alguns dos principais são:
 Heterossexualidade:
Caracterizado pela atração sexual e emocional entre pessoas do sexo oposto.
 Homossexualidade:
Caracterizada pela atração sexual e afetiva entre indivíduos do mesmo sexo.
Em termo comum para designar homens homossexuais chama-se de “gay” e
as mulheres homossexuais chama-se de “lésbicas”.
 Bissexualidade:
Caracterizada pela atração sexual e sentimental entre pessoas tanto do
mesmo sexo como do sexo oposto. A diferença entre a bissexualidade e a
homossexualidade é que também pode haver hipótese de atração entre
pessoas do sexo oposto.
 Assexualidade
Caracterizada por pessoas com a falta de orientação e desejo sexual. Não
sentem atração física ou sexual e não sentem desejo pelo prazer sexual.
Tendem a criar laço afetivo com alguém, ainda que não implique que tenham
uma relação sexual.
 Pansexualidade
Caracterizada pela atração sexual ou românticas por outras pessoas,
independentemente do sexo e gênero. Podem se sentir atraídos por
homens, mulheres e também por aquelas pessoas que não se sentem
identificados com seu gênero.

5 GÊNERO
Se refere às relações sociais desiguais de poder entre homens e mulheres
que são o resultado de uma construção social a partir das diferenças sexuais,
podendo-se caracterizar como cisgênero, transgênero ou não-binário.

5.1 Cisgênero
Refere-se às pessoas cujo gênero é o mesmo que designado em seu
nascimento, ou seja, há uma concordância entre a identidade de gênero de um
indivíduo com o gênero associado ao seu sexo biológico e/ou designação social.

5.2 Transgênero
Refere-se às pessoas que têm uma identidade de gênero, ou expressão de
gênero diferente do seu sexo atribuído. Chamadas de transexuais se desejam
assistência médica para tratamento como terapia de reposição hormonal, cirurgia de
redesignação sexual ou psicoterapia. Ser transgênero é independente da orientação
sexual: As pessoas transgênero podem se identificar como heterossexuais,
homossexuais, bissexuais, pansexuais, assexuais, etc.

5.3 Não-binário
Refere-se a pessoa cuja identidade não cabe nem como homem, nem como
mulher. Pode-se dizer que um não-binário está entre um gênero e outro ou, ainda, é
uma combinação dos dois.

A Comissão dos Direitos Humanos de Nova York, oficializou a multiplicidade


dos tipos de gêneros diferentes, oficializando 31 nomenclaturas de gênero para serem
usadas em âmbitos profissionais e oficiais (podendo ter novas adições de
identidades).
6 AUTOIMAGEM
Todos temos a necessidade de uma autoimagem positiva e essa necessidade
abastece ideias motivacionais e cognitivas preconcebidas destinadas a auxiliar
pessoas a se sentirem bem consigo mesmas. Para o autor, existem essencialmente
duas maneiras de conseguir uma autoimagem positiva: Por meio de suas próprias
realizações ou pelos grupos aos quais o indivíduo pertence.
Nos indivíduos denominados “trans.” – incluídos travestis, transexuais e
transgêneros – trazem consigo diversos grupos de pertença, como o de pessoas
consideradas desviantes, anormais, excêntricas. Assim, como integram o grupo social
de pessoas que para terem acesso às transformações corporais que tanto reivindicam
como condições indispensável para vivenciar a sua sexualidade e sua identidade, se
submetem a tratamentos hormonais e a cirurgia de redesignação ou readequação
genital.
O “trans.”, psicologicamente, não se sente à vontade com o sexo biológico, o
que lhe acarreta profundo sofrimento, apresentando características de inconformismo,
depressão, angústia e repulsa pelo próprio corpo. Experimenta desconforto psíquico
com seu sexo antagônico, desejando obsessivamente ter seu corpo readequado ao
sexo oposto que acredita possuir.

7 TIPOS DE GÊNEROS
7.1 Agênero
É uma identidade que pode denotar ausência de gênero, gênero neutro, ou
ausência de identidade de gênero. Algumas pessoas também se identificam como
agênero por não entenderem bem o seu gênero, ou simplesmente não se importarem
com as características de gêneros.
A primeira definição é mais comum, a segunda está presente em algumas
definições (pessoas que se encaixam nesta, podem preferir se identificar como
neutrois ou como gênero neutro), e a terceira é raramente mencionada.
É importante não confundir agênero (agender) com “sem-gênero” (non-gendered), que
é um termo antigo referente as pessoas não-binárias, independentemente se a
identidade de gênero delas envolvem a ausência de gênero de alguma forma ou não.
Algumas pessoas dizem que já viram o termo agênero ser utilizado nos anos
90, mas, artigos e postagens mencionando a palavra em contextos que claramente se
referem a esta identidade não datam de tanto tempo.
A bandeira agênero mais conhecida é formada por 7 listras horizontais da
mesma altura, as quais são:
 Pretas: Simbolizando a completa ausência de gênero
 Cinzas: Simbolizando a ausência parcial de gênero
 Brancas: Simbolizando também a completa ausência de gênero
 Verde: Simbolizando gênero não-binário
Esta bandeira foi criada por Ska (usuárie transrants, no Tumblr). Também
existentes outras bandeiras agênero, mas elas são poucos populares.
Agênero vem do significado agender em inglês.

7.2 Metrossexual
É uma junção das palavras “metropolitano” (cidade, metrópole) e “sexual”,
cujo significado se refere a um homem urbano que se preocupa em cuidar da
aparência. Gosta de se vestir bem e de estar na moda, investe em vestuário e
acessórios sofisticados, frequenta cabeleireiros e institutos de beleza, cuida da pele,
usa cosméticos, bons perfumes, faz manicure, pedicure e depilação, etc.
Temos o exemplo do inglês David Beckham, jogador de futebol, casado e com
filhos, que é uma imagem emblemática de um homem metrossexual. Esse termo se
popularizou no ano 2002, através de um artigo escrito pelo jornalista inglês Mark
Simpson, durante a Copa do Mundo de Futebol, quando o jogador David Beckham
posou para uma revista gay no Reino Unido. Mark considerou Beckham “o maior
metrossexual da Grã-Bretanha”, pelo seu narcisismo ao dizer que adorava ser olhado,
tanto por homens como por mulheres.
O comportamento do metrossexual pode gerar comparações com um
homossexual. No entanto, o que marca o comportamento do metrossexual é seu estilo
vaidoso e os cuidados excessivos com a imagem, que antes eram considerados
exclusivos do universo feminino.
Esse novo comportamento tem contribuído para que o mercado dos produtos
de beleza e moda voltados para o público masculino tenham aumentados de forma
significativa.
7.3 Andrógino
Um adjetivo que se refere ao que representa simultaneamente características
do sexo masculino e feminino. É o mesmo que “hermafrodita”, que é o animal ou
vegetal que reúne em si caracteres dos dois sexos.
O andrógino é uma qualificação dada aos indivíduos que possui aparência e
comportamentos duvidosos entre o masculino e feminino, é um indivíduo que não se
enquadra nem no papel homem ou mulher. Muitas vezes, identificado como pansexual
(atração por todos os sexos) ou assexual (indiferença à prática sexual).
Somente pela aparência é difícil determinar se a pessoa é do sexo masculino
ou feminino, pois, possuem traços marcantes dos dois gêneros. Quando são do sexo
masculino, acentuam os traços femininos através da maquiagem, cabelo e vestuário.
De acordo com a psicologia, o indivíduo andrógino é aquele que tem uma disfunção
de gênero, responsável por uma condição psíquica na qual o indivíduo não faz parte
nem do masculino, nem do feminino, mas sim um indivíduo de sexo híbrido,
mentalmente falando.
Em Botânica, andrógino é todo vegetal que possui simultaneamente flores
masculinas e femininas, agrupadas no mesmo pedúnculo ou na mesma espiga. Já na
indústria da moda, os modelos andróginos têm sido requisitados para protagonizar
campanhas de grandes grifes. Em alguns casos, os modelos posam com um look que
reproduz tanto a coleção masculina, como a feminina. Essa versatilidade e
ambiguidade alavancou a carreira do modelo bósnio Andrej Pejic, que marcou o
mundo da moda no ano 2011, ao desfilar para marcas como Jean Paul Gaultier e Marc
Jacobs. Além disso, a revista americana FHM o classificou como a 98° mulher mais
sexy do mundo.

7.4 Fluid-gender
Pessoas do gênero-fluído são pessoas que mudam de gênero de tempos em
tempos. As mudanças podem ser: Graduais, súbitas, constantes, inconstantes,
diárias, semanais, mensais, semestrais, anuais, bianuais, em intervalos de tempo
aleatórios, etc. Podem ser entre gêneros definidos e/ou indefinidos. Entre certos
gêneros, e/ou entre gêneros completamente diferentes a cada mudança. Para ou
qualquer quantidade de gêneros (como de agênero para neutrois e mulher, de neutrois
e mulher para andrógine, de andrógine para maverique, homem e mulher, etc.).
Indivíduos influenciados (por questões como ciclo hormonal, crises, clima, pessoas
em volta, ou não).
Existem muitos termos específicos para pessoas cujo gênero muda de forma
específica. Por exemplo, uma pessoa gênero-fluído também muda de gênero de
tempos em tempos, porém a mudança é na intensidade do gênero, sem mudar certo
“gênero – base”. Uma pessoa horogênero possui um certo núcleo imutável, enquanto
outras partes do gênero são fluídas. Uma pessoa magifluída muda seu gênero entre
magigêneros.
Existem identidades específicas para gêneros que fluem apenas entre
gêneros parecidos, ou com a mesma natureza. Existem identidades de gênero que só
fluem em certas condições, assim como existem identidades de gênero que fluem
apenas entre números específicos de gêneros, assim como existem identidades de
gêneros que fluem rapidamente ou lentamente e etc.
Porém, qualquer uma desses indivíduos pode ser chamar fluid-gender, ainda
que certas pessoas se sintam mais confortáveis apenas se identificando com rótulos
mais específicos – especialmente as pessoas que não sentem que seu gênero muda
o suficiente para se chamarem de fuid-gender.
Há relatos da palavra genderfluid – gênero fluído – já existir nos anos 90, as
expressões são citadas em livros de 1999. Suspeita-se que várias pessoas que se
identificam ou que se identificavam como crossdressers, drag queens ou drag kings –
pessoas que se vestem e/ou atuam como pessoas de outro gênero por diversão,
trabalho, ou estilo de vida – se identificariam como gênero-fluído, caso soubessem da
existência da identidade e não tivessem medo do estigma que ela carrega. (Isto é
apenas uma suposição – apenas cada pessoa pode saber que rótulo(s) é (são)
adequado(s) para a própria identidade).
A bandeira fluid-gender foi postada em 3 de agosto de 2012 no blog
genderfluidity, por JJ Poole. JJ escreve que sua bandeira representa a flutuação e a
flexibilidade do gênero em pessoas gênero-fluid. Os significados dados as cores são:
 Rosa: Feminilidade
 Branca: Ausência de gênero
 Roxa: Combinação de masculinidade e feminilidade
 Preta: Todos os gêneros
 Azul: Masculinidade
Originalmente, a cor preta e a cor branca tinham significados inversos, porém,
JJ resolveu mudá-los mais de um ano após a postagem da bandeira.

8 HISTÓRIA DA OPERAÇÃO DE REDESIGNAÇÃO SEXUAL


É um procedimento cirúrgico pelo qual as características sexuais/genitais de
nascença de um indivíduo são mudadas para aquelas socialmente associadas ao
gênero que ele se reconhece. É parte, ou não, da transição física de transexuais e
transgêneros.
Para mulheres trans, (MtF – Male to Femallem), a cirurgia envolve
essencialmente a reconstrução dos genitais (embora outros procedimentos possam
ocorrer, em muitos casos, algumas mulheres decidem não se submeter à essa
cirurgia), enquanto que nos homens trans, (FtM – Female to Male), ela compreende
um conjunto de cirurgias, incluindo remoção dos seios, reconstrução dos genitais e
lipoaspiração. A retirada dos seios é frequentemente o único procedimento a que eles
se submetem, além da histerectomia, principalmente porque as técnicas atuais de
reconstrução genital para homens trans ainda não criam genitais com uma qualidade
estética e funcional satisfatória. Muitos optam por fazer uma faloplastia (ou mais
precisamente uma metoidioplastia) com médicos renomados do exterior. Para
mulheres trans, a cirurgia de feminilização facial e o aumento de seios são passos do
processo de redesignação sexual.
A primeira cirurgia de redesignação sexual ocorrida no país ocorreu em Itajaí,
em 1956. Um jovem que não se identificava com o gênero feminino atribuído ao nascer
procurou o médico José Eliomar da Silva e foi constatado um problema de
hermafroditismo. O médico realizou então a cirurgia, mudando todas as características
do jovem para o sexo masculino. Ganhou as páginas do país através da extinta revista
O Cruzeiro. A primeira cirurgia do país em uma mulher transexual, foi realizada em
1971 pelo cirurgião Roberto Farina. A polêmica gerada pelo caso o levou a ser
condenado em 1978 a dois anos de reclusão sob alegação de haver infringido o
disposto no artigo 129, § 2°, III, do Código Penal Brasileiro. O processo foi movido
pelo Conselho Federal de Medicina, que o acusou de “lesões corporais”.
9 TRANSEXUAIS NO MERCADO DE TRABALHO
Na sociedade atual, o trabalho é central na satisfação das necessidades
humanas e na produção da relação entre os indivíduos. Com os avanços técnico-
científicos na produção capitalista, alguns especialistas afirmam que a tecnologia é
prejudicial ao emprego – pois se acredita que reduz a força de trabalho empregada,
enquanto outros afirmam que ela é aliada dos empregados. Mesmo com essas linhas
de pensamento opostas, não podemos negar o fato de que o trabalho continua central
em nossa sociedade. A respeito da importância do trabalho.
Se, para a sobrevivência, o trabalho deveria satisfazer pelo menos as
necessidades básicas diárias, na perspectiva psicológica é uma categoria central no
desenvolvimento do autoconceito e uma fonte de autoestima. É a atividade
fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Em suma, é um forte
componente na construção da pessoa que convive bem consigo mesma, acredita e
orgulha-se de si. (ZANELLI e SILVA, 1996, p. 21).
Quando é dito que o trabalho é atividade fundamental para o desenvolvimento
do ser humano, compreendemos a importância do direito ao trabalho. Travestis e
transexuais não têm esse direito garantido devido ao preconceito. Segundo dados da
Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 90% das travestis e
transexuais estão se prostituindo no Brasil. “Ainda que elas queiram arranjar um
emprego com rotina, horário de trabalho e carteira assinada, o preconceito fica
evidente quando elas se candidatam a uma vaga”. (LAPA, 2013). Segundo Berenice
Bento (CID, 2008), a inserção no mercado formal é baixíssima. Esta socióloga acredita
que o Estado é o principal agressor das transexuais por causa da ausência de políticas
públicas e da ação violenta da polícia. Segundo ela:
“Se faltam diretrizes básicas para a proteção física das transexuais, pensar
em inserção no mercado de trabalho é algo muito distante”. Embora seja necessário
o Brasil avançar na questão LGBT, observamos no presente artigo conquistas de
direitos e políticas públicas. O Brasil é país membro da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) desde a década de 1950. Em 1965, o país ratificou a Convenção nº
111 da OIT11 sobre discriminação em matéria de emprego e profissão. Segundo esta
Convenção, os países membros que são signatários devem proteger as pessoas
contra a discriminação no ambiente de trabalho.
Nosso país também adota os Princípios de Yogyakarta e com isto deverá:
a) Tomar todas as medidas legislativas, administrativas e outras medidas
necessárias para eliminar e proibir a discriminação com base na orientação sexual e
identidade de gênero no emprego público e privado, inclusive em relação à educação
profissional, recrutamento, promoção, demissão, condições de emprego e
remuneração;
b) Eliminar qualquer discriminação por motivo de orientação sexual ou
identidade de gênero para assegurar emprego e oportunidades de desenvolvimento
iguais em todas as áreas do serviço público, incluindo todos os níveis de serviço
governamental e de emprego em funções públicas, também incluindo o serviço na
polícia e nas forças militares, fornecendo treinamento e programas de conscientização
adequados para combater atitudes discriminatórias. (2007, p. 20).
No âmbito municipal, a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da
prefeitura da cidade do Rio de Janeiro conquistou o projeto “Damas”12. Este projeto,
pioneiro no Brasil, é voltado para a reinserção social e profissional de travestis e
transexuais, através de capacitação, incentivo à escolaridade e empregabilidade.
Assim, as travestis e as transexuais (só há pessoas do gênero feminino no projeto,
por isso o nome Damas) se sentem mais confiantes para entrarem no mercado de
trabalho formal.
Outra frente de ação que visa à reinserção de travestis e transexuais no
mercado de trabalho é o site de empregos criado em 201313, voltado especificamente
para este segmento social. O portal de empregos chamado “Trans Empregos”
cadastra os currículos das pessoas interessadas e oferece vagas de emprego. Há
vagas de estágio, trabalho temporário ou de período integral, em diversas cidades do
país. No próprio site há um apelo às empresas para que façam justiça social e invistam
em talentos, independente do gênero que possuem: Caso você seja empresário ou
recrutador e, sua empresa esteja preocupada em fazer justiça social, ao mesmo
tempo que precisa de pessoas dinâmicas, pró-ativas, cheias de vontade de encontrar
um emprego em que elas possam ser valorizadas como profissionais, independente
da identidade de gênero que possuem, cadastre sua vaga em nosso site. Entre em
contato com nossos profissionais e, ouse experimentar dar uma oportunidade a quem
geralmente só recebe “nãos” quando vai procurar emprego – e isso em nada se deve
ao fato de não possuírem competência e capacidade de se adaptarem a novos
ambientes e situações, pois para superar as adversidades da vida, essas pessoas já
demonstram estar à frente de muitos outros. (TRANS EMPREGOS, 2013). Deste
modo, compreendemos a centralidade do trabalho na sociedade, a dificuldade de
travestis e transexuais se inserirem no mercado de trabalho formal e as ações voltadas
a esse segmento social. A seguir irei discorrer sobre a responsabilidade social frente
a essa questão e a empregabilidade das travestis e dos/das transexuais.

9.1 Aspecto social e inclusão de ambiente escolar


Acredito que a sociedade está conseguindo viver um momento contrário à
discriminação àqueles que apresentam "diferenças". Fazendo com que a demanda
cresça por uma sociedade mais inclusiva. As pessoas, a família e o educador devem
estar preparados para aceitar as diferenças.
Sabemos que a inclusão é um direito de todos, mas será que todos estão
conscientes das possibilidades que levam a inclusão. Saber o que é e trabalhar a
inclusão é viver a experiência da diferença e vencer os preconceitos, valorizando
assim o que é e o que cada um pode ser. A inclusão deve proporcionar possibilidades
sem o ranço do preconceito, da discriminação, das rotulações, das segregações e dos
estigmas. A inclusão deve levar o sujeito a vida sem doenças.
Segundo a Dra. Nilcéa Da Silva Coelho, temos necessidade de pertencer a
algo. É um sentimento de pertencer. O que é fundamental para dar sentido a nossa
existência. Quem não pertence adoece. Portanto, acredito que se você não inclui, não
dá possibilidades, leva o sujeito a doença.
Em relação à educação, observa-se a emergência de uma educação inclusiva
e de movimentos de combate ao preconceito. Preconceito que tira a esperança e a
coragem de agir sempre de acordo com as ideias e ideais de quem quer aprender,
conseguir e alcançar. Todos devem ter acesso às escolas comuns e essas escolas
devem buscar uma pedagogia centralizada para a diferença se tornar acessível. Para
que cada sujeito consiga se sentir capaz perante suas necessidades. A pedagogia
deve caminhar junta a estes preceitos e dessa forma tornar a escola uma facilitadora
das possibilidades às pessoas com necessidades especiais. Essa escola deve facilitar
a independência e autonomia, possibilitando aos discriminados a ocupação do seu
espaço na sociedade. A escola deve valorizar o que eles são e o que eles podem ser.
Não podemos deixar de lembrar sobre a formação do professor diante da inclusão.
Deve haver o diálogo e discussão sobre as possíveis dificuldades que esse professor
pode apresentar. É muito importante que o professor esteja preparado para receber
estes alunos e também o quanto é importante ele receber conhecimentos satisfatórios
para proporcionar aulas bem mais preparadas, de qualidade. Muitas vezes, o próprio
professor busca sua atualização, sua preparação, porque as escolas recebem os
alunos sem a preocupação de que elas não estão preparadas para recebê-los e nem
menos o professor. Por fazer parte do corpo docente do curso de educação inclusiva
da AVM Faculdade Integrada no RJ e ser professora convidada do curso de educação
inclusiva da FAMESP, me sinto na obrigação de chamar a atenção e parabenizar os
alunos que buscam os cursos para se atualizarem e se comprometerem a obter mais
conhecimento a fim de se assegurarem do seu envolvimento com o trabalho da
inclusão.
A adaptação e a diversificação de conteúdos devem fazer parte de uma
preparação para o estilo de aprendizagem que o educador levará aos seus alunos
para que se sintam satisfeitos e iguais a todos os outros, sem exclusão. Todo
conteúdo programado deverá atender as necessidades.
Podemos construir uma teoria baseada em muitas diferenças, em muitas
ideologias para explicar as necessidades, os cuidados, os recursos, as estruturas e
os significados das "diferenças" para que elas não se tornem anormais, inferiores e
com desvantagens para alcançar o que desejam e o que têm por direito. O apoio leva
todos se tornarem independentes, e assim ter uma melhor convivência no meio social.
Precisamos oferecer e demonstrar o respeito, a compreensão, cooperação, para
incentivar a luta pelos direitos de sua inclusão. Eles podem ser capazes e ter
potencialidades.

10 TRANSEXUAIS E A PROSTITUIÇÃO
Travestis e transexuais ganham destaques quando começam a surgir às
primeiras organizações dos movimentos sociais que lutavam por direitos da população
lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT).
Primeiramente, a prioridade estava na prevenção da AIDS em relação aos
homossexuais.
Facchini (2009) apresenta em sua produção como se deu a organização dos
primeiros movimentos sociais em relação as pessoas LGBT, ou melhor, inicialmente
com os homossexuais.
Atualmente quando se fala de travesti, vem logo no imaginário, a figura de um
corpo masculino modificado (esteticamente, pelas vestimentas e comportamentos)
dando lugar ao ser feminino. Ou seja, a pessoa que nasce no sexo masculino, mas
não se identifica com tal sexo e busca adequar seu corpo e sua vida ao gênero com
o qual se identifica, neste caso, o gênero oposto, o feminino.
O documento Brasil sem Homofobia apresenta como explicação do termo
transgênero o seguinte: “engloba tanto as travestis quando as transexuais. É um
homem no sentido fisiológico, mas se relaciona com o mundo como mulher.” (2004,
p.30).
Este documento evidencia tal feminização na categoria tanto de travesti
quanto de transexuais, esquecendo que o contrário pode acontecer facilmente. Isso
parece preocupante já que nega a visibilidade para outros sujeitos no caso de
transexuais, travestis e transgêneros masculinos.
Nota-se que o senso comum tende a limitar ao fato de serem lésbicas, em sua
maioria, masculinizadas. É uma temática pouco tratada e que merece ser investigada.
Transexual é toda pessoa que, no momento em que não se identifica com o
sexo de nascimento, busca a adequação do corpo, conforme o gênero com o qual
possui identidade.
Esta adequação pode se dá por várias formas, como vestir-se como sendo do
sexo oposto, de modo a afirmar sua identidade e como a pessoa gostaria de ser
reconhecido (a); transformar-se em momentos distintos, ou buscar intervenções
cirúrgicas e estéticas para mudar o corpo e readequá-lo a identidade de gênero, assim
como travestis também fazem.
Existem atualmente dois tipos de transexuais: os transexuais masculinos,
denominados transhomem, homens transexuais ou transexual FtM (a sigla vem do
inglês Female to Male, que significa “de mulher para homem”), dos quais são
indivíduos de sexo genético feminino que desejam viver socialmente como homens; e
as transexuais femininas, denominadas por mulheres trans, transmulher, mulher
transexual ou transexual MtF (cuja sigla também vem do inglês Male to Female, que
significa “de homem para mulher”), que são pessoas que tem o sexo genético
masculino e desejam viver socialmente como mulheres.
Dificuldade no acesso educacional. Indisponibilidade de vagas no mercado de
trabalho. Violação de direitos. Esses são alguns dos desafios diários enfrentados por
pessoas transgênero, transexual ou travesti no Brasil. O país lidera os rankings de
violência contra trans, segundo levantamento da ONG Transgender Europe. Em um
período de sete anos, de 2008 a 2015, 802 trans perderam suas vidas no país, o que
evidencia uma realidade de severa intolerância.
“É uma sucessão de dificuldades que a gente enfrenta desde o momento da
percepção da identidade até a vida adulta. Eu tenho 42 anos e ainda enfrento essas
dificuldades no dia a dia”, conta Ângela Lopes, mulher trans, ex-diretora da Divisão de
Políticas para a Diversidade Sexual de São Carlos.

10.1 Prostituição
Devido ao preconceito e a baixa escolaridade, grande parte dessas pessoas
não consegue uma oportunidade no mercado de trabalho. E, mesmo as graduadas e
aptas a exercerem uma profissão de alto desempenho, por vezes são recusadas por
sua identidade de gênero, o que não deixa outra opção: muitas acabam na
prostituição.
Você tem mais de 90%, isso é um dado da ANTRA [Associação Nacional de
Travestis e Transexuais], mais de 90% de travestis e transexuais vivendo unicamente
da prostituição. Isso é um aprisionamento social. A sociedade designou que
esses seres humanos não possuem potencialidades para exercer outra função que
não seja o trabalho sexual, aí elas são colocadas como objeto”, critica Ângela.

11 LEI DO NOME SOCIAL


Nome social é o nome pelo o qual você é identificado em sua comunidade, já
o nome civil que costumamos confundir é o nome civil registrado nos cartórios. A
regularização do nome social como meio legítimo de identificação de um indivíduo foi
uma medida adotada pelo Governo Federal para assegurar que travestis, transexuais
e transgêneros possam ser identificados pelo nome que usam no dia a dia, e não
necessariamente pelo usado no registro civil.
No Rio de Janeiro, desde do dia 8 de junho de 2011, foi concedido o direito
aos transgênicos e travestis a usarem o nome social, em razão dessa forma, todos os
órgãos de administração pública do estado, de maneira indireta ou direta devem
respeitar a instituição dessa nova lei.
Sendo assim, escolas, hospitais, polícia, universidades e até mesmo o Detran
estão inclusos nessa lei, a mesma prever punições a aqueles que não cumprem essas
determinações, conforme a Lei n°10.948/2001.
Em 2016, a Ex-presidente da República Dilma Roussef, assinou um decreto
de autorização da inclusão do nome social em todos os órgãos de Poder Público e
Federal.

DECRETO N°8.727, DE 28 DE ABRIL DE 2016.


“Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da
identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no
âmbito da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional.”
A Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,
caput, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo vista o disposto no art 1°, caput,
inciso III, no art 3°, caput, inciso IV; e no art 5°, caput, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1° Este Decreto dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento
da identidade de gênero de pessoas travestis ou transexuais no âmbito da
administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Parágrafo único. Para fins desde Decreto, considera-se:
I – Nome social – Designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se
identifica e é socialmente reconhecida.
II – Identidade de gênero – Dimensão da identidade de uma pessoa que diz
respeito à forma como se relaciona com as representações de masculinidade e
feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar relação
necessária com o sexo atribuído no nascimento.
Art. 2° Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional, em seus atos de procedimentos, deverão adotar o nome
social da pessoa travesti ou transexual, de acordo com seu requerimento e com o
disposto neste Decreto.
Parágrafo único. É vedado o uso de expressões pejorativas e discriminatórias
para referir-se a pessoas travestis ou transexuais.
Art. 3° Os registros dos sistemas de informação, de cadastros de programas,
de serviços, de fichas, de formulários, de prontuários e congêneres dos órgãos e das
entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão
conter o campo “nome social” em destaque, acompanhado do nome civil, que será
utilizado apenas para fins administrativos internos. (Vigência)
Art. 4° Constará nos documentos oficiais o nome social da pessoa travesti ou
transexual, se requerido expressamente pelo interessado, acompanhado do nome
civil.
Art. 5° O órgão ou a entidade da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional poderá empregar o nome civil da pessoa travesti ou
transexual, acompanhado do nome social, apenas quando estritamente necessário ao
atendimento do interesse público e à salvaguarda de direitos de terceiros.
Art. 6º A pessoa travesti ou transexual poderá requerer, a qualquer tempo, a
inclusão de seu nome social em documentos oficiais e nos registros de sistemas de
informações, de cadastros, de programas, de serviços, de fichas, de formulários, de
prontuários e congêneres dos órgãos e das entidades da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional.
Art. 7° Este Decreto entra em vigor:
I – Um ano após a data de sua publicação, quanto ao art.3°; e
II – Na data de sua publicação, quanto os demais dispositivos.
Brasília, 28 de abril de 2016; 195° da Independência e 128° da República.
DILMA ROUSSEF

A partir de então ficou permitido que as pessoas usassem o nome social em


formulários e crachás de identificação, tornando o nome visível, aquelas pessoas que
ficavam encobertas por um nome e não por sua identificação real, agora podem usar
o seu nome comunicativo (social), fazendo com que essas pessoas tenham os seus
direitos como cidadão.
A luta pelo preconceito é diária, mas é um reconhecimento sobre o respeito
da própria identidade, a lei é bem clara e diz que toda a pessoa tem direito ao nome,
a qual ele é reconhecido, o nome faz parte dos direitos do cidadão de reconhecimento
da identidade, onde através do mesmo requer os direitos fundamentais do indivíduo.
Dessa forma, o nome visa preservar a integridade moral e física, além também da
dignidade do ser humano.
11 CONCLUSÃO
Concluímos que a sociedade está caminhando junto com os parâmetros do
século XXI, com o mesmo objetivo de ser menos desigual em qualquer que seja a
área. O gênero contemporâneo mostra que não a sociedade não pode se prender a
um padrão exigido, mas sim se adequar a todos, conforme suas necessidades.
O sexo biológico nos traz uma visão de onde começamos, a nossa origem
enquadrada dentro de gêneros. Já o gênero nos traz diversos fatores em que um
indivíduo se enquadra ou não em seu gênero de origem e se não, pode ser
caracterizado em outros gêneros, achando a sua verdade identidade.
O mundo dos gêneros contemporâneos ainda está longe de ter a sociedade
empregada em preconceitos, com um déficit muito alto de “trans” sem carteira de
trabalho assinada e empregos a sua disposição devido a sociedade preconceituosa,
levando essas pessoas a optarem por prostituições para conseguir algum tipo de
renda. A atenção a esses problemas é crucial para o andamento dos avanços
significativos a essas diferenças, onde já podemos ter a opção de assistência médica
e leis que amparam o “trans”, como a lei do nome social e leis que multam a
descriminalização de homossexuais e etc.

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