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DE ATERROS SANITÁRIOS
• SJC 09/06/2016
• O que é um aterro de solos? Construído por ações de
maquinas, equipamentos, de matérias inertes, etc.
Atende as finalidades:
Resistência
Deformabilidade
Permeabildade
Fonte:
Fonte: http://cdn2.hubspot.net/hub/1415475/file-3415243037-jpg/blog- http://4.bp.blogspot.com/_DN9hBeYwYMo/TUxszMlLQEI/AAAAAAAABWU/6
files/treinamento.jpg YgCJusvYXQ/s1600/SDC14528.JPG
Fonte: http://www.interacaoeventos.com.br
Fonte: SEMASA
Educação Ambiental
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/foto/0,,61993071,00.jpg
Fonte:
http://2.bp.blogspot.com/_5vSSBvQ7BK8/TRtwDWdTXBI/AAAAAAAAAI
U/yqbU8vyvrcI/s1600/DSCN3397.JPG
Programa de Compensação Ambiental
Fonte: Geoflor
Fonte: caxiasdigital.com.br
Fonte: espacoarqueo.blogspot.com.br
Plano de Contingências / Emergências
Tabela 3: Magnitude dos riscos, por evento Tabela 4: Área de Influência Direta - AID
infiltração de percolados por Antrópico b) A população residente na Rua, que sofrerá os incômodos decorridos da
- emissão de ruído e material particulado, seguindo a delimitação adotada
rompimento de algum tanque, CATASTRÓFICO
População no meio físico;
lagoa ou talude da estação de
c) A faixa de domínio da Petrobrás, com 3 dutos ativos de petróleo, gás
tratamento de líquidos percolados
natural e GLP.
Porque monitorar o comportamento geotécnico?
Nem todos os operadores dão valor ao
monitoramento...estupenda ferramenta de gestão.
• O monitoramento pode antever movimentações
indesejadas do maciço com proposição de medidas
proativas.
• Detectar áreas de deficiências de drenagem com
mais precisão, de forma localizada com menor custo.
• Aferir o sistema de drenagem de percolados com
possibilidade de mudança de concepção.
• Acompanhar a eficiência de ações corretivas.
• Estudar a estabilidade do maciço com maior grau de
certeza.
Entendendo o maciço de resíduos
• Recebe RSU com alto teor de matéria orgânica > 50% em geral.
• Tem alto grau de adensamento, mesmo compactado.
• Precisa “conhecer” o projeto e a obra, com as prescrições
operacionais e construtivas.
• Fica sempre exposto ao tempo - chuvas. Coberturas permeáveis.
• Tem, muitas vezes, variações de tipos de recebimento de resíduos.
• Gera chorume internamente na proporção de +/- 15% da coluna
de chuvas anuais. Em 7 anos...
• Tem cobertura com solo em camadas horizontais e inclinadas.
• “Randomicidade” de geração de interna de gases e líquidos (gases
tendem a subir e líquidos tendem a descer...bolsões).
• Depende do projeto inicial e de mudanças ao longo da vida útil.
• A operação está sujeita a mudanças – compactação – geometria.
ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE BARRAGENS DE TERRA
Exemplo bastante utilizado
MÉTODO DE BISHOP SIMPLIFICADO
z
pressões
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS RESÍDUOS
Areias sem coesão? Argila mole sem atrito? Velocidade de
carregamentos? Tensões efetivas? Fibras? Anisotropias?
Variações? Mohr Coulomb?
PORO-PRESSÕES
Redes de fluxo? Valores pontuais? Leis e variações?
MASSA ESPECÍFICA
Difícil avaliação. Composição gravimétrica. Estimada via ensaios.
CONDIÇÕES EXTERNAS
Fundações. Ombreiras. Drenagem de fundação – nascentes.
CONDIÇÕES DE ANÁLISE
Período construtivo? Final do período construtivo? Longo tempo
após a construção?
Como rompe um “aterro sanitário”
Tipos e modos de rupturas de aterros sanitários.
Úmidas: com fluxo de resíduos, com L/H > 2.
Secas: com L/H </= 2
Avaliar os riscos envolvidos.
Modelo empírico para avaliação da extensão dos
escorregamentos
• Para a avaliação das extensões dos escorregamentos de RSD em aterros sanitários (possíveis ou
ocorridos), deve-se, primeiramente, avaliar suas causas, com a finalidade de determinar a tipologia
do movimento de massa ocorrido e assim, aplicar o método mais apropriado para a modelagem da
ruptura.
• Segundo Iverson (1997), fluxos de detritos de volume mobilizado de até 10.000 m³, a relação L/H é
da ordem de 2;
• Quando mobilizados volumes maiores, com sua saturação, esta relação pode atingir até a ordem de
8, na pior condição de fluxo, sendo H a altura média da ruptura e L é a extensão média do avanço
final da onda do fluxo de detritos,
Seção transversal esquemática definindo H e L para um caminho de fluxo de detritos (Iverson, 1997).
RUPTURA ÚMIDA
Antes 06/Dez/2003
Aterro Controlado
Juiz de Fora (MG)
Depois
04/Mai/2004
RUPTURA SECA
MONITORAMENTO GEOTÉCNICO
Conceituação
Baseado na instrumentação geotécnica de obras de terra, principalmente
de barragens de terra e taludes.
Única adaptação é o piezômetro sifão, ou de câmara dupla, para tentar
separar fase líquida da gasosa.
Uso normal de piezômetros do tipo “stand pipe”.
Monitoramento geotécnico:
• Pressões neutras de líquidos e gases;
• Deslocamentos horizontais e verticais superficiais do aterro;
• Deslocamentos verticais e horizontais internos ao aterro (raro);
• Vazões de drenos de fundação;
• Pluviometria local e evapotranspiração.
Complementações:
Ensaios de cobertura – permeabilidade ao gás (raro).
Composição e pressão do biogás.
Inclinômetros em lixo.
• REVISTA DA ABLP – LIMPEZA PÚBLICA N° 77 – 2011.
FATORES DETERMINANTES PARA O MONITORAMENTO GEOTÉCNICO
1. Geometria da disposição;
2. Resistência dos resíduos sólidos dispostos e massa específica;
3. Medidas de poro-pressões internas à massa de resíduos;
4. Medidas das deformações dos taludes;
5. Medidas de vazões e pressões de biogás, em condições de extração
forçada por bombeamento – esquema de operação;
6. Medidas de vazões de lixiviados, associadas à pluviometria local;
7. Inspeções técnicas de campo;
8. Histórico da disposição, com características dos resíduos dispostos,
geometrias de projeto e peculiaridades intrínsecas acontecidas no
passado, inclusive re-projetos e situação original do terreno;
9. Condições operacionais, com observação de fatores influentes.
INSPEÇÕES TÉCNICAS DE CAMPO COM OBSERVAÇÃO DE:
– TRINCAS E FISSURAS
– AFUNDAMENTOS
– INCHAMENTOS
– ENRUGAMENTOS
– MANUTENÇÃO DE DRENAGEM PLUVIAL
– SAÍDA DE PERCOLADOS
– EROSÕES
– OPERAÇÃO AO LONGO DO TEMPO (COMPACTAÇÃO,
COBERTURA, PROJETO)
Trincas de alívio
Instrumentos de monitoramento = enxergar
internamente o aterro e prever os acontecimentos.
Poropressões – Piezômetros
Deslocamentos - Marcos superficiais
Medidas de vazões e de pluviosidade local
Inspeções técnicas de campo, buscando
desconformidades – trincas, abaixamentos,
estufamentos, erosões, solos expostos, etc.
Conhecimento da operação passada e presente
Geofísica para definir bolsões aprisionados
Propriedades de um sistema de monitoramento:
Confiabilidade
Relativamente preciso
Simples consulta
Respostas rápidas – “delay” entre leitura e análise pode ser
problema – existem métodos de telemetria e de leitura a
laser, porém os custos são mais altos.
Proteção dos instrumentos na fase de operação
Uso de piezômetros é fundamental – precisa conscientizar
para construí-lo a medida da execução, evitando as
perfurações onerosas
Piezômetros são eficazes mas tem limitações devido a leituras
pontuais no maciço, não detectando bolsões.
O uso de geofísica pode melhorar a interpretação.
Temos os “time lags” dos instrumentos e os “delays” de
análises.
Piezômetros tipo “stand pipe”
Maciço de Resíduos
Exemplos de resultados de monitoramentos
Ic = tan (βMED) x H
Deslocamento Horizontal (∆H) x Índice de Criticidade (IC) -
Condição Local - Setor Oeste
4,00
∆H = 0,0059 IC2 + 0,0629 IC
∆H - Deslocamento Horizontal Acumulado (cm)
3,50 R² = 0,7712
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00
IC - Índice de Criticidade (m)