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PSICOLÓGICAS EM INSTITUIÇÃO
reflexões ético-políticas
Shirley Macedo
Melina Pereira
Waléria Mendes
Organizadores
ANAIS
UNIVASF
Petrolina – PE
2016
Simpósio nacional de práticas psicológicas em instituição
(11.: 2015 novembro 16 a 18: Petrolina, PE).
S612a A ação da psicologia em saúde e educação: reflexões
ético-políticas : 16 a 18 de novembro de 2015 / organizado
por Shirley Macedo, Melina Pereira, Waléria Mendes.---
Petrolina,PE: UNIVASF, 2016.
270p : il. ; 29 cm.
Vários autores
ISBN 978-85-60382-64-4
CDD 150.63
Colaboradores Externos
MEMBROS DO GT-ANPEPP: PRÁTICAS PSICOLÓGICAS EM
INSTITUIÇÕES: ATENÇÃO, DESCONSTRUÇÃO E INVENÇÃO.
Carmem Lucia Brito Tavares Barreto – Universidade Católica de
Pernambuco/UNICAP
Darlindo Ferreira de Lima – Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Heloisa Szymanski – Grupo de Pesquisa do Diretório CNPq - Práticas
Educativas e Atenção Psicoeducacional na Escola, Comunidade e Família
ECOFAM
Jurema Barros Dantas – Universidade Federal do Ceará/UFC
Luciana Szymanski – Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo/PUC-SP
Maria Inês Badaró – Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP
Maria Julia Kovács – Universidade de São Paulo/USP
Maria Luisa Sandoval Schmidt - Universidade de São Paulo/USP
Simone Dalla Barba Walckoff (UNICAP)
Palestrantes
Barbara E. B. Cabral (Univasf)
Carmem L. B. T. Barreto (UNICAP)
Erika Hofling Epiphanio (Univasf)
Maria Inês Badaró Moreira (UNIFESP-BS)
Janne Freitas de Carvalho (UPE – Garanhuns)
Jurema Barros Dantas – Universidade Federal do Ceará/UFC
Heloisa Szymanski (Grupo de Pesquisa do Diretório CNPq - Práticas
Educativas e Atenção Psicoeducacional na Escola, Comunidade e Família
ECOFAM)
Luciana Szymanski (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-
SP)
Maria Luísa Sandoval Schmidt (USP)
Maria Júlia Kovács (USP)
Shirley Macedo Vieira Melo (Univasf)
Simone Dalla Barba Walckoff (UNICAP)
Sílvia Raquel Santos de Morais (Univasf)
SUMÁRIO
Apresentação…………………………………………………......15
Conferência de Abertura............................................................. 18
Ciranda Temática
em equipes de saúde................................................................49
de saúde...................................................................................64
morte........................................................................................72
experiência do CEPPSI/UNIVASF..........................................93
ser psicólogo...........................................................................111
instituições..............................................................................121
fenomenológica
fenomenológica.....................................................................143
psicológico.............................................................................151
Rodas narrativas
da neurose............................................................................163
fenomenológica....................................................................165
desenvolvimento da escuta...............................................171
desenvolvimento da escuta...............................................173
encaminhando direções....................................................175
formativo do Psicólogo....................................................182
Plantão Psicológico..........................................................183
Plantão Psicológico..........................................................185
Psicológico.......................................................................189
casa de passagem..............................................................191
fenomenologia existencial...................................................199
estudo descritivo...............................................................211
plantonistas.......................................................................213
Psicologia da UNIVASF..................................................215
parentalidades...................................................................217
psicólogo na instituição....................................................221
Psicologia.........................................................................223
felicidade..........................................................................227
inclusivo...........................................................................231
de saúde............................................................................239
Petrolina.......................................................................... 241
tratamento oncológico......................................................245
hemodiálise......................................................................247
rua.....................................................................................251
brincar..............................................................................253
pública..............................................................................255
Saúde Mental....................................................................256
experiência.......................................................................258
no CAPS...........................................................................260
52. Mobilização antimanicomial e formação: extensão
coletivo............................................................................262
Petrolina/PE......................................................................264
15
Apresentação
fazer psicológico.
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
produtivismo.
programas.
maneira democrática.
Nacional.
24
sertão pernambucano.
do fenômeno estudado.
existência.
formal escolar.
temática geral:
discussões do grupo.
de políticas públicas.
36
psicológica”.
do exercício de pesquisadores;
comuns àquele grupo. Nesse encontro também foi feita uma análise
Objetivos definidos:
41
pretendia-se:
transformações.
de Friedrich Nietzche.
organização.
e educação.
pesquisas coletivas.
e éticas.
outros).
49
CIRANDA TEMÁTICA I
cuidado.
saudáveis de viver.
psicólogos no SUS.
coletivas.
Referências:
E-mail: mibadaro@gmail.com.br
clínicas.
sujeito.
sofrimento/existência/projeto de vida.
Referências
maluschmidt@terra.com.br
opresión".
científicas".
CIRANDA TEMÁTICA II
PLANTÃO PSICOLÓGICO
E-mail: Darlindo_ferreira@hotmail.com
sido uma dessas práticas que vem encontrando um espaço cada vez
cuidado.
para a ação do plantão não são suficientes para garantir uma forma
situação do plantão.
prática clínica.
72
E-mail: mjkoarag@usp.br
trabalho do funcionário.
e profissionais interessados.
Referências
E-mail: juremadantas@ig.com.br
gênero.
multiprofissional e transdisciplinar.
Referências
E-mail: silviamorays@yahoo.com.br
instituição.
94
encontro.
reproduzidas.
urgência.
Pública, Ética.
Referências
DE TORNAR-SE PSICÓLOGO
E-mail: mvm.shirley@gmail.com
objetivo, pois escutar não pode ser ensinado apenas por um ato
possibilidades de capacitação.
cuidado.
profissionalizantes.
108
Referências
psicólogo.
114
outras. (p.06)
(Santos, Barreto & Morato, 2015, p.06). Vale dizer que, prática vem
“do grego prassein, prattein (passar por)” (Houaiss & Villar, 2009,
(p.63).
Referências
E-mail: lucianaszymanski@gmail.com
sistematizados.
seu desenvolvimento.
adolescentes).
participantes.
neutralidade:
contexto) está preparada para que este lhe diga algo. Por isso uma
todo.
amplamente possível.
turno, bem como uma identificação com as propostas que lhes são
adolescente, entendido como sua família, seu papel social, seu papel
cria, com quase nenhum recurso, uma (muitas) situação (ões) para
Referências
70.
135
Juruá Editora.
136
CIRANDA TEMÁTICA IV
E-mail: carmemluciabarreto@hotmail.com
em instituições.
bem-estar rápido e eficaz, leva o ser humano a abrir mão do que lhe
tecnocientífico.
de atuação do psicólogo.
possibilidades competitivas.
indivíduo atleta.
pessoal.
indivíduo atleta que tem em seu contexto uma grande cobrança para
149
manifestações humanas.
Esporte.
Referências:
simonewal@ig.com.br
experiência do encontro.
fato de, por meio de atos e palavras, expor sua singularidade diante
trazida.
158
Referências
mvm.shirley@gmail.com
abordagens diferentes, têm em comum serem práticas de pesquisa e intervenção que dão
expressam qual o sentido da sua situação atual de trabalho ou não trabalho); 2. Resgate
162
clientes têm encerrado seus processos, sejam grupais ou individuais, verbalizando mais
trabalho.
CLÍNICA DA NEUROSE.
gabriela_demenezes@hotmail.com
suas normas para garantir o convívio e inclusão sociais e, muitas vezes, nesse processo,
corporalmente. É esse o preço pago pela garantia de uma vida segura e previsível: uma
self que impede a criatividade dos sujeitos e que se caracteriza essencialmente pela
sujeitos ressentidos e culpados, tímidos, ansiosos etc. Nesse sentido, o presente ensaio
vista o papel normatizador e de ajuste de sujeitos que a escola desempenha, sob uma
leitura da teoria da Gestalt acerca da clínica política dos ajustamentos evitativos, na qual
forma de adoecimento. Para esta discussão, a metodologia utilizada será uma revisão
bibliográfica de cunho qualitativo, que inclui material teórico coerente com a temática
Suely Emilia de Barros Santos, Carmem Lúcia Brito Tavares Barreto, Ana Maria de
suely.emilia@upe.br
Pernambuco – UNICAP, a qual tem como objetivo propor, a partir de uma compreensão
uma teoria da clínica. Tomando como direção a questão-bússola: Como a ação clínica
sobre ação clínica, a qual toma como orientação para análise, a hermenêutica filosófica
destaque para o se por em andança; a presença de uma ação do psicólogo como ação
166
clínica, política, ética e educativa coexistem indivisamente; uma prática psicológica que
cotidiano.
167
angelina.rodrigues@hotmail.com
São Francisco nos últimos três anos. Diante de tais avanços, esta pesquisa foi
discussão sobre a realidade vivida pelos segurados que sofrem por causa do afastamento
aprendido a pensar mais estrategicamente sobre seus projetos futuros, assim como
nos seus modos de agir que ocorreram graças aos processos vividos; estabelecimento de
Profissional.
169
Ana Maria de Santana, Adgleicy Rodrigues Aquino, Andrielly Maria Pereira, Naianny
sant_anm@hotmail.com
Este estudo visa comunicar sobre prática psicológica no Agreste de Pernambuco junto à
crise por meio da hermenêutica familiar. A intenção foi a de possibilitar diálogos com o
refere à maneira específica de ser e do outro. Tal intervenção permitiu o sentido de uma
prática psicológica nessa comunidade, promoveu vínculos solidários com atores sociais
da criança.
171
DESENVOLVIMENTO DA ESCUTA
monzittibaumann@yahoo.com.br
psicólogos. O objetivo geral foi, a partir da oferta destas oficinas nos momentos que
utilizou materiais como argila, crônicas, mitos, contos, poesias, frutas, fábulas e
músicas. O instrumento adotado foi a Versão de Sentido, que era produzida por cada
formação graduada.
DESENVOLVIMENTO DA ESCUTA
gledson_wilber@hotmail.com
pesquisa, que tinha como objetivo inicial a preparação/capacitação para ser bolsista e
adentrar o PIBIC. Entretanto, a experiência provocou, para além disso, uma reflexão e
mudança na forma de ver e pensar a minha postura como estudante e futuro estagiário
8º período, nos encontramos semanalmente, num total de cinco encontros com duração
por cada colaborador no final de cada encontro e lida no início do encontro posterior.
Durante a oficina o tema escuta foi trabalhado a partir de músicas, fotografias, poesias,
textos científicos e artes plásticas. Ao final do processo, a sensação que tive é que essa
passei por mudanças nos meus modos de subjetivação, principalmente no que diz
como uma terra fértil, boa para colher frutos, os seus e os de outros; é um espaço de
troca de experiências, onde a relação que se constrói com o outro participante vai além
dificuldades, é uma forma de diminuir a dor ou de aprender a lidar com ela, e a oficina
sentidos a partir do encontro. Essa experiência leva-me a concluir que a oficina com
ENCAMINHANDO DIREÇÕES.
Jailton Bezerra Melo, Carmem Lúcia Brito Tavares Barreto, Simone Dalla Barba Walckoff -
melo.jailton@hotmail.com
síntese final. Estes momentos acontecem interligados, de maneira que não acontecem
partir de pressupostos que pensam a reflexão como uma atitude de (re)contar histórias,
assimilá-las, poder dar um sentido a elas e poder, ainda, refletir nos demais
grupo. A partir das intervenções grupais, pôde-se compreender que além de prática
interventiva em Psicologia.
176
reflexão grupal.
177
John.k95ph@gmail.com
oportunizou a atuação de alguns discentes como plantonistas pela primeira vez durante
este espaço a qualquer instante, considerando suas próprias afetações seja no decorrer
do acolhimento e/ou após este momento. A supervisão pode ser compreendida como
Considerando o aporte teórico que apoia esta forma de intervenção, é possível fazer a
abertura para possibilidade de compreensão sobre a própria atuação junto ao outro, além
Ana Paula Galdino de Oliveira e Janne Freitas de Carvalho – UPE, Campus Garanhuns
anagaldino93@gmail.com; jannefreitas@gmail.com.
características que compõem o seu ofício, sendo a escuta destacada como uma das mais
ali se mostra e que vai ao seu encontro a fim de colher compreensões sobre o seu
sofrimento. A escuta atenta a esse cliente pode possibilitar outro modo de olhar para a
sua vida, podendo ser o momento de novas significações para a sua existência, assim
como o encontro com o sentido que a habita. O cliente, agora responsável sobre si e
existência no mundo, sendo ator não só de sua própria história, mas tendo papel também
voltada para o cuidado. Com isso, diante do eixo o qual se localiza este trabalho,
sofrimento e cuidado de demandas que emergem nos lugares os quais o profissional está
inserido. Por isso, a escuta, compreendida como ação de cuidado, poderá dar a
de modo que sua ação possa desdobrar-se em uma atitude ético-política frente aos
FORMATIVO DO PSICÓLOGO.
waleriamcpsic@gmail.com
O plantão psicológico (PP) é uma modalidade de atenção clínica voltada para atender
diagnóstica e visão de especialista. Esse trabalho permitiu que nos deparássemos com
182
modos de fazer clínica. O PP neste caso serviu não só como espaço de elaboração da
experiências das plantonistas e essa experiência como sendo aquilo que nos
muitas coisas ocorram, ainda assim nem tudo nos toca. Dessa forma os resultados
partir da prática do plantão e o quanto este serviço tem sido importante para a promoção
existencial.
183
NO PLANTÃO PSICOLÓGICO
Garanhuns.
amandasaferraz@gmail.com
sentidos que emergem no encontro com o outro – sua alteridade e suas narrativas. Não
psicopatologia, é no ouvir aquele que busca esse serviço, que o plantonista, permitindo-
se também olhar e sentir suas próprias afetações, se constitui como cuidador de si que,
no encontro, pode possibilitar para o outro, o seu próprio cuidado. A partir dessa
de eficiência, a angústia de estar diante do outro sem manual que explicite como fazer
tal atendimento, nos levou a questionar como esse modo de pensar está implicado nas
práticas psicológicas. Bem como, articular outros modos de atuação que possibilitem
predominante, desde a modernidade, nos diz de cálculos e regras sobre o que pode ser
prática psicológica como uma possibilidade de estar frente ao outro permitindo o des-
verdade como alethéia (des-velamento), e não como explicação calculante. Pensar sobre
desvelar compreensões não só sobre esse serviço, mas para a atuação na clínica
clínica psicológica.
PSICOLÓGICO
Grace Liz Dantas Barros; Marcelo Silva de Souza Ribeiro; Darlindo Ferreira de Lima
– UNIVASF
gracelizdb@gmail.com
saberes e fazeres, como também de enfrentar o desafio de construir uma atuação efetiva
Considerando a importância do papel das equipes de resgate com atuação marcada pelas
prática pautada na ética do cuidado”. Marcado pela hibridez e pelo encontro com o
sentidos, que carregavam dores, indecisões, ansiedade, bem como amores e felicidades;
positivista, pensar e fazer algo sem moldes e amarras se mostrou como algo desafiador
dizer por meio da fala própria, os colaboradores viam ali um espaço de construção, de
psicológico.
187
Ana Priscila da Silva Ferraz, Andreia Karla Moraes Arruda, Janne Freitas de
autoras narram a experiência de ser plantonistas com crianças dizendo de afetações que
quando uma criança se curva e silencia dores, barulhando-as à plantonista pelo não-dito.
pode ser sentida, compreendida e dedicada ao sentido. Destarte, lançar um olhar clínico
acerca do Plantão Psicológico com crianças no SAP e apontar de que modo a linguagem
pode estar presente na escuta clínica é caminho possível para dialogar a respeito do
barulho que silencia e do silêncio que barulha. Diante disso, optou-se como recurso
PSICOLÓGICO.
Vanessa Falcão da Silva Rios; Záina Pereira Martins Santos; Bárbara Eleonora
vanessafalcaorios@gmail.com
apresenta como uma das condutas mais enigmáticas, perturbadoras e que faz surgir
investigação sobre causa, prevenção e influências, porém ainda traz consigo estigmas
com o tema. Para tanto, traçou-se um diálogo com sete plantonistas, estagiários do
que se referiam desde o modo como a demanda vinha chegando ao plantão, faixa etária,
como funciona a abordagem nesses casos e até a forma como cada um lida com o
assunto (suicídio), tudo isso atrelado às normas do serviço. Desta forma, foi possível
observar que há uma faixa etária predominante (ente 15 e 25 anos) nos casos de ideação
ou tentativa de suicídio que chega ao serviço, sendo então corroborada a ideia de que a
sendo também fundamental peça para articulação do usuário com a rede de apoio. Além
disso, verificou-se que diversos são os sentimentos que perpassam pelos estudantes que
teoricamente.
CASA DE PASSAGEM
miracemasousa@gmail.com
Este estudo é fruto de uma intervenção realizada em uma casa passagem no sertão
operativos, com duração de duas horas cada, dos quais participaram uma média de 12
pessoas atendidas, quatro em cada dia, com duração média de 50 minutos cada
acontecimentos, buscando transcrever as falas dos hóspedes, para em seguida ser feita
uma análise do material, que se deu por uma abordagem qualitativa, visto que o enfoque
Essas duas modalidades de intervenção deram aos hóspedes um espaço para fala, troca
passagem tinham grande carência de suporte psicológico. Diante disso, aponta-se como
individual, que dê voz aos hóspedes para falarem de seus anseios, expectativas e medos,
espaço para o diálogo. Além de permitir aos alunos de psicologia o descobrir de novas
amandasmdias@gmail.com
evento organizado pelo CRP (Conselho Regional de Psicologia), uma cliente apareceu
abruptamente, puxou-a pelos dedos e, no mesmo local, contou sua história – tudo em
menos de cinco minutos, e se foi. Nesse pouco tempo, ficaram dúvidas se o encontro
percebido de modo linear, configurando a sucessão de minutos, dias e anos. Este modo
nas suas possíveis articulações no horizonte existencial do Dasein. Porém, o tempo tem
outras formas de mostração e uma delas é o kairós, fundamentado não apenas no viver
convencionado, mas sobretudo na afetação das pessoas pelas experiências. Este modo
que diz da procura do sofrente pelo serviço e das afetações mútuas desveladas pelo
misaelcarlos13@hotmail.com
treze atendimentos foi possível compreender a síndrome do pânico como queixa inicial
experiência em sua vida laboral, afetiva e social.. O método utilizado foi o estudo de
caso com base nos registros das sessões e no processo de supervisão, tendo como
temor/medo nos andarilhos noturnos que percorrem suas florestas). Assim, pôde-se
bem como, a busca pelo acolhimento genuíno. Conclui-se que no caso em questão, a
196
uma relação amistosa com animais de estimação, além das estratégias de enfrentamento
crise. Desse modo, foi possível compreender a síndrome do pânico através de uma ótica
terapêutico.
italadaniela@gmail.com
morte. No que concerne a temática da morte, podemos nos remeter a vivências distintas
desse fato. Durante a nossa existência, podemos experienciar várias finitudes, no sentido
como laços do existir direcionamos nosso olhar para o ato do velar, bem como para
compreender as consonâncias que o morrer do outro pode causar na vida dos que ficam.
Hoje, um dos questionamentos presente é: O ato de velar pode convocar para a vida?
as suas possíveis afetações na existência bem como refletir sobre o velar como
Assinalamos que essa é uma pesquisa que está em andamento e, portanto, esses são os
FENOMENOLOGIA EXISTENCIAL
Ellen Fernanda Gomes da Silva; Carmem Barreto; Ana Maria Santana; Danielle
ellenfernanda1@hotmail.com
O objetivo do presente texto é trazer as discussões que estão sendo realizadas para
encaminhando-se para assumir o seu ser próprio. Tal estudo justifica-se, inicialmente,
psicológico.
200
Fernanda Luísa Campos Alencar Brito, Misael Carlos do Nascimento Neto e Sílvia
tatianytorres@hotmail.com
(UNIVASF), sendo o mesmo desenvolvido por dois discentes e uma preceptora sob a
orientação de uma docente da referida instituição desde mês Julho de 2015. O grupo
ocorre duas vezes por semana e versa sobre diferentes temáticas levantadas pelos
próprios pacientes. O método adotado para a narrativa desse trabalho foi o relato
partir das intervenções realizadas. Até o momento foram realizados sete encontros e
diversos profissionais têm contribuído para a realização dos grupos, tais como:
encontros têm sido bem avaliados, tendo uma boa aceitação não só por parte dos
pacientes quanto também da própria equipe. Adjetivos como: “legal”, “bom”, “Foi
muito bom”, “Deu para aprender mais”, “adorei, deu para aprender mais”, “vai
bom”, “o vídeo foi gratificante, tira as dúvidas, que aconteça mais vezes” marcaram a
avaliação oral feita pelos participantes. Quando a temática foi finitude, uma avaliação
feita por um paciente foi peculiar: “não contribui muito, mas foi bom”, trazendo que a
função daquele grupo na verdade era prepará-los para a morte. Ou ainda, “Foi bom, mas
semana que vem não falem de morte”. Alguns encontros foram extremamente
coração da gente” e ainda, outro relato que se destaca: “Ave Maria! Vão falar de morte
paliativos, transplante de medula e transfusão de sangue. Mas para que isso ocorra e a
Záina Pereira Martins Santos; Vanessa Falcão da Silva Rios; Sílvia Raquel Santos de
Morais. – UNIVASF
zainapms@gmail.com
método utilizado foi a seleção de 25 fichas cadastro com base na ordem da data de
Os temas de cada encontro foram definidos após o primeiro encontro, o qual visava
casos, com causas externas à escola) e culpa diante do sofrimento vivido. Logo, as
204
àquelas comuns a todos os participantes (1) “Quem sou eu?”, 2) “Eu e os outros”, 3)
sofrimento narrada, servindo não só para otimizar o andamento da fila de espera, como
também para a resolutividade de alguns dos casos, já que ao final do grupo, apenas
Garanhuns
jessica.cm.verissimo@gmail.com
compreensão das narrativas será possível a partir das afetações e meditações decorrentes
formação do psicólogo, não se limita apenas a uma atribuição caracterizada pela atuação
noção ética aqui considerada como uma colcha de retalhos sobre a diversidade presente
estagiário como um leque de possibilidades que o permitem refletir sobre o seu fazer
saber. A troca de saberes se constrói através de uma teia de significado presente nas
Este é um momento em que muitos graduandos se apropriam das suas escolhas e muitos
outros se veem lançados no movimento do ter que escolher para concluir mais uma
etapa que é exigência da academia. É preciso cuidar deste espaço de troca, que aqui está
sendo contemplado pelo espaço clínico. Portanto, por ser um trabalho que abrange os
atuação profissional.
Danielle Siqueira Leite, Carmem Lúcia Brito Tavares Barreto, Ana Maria de Santana,
daniellesiqueira_psico@hotmail.com
mesmo reconhecendo que o modo como cada ser compreende-se a si, aos outros e ao
sofrimento que ultrapassa a dimensão de uma singularidade, na direção das relações que
cobrimento de uma atitude que se volta para facilitar o acolhimento e a apropriação dos
modos como o cuidado acontece neste contexto, sem deixar-se cair nas armadilhas e
andriellypereira@hmail.com
escassez de atendimento gratuito desta natureza, nota-se que há uma longa lista de
para além disto este projeto pode proporcionar o contato dos discentes com a práxis
Esse passo do processo também se revelou importante por trazer reflexões significativas
espaço onde a família dava uma pausa nas suas atividades para pensar conjuntamente
sobre sua dinâmica e suas relações, além de proporcionar um outro olhar para a queixa
ESTUDO DESCRITIVO.
thalita_scastro@hotmail.com
de sofrimento psíquico. O objetivo desta pesquisa foi investigar o perfil dos usuários
todas as informações (exceto aquelas que podem identificam os sujeitos, como nome,
dados foram tabulados, a fim de serem classificados, a partir da natureza das queixas e
sendo que alguns desses atendimentos foram feitos com o mesmo usuário. Cinquenta e
seis usuários retornaram ao serviço pelo menos uma vez, este número podendo variar de
duas a nove vezes. Houve uma predominância de usuários do sexo feminino (63,5%) e
adultos de 18 a 55 anos (69%). A queixa mais citada foi em relação ao contexto social
212
foi de 30,9%. Este fato deve-se a grande procura da população universitária pelo PP. A
idade média dos usuários foi de 30,4 anos (Idade mínima 2 anos e máxima 77 anos)
sendo que as mulheres apresentam idade média superior (32,6 anos) a dos usuários do
sexo masculino (26,7 anos). Contudo, 86% dos atendimentos ocorreu com pessoas de
políticas de atenção aos usuários, já que esse estudo forneceu uma espécie de “raio x”
PLANTONISTAS
jessica.cm.verissimo@gmail.com;
Consideramos como rua o espaço público que é entrelaçado pelos espaços privados,
espaço de trânsito, de movimento. Desta forma, o presente trabalho, tem como objetivo
Como método para o desenvolvimento deste trabalho, pôde-se fazer uso da cartografia
clínica e do diário de bordo, em que foi possível detalhar as afetações das plantonistas.
O plantão psicológico na rua, por ser uma prática clínica completamente inovadora,
quem está passando, o espaço corriqueiro como o da rua pode ser vivenciado de modo
prática uma roupagem que foge completamente aos ditames cientificistas e tecnicistas
novidade, e dos possíveis desafios, o Plantão na rua, assim, se fez como espaço de
RODA NARRATIVA II
EM PSICOLOGIA DA UNIVASF
Ravena Moura Rocha Cardoso dos Santos, Shirley Macêdo Vieira de Melo – UNIVASF
ravenamrc@gmail.com
Trabalho na interface com a Psicologia Clínica. Tem se mostrado importante para ajudar
ao exercício de uma profissão. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar como
Universidade Federal do Vale do São Francisco. Desde que foi implantado como atividade
sistemática para a formação dos estagiários, a partir de setembro de 2014, já atuaram como
clientes que buscaram o serviço na clínica-escola. Os passos percorridos são: entrevista por
e/ou curso escolhido. Os aconselhandos relataram conseguir, a partir das sessões realizadas,
refletir mais sobre suas histórias (profissionais e de vida) e seus sonhos; resgataram
esta prática psicológica em instituição possibilita que os clientes se sintam mais seguros e
PARENTALIDADES
melinamcp@gmail.com
último ano do curso de Psicologia. Tal prática é supervisionada por um professor e tem
uma psicóloga do serviço como referência. Cada grupo é composto por até 10
referenciais teóricos e metodológicos que sustentam esse saber fazer está alicerçado em
vinculares, assim como em uma perspectiva sistêmica das relações familiares. Nos
de consciência do grupo; Por fim, no último encontro (terceiro nível) é feita uma
as relações parentais. Dentre os principais temas abordados estão regras e limites, estilos
filhos, trabalhados por meio das histórias de vida, habilidades sociais do grupo, relações
torno de conflitos conjugais que afetam a criação dos filhos, impasses sobre alguma
em grupo e as constantes faltas dos pais. Quanto aos desafios, busca-se oferecer
encontros individuais com pais. Sem dúvidas, trabalhar com pais sobre a criação de seus
filhos, prática ainda pouco comum no Brasil, tem favorecido novos modos de
subjetivação das funções parentais por meio de trocas de saberes e novas tomadas de
PSICOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO
Gidvanny Alves Miranda, Aymê Sobrinho de Oliveira, Ariane Siqueira Barboza Souza,
gidvannymiranda@hotmail.com
para pais é uma das modalidades de atendimento ofertada há dois anos. Para tanto, são
sistêmica da relação entre pais e filhos. Os graduandos objetivam criar e mediar espaços
duração de duas horas cada), podendo as sessões serem estendidas de acordo com a
relatam um maior discernimento na criação dos seus filhos e uma maior segurança no
pressionados porque têm a oportunidade de poderem também falar das suas questões e
que os filhos tendem a reproduzir, quando se tornam pais, o estilo parental observado
educativas parentais mais adequadas como uma forma de prevenção de problemas que
theodora.maria@gmail.com
A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) é uma Instituição que, desde
1954, visa a promoção e defesa dos direitos de cidadania da pessoa com deficiência e a
e inserção social das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, desde a primeira
infância à idade adulta. Diante deste contexto, é certo que boa parte do sucesso do
vinte e dois professores, que são advindos da Rede Municipal de Ensino, do qual a
continuada destes. Durante o período de março à outubro de 2015 foram realizadas três
pela responsável técnica da área e outra feita em parceria com estagiários do curso de
para a sala de aula”; “Psicologia de mãos dadas com a educação”; “Inclusão começa em
222
atuação do psicólogo na instituição e temas que envolvem a psicologia. Logo após cada
alunos que poderiam estar vivendo conflitos familiares. Também foi notado que houve
com deficiência. A educação inclusiva tem sido um desafio para diferentes profissionais
institucional para a formação e preparo dos professores que lidam diretamente em sala
de aula é reconhecido como principal fator que proporciona a efetivação dos princípios
inclusivos.
PSICOLOGIA.
gabriela_demenezes@hotmail.com
pode ser ainda mais complexo. A prática do profissional de Psicologia, nesse contexto,
terceiro ano do Ensino Médio, objetivando promover a reflexão crítica destes sobre sua
construção do futuro que almejam, além de oferecer espaço para que manifestassem
seus anseios, medos, limitações, sonhos e projetos de vida, suscitando a discussão sobre
temas elencados pelo grupo interventor e pelos próprios participantes, dentre eles o
atual, entre outros. A intervenção ocorreu entre os meses de agosto e dezembro de 2014,
com frequência de um encontro semanal nos quais foram realizadas duas dinâmicas por
224
dinâmicas, foram abertos debates sobre os temas trabalhados a fim e que os jovens
mesmos e aos outros. Foram temas trabalhados: escolha profissional, ideal de futuro,
inicial do projeto. Foi possível observar evolução principalmente no que diz respeito à
transformador de suas ações sobre aquela realidade. Explicitaram ainda uma maior
Pimentel Arruda; Ana Paula Gonçalves Nunes e Eidson Lima Damasceno – UNEB
vitoriaregiabatista43@gmail.com
O presente trabalho buscou apresentar o projeto Construindo um mundo azul, para saber
para crianças com espectro autista na sala de aula do 1º ano de uma escola regular da
cidade de Petrolina-PE, cuja sala contém um aluno com Transtorno do Espectro Autista
– TEA. Entendendo que o livro sensorial é um recurso que dá autonomia para a criança
com autismo e que estimula as funções sensoriais a partir das formas, cores, cheiros,
cadarço, não sendo somente um livro para acalmar a criança autista, mas também como
apresentados pelo aluno na sua rotina na escola, logo após explorou-se o ambiente da
criança autista. Percebendo se podia iniciar uma quebra na rotina do aluno (o que é
muito complicado, por que a criança autista desenvolve a partir das repetições do que
acontece no dia a dia). Sendo assim, iniciou o contato da criança autista com o livro
226
cores, as formas, assim, iniciou o desenvolver da história contada por ele, utilizando dos
objetos de feltro, porém antes se teve o contato com as atividades realizadas por ele,
FELICIDADE
denise-z@usp.br
O assentamento Maceió, em Itapipoca, litoral do Ceará, tem sido local de conflitos pela
terra desde a sua formação, nos anos oitenta. Foi formado a partir da luta de
trabalhadores que reivindicaram o direito pela posse da terra, com apoio das
Comunidades Eclesiais de Base. A pesquisa teve como objetivo geral colher a história
de futuro. Esse objetivo foi buscado através de entrevistas semiestruturadas, nas quais
projetos de felicidade. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
se por precisarem se deslocar para outra cidade para ampliar sua formação com uma
pretendiam voltar para comunidade para contribuir com esta e com sua família. A
menção às duas. Houve diferenças entre os jovens entrevistados das comunidades que
empresas de turismo e de outros empreendimentos nos quais não houvesse uma gestão
trocas comerciais por dinheiro. Como maneira de lidar com situações de opressão, os
jovens podem agir taticamente, por exemplo, diante de condições futuras de sua
garantia de direitos desta população, pode-se pensar somente no presente e evitar pensar
nas ameaças à comunidade. Este estudo traz a relevância das histórias de vida dos
jovens assentados e os modos de vida rurais. Pode gerar reflexões sobre como o
psicólogo pode atuar nas áreas rurais, especialmente com jovens assentados. Além
campo, particularmente, para que jovens enraizados não sejam forçados à migração.
rurais.
229
andriellypereira@hotmail.com
escassez de atendimento gratuito desta natureza, nota-se que há uma longa lista de
para além disto este projeto pode proporcionar o contato dos discentes com a práxis
Esse passo do processo também se revelou importante por trazer reflexões significativas
espaço onde a família dava uma pausa nas suas atividades para pensar conjuntamente
sobre sua dinâmica e suas relações, além de proporcionar um outro olhar para a queixa
INCLUSIVO.
Raquel Pimentel Arruda; Itainhaiany Cardoso de Almeida Lima; Vitória Régia Batista
raquel.pedagoga@hmail.com
Esta pesquisa tem como proposta discutir sobre a flexibilização do tempo: a escola para
– Núcleo de Estudos Tecnologias em Educação Especia¹. Sendo que esta proposta foi
seu contexto ao qual está inserido e colaborar para uma mudança na LDB em relação à
educadores da região.
232
RODA NARRATIVA
karladanimac@hotmail.com
retorno há hábitos e crenças como uma busca incansável pelo transcendente. Esse
cada vez mais constante no contexto das práticas psicológicas; como também, discutir o
intercessão entre prática e postura ética, as quais buscam ‘estar com’ esse sujeito em sua
igreja eu me sinto protegido de tudo e de todos. Todo final de tarde eu estou lá rezando,
quando sinto Jesus entrar e sentar ao meu lado para conversarmos”(sic.). Segundo
fragmento: D.A.I., 38 anos, evangélica, diz: “...não sou eu, é o demônio, a senhora
entende? Toda noite o demônio me pede para pegar uma faca e matar meu marido. Eu
234
sei que é ele...”(sic.). Terceiro fragmento: J.S.S., 26 anos, filho de santo, relata: “Olhe
doutora, hoje a senhora vai ouvir tudo que tenho para lhe dizer. Ontem no terreiro
estive com meu mestre Oxum. Ele me disse muitas coisas sobre minha vida, as coisas
que falo aqui com a senhora, mas depois ele me pediu para lhe dar um recado...”(sic.).
Esses relatos clínicos encontram-se cada vez mais presentes onde quer que o psicólogo
nós. Como manejar essa experiência? Como definir as sutilezas de sua ação na vida
psíquica e em todo modo de subjetivação daquele que assim crê? Podemos mencionar
aqui que o psicólogo deve estar devidamente apto para lidar com essa experiência outra
terapêutico toda gama de vivências que lhe é peculiar. Há que se compreender que o
manejo dessa experiência passa pela maturidade profissional e clareza que a vivência
religiosa tem grande participação na constituição subjetiva daquele que crê. Desse modo
m.heraclio@gmail.com
pergunta pelo sentido de seu habitar e como esse habitar se faz importante para o
deslocado de suas casas para que uma obra pública fosse executada. Foi feita uma
Flick, assim como o diário de bordo trabalhado por Aún para somar a experiência da
futuro incerto; mudanças de hábito. Mas também é possível ver como essa história de
transformações ambientais.
237
alexsandralins@gmail.com
para o setor público frente a crescente demanda dos profissionais de Psicologia nas
Serão entrevistados 04 (quatro) psicólogos, sendo 02 (dois) que atuem nas políticas
BÁSICAS DE SAÚDE
Grazielle Serafim dos Santos, Janielly Dayse Silva, Marilyn Dione de Sena Leal, Régia
grazi-se.sa@hotmail.com
Pretendemos discorrer sobre a lógica de cuidado nas UBS’s com usuários de Crack,
pelos usuários nos serviços, evidenciando que o estigma dificulta o acesso destes à
para a inserção destes usuários na rede. O presente trabalho é alicerçado nas teorias
sociais construídas por Goffman (1988) e por Parker e Agleton (2002). Para a
uso/abuso das drogas e sobre a política de redução de danos tanto para os profissionais
240
palestras/rodas de conversas com os usuários nas salas de espera das UBS’s, visitas
resistência dos usuários para acessar a Atenção Básica, o que nos leva à reflexão sobre a
e refletir acerca das políticas públicas direcionadas para os usuários de crack, álcool e
outras drogas e sobre quais estratégias estão sendo utilizadas para que as práticas de
PETROLINA/PE
Grécia Rejane Nonato de Lima; Monique da Silva Ribeiro; Záina Pereira Martins
grecianpsi@gmail.com
Durante muito tempo o tratamento a pessoas com intenso sofrimento psíquico se deu em
instituições que tinham como diretriz terapêutica o isolamento, porém, após a Reforma
Psiquiátrica houve a modificação desse modelo por serviços que visam prioritariamente
a cidadania dos seus usuários (Schrank, Olschowsky, 2008). O CAPS aparece então
como serviço substitutivo que tem por objetivo o cuidado integral do sujeito, focando,
fundamental para que a terapêutica obtenha sucesso. Assim, sua inserção no tratamento
pelo CAPSII vem sendo possibilitada, entre outros, através do Grupo de Família, grupo
esse que somente passou a ser desenvolvido no serviço a partir de maio de 2015, de dez
anos de existência do serviço. Os grupos são realizados três vezes na semana (segundas,
terças e sextas-feiras), acontecendo dentro dos espaços do CAPS, onde são utilizadas
grupo, expressões artísticas, dentre outros, com duração de uma hora e 20 minutos,
respectivos dias. A realização desses grupos tem por objetivo proporcionar ao familiar,
dificuldades diante do tratamento de seus parentes sejam trabalhadas, e para além disso,
essas podem se estender para o próprio sujeito, quando esse compartilha suas próprias
tem-se observado que o desenvolvimento desses grupos vem ampliando o alcance das
adoecimento. Isto é, deixam de compor a “plateia” da sala de espera que somente assiste
e emite reações diante do que vê (quando vê) e, cientes de sua importância, passam a
companheir@s.
ceppsi@univasf.edu.br
também vem passando por mudanças com atividades específicas para o aprofundamento
instituição, outrora com apenas seis horas diárias, atualmente funciona em regime de 12
244
aqueles que trazem seus alunos para desenvolverem atividades práticas que antecedem o
para a comunidade, concentrando assim grande demanda neste centro. Como metas
na região, ligadas aos diversos setores das Políticas Públicas e atender a demandas
usuários, assim como benefícios à formação dos estudantes, tornando-se o CEPPSI uma
TRATAMENTO ONCOLÓGICO.
prichixila@hotmail.com
PE. O objetivo desse estudo foi identificar os modos de enfretamento utilizados por
quatro mães e uma avó que acompanhavam há pelo menos seis meses, o tratamento
da situação vivida. Apenas uma das participantes não citou a espiritualidade como modo
EM HEMODIÁLISE
Viviane Rodrigues Dolomieu, Maria Gracinda Oliveira de Souza, Simone Dalla Barba Walckoff
rfviviane@gmail.com
questionamentos éticos através da sua inovação diagnóstica e das três terapias renais
o psicólogo se depara com constantes dilemas éticos que envolvem o paciente, a terapia
e a equipe de saúde. Nas suas intervenções, o psicólogo precisa cuidar para que o
avaliar e escolher algo, por meio de sua determinação, sem restrições internas ou
paciente renal, apontando dessa forma para um caminhar também arraigado de saúde. O
presente trabalho tem como objetivo refletir acerca da liberdade e do princípio bioético
Para tanto, foi realizado um estudo de caso à luz da fenomenologia existencial entre
que realizar uma prática clínica ancorada na fenomenologia existencial e norteada pelos
248
karladanimac@hotmail.com
O atendimento em saúde às pessoas com deficiência, de modo geral, vem, ao longo dos
anos passando por alguns avanços no que diz respeito às Políticas Nacionais de Saúde
etc.) no que diz respeito à acessibilidade atitudinal. Dentro dessa política encontram-se as
perspectivas voltadas à saúde da pessoa surda, com toda sua especificidade linguística. O
atendimento em saúde da pessoa surda certamente estará marcado pelas diferenças culturais
voltadas para esse público, algumas ações já vem sendo realizadas como atendimentos com
questão, esse trabalho pretende traçar uma discussão sobre toda perspectiva de ações em
do sexto feminino, surda, 16 anos, com queixa de depressão após o término de um namoro.
Dada noite faz inúmeros cortes nos braços com uma faca de cozinha. No dia seguinte ao
A prática clínica está repleta de relatos como esse e ainda piores de desrespeito e
especificidade existencial. Nesse caso uma das primeiras barreiras que se faz entre o
urgência de psicólogos que desde a formação sejam aptos em Língua Brasileira de Sinais.
Devemos, então, compreender que toda gama de trabalhos que diz respeito às Práticas
perspectiva fenomelógico/existencial é que atenção e saúde a esse público deve ser ética,
Campus Garanhuns.
grazi-se.sa@hotmail.com
lugar concreto e definido (setting terapêutico) para locais abertos com possibilidade de
de uma nova compreensão que diz de uma atitude clínica. Com a Constituição Federal
de psicólogos(as) que atuam junto a moradores de rua. Para isto, torna-se necessário
desafios para diferenciar o fazer psicológico e o fazer das outras práticas profissionais
no contexto com os moradores de rua. Para alcançar o objetivo proposto serão colhidas
explicitado em Recife/PE. O diário de bordo será outro instrumento que servirá como
Psicológica.
253
eloina_ariana@msn.com
O presente estudo teve como objetivo compreender como se dão as relações do cuidar e
de ambos os sexos, com idade entre 7 a 11 anos, que frequentavam a instituição uma
cuidado como comida/ necessidades básicas”, esse tópico discorre sobre como as
como afeto” traz relatos das crianças a respeito da construção dos vínculos afetivos
também como uma forma de cuidado; c) “Retribuindo o cuidado” refere-se ao relato das
brincadeira para as crianças, sendo essa a atividade que ocupa o primeiro lugar na
envolvimento com o lúdico” que relata a importância do lúdico para o envolvimento das
Ana Maria de Santana, Carmem Lúcia Brito Tavares Barreto; Danielle de Fátima da Cunha
Cavalcanti de Siqueira Leite, Ellen Fernanda Gomes Silva, Suely Emília de Barros Santos –
UPE
sant_anm@hotmail.com
SAÚDE MENTAL
Monique da Silva Ribeiro; Grécia Rejane Nonato de Lima; Záina Pereira Martins
cowmonista@gmail.com
população, com acompanhamento clínico e reinserção social dos usuários pelo acesso
ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis, fortalecimento dos laços familiares e
comunitários, além de oferecer suporte à saúde mental na rede básica. Nesse contexto, a
prática desenvolvida pelo estágio profissionalizante dentro da equipe CAPS II, contribui
para o fortalecimento desse cuidado integral ao usuário, fazendo cumprir, portanto, com
os princípios que regem a Política Nacional de Saúde Mental, bem como para que
aconteça uma formação dos futuros psicólogos baseada numa vivência intensa a qual
EXPERIÊNCIA
annecrystie@hotmail.com; barbaraebcabral@gmail.com
que se instituíram com pouca ênfase à experiência do “enlouquecer” tal como vivida.
acerca da sua loucura, de maneira que vozes da experiência de ter sido identificado
como louco diante do imaginário social e/ou de ter vivido o “enlouquecer” sejam
normal versus patológico, à qual Canguilhem teceu severas críticas, apesar de acentuado
de crise nem sempre cumprem função negativa e desconfortável, sendo a remissão, por
vezes, a medicalização dos próprios modos de subjetivação, dos modos de cuidar de ser.
Assim, mesmo considerando a fronteira tênue que separa os “sãos” dos “loucos”, até
que ponto um cuidado “para loucos por não loucos” respeita a singularidade de cada
Centrada no Paciente.
260
TERAPÊUTICOS NO CAPS
Záina Pereira Martins Santos; Monique da Silva Ribeiro; Grécia Rejane Nonato de
zainapms@gmail.com
O trabalho com grupos se constitui num dos principais recursos terapêuticos nos mais
mental (SOUZA, et. al., 2004). Nesse contexto, os grupos terapêuticos, enquanto espaços
CAPS, é, segundo Cedraz e Dimenstein (2005), buscar que estes funcionem como
para direcionamentos possíveis para resolver questões do dia-a-dia, no que diz respeito às
Psicologia, a qual conta, atualmente, com duas psicólogas, uma coordenadora, com
vezes por semana (terças e quintas-feiras), com duração aproximada de 1hora e 20 minutos
261
após o café da manhã e acolhida inicial (Bom dia), os usuários ficam livres para circular e
escolher qual grupo participar. As propostas são elaboradas a partir de temas cotidianos, os
quais resgatam temáticas sociais, atividades, interesses, obtenção de renda, projetos que
acordo com o calendário geral da instituição (consonante aos eventos, datas ou semanas
surge ou ainda, do que venha a ser mobilizado na realização de cada grupo. Destaca-se a
utilização de recursos diversos (massa de modelar, tinta, papel, argila, cola, tesoura,
revistas, papeis variados, vídeos, músicas, filmes, etc.), com o intuito de possibilitar a
trabalho com grupos, é possível destacar que os referidos grupos terapêuticos mediados
pelos psicólogos em formação têm proporcionado espaços onde os discursos podem ser
Alexandre Monteiro Ribeiro; Ana Dulce Dourado Bastos da Conceição; Barbara Eleonora
Bezerra Cabral; Grécia Rejane Nonato de Lima; Lorena Silva Marques. – UNIVASF
grecianpsi@gmail.com
dos sujeitos envolvidos, almejando que estes se tornem atores no cenário local em torno
que tem como eixo a reformulação dos modos de cuidado e assistência nos dispositivos
que complementaram os debates. Para além dos momentos de FMA, anuais, são
compromisso social.
PETROLINA/PE
evellineferreira@hotmail.com
dos profissionais nas equipes NASF; excesso de trabalho; satisfação com o trabalho
Índice de Autores
Araújo, L. F. - 177,193
Araújo, M. I. S. - 191,253
Arruda, A. K. M. - 187
Arruda, R. P. - 225,231
Barreto, D. C. - 219
Barros, G. L. D. - 185
Brito, E. F. - 264
Brito, F. L. C. A. - 201
Campêlo, G. M. S. - 163,223
Cassia, J. - 201
Conceição, A. D. D. M. - 262
Costa, M. C. - 219
266
Dantas, J. B. - 81
Dolomieu, V. R. - 247
Epiphanio, E. H. - 143
Ferraz, A. P. S. - 187
Ferraz, A. P. S. - 237
Francisco, A. L. - 237
Kovács , M. J. - 72
Leal, M. D. S. - 239
Leite, R. M. B. - 239
Lima, A. R. O. - 166
Lima, M. - 171
Lima, M. N. T. M. - 191
267
Luz, K. D. - 233,249
Marques, L. S. - 262
Melo, J. B. - 175
Mendes, M. T. G. - 221
Mendes, W. - 181,211
Menezes, J. K. S. F. - 177
Miranda, A. C. S. - 258
Miranda, G. A. - 219
Moreira, M. I. B. - 59
Oliveira, A. P. G. - 179,213
Oliveira, A. S. - 219
Oliveira, F. L. L. - 163,223
Oliveira, M. J. H. A. - 235
Quirino, C. - 171
Ribeiro, A. M. - 262
Rios, V. F. S. - 189,203
Santos, C. S. - 191
Santos, R. M. R. C. - 215
Silva, A. D. - 193
Silva, E. A. R. D. - 191,253
Silva, I. D. - 197
Silva, J. D - 239
Silva, N. M. - 209
Souza, A. G. S. F. - 183
Souza, A. S. B. - 219
Souza, G. W. - 173
Souza, L. G. - 177
Souza, M. G. O. - 247
Souza, P. L. - 245
Szymanski, L. - 121
Torres, T. S. - 201
Veríssimo, J. C. M. - 205,213
Zakabi, D. - 227
270
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