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1 – Introdução………………………………………………………………………….1
2 – O solo ……………………………………………………...………………………. 4
4 - A formação do solo……………………………………………………………….12
5 - Perfil do solo………………………………………………………………………16
7 – Propriedades do solo…………………………………………………………….26
10 - Micronutrientes no solo………………………………………………………..40
13 – Bibliografia………………………………………………………………………62
O conceito de solo como meio para o crescimento vegetal é uma noção antiga
desde os primórdios da agricultura. De facto, as características físicas e
químicas dos solos condicionam o crescimento vegetal, ao fazer variar a
capacidade de retenção de água, a solubilidade dos elementos minerais, as
transformações minerais e bioquímicas, a lixiviação dos nutrientes e o pH. O
solo é importante para o crescimento vegetal pois supre as plantas com factores
de crescimento, permite o desenvolvimento e distribuição das suas raízes e
possibilita o movimento dos nutrientes, de água e ar nas superfícies radiculares.
No exame do perfil do solo, três variáveis são de fácil identificação podendo ser
realizadas no campo e por pessoas sem experiência nesta área.
Os solos são constituídos por três fases: sólida (matriz), líquida (solução do
solo) e gasosa (atmosfera do solo). A matriz contém substâncias minerais e a
matéria orgânica. As substâncias minerais dividem-se quanto ao tamanho em
elementos grosseiros e terra fina, que inclui a areia, o limo e a argila. A
proporção das partículas de diferentes dimensões é designada por textura do
solo.
A atmosfera do solo tem teores mais baixos de oxigénio e mais altos de vapor
de água e dióxido de carbono, por comparação com a atmosfera. Um bom
arejamento do solo é indispensável para a respiração das raízes e organismos
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do solo. Em solos compactados, com baixa porosidade, ou em solos alagados,
geram-se condições de anaerobiose (baixo potencial redox) que são toleradas
apenas por algumas plantas e organismos.
Constituição do Solo
A cor do solo influencia a sua temperatura, visto que solos escuros aquecem
mais depressa do que os claros. A temperatura afecta todos os processos que
ocorrem nos solos, desde o crescimento radicular à actividade dos
microrganismos. As coberturas do solo e a vegetação isolam o solo, evitando
grandes amplitudes térmicas.
O movimento radial dos nutrientes nas raízes pode dar-se nos espaços
intercelulares e poros das paredes celulares (apoplasto), ou no interior das
células (simplasto). Embora as paredes celulares sejam porosas, permitindo a
passagem dos iões, possuem cargas negativas que adsorvem catiões por
atracção electrostática.
Macronutrientes no Solo
Macronutrientes na Planta
Micronutrientes
Elementos Benéficos
Nutrientes e Produção
Recomendações de Fertilização
Fertilizantes e Correctivos
As causas das carências minerais podem resumir-se a três: o solo pode ser
pobre, isto é, conter reduzida quantidade de um ou mais nutrientes; o pH do
solo pode ser muito alto ou muito baixo e pode imobilizar o elemento em falta,
que embora exista no solo está "preso" sob uma forma que a planta não
consegue absorver(ex.: pH alto - solos alcalinos é comum a deficiência de ferro);
antagonismos entre nutrientes (ex.:o excesso de potássio reduz a
disponibilidade de magnésio)
Como saber qual o problema que uma planta pode ter? Primeiro, eliminar a
hipótese de ser um problema de origem animal (pragas), ou um ataque de
fungos ou vírus (doença).
Azoto (N)
Sintomas:
A sintomatologia surge nas folhas mais velhas e da parte mais inferior da
planta. As folhas ficam mais claras de cor verde pálido que se torna
progressivamente em amarelo, incluindo as nervuras das folhas. Se a
deficiência persiste as folhas acabem por cair. A planta fica no seu geral com um
aspecto raquítico e amarelo
Solução:
Aplicação do fertilizantes químicos ricos em azoto
Potássio (K)
O Potássio aumenta a resistência das plantas contra as pragas e doenças, a
secura e o frio. Uma carência vai por certo diminuir as defesas da planta
abrindo a porta ao ataque desses mesmos agentes.
Sintomas:
Os primeiros sintomas de carência surgem nas folhas mais velhas, mas quando
a carência é muito acentuada são os jovens rebentos que ficam mais atacados
chegando mesmo a secar. As folhas ficam com a bordadura amarelada
acabando por secar. A redução acentuada do desenvolvimento da planta,
redução da floração e frutificação.
Solução:
Usar fertilizantes com elevado teor de potássio, ou um adubo composto (N-P-K)
que fornece simultaneamente os macronutrientes principais.
Cálcio (Ca)
Solução:
Geralmente a correcção ligeira do pH do solo com aplicações de cal é o
suficiente para resolver o problema. Essa aplicação deve ser feita no Outono por
incorporação no solo antes da mobilização do solo.
Solução:
Uma das causas mais frequentes da carência de Magnésio é o excesso de
Potássio no solo. Aplicação de cobertura com adubo que contenha Magnésio na
sua composição. Por vezes pode ser necessário uma adubação foliar para tentar
eliminar os efeitos rapidamente.
Sintomas:
A deficiência de Enxofre é pouco frequente de se encontrar. A sintomatologia é
muito semelhante a carência de Azoto, sendo por vezes apenas identificável em
laboratório.Apresenta-se como uma clorose geral, acentuada nas partes
superiores da planta.
Solução:
Uma correcção com Enxofre em pó no solo é suficiente
Por vezes existem tratamentos químicos para doenças, que contem Enxofre na
composição, e assim como efeito secundário previnem a falta deste elemento na
planta.
Zinco (Zn)
Tem um importante papel estrutural pois é parte integrante das membranas dos
cloroplastos, influenciando dessa maneira a eficiência da fotossintesse.
Tal como no Ferro, a clorose entre nervuras nas folhas jovens, é o sintoma mais
característico desta carência, bem como, lesões necrosadas e o encolhimento das
folhas.
Boro (Bo)
Geralmente, num solo rico em matéria orgânica nunca aparecem carências deste
elemento.
Molibdénio (Mo)
Cobre (Cu)
Cloro (Cl)
Ajuda no metabolismo da planta. Influência o mecanismo de turgescência das
folhas e é parte integrante dos mecanismos fotossintéticos.
As folhas jovens ficam cloróticas passando a uma cor bronze com a progressão
da carência.
O crescimento radicular estagna e surgem estreitamentos nas extremidades das
raízes.
OBJECTIVOS
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Uma amostra de solo consiste numa pequena porção de solo capaz de
representá-lo numa análise química. Como esta porção é pequena em relação à
quantidade de solo que irá representar, deve-se ter o cuidado de retirar a
amostra. Para que ela seja cópia fiel do terreno que queremos analisar quanto a
qualidade química e física.
Material:
a) O que é uma amostra simples? Bem! Para que se consiga fazer com que 1 kg
represente a área que queremos avaliar a fertilidade, ao fazer a amostragem não
devemos tirar terra de apenas um local, devemos tirar uma porção de terra em
vários locais da mesma parcela, e cada ponto amostrado deve ser colocado num
recipiente, como por exemplo, um balde bem lavado, ou pacote plástico ainda
não utilizado. A amostra simples é cada porção individual de terra que foi
retirada de vários locais.
Cada uma dessas parcelas deve ter uma área inferior a 5 hectares
CASOS PARTICULARES
Prados permanentes
Se a cultura instalada ou a instalar for alguma destas, retire uma amostra até
20cm. De profundidade e outro de 20-50 cm fig.(3).
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Fig.(3) – Exemplo para colheita de cada amostra, a diferentes profundidades.
Bibliografia