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QI – Soluções em Engenharia Industrial

Laudo de Segurança
- NR 12 -

Sistema de Teste MTS Landmark

Fabricante: MTS Systems Corporation


Importadora: MTS Sistemas do Brasil LTDA

Responsável Técnico: Itamar Melo

Contratada: QI Soluções em Engenharia Industrial

Responsável Técnico: Vinícius dos Santos Carvalhal Scarpa


CREA: 5069120221

QI Soluções em Engenharia Industrial 
Rua Romualdo Davoli, 295 ‐ Condomínio Eldorado ‐ CEP: 12238‐577 ‐ São José dos Campos ‐ SP 
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Sistema de Teste MTS Landmark
– Laudo NR12 –

Sumário
OBJETIVO ..........................................................................................................4
REFERÊNCIAS E NORMATIVAS .......................................................................5
DESCRIÇÃO .......................................................................................................6
TERMOS E DEFINIÇÕES ...................................................................................6
VISÃO GERAL DO EQUIPAMENTO ..................................................................8
APRECIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS ........................................................12
a) DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA .................................16
a.1) INFORMAÇÕES GERAIS .................................................... 16
a.2) LIMITES DE USO ................................................................ 17
a.3) INTERFACES DE OPERAÇÃO ........................................... 17
b) IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS/ ANÁLISE DE RISCOS .....................19
b.1) PRÉ USO OU MANUTENÇÃO ............................................ 20
b.2) OPERAÇÃO......................................................................... 21
b.3) CONDIÇÕES ANORMAIS ................................................... 22
c) REDUÇÃO DE RISCOS .......................................................................23
c.1) ESMAGAMENTO, CONTUSÕES, ESCORIAÇÕES ............ 23
c.2) CHOQUE ELÉTRICO .......................................................... 26
c.3) PROJEÇÃO DE PARTICULAS ............................................ 28
d) SISTEMA DE EMERGÊNCIA ...............................................................29
d.1) BOTOEIRAS DE EMERGÊNCIA ......................................... 29
d.2) RELE DE SEGURANÇA ...................................................... 30
e) DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO ......................................................31
e.1) SINALIZAÇÃO LUMINOSA.................................................. 31
e.2) PLACAS DE SINALIZAÇÃO ................................................ 32
e.3) CORES DO EQUIPAMENTO .............................................. 34
f) RISCOS ADICIONAIS ...........................................................................35
RECOMENDAÇÕES .........................................................................................36
CATEGORIA DE RISCO DO EQUIPAMENTO .................................................37
ENCERRAMENTO ............................................................................................38
ANEXOS ...........................................................................................................39

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Índice de figuras
Foto 1 – VISÃO GERAL DO EQUIPAMENTO ............................................. 8 
Foto 2 – VISÃO FRONTAL E TRASEIRA DO BASTIDOR DE CARGA ....... 9 
Foto 3 – PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO ................................................16 
Foto 4 – INTERFACE DE OPERAÇÃO.......................................................17 
Foto 5 – CATEGORIZAÇÃO .......................................................................19 
Foto 6 – PROTEÇÕES FIXAS E MÓVEIS ..................................................23 
Foto 7 – TRAVA DE SEGURANÇA DE ACESSO À ZONA DE RISCO ......24 
Foto 8 – INTERRUPTOR DE ENERGIA .....................................................26 
Foto 9 – PAINEL ELÉTRICO DO SISTEMA HIDRAULICO ........................26 
Foto 10 – PROTEÇÃO CONTRA PROJEÇÃO DE PARTICULAS ..............28 
Foto 11 – BOTOEIRAS DE EMERGÊNCIA ................................................29 
Foto 12 – RELE DE SEGURANÇA .............................................................30 
Foto 13 – INDICAÇÃO LUMINOSA ............................................................31 
Foto 14 –AVISOS DE SEGURANÇA ..........................................................32 
Foto 15 –AVISOS DE SEGURANÇA ..........................................................33 

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06 / 2018
Informações da maquina
Máquina: Sistema de Teste MTS Landmark
Modelo: 370.10
N° de Operadores: 1

Levantamento das desconformidades


Contratada: QI Soluções em Engenharia Industrial
Elaborado por: Vinícius dos Santos Carvalhal Scarpa
Responsável Técnico: Vinícius dos Santos Carvalhal Scarpa

OBJETIVO
Apresentar os itens de segurança instalados no equipamento fabricado pela
MTS SYSTEMS CORPORATION, fazendo referências à norma de segurança vigente
(NR-12 – Portaria 3.214 de 8 de Junho de 1978, revisão Portaria MTE n.º 509, de 29
de abril de 2016 ), a fim de validar o equipamento quanto à segurança para operação.

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REFERÊNCIAS E NORMATIVAS
 NBR NM 272 – Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais
para o projeto e construção de proteções fixas e móveis. Válida a partir de 30.08.2001 –
ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnica.
 NBR NM 273 – Segurança de máquinas – Dispositivos de intertravamento
associados a proteções – Princípios para projeto e seleção. Válida a partir de 30.08.2002
– ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBR 7195 – Cores para segurança – Procedimento. Válida a partir de
31.07.1995 – ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de
emergência Aspectos funcionais –Princípios para projeto. Válida a partir de 31.01.1997
–ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBRNM-ISO 13852 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança
para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores. Válida a partir de
01.05.2003 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBRNM-ISO 13853 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança
para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores. Válida a partir de
01.05.2003 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBRNM-ISO 13854 – Segurança de máquinas – Folgas mínimas para
evitar esmagamento de partes do corpo humano. Válida a partir de 01.05.2003 – ABNT-
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBR ISO 12100:2013 – Segurança de máquinas — Princípios gerais de
projeto — Apreciação e redução de riscos. Válida a partir de 17.01.2014 – ABNT-
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBR 14152 – Segurança de máquinas – Dispositivos de comando bi
manuais – Aspectos funcionais e princípios para projeto. Válida a partir de 01.09.1998 –
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBR 14153:2013 – Segurança de máquinas — Partes de sistemas de
comando relacionados à segurança — Princípios gerais para projeto. Válida a partir de
27.06.2013 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBR 14154 – Segurança de máquinas – Prevenção de partida inesperada.
Válida a partir de 01.09.1998 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NR-10 – Portaria 3.214 de 8 de Junho de 1978, revisão Portaria MTE n.º
211, de 9 de dezembro de 2015.
 NR-12 – Portaria 3.214 de 8 de Junho de 1978, revisão Portaria MTE n.º
857, de 25 de junho de 2015.
 OSHAS 18001 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho.
 OSHA 3170-02R – 2007 Safeguarding Equipment and Protecting
Employees from Amputations.
 EN ISO 14121:2007 – Safety of machinery – Principles of risk assessment
 EN ISO 13849:2006 – Safety of machinery – Safety-related parts of control
systems

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DESCRIÇÃO
Analise prévia de segurança do equipamento –Sistema de Teste MTS Landmark,
da seguinte forma:

 Inspeção visual sensitiva estrutural


 Verificação e avaliação das características elétricas e mecânicas
 Verificação das condições atuais de funcionamento e o risco do
equipamento ao operador

TERMOS E DEFINIÇÕES
Para efeitos deste laudo, aplicam-se os seguintes termos e definições:

Perigo: fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em
termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas.

Risco: combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou


exposição com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou
exposição.

Dano: ferimento físico e/ou danos à saúde ou propriedade.

Evento perigoso: evento que pode causar ferimentos.

Risco residual: risco remanescente, após a adoção de medidas de segurança.


Medida de segurança: medida que controla o perigo ou elimina o risco.

Zona de perigo ou zona de risco: qualquer espaço dentro e/ou ao redor da


máquina na qual uma pessoa pode estar exposta a um perigo.

Avaliação de riscos: processo de avaliação de riscos provenientes de perigos,


levando em consideração a adequação de qualquer controle existente, e decidindo se o
risco é ou não aceitável.

Estimativa do risco: definição da possível severidade do dano e da probabilidade


de sua ocorrência.

Situação perigosa: circunstância na qual uma pessoa está exposta a, no mínimo,


um perigo.

Categoria: classificação das partes de um sistema de comando relacionadas à


segurança, com respeito à sua resistência a defeitos e seu subsequente comportamento
na condição de defeito, que é alcançada pela combinação e interligação das partes e/ou
por sua confiabilidade. O desempenho com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte
de um sistema de comando, relacionado à segurança, é dividido em cinco categorias (B,
1, 2, 3 e 4) segundo a norma ABNT NBR 14153:2013 – Segurança de máquinas - Partes
de sistemas de comando relacionados à segurança - Princípios gerais para projeto,
equivalente à norma EN 954-1 - Safety of machinery - Safety related parts of control
systems, que leva em conta princípios qualitativo para sua seleção. Na comunidade
internacional a EN 954-1, foi substituída pela EN ISO 13849-1:2008 - Safety of machinery
– Safety related parts of control systems, que estabelece critérios quantitativos, não mais
divididos em categorias, mas em níveis de “a” até “e”, sendo que o “e” é o mais elevado.
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Categoria 1: quando o comportamento do sistema permite que:


a) Uma simples falha pode levar à perda da função de segurança
b) Emprego de dispositivos bem testados, ou seja, (a) componentes largamente
usados no passado com resultados satisfatórios em aplicações similares, (b) fabricados
e verificados com princípios que demonstram ser adequados e confiáveis para funções
de segurança.
c) Medidas adicionais: aterrar o equipamento, sobre dimensionar o dispositivo,
evitar curto-circuito com aumento da isolação, garantir abertura do circuito para remover
a potência no caso de falha.

Categoria 2: quando o comportamento do sistema permite que:


a) A função de segurança exercida pelo sistema de controle deve ser checada a
intervalos regulares, automática ou manualmente.
b) Checar pelo menos a cada partida da máquina, ou periodicamente, durante a
operação, se a análise de riscos indicar.
c) Se uma falha ocorrer, a função de segurança pode ser perdida entre as
verificações, mas será detectada no próximo teste.
d) Dispositivos de entrada e saída conectados em canal simples.

Categoria 3: quando o comportamento de sistema permite que:


a) Ao ocorrer um defeito isolado, a função de segurança sempre seja cumprida;
b) Alguns, mas não todos, defeitos sejam detectados; e
c) O acúmulo de defeitos não detectados leve à perda da função de segurança.

Categoria 4: quando o comportamento do sistema permite que:


a) Uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não
leve à perda das funções de segurança, e
b) A falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a
função de segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do
ciclo de operação da máquina. Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos
não deve levar à perda das funções de segurança.

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VISÃO GERAL DO EQUIPAMENTO

Foto 1 – VISÃO GERAL DO EQUIPAMENTO

O equipamento Sistema de Testes MTS- Landmark é um sistema de testes servo-


hidráulicos para componentes como dispositivos médicos ou amortecedores de
caminhão, ou ainda plásticos, elastômeros, alumínio, compósitos, aço e superligas etc...

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Foto 2 – VISÃO FRONTAL E TRASEIRA DO BASTIDOR DE CARGA

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DESCRIÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO

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APRECIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS

Considerações gerais

A apreciação de riscos compreende as seguintes etapas:

1) determinação dos limites da máquina,


2) identificação dos perigos,
3) estimativa dos riscos,
A avaliação de riscos.

Para executar a apreciação de riscos e consequentemente, a redução dos


mesmos, o projetista deve levar em consideração as seguintes etapas:

a) determinação dos limites da máquina, considerando seu uso devido, bem como,
quaisquer formas de mau uso razoavelmente previsíveis;

b) identificação dos perigos e situações perigosas associadas;

c) estimativa do risco para cada perigo ou situação perigosa;

d) avaliação do risco e tomada de decisão quanto à necessidade de redução de riscos;

e) eliminação do perigo ou redução de risco associado ao perigo por meio de medidas de


proteção;

As etapas de a) a d) compõem o processo de apreciação de riscos, enquanto que


a etapa e), o processo de redução de riscos.

Conforme a norma NBR 12100:2013 – Segurança de máquinas – Princípios para


a apreciação de riscos, após a identificação do perigo, a estimativa do risco deve ser
conduzida para cada situação perigosa pela determinação dos elementos de risco. Na
determinação destes elementos é necessário levar em consideração os seguintes
aspectos:

Elementos do risco:
O risco, associado com uma situação particular ou processo técnico, depende da
combinação dos seguintes elementos:
- a severidade do possível dano;
- a probabilidade de ocorrência do dano, a qual é função:
- da frequência e exposição das pessoas ao perigo;
- da probabilidade de ocorrência do evento perigoso, e;
- das possibilidades técnicas e humanas de evitar ou limitar o dano

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Em forma de figura, a representação pode ser feita da seguinte forma:

Uma vez identificados os perigos procedem-se o cálculo do HRN – Hazard Risk


Number (ISO 14121-2:2012 – Safety of machinery – Risk Assessment) conforme a
fórmula e as variáveis descriminadas nos quadros abaixo.

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Tabela 1: Referências para HRN

Probabilidade de Ocorrência (PO)


Frequência de Exposição (FE)
0,033 Quase impossível
0,5 Anualmente
1 Altamente improvável
1 Mensalmente
1,5 Improvável
2 Possível 1,5 Semanalmente

5 Alguma chance 2,5 Diariamente


8 Provável 4 Em termos de hora
10 Muito provável 5 Constantemente
15 Certo

Número de Pessoas Expostas Grau de Possíveis Danos (GPD)


1 1 - 2 pessoas 0,1 Arranhão/Contusão leve
2 3 - 7 pessoas 0,5 Dilaceração/Doenças moderadas
4 8 - 15 pessoas 2 Fratura/Enfermidade leve
8 16 - 50 pessoas 4 Fratura/Enfermidade grave
12 Mais que 50 pessoas 6 Perda de um membro/Olho
10 Perda de dois membros/Olhos
15 Fatalidade

HRN = (PO X FE X GPD X NP)

A tabela a seguir estabelece os valores em que se enquadrarão cada nível de risco e a


categoria do sistema de comando relacionado à segurança. Termos e Definições. A
correspondência entre nível do risco e a categoria mostrada nesta tabela.

HRN NÍVEL
>0 a <=1 ACEITÁVEL
>1 a <=5 MUITO BAIXO
>5 a <=10 BAIXO
>10 a <=50 SIGNIFICANTE
>50 a <=100 ALTO
>100 a <=500 MUITO ALTO
>500 EXTREMO

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Uma vez estimado o risco, uma avaliação deve ser conduzida para determinar se
a redução do risco é necessária ou se a segurança foi alcançada. Se a redução do risco
for necessária, medidas adicionais de segurança devem ser selecionadas e aplicadas, e
o procedimento de avaliação repetido. Durante esse processo interativo é importante
checar se novos perigos foram criados quando a medida de mitigação foi implantada. Se
perigos adicionais foram identificados deverão ser adicionados à lista.
Além do perigo e estimativa do risco, foi definido o possível dano físico, quais os
requisitos da Norma Regulamentadora 12 (NR-12) deveriam ser atendidos, e as medidas
de proteção adotadas no controle do perigo. Tendo sido definido que há necessidade de
redução dos riscos, as medidas necessárias foram listadas na sequência da análise de
cada risco com a denominação de “Medidas de Proteção Recomendadas”. Após a
implantação destas medidas, uma nova avaliação deverá ser conduzida para certificar
que os riscos remanescentes são aceitáveis.

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a) DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA

a.1) INFORMAÇÕES GERAIS

O equipamento deve ter plaquetas de identificação de acordo com a norma,


seguindo parágrafo citado abaixo:

Equipamento: Sistema de Teste MTS Landmark


Fabricante: MTS SYSTEMS CORPORATION
Importadora: MTS SISTEMAS DO BRASIL LTDA
CNPJ 00512528000492
Responsável Técnico: ITAMAR MELO
Ano: 2017

Foto 3 – PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO

Pendência de informações na plaqueta conforme itens abaixo em vermelho. Fica a


sugestão de confecção de uma plaqueta nova com todas informações pertinentes a
norma.

REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.123. As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma


devem possuir em local visível as informações indeléveis, contendo no mínimo:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;
d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; e
e) peso da máquina ou equipamento.

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a.2) LIMITES DE USO

O equipamento não deve ser usado para outro fim a não ser ao que foi projetado, o
uso indevido pode acarretar em riscos para o usuário e outrem.
O equipamento deve ser operado por profissionais devidamente treinados e em
plena capacidade física e mental para executar os trabalhos sempre seguindo os
procedimentos descritos no manual de operação do fabricante.

a.3) INTERFACES DE OPERAÇÃO

Os comandos de acionamento nos painéis de controle devem obedecer a NR12,


segundo parágrafo abaixo, contendo também verificação de falhas e alarmes da máquina.
Além das botoeiras estarem devidamente identificadas, o equipamento deve possuir
manual de operação detalhando a função de cada botão instalado.
Fica a ressalva sobre a instalação de um botão de Rearme Manual para normalizar
a operação da maquina depois de alguma eventualidade. Conforme paragrafo da norma
citado abaixo.

Foto 4 – INTERFACE DE OPERAÇÃO

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REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser
projetados, selecionados e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não
seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer
outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais;
e) não possam ser burlados.

Item 12.34. Devem ser adotadas, quando necessárias, medidas adicionais de alerta, como
sinal visual e dispositivos de telecomunicação, considerando as características do processo
produtivo e dos trabalhadores.

Item 12.40. Os sistemas de segurança, de acordo com a categoria de segurança


requerida, devem exigir rearme, ou reset manual, após a correção da falha ou situação anormal
de trabalho que provocou a paralisação da máquina.

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b) IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS/ ANÁLISE DE RISCOS

Identificação sistemática dos perigos razoavelmente previsíveis (perigos


permanentes e perigos que possam surgir inesperadamente), situações perigosas e
eventos perigosos que possam ocorrem durante todo o ciclo de vida da máquina.

Após a identificação dos perigos, a análise de risco deve ser realizada para cada
situação de perigo, através da determinação dos elementos de risco apontados.

Foto 4 – ANALISE DE RISCOS

Após a análise de riscos ter sido concluída, a avaliação dos riscos deve ser
realizada para determinar se é necessário a redução do risco. Se a redução do risco é
necessária, então, medidas de proteção adequadas devem ser selecionadas e
implementadas.

Análise do Risco pela NBR 14153:2013:

Baseado na NBR 14153/2013, temos o gráfico para análise de risco do equipamento, onde:
Gravidade do ferimento (S)
S1 = ferimento leve (normalmente reversível)
S2 = ferimento grave (normalmente irreversível) inclusive morte
Frequência e/ou duração da exposição ao perigo (F)
F1 = rara até frequente e/ou duração breve
F2 = frequente até permanente e/ou duração longa
Possibilidades para evitar-se o perigo (P)
P1 = possível sob certas condições
P2 = quase impossível

Foto 5 – CATEGORIZAÇÃO

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b.1) PRÉ USO OU MANUTENÇÃO

Durante o comissionamento, start up, manutenção, testes e ajustes da máquina são


identificados perigos adicionais em relação à quando a mesma está totalmente
operacional.
Primeiramente só devem participar da preparação para uso e ou manutenção,
profissionais devidamente capacitados que estejam cientes de todos os detalhes da
máquina e após todas ressalvas feitas pelo profissional de segurança.

Partindo disso foram levantados alguns dos perigos inerentes:

Ajuste da máquina e seus componentes

Origem: Partes Mecânicas


Potenciais Consequências: Contusão, escoriações.
Gravidade: Leve
Frequência: Rara
Possibilidade de evitar: Quase Impossível
Medida de redução de risco: procedimento e ferramentas adequadas, utilizar EPI.
Categoria: Categoria 1

Conexão com fontes de energia

Origem: Partes Elétricas


Potenciais Consequências: Choque elétrico
Gravidade: Moderado/ Grave
Frequência: Rara
Possibilidade de evitar: Possível
Medida de redução de risco: Em caso de intervenção retirar fontes de energia diretas e
residuais, isolamento de elementos vivos, utilizar EPI.
Categoria: Categoria 2

Ajustes, programação e configuração

Origem: (Software) Testes operacionais


Potenciais Consequências: Movimentos indesejados durante testes ocasionando
contusão, escoriações esmagamento.
Gravidade: Moderado/ Grave
Frequência: Rara
Possibilidade de evitar: Possível
Medida de redução de risco: Em caso de testes de movimentação se afastar e retirar
outras pessoas do entorno da máquina. Fechar as proteções da máquina. Nunca usar by-
pass no sistema de segurança, utilizar EPI.
Categoria: Categoria 2

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b.2) OPERAÇÃO

Identificação de perigos e análise de riscos em condições normais de operação do


equipamento.

Comandos manuais com acesso a zona de risco

Origem: Abertura e fechamento das garras


Potenciais Consequências: esmagamento
Gravidade: Grave
Frequência: Frequente
Possibilidade de evitar: Quase Impossível
Medida de redução de risco: Seguir procedimento descrito no manual de operação do
fabricante (anexo), utilizar ferramentas adequadas, utilizar EPI adequado.
Categoria: 3

Origem: Movimentação subida e descida


Potenciais Consequências: esmagamento, contusão
Gravidade: Grave
Frequência: Frequente
Possibilidade de evitar: Quase Impossível
Medida de redução de risco: velocidade reduzida, seguir procedimento descrito no
manual de operação do fabricante (anexo), utilizar ferramentas adequadas, utilizar EPI
adequado.
Categoria: Categoria 3

Comandos automatizados com as portas fechadas, sem acesso a zona de risco

Origem: Movimentação subida e descida


Potenciais Consequências: esmagamento, contusão
Gravidade: Grave
Frequência: Frequente
Possibilidade de evitar: Possível
Medida de redução de risco: proteção fixa, portas de acesso com chave de segurança,
utilizar EPI.
Categoria: Categoria 2

Origem: Testes de tração e compressão


Potenciais Consequências: esmagamento, contusão, projeção de partículas.
Gravidade: Grave
Frequência: Frequente
Medida de redução de risco: proteção fixa, portas de acesso com chave de segurança,
Utilizar EPIs adequados
Possibilidade de evitar: Possível
Categoria: Categoria 2

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b.3) CONDIÇÕES ANORMAIS

Distúrbios Externos

Origem: Falta de energia elétrica


Potenciais Consequências:
Movimentos aleatórios provenientes de falta de energia
Gravidade: Grave
Extensão do dano: Uma pessoa
Probabilidade: Rara
Medida de redução de risco: válvula de retenção hidráulica e sistema elétrico garante a
parada total do equipamento na falta de energia elétrica.
Possibilidade de evitar: possível
Categoria: Categoria 2

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c) REDUÇÃO DE RISCOS

As áreas de atuação dos riscos do equipamento devem possuir enclausuramento,


proteções fixas e proteções móveis, monitoradas por sensores de segurança de acordo
com a norma, os riscos analisados no processo podem acarretar em acidentes leveis
moderados e graves.
Além dos dispositivos e métodos de segurança do equipamento o operador deve
ser treinado no uso correto do equipamento sempre realizar os procedimentos descritos
no manual de operações do fabricante (anexo) e utilizar os EPI’s necessários às
atividades.

c.1) ESMAGAMENTO, CONTUSÕES, ESCORIAÇÕES

c.1.1) PROTEÇÕES FIXAS, PROTEÇÕES MÓVEIS


Para proteção contra esmagamento e contusões o equipamento conta com
proteções fixas para enclausuramento total da máquina, não permitindo acesso do
operador durante o funcionamento normal dos testes.
Há duas portas de acesso frontal e traseira ambas com travas de segurança que
não permitem a abertura durante o funcionamento e fazem o monitoramento da porta.

PROTEÇÕES
FIXAS

PROTEÇÕES
MÓVEIS

Foto 6 – PROTEÇÕES FIXAS E MÓVEIS

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Durante o processo de teste dos produtos, há a necessidade de o operador


acessar o interior da máquina (zona de risco) para instalar o corpo de prova.
O equipamento conta com duas portas uma frontal e uma traseira como proteção
móvel, ambas monitoradas por travas de segurança. Ao abrir a porta para acessar a zona
de risco o equipamento passa a funcionar somente com comandos manuais e a
velocidade da cruzeta é reduzida para mínima.

TRAVA DE
SEGURANÇA

Foto 7 – TRAVA DE SEGURANÇA DE ACESSO À ZONA DE RISCO

REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas
de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança
interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.

Item 12.41. Para fins de aplicação desta Norma, considera-se proteção o elemento
especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por
meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de
ferramentas;
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por
elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar
a dispositivos de intertravamento.

Item 12.44. A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for
requerido uma ou mais vezes por turno de trabalho, observando-se que:
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura
não possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco; e
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio
quando sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco.

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Item 12.45. As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis associadas a


dispositivos de intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) ter suas funções perigosas paralisadas quando as proteções forem abertas durante a
operação;
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar início às funções
perigosas da máquina ou do equipamento.

Item 12.49. As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos
seguintes requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a
reposição de partes deterioradas ou danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de
peças, materiais e partículas;
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os
esforços requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com
outras proteções;
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sujidade,
poeiras e corrosão, se necessário;
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e
l) não acarretar riscos adicionais.

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c.2) CHOQUE ELÉTRICO

c.2.1) SISTEMA ELÉTRICO


O sistema elétrico é composto do interno ao bastidor de carga e o painel elétrico do
sistema hidráulico ambos são enclausurados impedindo acesso a partes energizadas do
equipamento além de alimentação geral via cabo com plug blindado.
Toda interface de comando com o operador funciona em extra baixa tensão 24 VDC
conforme exigido na norma vigente.

Foto 8 – INTERRUPTOR DE ENERGIA

Foto 9 – PAINEL ELÉTRICO DO SISTEMA HIDRAULICO

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REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de


desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização, para
sinalização de advertência com indicação da condição operativa.
10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de
seccionamento de ação simultânea, que permita a aplicação de impedimento de reenergização do
circuito.

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c.3) PROJEÇÃO DE PARTICULAS

Para proteção contra projeção de partículas que podem ser ocasionadas


dependendo do material do produto testado o equipamento conta com proteções fixas
totalmente fechadas e translucidas. Assim não permitindo que qualquer tipo de material
ultrapasse os limites da maquina e matem total visibilidade para o operador. Além disso
é indispensável o uso de óculos de proteção durante a operação.

PROTEÇÕES
FIXAS

ACRÍLICO

Foto 10 – PROTEÇÃO CONTRA PROJEÇÃO DE PARTICULAS

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d) SISTEMA DE EMERGÊNCIA
d.1) BOTOEIRAS DE EMERGÊNCIA

O equipamento possui botões de emergência instalados no painel de operação.


Quando o sistema de emergência é acionado, o equipamento não volta a operar desde
que retorne à posição do botão ao estado normal. Verificar ressalva sobre instalação de
botão de Rearme Manual do sistema.

Foto 11 – BOTOEIRAS DE EMERGÊNCIA

REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de
emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e existentes.

Item 12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais


de fácil acesso e visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas,
e mantidos permanentemente desobstruídos.

Item 12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também resultar


na retenção do acionador, de tal forma que quando a ação no acionador for descontinuada, este
se mantenha retido até que seja desacionado.

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d.2) RELE DE SEGURANÇA

O sistema elétrico possui um rele de segurança integrado ao processo, que atende


as normas técnicas brasileiras (ABNT NBR 13759). Este rele de segurança faz o
monitoramento dos dispositivos de segurança instalados (botões de emergência, chave
de segurança) e efetua o bloqueio total dos movimentos da máquina no caso de alguma
anormalidade.

Foto 12 – RELE DE SEGURANÇA

REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.42. Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de segurança
os componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de
acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em comandos elétricos ou interfaces
de segurança: dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, que verificam a
interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência
de falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores
configuráveis de segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança;

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e) DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

e.1) SINALIZAÇÃO LUMINOSA

Para auxílio do operador quanto à operação do equipamento, a chave de seleção


de velocidade para movimentação é iluminada e se apaga quando a porta é aberta
reduzindo a velocidade da cruzeta e liberando apenas comandos manuais.

Foto 13 – INDICAÇÃO LUMINOSA

REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos,


inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.

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e.2) PLACAS DE SINALIZAÇÃO

O equipamento está devidamente sinalizado, com adesivos indicando riscos


inerentes da máquina, correto utilização e EPI’s e recomendação de leitura do manual.

Foto 14 –AVISOS DE SEGURANÇA

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Foto 15 –AVISOS DE SEGURANÇA

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e.3) CORES DO EQUIPAMENTO

Conforme norma NBR 7195-1995, o equipamento deve seguir os padrões de cor:


 Proteções fixas para cobertura de peças em movimento: – Cor
Amarelo – Cod Munsell - 5 Y 8/12 / RAL 2586
 Peças com Movimento – Cor Laranja – Cod Munsell - 2.5 YR 6/14
/ RAL 1867
 Estrutura: Padrão do cliente
O equipamento não segue o padrão de cor exigido por norma para as proteções
e partes móveis fica a ressalva para pintura ou adesivação das partes pertinentes.

REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.122 Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras,


devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalização de segurança das máquinas e
equipamentos: (Item e alíneas alterados pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
a) preferencialmente amarelo: proteções fixas e móveis, exceto quando os movimentos perigosos
estiverem enclausurados na própria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento, ou
quando a proteção for fabricada de material transparente ou translúcido;
b) amarelo: componentes mecânicos de retenção, gaiolas de escadas e sistemas de proteção
contra quedas;
c) azul: comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção.
Item 12.47. As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados,
acessíveis ou expostos, devem possuir proteções fixas, ou móveis com dispositivos de
intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.

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f) RISCOS ADICIONAIS

Não existem riscos adicionais que necessitem de medidas de controle, conforme a


norma.

REQUISITOS SEGUNDO ITENS DA NR-12

Item 12.106 Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os seguintes
riscos adicionais:
a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado
sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores
por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas;
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de substâncias
radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas;
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física dos
trabalhadores;
d) vibrações;
e) ruído;
f) calor;
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato
com a pele.
Item 12.107 Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais provenientes
da emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e biológicos pelas máquinas e
equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução de sua emissão ou liberação e redução
da exposição dos trabalhadores, nessa ordem.

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RECOMENDAÇÕES
Instituir procedimentos de segurança junto com o manual de operação e efetuar o
devido treinamento aos usuários, documentando esse treinamento.

Item 12.125. As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções


fornecido pelo fabricante ou importador, com informações relativas à segurança em todas
as fases de utilização.

Item 12.127. Os manuais devem:


a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que
possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados;
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.

Item 12.128. Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados


a partir da vigência desta Norma devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das
funções de segurança;
g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas
de emissões geradas pela máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de
utilização;
i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos
usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança;
k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de
segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
m) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes relacionados
com a segurança.

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CATEGORIA DE RISCO DO EQUIPAMENTO

Quanto maior o risco de acidente no equipamento, maior a exigência para o


sistema de segurança e, segundo NBR 12100:2013 - Segurança de máquinas - Princípios
gerais de projeto - Apreciação e redução de riscos, medidas preventivas devem ser
adotadas para eliminação dos riscos.
Análise do Risco pela NBR 14153:2013:

Gravidade do ferimento (S)


S1 = ferimento leve (normalmente reversível)
S2 = ferimento grave (normalmente irreversível) inclusive morte
Frequência e/ou duração da exposição ao perigo (F)
F1 = rara até frequente e/ou duração breve
F2 = frequente até permanente e/ou duração longa
Possibilidades para evitar-se o perigo (P)
P1 = possível sob certas condições
P2 = quase impossível

A partir da tabela de risco, podemos classificar o equipamento como categoria 3

Após toda análise detalhada e individual dos riscos, cálculo do nível de risco geral
e verificação de medidas de proteção coletivas, administrativas e individuais conclui-se:

Análise do Risco por HRN:

Cálculo do Nível do Risco


PO FE GPD NP HRN Nível do Risco
2 2,5 4 1 20 SIGNIFICANTE

Medidas de Proteção Adotadas (item 12.4)


Coletiva Administrativa Individual
SIM SIM SIM

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ENCERRAMENTO
O presente laudo elaborado pela QI Soluções em Engenharia Industrial, após
verificado e atendido as ressalvas sobre as medidas de redução de risco, conclui que:
O equipamento está adequado à NR-12 – Portaria 3.214 de 8 de Junho de 1978,
revisão Portaria MTE n.º 509, de 29 de dezembro de 2016.

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ANEXOS

 Esquema Elétrico
 Esquema Hidráulico
 Manual de Operação
 RRT de Segurança

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