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Contribuição de ondas de ultra-baixa José Paulo Marchezi1, Lívia Ribeiro Alves1,

Ligia Alves da Silva1, Cláudia Medeiros1


Renato Dallaqua2, Vitor Moura Souza1
frequência na dinâmica do fluxo de elétrons Luis Eduardo Vieira1, Alisson Dal Lago1
Marlos Rockenback1, Odim Mendes1

no cinturão de radiação externo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais


1
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Divisão de Geofísica espacial - DGE/INPE,
Laboratório Associado de Plasma - LAP/INPE

OBJETIVO CASO (I)

O objetivo deste trabalho é investigar a contribuição das (a) 01/05/2013 (b) 02/05/2013

ondas ULF durante dois tipos de eventos no cinturão de


radiação externo:
I Caso (i): Redução na densidade do fluxo de elétrons e
recuperação nas 48 horas seguintes;
I Caso (ii): Redução na densidade do fluxo de elétrons
sem a repopulação nos dias subsequentes.

Figura 2: O Painel superior mostra o fluxo de elétrons em função do parâmetro L*.


No painel inferior está o espectro de potência na faixa de ULF em função de L* para o
período de 28 de Abril a 5 de Maio de 2013. As linhas verticais tracejadas em vermelho Figura 6: Espectro de potência para as componentes B||, Eφ e Er para os dias
mostram o início do dropout e a repopulação. 01/05/2013 (a) e 02/05/2013 (b). As linhas verticais tracejadas em vermelho mostram
o inicio do dropout e a repopulação.

(a) 22/06/2015 (b) 23/06/2015

Figura 1: Esquema mostrando as regiões de geração dos modos toroidais


(flancos) e poloidal (lado diurno). Fonte: Elkington, 2006 (DOI:
10.1029/169GM12)

DADOS Figura 3: O Painel superior mostra o fluxo de elétrons em função do parâmetro L*.
No painel inferior está o espectro de potência na faixa de ULF em função de L* para o
período de 20 a 28 de Junho de 2015. As linhas verticais tracejadas em vermelho
Os eventos foram selecionados considerando a redução no mostram o início do dropout e a repopulação.
fluxo de elétrons relativísticos com energia de 2, 10 MeV Figura 7: Espectro de potência para as componentes B||, Eφ e Er para os dias
detectados pelo instrumento Relativistic Electron Proton 01/05/2013 (a) e 22/06/2015 (b). As linhas verticais tracejadas em vermelho mostram
o inicio do dropout e a repopulação.
Telescope (REPT), a bordo da Sonda Van Allen Probes A.
Para analisar a contribuição das ondas ULF nessas variações CASO (II)
utilizou-se os dados de magnetômetros em solo e dados de
campo elétrico e magnético registrados pelo instrumento
Electric and Magnetic Field Instrument Suite and Integrated
Sciences (EMFISIS).
(a) 24/09/2013
(b) 25/09/2013

Os dados de superfície são de magnetômetros situados em


latitudes entre ≈ 70◦ e ≈ 50◦ que correspondem a L ≈ 7 a 4.0
log10 (Sum Wave power) [(nT )2/ H z)]

L ≈ 2, no meridiano ≈ 330◦ integrando os espectros para 3.5

as frequências correspondentes a ULF gerou-se um perfil da 3.0

potência espectral de acordo com o parâmero L, englobando 2.5

os cinturões de radiação, assim conseguimos inferir o quanto 2.0

as ondas se propagam nos cinturões, como pode ser visto nas


Figura 4: O Painel superior mostra o fluxo de elétrons em função do parâmetro L*.
Figuras 2 a 5. No painel inferior está o espectro de potência na faixa de ULF em função de L* para o
período de 20 a 28 de Setembro de 2013. A linha vertical tracejada em vermelho é para
Junto com os dados de superfície foi aplicada a transformada os dias 24/09 e 25/09, período em que ocorre o dropout.
de Fourier Janelada nos dados de Campo elétrico radial Er
e azimutal Eφ que estão relacionados aos modos toroidal e Figura 8: Espectro de potência para as componentes B||, Eφ e Er para os dias
poloidal, respectivamente, das ondas ULF compressionais 24/09/2013 (a) e 25/09/2013 (b). A linha vertical tracejada em vermelho mostra o
inicio do dropout.
observadas paralela do campo magnético B||, mostrados nas
Figuras 6 a 9.

ANÁLISE
4.0 (a) 24/09/2013
12/09/2014 (b) 13/09/2014

Para o Caso (i), nas Figuras 2 e 3 é possível notar que a


log10 (Sum Wave power) [(nT)2/ H z)]

3.5

redução no fluxo de elétrons acontece no mesmo intervalo em 3.0

que há um aumento na atividade de ULF. Avaliando o painel 2.5

inferior das duas figuras nota-se que as ondas com energia 2.0

maior chegam até L ≈ 5 na Figura 2 e até L ≈ 2 na Figura


3. O mesmo acontece com o fluxo nos painéis superiores, a Figura 5: O Painel superior mostra o fluxo de elétrons em função do parâmetro L*.
diminuição do fluxo se dá até as mesmas regiões. As ondas No painel inferior está o espectro de potência na faixa de ULF em função de L* para o
período de 09 a 17 de Setembro de 2014. A linha vertical tracejada em vermelho é para
mantém a energia por todo o intervalo até a repopulação os dias 12/09 e 13/09, período em que ocorre o dropout.
do cinturão. As figuras 6 e 7 mostram os espectros para as
componentes B||, Eφ e Er para os períodos destacados onde
ocorre a diminuição do fluxo e a repopulação. Nota-se um CONCLUSÃO Figura 9: Espectro de potência para as componentes B||, Eφ e Er para os dias
aumento na atividade de onda durante a queda a repopulação 12/09/2014 (a) e 13/09/2014 (b). A linha vertical tracejada em vermelho mostram os
Nessa primeira análise, considerando os quatro casos, podemos observar inicios dos dropouts.
em todas as componentes.
que a intensidade e o quanto as ondas se propagam no cinturão está
Nos eventos do Caso (ii), Figuras 4 e 5, as atividades de ULF diretamente relacionado a diminuição no fluxo dos elétrons em todos
os casos. Quando há a repopulação as ondas permanecem energia AGRADECIMENTOS
se comportam de forma semelhante ao caso anterior para o considerável o que não acontece quando o fluxo permanece baixo nos
dropout, no entanto, a energia das ondas diminui durante dias seguintes. Os autores agradecem a Rede CARISMA de magnetômetros os dados dos
os dias seguintes, por todo o período em que o fluxo se magnetômetros na superfície. Os dados do satélite Van Allen Probes
A utilizando dados de outros satélites, bem como simulações numéricas
mantém reduzido. Também observa-se esse comportamento referentes aos parâmetros dos cinturões de radiação, estão disponíveis
pode auxiliar na identificação e comparação dos modos de oscilações
na intensidade dos sinais das componentes B||, Eφ e Er nas predominantes em cada caso. em www.cdaweb.gsfc.nasa.gov. Marchezi, J. P. agradece a Capes e ao
Figuras 7 e 8. programa de pós graduação do INPE a bolsa de estudos e auxílios para
viagem.
6o SIMPÓSIO BRASILEIRO

DE GEOFÍSICA ESPACIAL E AERONOMIA (SBGEA)

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