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RENATO FILGUEIRAS
PORTIFÓLIO
PARASITOSE
PAPAGAIOS
2018
VÍRUS
DENGUE
Sintomas
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A infecção
por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início
abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no
corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser
difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua,
vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.
Transmissão
A principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos Aedes aegypti. Há
registros de transmissão vertical (gestante - bebê) e por transfusão de sangue. Existem
quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Prevenção
Uma forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre
limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele
durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às
picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas
também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam
boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas
acamadas e trabalhadores noturnos).
RAIVA
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o
homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de
aproximadamente 100%.
Transmissão
A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente
por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou
lambedura desses animais.
O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com
uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período
de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura,
arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da
proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de
partículas virais inoculadas e cepa viral.
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do
aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período
de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a
apresentação dos sintomas.
Sintomas
Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos
(pródromos), que duram em média de 2 a 10 dias.
Diagnóstico
A confirmação laboratorial em vida, dos casos de raiva humana, pode ser
realizada pelo método de imunofluorescência direta, em impressão de córnea, raspado
de mucosa lingual ou por biópsia de pele da região cervical (tecido bulbar de folículos
pilosos).
Prevenção
No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser
procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente
com água e sabão e aplicar produto antisséptico.
O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico ou
enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro.
Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por
10 dias para ver se ele manifesta doença ou morre. Caso o animal adoeça, desapareça
ou morra nesse período, informar o serviço de saúde imediatamente.
Deve-se sempre evitar de se aproximar de cães e gatos sem donos, não mexer
ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo.
Tratamento
A raiva é uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de
prevenção é a vacinação pré- ou pós-exposição. Quando a profilaxia antirrábica não
ocorre e a doença se instala, pode-se utilizar uma protocolo de tratamento da raiva
humana, baseado na indução de coma profundo, uso de antivirais e outros
medicamentos específicos. Entretanto, é importante salientar que nem todos os
pacientes de raiva, mesmo submetido ao protocolo sobrevivem.
AIDS
Assim pega:
Sexo vaginal sem camisinha;
Sexo anal sem camisinha;
Sexo oral sem camisinha;
Uso de seringa por mais de uma pessoa;
Transfusão de sangue contaminado;
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na
amamentação;
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Prevenção
O Ministério da Saúde adota a estratégia de prevenção combinada ao HIV, que consiste
no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis
para responder a necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e
de determinadas formas de transmissão do HIV.
Para saber mais sobre a prevenção combinada, clique aqui.
Sintomas
Quando ocorre a infecção pelo vírus HIV, o sistema imunológico começa a ser atacado.
E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, em que ocorre a incubação do HIV
(tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse
período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a
infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos
com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa
despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as
constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o
suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma
equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos
eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a
infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos
linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo
de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800
a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores
noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que
recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-
se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber
da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer
de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por
isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de
risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-
Exposição (PEP) e faça o teste.
Encontre aqui um serviço de saúde perto de você.
Diagnóstico do HIV
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a
expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com
regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de
saúde ganha muito em qualidade de vida.
Além disso, as mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem
o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou
compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito
a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais
e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.
Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da
execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta
interpretação do resultado pelo (a) usuário (a). Também é possível saber onde fazer o
teste pelo Disque Saúde (136).
Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de
uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo.
Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a
contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca
por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de janela
imunológica.
Tratamento para o HIV Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na
década de 1980 para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Esses
medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o
uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das
pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças
oportunistas.
Existem doenças que são bem conhecidas pela maioria da população, mas que seguem
negligenciadas, seja pelos descuidos preventivos ou mesmo pela certeza de que nunca
será uma vítima da enfermidade. No entanto, pela facilidade de transmissão, algumas
delas devem sempre ser motivo de preocupação.
Uma delas, a hepatite, causa uma inflamação no fígado, e pode ser fatal, em algumas
circustâncias. Ela pode ser transmitida por vários tipos devírus, bactérias e parasitas,
e também ocorrer em decorrência do uso de certos medicamentos, abuso de bebidas
alcoólicas, ingestão de cogumelos venenosos ou estar relacionada a outra doença,
como lupus, fibrose cística, artrite reumatoide, entre outras.
As formas mais comuns no Brasil, no entanto, são as hepatites A, B e C. Por isso, abaixo
conheça em detalhes cada uma delas.
Hepatite A
A hepatite A é causada por um vírus chamado VHA. Esse microorganismo pode ser
transmitido pelo contato com água ou alimentos contaminados, principalmente frutos
do mar e vegetais. Ela também pode ser passada de pessoa doente para pessoa
saudável, por via oral-fecal.
Vale lembrar que o vírus sobrevive por até quatro horas na pele das mãos de quem está
infectado. A doença pode ainda ficar incubada por até seis semanas, no entanto, nesse
período já é possível transmitir a enfermidade. É muito comum em lugares carentes de
saneamento básico.
Sintomas de Hepatite A
Náuses e vômitos
Febres
Dores musculares
Tratamento da Hepatite A
Raramente a hepatite A evolui para uma complicação mais séria, como a hepatite
fulminante, que é quando o fígado para de funcionar, mas pode ocorrer. Existem duas
vacinas contra a doença.
Hepatite B
Sintomas da Hepatite B
náuseas
febre
dores musculares
icterícia
fezes claras
urina escura
além de cansaço
mal estar
Na maioria das vezes, a pessoa contaminada nem percebe que está doente e o vírus é
eliminado, naturalmente. No entanto, ela pode evoluir para crônica. Quando isso
acontece, pode levar anos até que o infectado descubra a doença, e quando descobre o
quadro já está mais grave, podendo resultar em cirrose hepática ou câncer de fígado.
Tratamento da Hepatite B
Hepatite C
A hepatite C é transmitida pelo contato sexual, sangue ou de mãe para filho (gestação,
parto e pós parto) e compartilhamento de objetos infectados. O vírus que a transmite
chama-se VHC e a doença costuma evoluir para crônica, na maioria dos casos. A
evolução dela costuma ser lenta e, muitas vezes, o diagnóstico demora a chegar.
Sintomas da Hepatite C
náuseas
icterícia
perda de peso
cansaço
dores musculares
ascite (barriga d'água)
confusão mental, quando o quadro já está mais grave.
Tratamento de Hepatite C
Ela não tem cura em cerca de 85% dos casos, mas existe tratamento a base de
medicação, inclusive disponível gratuitamente pelo SUS.
7. Evite alimentos de procedência duvidosa, e tenha especial atenção com frutos do mar,
principalmente moluscos que podem reter o vírus por causa da grande quantidade de
água que têm
9. Caso suspeite de que pode estar com a doença, não hesite em procurar um médico.
BACTÉRIAS
LEPTOSPIROSE
Sintomas
Os principais da leptospirose são: febre, dor de cabeça e dores pelo corpo,
principalmente nas panturrilhas. Podem também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas
formas graves, geralmente aparece icterícia (pele e olhos amarelados), sangramento e
alterações urinárias. Pode haver necessidade de internação hospitalar.
Transmissão
Durante as enchentes, a urina dos ratos, presente nos esgotos e bueiros, mistura-
se à enxurrada e à lama. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama pode
infectar-se. As leptospiras penetram no corpo pela pele, principalmente por arranhões
ou ferimentos, e também pela pele íntegra, imersa por longos períodos na água ou lama
contaminada. O contato com esgotos, lagoas, rios e terrenos baldios também pode
propiciar a infecção.
Prevenção
A prevenção é por meio de medidas como:
Tratamento
Os casos leves são tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam ser
internados. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença. Ao suspeitar
da doença, a recomendação é procurar um médico e relatar o contato com exposição
de risco.
CÓLERA
O Que é Cólera
A cólera é uma grave doença bacteriana que geralmente causa diarreia e
desidratação severas. A doença é tipicamente espalhada através de água
contaminada. Em casos graves, é necessário um tratamento imediato porque a morte
pode ocorrer em algumas horas. Isso pode acontecer mesmo se você estivesse
saudável antes de pegá-lo.
tipo de sangue O (não está claro por que isso é verdade, mas mais pessoas com
esse tipo de sangue parecem estar em risco de cólera)
comendo crustáceos crus (se os mariscos vivem em águas sujas onde vivem as
bactérias da cólera, há maiores chances de se tornarem doentes)
sonolência severa
febre
convulsões
coma
Complicações da Cólera
A cólera pode ser fatal. Em casos graves, a perda rápida de fluidos e eletrólitos
pode causar a morte em apenas duas ou três horas. Mesmo em casos típicos, se a
cólera não for tratada, as pessoas podem morrer de desidratação e choque em apenas
18 horas.
Uma vez que as vacinas contra a cólera não funcionam muito bem e a maioria
das pessoas tem poucas chances de contrair cólera, seu médico não é provável que lhe
forneça uma vacinação. Se você já teve a vacina e vai estar em um país onde a cólera é
uma ameaça, você pode precisar de uma segunda dose ou reforço da vacina.
COQUELUCHE
O que é Coqueluche
A coqueluche foi descrita pela primeira vez em 1578, mas a B. pertussis só foi
isolada em 1907 por Jules Bordet e Octave Gengou. A vacina foi desenvolvida em 1926 e
o genoma da bactéria foi sequenciado em 2002.
Esta doença é extremamente grave para lactantes e crianças pequenas que não
foram vacinados, principalmente recém-nascidos com menos de 2 meses de idade que
ainda não receberam a primeira dose da vacina.
As crianças recém-nascidas têm as vias respiratórias muito finas e que podem ser
facilmente obstruídas pelo muco produzido na infecção. Por conta disso, elas podem até
correr o risco de não conseguirem respirar.
Causas
Um indivíduo infectado pela bactéria, ao espirrar ou rir, faz com que as pequenas
partículas da saliva ou muco sejam lançados no ar. Isto pode infectar outros que respirem
o mesmo ar e que não estejam imunes contra a doença.
Período de incubação
Os sintomas da Coqueluche
Os sintomas variam de paciente para paciente, sendo que nos adultos eles ocorrem
de forma mais leve (cerca de 1/3 é assintomático), enquanto que nas crianças com menos
de 6 anos de idade podem ser fatais.
Fase catarral
Tem início com manifestações respiratórias e sintomas leves, os quais podem ser
confundidos com a gripe. O sintomas podem durar algumas semanas e deixam o paciente
extremamente cansado.Ele poderá sentir:
Febre ligeira.
Olhos lacrimejantes.
Coriza.
Rinorreia: nariz escorrendo muco.
Mal-estar.
Tosse seca e, em seguida, contínua, com duração de 2 a 4 semanas. A tossida
da criança com a Coqueluche leva de 20 a 30 segundos sem parar e, depois, há a
dificuldade para respirar.
Lábios e unhas podem ficar azulados durante as crises de tosse, que geralmente
ocorrem mais à noite.
Fase aguda
Atenção!
Os medicamentos (bem como xaropes) para tosse não são recomendados para tratar a
Coqueluche por terem pouco ou nenhum efeito.
Atenção!
Complicações
Se ocorrer complicações nas crianças, elas sempre terão maior gravidade do que
nos adultos, podendo a coqueluche levar à morte (casos raros) se não for tratada.
A forma mais eficaz de prevenção é ter tomado a vacina DTP com o mínimo de 3
doses, quem a tomou não corre o risco de ser infectado com a doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada ano, 600 mil crianças
morrem de coqueluche e cerca de 60 milhões de crianças são atingidas por ela; 90% dos
pacientes afetados pela coqueluche são crianças. No Brasil, os casos de coqueluche já
chegaram à incidência de 30 casos a cada 100 mil habitantes, no início dos anos 80. O
que fez esses números diminuírem foram as campanhas de vacinação e prevenção da
doença, mantendo os casos de coqueluche inferiores a 0,05/1000 habitantes nos últimos
anos. 50% dos casos de coqueluche refere-se a grupo de menores de 1 ano de idade. A
letalidade da doença é também elevada em crianças pequenas, sendo que praticamente
todo os óbitos da doença se concentram em bebês ou crianças menores (Fonte: Ministério
da Saúde).
Agora que você já sabe os riscos da Coqueluche, compartilhe este artigo para que
mais pessoas também sejam informadas!
TÉTANO
O tétano é uma doença contagiosa que pode se tornar muito grave e levar a morte
se não for prevenida com vacinas ou tratada a tempo. Pode acometer indivíduos de
qualquer idade e não é transmissível de pessoa a pessoa. A doença ocorre mais
frequentemente em locais onde há pouca cobertura vacinal e também onde não há
atendimento médico adequado.
Agente etiológico
O agente causador do tétano é a bactéria anaeróbia gram-positiva Clostridium
tetani, que facilmente forma esporos, que são as formas de resistência. Os esporos
podem ficar viáveis por muito tempo em qualquer ambiente. São encontrados no solo, e
também nos intestinos e fezes de animais e humanos, onde instalam sem causar a
doença. Quando o indivíduo se fere (com objetos cortantes ou em uma queda em solo
contaminado, por exemplo), os esporos germinam e produzem uma neurotoxina muito
potente chamada tetanospasmina que se dissemina para o corpo através do sistema
circulatório.
Transmissão
A transmissão ocorre através de ferimentos (tétano acidental) ou através do cordão
umbilical no momento do parto (tétano neonatal).
Tétano acidental
A contaminação ocorre através de acidentes em superfícies (ferros enferrujados,
solos, poeira, esterco) contaminadas com os esporos da bactéria.
Tétano pode ser adquirido por meio de objetos enferrujados. Foto: Amateurs /
Shutterstock.com
Tétano neonatal
Também conhecido como tétano umbilical ou “mal dos sete dias”, ocorre em
recém-nascidos cujas mães não se vacinaram contra o tétano antes ou durante a
gravidez. A contaminação ocorre durante o corte do cordão com objetos não esterilizados
(ou esterilizados inadequadamente) e a utilização de substâncias contaminadas (pó de
café, fumo, esterco, etc) durante a limpeza do coto umbilical.
Sintomas
Tétano acidental: O período de incubação é de 10 dias podendo variar de 2 a 21
dias. Os principais sintomas do tétano são cefaleia, febre, dores musculares,
principalmente no pescoço. É muito comum também a ocorrência do trismo (trincar dos
dentes). Não sendo tratada, ocorre a paralisia total dos músculos respiratórios, levando a
morte por asfixia.
Tétano neonatal: o período de incubação é de 7 dias (variando entre 7 e 14 dias).
Os sintomas se caracterizam por: choro constante, irritabilidade, dificuldade para mamar e
abrir a boca, rigidez na nuca, tronco e abdome, mãos fechadas, flexão dos punhos (como
se fosse um boxeador), dificuldade respiratória, olhos fechados, contratura abdominal
(muito confundida com cólica intestinal). Pode ocorrer febre baixa. Com o agravamento do
quadro, o bebê para de chorar e há o aumento da apneia (ausência de respiração),
podendo levar ao óbito.
Diagnóstico
Não depende de exames laboratoriais. É um diagnóstico clínico-epidemiológico.
Tratamento
Em casos mais simples, o uso do soro antitetânico logo após o acidente já é
suficiente. Nos casos mais graves, o paciente deve ficar internado em hospital para que
seja administrado soro antitetânico combinado com antibióticos e seja feita a limpeza do
ferimento. A internação é longa (3 a 15 semanas) e cara.
Prevenção
A prevenção do tétano é simples. Basta seguir o esquema de vacinação proposto
pelo Ministério da Saúde: vacinação aos 2, 6, e 15 meses e depois aos 4 a 6 anos.
Depois disso, a vacina deve ser renovada de 10 em 10 anos, inclusive nos adultos.
LEPRA
A seguir, saiba mais a respeito da lepra, que é uma das doenças mais antigas da
humanidade.
1) O que é Lepra?
Como dito anteriormente, a lepra também é conhecida como hanseníase, na
verdade é o termo mais utilizado para a doença atualmente. Além disso, também são
usados outros dois nomes: mal de Hansen ou mal de Lázaro.
Trata-se de uma doença infecciosa, causada por uma bactéria que leva o nome de
Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, nome dado em homenagem a seu
descobridor.
Alguns estudos apontam o aparelho respiratório como um local por onde o bacilo é
eliminado e outra pessoa contagiada, por meio da fala, espirro, tosse ou até mesmo o
beijo.
Acredita-se que a contaminação possa ocorrer pelas gotículas de saliva e não pelo
contato com a pele, como muitos acreditam.
DOENÇA DE CHAGAS
Transmissão
Tratamento
Prevenção
Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro
das residências, por meio da utilização de inseticidas por equipe técnica habilitada. Em
áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas,
podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas.
LEISHMANIOSE
O que é a leishmaniose?
No Brasil a maior parte dos casos acontece no norte e nordeste, mas todo o país
corre risco. Em março de 2018, diversos casos foram noticiados no interior de São Paulo,
aos poucos surgindo mais próximos da capital.
Tipos
Leishmaniose cutânea
Este tipo da doença afeta a pele. Ela forma feridas e úlceras na pele, e é a versão
mais comum da leishmaniose, sendo causada por quase 20 dos protozoários do gênero
leishmania. As feridas podem ser grandes e doloridas.
Leishmaniose mucocutânea
Leishmaniose visceral
Causas
Como funciona
Quando isso acontece, a leishmaniose evolui para o tipo mucocutâneo (na maioria
dos casos) ou para leishmaniose visceral (quando a contaminação é pelo L. donovani, L.
chagasi ou L. infantum).
Transmissão
A doença afeta principalmente cachorros, mas pode afetar gatos, gado, roedores e
outros mamíferos. Recomenda-se acompanhar o estado de saúde de cães para evitar que
a doença se espalhe.
Alguns grupos são mais propensos a desenvolver versões sérias da doença. São
eles:
HIV Positivo
Devido aos problemas imunológicos causados pelo vírus HIV, o parasita consegue
infectar livremente as pessoas que sofrem de AIDS. O sistema imunológico incapaz de
lidar com a doença permite que sua evolução seja rápida e perigosa.
Desnutrição
Qualquer doença que comprometa o sistema imunológico abre o caminho para que
uma leishmaniose cutânea evolua em mucocutânea ou calazar.
Regiões desmatadas
Florestas
Regiões pobres
Leishmaniose cutânea
Leishmaniose mucocutânea
Deformação facial
O rosto pode ficar deformado devido a destruição de tecido cartilaginoso. O nariz
inteiro pode ser consumido por úlceras, assim como lábios, orelhas e pedaços do rosto.
Leishmaniose visceral
Nesta versão da doença, os órgãos internos são afetados. Ela é transmitida apenas
pela Leishmania donovani, a Leishmania infantum e a Leishmania chagasi, três versões do
parasita a causar leishmaniose.
Os sintomas são:
Descamação de pele
A doença se manifesta, inicialmente, através de descamação da pele,
especialmente no nariz, queixo, boca, orelhas e couro cabeludo. É frequente que haja
confusão com caspa neste último caso.
Febre
A infecção pelo parasita pode causar febre. Ela é intermitente (pode ir e voltar em
intervalos indefinidos) e pode durar semanas.
Redução da imunidade
Devido a ação do parasita nas células do sistema imunológico e nos órgãos que
trabalham com ele, a imunidade do paciente fica reduzida. Infecções se tornam mais
perigosas e mais fáceis de se contrair, especialmente nos casos de tuberculose e malária.
Fraqueza
Em fases mais avançadas da doença, a infecção pode causar fraqueza no corpo do
paciente.
Diarreia
Devido ao efeito que a doença tem nos órgãos internos, a diarreiapode surgir no
paciente de calazar.
Caquexia
A caquexia é uma condição em que o corpo enfrenta fraqueza e perda de peso
extremas. É uma das principais causas de morte de pacientes de câncer, além de afetar
pessoas desnutridas.
Palidez
Se não tratada, a doença pode chegar ao estado de causar palidez na pele e
mucosas como nariz e boca.
Leishmaniose em animais
Cães
Leishmanioses cutâneas
Quando se lida com o calazar, o diagnóstico pode ser mais difícil. Muitos de seus
sintomas são parecidos com outras doenças, portanto a suspeita pode demorar a surgir.
Para estes exames podem ser usados materiais extraídos da medula óssea, do
baço ou o soro sanguíneo, dependendo do exame.
Existem vários jeitos de realizar este exame, mas o mais comum funciona assim:
Depois, é adicionada uma substância química que dá coloração junto de uma que
reage com o catalisador. Se houver anticorpos para aquele antígeno no soro do paciente,
a reação acontece e a cor pode ser vista no microscópio.
Hemograma
O hemograma não é usado para o diagnóstico direto da doença, mas para descobrir
sua gravidade através da contagem de glóbulos brancos e plaquetas.
Reação de Montenegro
A reação de Montenegro é um teste imunológico que busca identificar alguns tipos
de infecções, entre elas a leishmaniose. Ele serve inclusive para identificar se o paciente já
foi infectado pela leishmania no passado.
Para o teste, através de uma injeção debaixo da pele, são inseridos antígenos (o
protozoário) inativos ou pedaços deles misturados em uma solução salina. Caso o
paciente já tenha tido aquela infecção antes, o corpo terá anticorpos preparados e a
reação será violenta. No local da aplicação, haverá inchaço e endurecimento da pele.
Podem aparecer pequenas ulcerações.
Também é possível que não haja reação forte mesmo que a infecção esteja em
curso, já que, se ela estiver no começo ou o paciente for imunodeprimido, a reação será
fraca.
Na maioria dos casos, a leishmaniose humana tem cura. Nem sempre, entretanto, é
possível se livrar completamente da doença e ela pode apenas ficar inativa.
Com os animais o oposto acontece: em alguns tipos de tratamento a cura é
possível, mas ela é bastante difícil.
Qual o tratamento?
Esse tratamento é agressivo e pode causar diversos efeitos colaterais, como dores
de cabeça, alterações hepáticas e edemas faciais, entre outros, mas quando o paciente se
cura, o que leva em torno de 30 dias de injeções diárias do medicamento, costuma ficar
imune.
Antimônio (Glucantime);
Anfotericina B (Ambisome);
Pentamidina;
Marbofloxacino;
Miltefosina.
Vacina
Atenção!
Prognóstico
Os casos mais graves da doença podem levar a morte, mas com tratamento
adequado, nos humanos, as chances de cura são elevadas.
Complicações
Infecções
Transmissão
Leishmaniose mucocutânea
Leishmaniose visceral
A calazar, se não for tratada, evolui e pode causar dores fortes, hemorragias
internas, emagrecimento severo e morte. Tratar a leishmaniose é de suma importância.
Como prevenir
Coleiras repelentes
Coleiras que liberam repelentes no animal podem afastar os mosquitos. Elas podem
ser compradas em pet shops e clínicas veterinárias e, apesar de não serem especialmente
baratas, deixam seu animal e os humanos a sua volta protegidos da doença.
Uso de inseticidas
Matar o inseto que transmite a doença impede que o ciclo do parasita continue.
Bloquear as janelas com redes para mosquitos impede que eles entrem nas casas
onde as pessoas moram, dificultando que a doença se espalhe. As redes podem conter
inseticidas para eliminar o inseto.
Tratamento de infectados
A leishmaniose é uma doença grave, que mata até 90% dos pacientes que não a
tratam caso os sintomas se manifestem. Porém, a cura é possível. Cães, principais vítimas
da doença, possuem uma chance menor de cura e precisam ser protegidos das picadas
dos insetos.
TOXOPLASMOSE
Transmissão
Os gatos adquirem o protozoário ao comerem carne crua contaminada como carne
de ratos e aves. A transmissão ao homem ocorre pela ingestão de carnes mal cozidas
(boi e porco) ou contato com fezes de animais contaminados. Há uma possibilidade
remota de se contrair a doença mais diretamente pelo contato com fezes de gato. Pode
ocorrer transmissão também pela transfusão de sangue e transplante de órgãos de
pacientes contaminados. Durante a gestação a mulher deve realizar exames para
detectar a doença, e se for o caso, tratá-la.
Sintomas
Os principais sintomas são: febre, gânglios aumentados, hepatoesplenomegalia
(aumento do fígado e baço), podendo evoluir para pneumonia e encefalite. A
toxoplasmose congênita pode ocasionar no feto alterações
oculares, hidrocefalia, microcefalia, retardo mental, convulsões, anemia, problemas no
fígado e mais raramente podem ocorrer o aborto e natimorto.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através da pesquisa das Imunoglobulinas IgM e IgG que vão
demonstrar a presença de anticorpos específicos para a doença. As mulheres grávidas
devem realizar o exame no pré-natal e se for detectada a doença, pode ser feita uma
análise do líquido amniótico (amniocentese), para detecção da doença no feto. Quando
há suspeita de toxoplasmose cerebral, um simples exame de imagem é suficiente para
confirmar o diagnóstico.
Tratamento
Em pacientes imunocompetentes, a doença regride espontaneamente. Em
pacientes imunodeprimidos, o tratamento é feito com antibióticos ao longo de 6 semanas.
Mulheres grávidas são tratadas com espiramicina até o final da gravidez.
Prevenção
Várias medidas simples podem ser tomadas para a prevenção da toxoplasmose
dentre elas:
FUNGOS
ONICOMICOSE
Existem diversas formas de manifestação clínica desta afecção, dentre elas estão:
O diagnóstico é feito por meio da identificação do fungo, que pode ser através de
um exame direto, sem que seja necessário cultivo. As culturas são difíceis de serem
obtidas e é empregada na elucidação da espécie. Não é recomendado realizar o
tratamento sistêmico sem antes ter um exame micológico positivo. O diagnóstico
diferencial importante deve ser feito com a psoríase.
O que é essa doença, provocada pelo fungo Candida albicans, e o que fazer para
controlá-la - de remédios a cremes.
O que é: a candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que
se aloja comumente na área genital, provocando coceira, secreção e inflamação na
região. O micro-organismo vive normalmente no organismo sem causar danos, mas, em
situações de desequilíbrio, aumenta a população e passa a ser danoso para o corpo. Isso
acontece especialmente entre as mulheres, já que o fungo habita a flora vaginal.
Em períodos de baixa imunidade, o ambiente quente e úmido da região genital
propicia a proliferação descontrolada, que muitas vezes exige tratamento. Pessoas com o
sistema imune debilitado ainda podem sofrer com a candidíase na boca (é o sapinho), na
garganta, na pele e nas unhas, entre outros locais.
Sinais e sintomas
Fatores de risco
A prevenção
Para afastar a ameaça da candidíase vaginal, a higiene da região deve ser feita
com sabonete de pH neutro. Dar preferência, é melhor optar pela calcinha de algodão,
não usar absorvente íntimo todo os dias e evitar roupas muito justas ou molhadas por
tempo prolongado.
Não abrir mão da camisinha nas relações sexuais previne o contágio entre os
parceiros.
O diagnóstico
O tratamento
pele avermelhada
coçeira
frieira: Lesão na pele com coçeira frequente, mais comum entre os dedos de pés
e mãos.
Impigem: micose de pele, representada por bordas avermelhadas e coçeira
constante. permitindo que as áreas afetadas da pele descamem.
Sensação de queimadura na pele.
Fator de risco
Você está em maior risco de frieira, se você:
– calçar com frequência meias úmidas ou calçados apertados
– Compartilhar esteiras, tapetes, roupas de cama, roupas ou sapatos com alguém
que tem uma infecção fúngica
– Andar descalço em áreas públicas onde a infecção pode se espalhar, como
vestiários, saunas, piscinas, banheiras e chuveiros comuns. Ter um sistema imunológico
enfraquecido.
Os fatores que podem aumentar o risco de frieiras incluem:
– Exposição ao frio por isso, as frieiras são mais comuns em épocas e regiões mais
frias
– Má circulação: as pessoas com má circulação tendem a ser mais sensíveis às
mudanças de temperatura, tornando-as mais suscetíveis de ter frieiras
– Sexo feminino: as mulheres são mais suscetíveis de ter frieiras por motivos não
conhecidos
– Baixo peso: pessoas que pesam 20 por cento menos do que adequado para a
sua altura têm um risco aumentado de frieiras
Tratamento
Conforme for o tratamento pode durar até duas ou três semanas. Fungos estão em
toda parte, principalmente em locais úmidos, e fechados. Assim pessoas que costumam
andar descalças, tendem mais chances de serem atacadas por fungos. o
compartilhamento de objetos pessoais, ou piscina, são fatores no quais as pessoas
acabam adquirindo fungos. O tratamento da frieira pode ser feito com pomadas
antifúngicas, muitas delas vendidas sem necessidade de receita médica.
Infecção da frieira pode se espalhar para outras partes do seu corpo, incluindo: Sua
mão. Pessoas que arranhar ou pegar nas partes infectadas dos seus pés, podem
desenvolver uma infecção semelhante em uma de suas mãos. Suas unhas. Os fungos
associados com o pé de atleta, por conseguinte, pode infectar as unhas do pé, um local
onde Tende a ser mais resistente ao tratamento.
Sua virilha. a coçeira é a micose causada pelo mesmo fungo. É comum para a
disseminação da infecção desde os pés até a virilha.
PANO BRANCO
Principais sintomas
Os sintomas mais frequentes de pano branco na pele são:
Manchas circulares amareladas ou esbranquiçadas;
Descamação da pele;
Manchas brancas que aumentam lentamente de tamanho;
Manchas que desaparecem após o verão.
Estas alterações da pele podem aparecer mais frequentemente no peito, pescoço,
couro cabeludo e braços e, em muitos casos, as manchas podem ser muito leves.
Além disso, também existem casos em que as manchas podem causar alguma
coceira, especialmente durante o verão.