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RESUMO
O trabalho apresenta uma breve retrospectiva sobre alguns conceitos, usos e significados que
permearam o processo de apropriação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) pela escola
pública no Brasil nas três últimas décadas. Aborda, de forma sintética, a crise educacional brasileira nesse
período e a forma compartimentalizada como as TIC são percebidas nos currículos. Propõe uma transição
que possibilite o avanço das práticas pedagógicas disciplinarizantes para uma perspectiva de apropriação
cultural e crítica.
PALAVRAS-CHAVE
E A ESCOLA SE FEZ BYTE desmonte, fato esse que se agravou nas décadas
seguintes, contribuindo para levá-la ao caos, em
Neste trabalho, apresento algumas todos os níveis de ensino, do fundamental ao
reflexões sobre a forma como as Tecnologias de universitário. Boaventura Santos (2002) ao
Informação e Comunicação - TIC vem sendo analisar a influência das economias hegemônicas
apropriadas pela educação. Reflito sobre as práxis nos mercados dos países considerados em
disciplinarizante que embasam a forma como desenvolvimento, considerou que os processos de
muitas escolas, políticas públicas e/ou ações de subordinação sofridos por esses países, dentre eles
governo concebem o uso das tecnologias no os relacionados às políticas educacionais,
processo de ensino/aprendizagem. Neção que invariavelmente, adotam uma lógica de
permeiam o uso das TIC pela escola pública no obediência e subordinação ao mercado. Nessa
Brasil, fazendo referência a alguns contextos em perspectiva, o autor destaca que as ações foram
que são utilizadas. pensadas e implementadas a partir de países
hegemônicos, muitas vezes associados às
Recentes avanços técnicos, diminuição de empresas transnacionais, sem inserção técnica,
preços, somados às facilidades operacionais dos cultural e econômica nos territórios nacionais.
computadores, filmadoras, câmeras digitais e
outros equipamentos digitais, disponíveis Foi nesse contexto econômico e
atualmente, fazem com que sejam cada vez mais geopolítico de supremacia do ideário neoliberal
utilizados por empresas, governos, escolas e que a escola pública brasileira inicia seu contato
aumentam sua presença nos lares brasileiros. com as TIC. As primeiras iniciativas foram
Muitas vezes, tais recursos são tratados como respaldadas por um discurso modernizante que
panacéia para os problemas da educação. Esses reservava à escola um papel de formadora da
avanços técnicos e o aumento de disponibilidade mão-de-obra capaz de possibilitar aos alunos o
ocorrem em meio à ausência de políticas e/ou manuseio das tecnologias emergentes, julgando
ações governamentais capazes de garantir uma que se deveriam desenvolver as mesmas
escola pública laica e universal de qualidade, que habilidades técnicas capazes de torná-los aptos ao
seja percebida pela sociedade como um direito manuseio dos novos ferramentais tecnológicos,
inalienável e fundamental ao desenvolvimento então, incorporados ou em processo de
econômico e social do país. incorporação pelas empresas.
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práxis pedagógica, em muitos casos, apenas como rápidas mudanças e evoluções ocorridas, se
“velhas novidades”, com um forte viés tecnicista, deixavam levar quase a deriva nesse universo em
preocupado apenas em readequação e preparação transformação.
de profissionais para os novos contextos
tecnológicos vivenciados pelas empresas. A partir Em artigo no qual aborda a trajetória do
dessa postura e, com o rápido desenvolvimento Grupo de Trabalho (GT) 16 da ANPED
técnico que possibilitou o surgimento de inúmeros (Educação e comunicação), Pretto (2007) analisa
avanços nesse campo, professores e alunos as influências dos avanços e estudos no campo da
passam a utilizar essas novas interfaces e recursos Ciência da Computação para uma aproximação
tecnológicos. Contudo, essa utilização ocorria sem dos dois campos do conhecimento.
nenhuma preocupação com a construção de
métodos capazes de agregar conteúdos culturais e Correndo em paralelo, e agora ganhando cada
curriculares que pudessem promover mudanças vez mais espaço, por conta da intensificação
qualitativas e/ou avanços nos modos de ensinar e do uso das TIC na sociedade contemporânea,
aprender já consolidados. Isso fazia com que as encontramos a área da ciência da computação,
que desde muito volta-se para a pesquisa sobre
possibilidades de possíveis inovações a partir dos
a educação. Esta sempre foi uma temática que
novos recursos fossem incorporadas apenas envolveu bastante os profissionais da
enquanto uma forma diferente de fazer o mesmo, informática, e uma análise da história da
conforme observa Pretto (1999). informática educativa no pais nos leva a
década de 70 (PRETTO, 2007, p. 13).
As origens dessas práxis remontam à
instalação de centros de pesquisas e de unidades Após relacionar diversos estudos visando
piloto para o uso experimental desses recursos por demonstrar o crescente intercâmbio entre essas
pesquisadores, professores e alunos tendo, desde o duas áreas de conhecimento a partir da década de
início em seus referenciais, práticas verticalizantes 70, Pretto (2007) observa que:
e unas, originadas nos modelos e matrizes
pensadas pelo MEC nas décadas de 80/90, com Todos esses artigos trazem uma precisa
forte influência dos projetos concebidos no MIT1 retrospectiva e análise da aproximação da
e difundidos no Brasil principalmente pela Ciência da Computação com a Educação,
UNICAMP2. Tais experiências evoluíram para resgatando os primeiros movimentos no Brasil
grandes programas governamentais formulados e os impasses colocados para o campo durante
a segunda metade do século XX (PRETTO,
para inserção de tecnologias em escolas, como o
2007, p. 13-14).
atual PROINFO3 e seus antecessores e similares.
Durante as três últimas décadas as práticas
Nesse universo em mutação, onde esses
homogeneizadoras e a não observância das
dois campos do conhecimento se aproximaram
singularidades e diversidades culturais locais
cada vez mais, consideramos ser possível uma
fizeram com que as tecnologias fossem
breve análise das mudanças ocorridas durante
percebidas, prioritariamente, como “ferramentas”
essas décadas, destacando algumas características
e ou como partes de conteúdos finalísticos que
inerentes à forma como os profissionais de
deveriam ser ensinados aos alunos, práticas que
educação e de informática conduziram seus
ainda persistem enquanto obstáculos a serem
estudos para apropriar-se das TIC, considerando
superados.
diferentes fases:
Essas matrizes macros que direcionaram
• Primeira fase – em um primeiro
as formas de apropriação das TIC pelas escolas
momento, o uso de computadores foi
brasileiras, resultaram em um conjunto de práticas
fortemente influenciado pelos discípulos
e crenças que influenciam os modos pelos quais
de Papert e Piaget, chamados loguistas,
foram se construindo posturas e formas de
que a partir de um universo cartesiano,
compreensão e utilização das TIC no cotidiano
demasiadamente lógico-matemático,
escolar que, uma vez incapazes de acompanhar as
marcaram a época em que os
computadores pré-PC, ou os PC com
1
Massassuchets Institute of Technology. pouca memória e baixo poder de
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Universidade Estadual de Campinas. processamento eram utilizados segundo a
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Programa Nacional de Informática na Educação lógica de interação com a máquina a partir
(MEC).
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que apenas o seu potencial estético é potencializado e Lay-out padrão dos ambientes informatizados em
disseminado, colocando em segundo plano os conteúdo escolas.
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para valorizar as formas. Código computacional em formato binário.
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experiências e sobrevivem ao mercado que muitos casos, fruto da própria tensão cotidiana
tudo buscam padronizar (p. 84). que se estabelece entre as formas de apropriação
preconizadas pelos currículos escolares e as práxis
Na contra-corrente dessas tendências, juvenis que caminham em sentidos opostos.
observamos que mesmo com o avanço das Considero que apesar dessa aparente divergência
possibilidades de conexão por meios de redes sem entre os modos de apropriação escolar e dos
fio e o surgimento de um sem número de jovens, com o passar do tempo torna-se inevitável
apetrechos digitais que apontam para universos uma simbiose decorrente do que denomino
comunicacionais cada vez mais intensos e contaminação/impregnação invisível e irreversível
interconectados, onde as barreiras espaço- que a escola sofre a partir do relacionamento
temporais são superadas a cada dia, não é fácil estabelecido com as diferentes formas de
romper a forma tradicional como esses espaços aprendizados e apropriações das TIC, vivenciadas
foram e ainda são pensados e apropriados pela pelos alunos, ocorridos em diferentes espaços para
escola. Formular estratégias capazes de estimular além de seus muros.
e encorajar o espraiamento10 das tecnologias para
todos os ambientes da escola é mais um desafio No universo da escola formal, o que
que se impõe aos pedagogos e professores observo é uma apropriação das diferentes
contemporâneos. Essa espécie de arrebatação11 da interfaces e estéticas das TIC de uma forma um
escola pelos universos digitais, conduzem-na para tanto fetichizada, sem maiores reflexões sobre as
um mundo onde as interações sociais ocorrerão transformações e efeitos que diferentes formas e
cada vez mais nesses universos complexos, mas, possibilidades de apropriação, ou, a ausência
que ainda não são percebidos e apropriados de dessa apropriação, pode provocar nos processos
forma adequada pela escola, onde as TIC, salvo sociais e culturais em que os alunos estão
poucas exceções continuam sendo utilizadas de inseridos.
forma finalística e apartada das questões culturais,
sociais e políticas que as permeiam. Um conjunto de variáveis complexas
nesse contexto, contribui para a inércia e/ou
Professores, pedagogos e outros atores manutenção do atual estado de coisas. Dentre elas,
sociais que interferem nas questões educacionais enumeramos: baixos salários; ausência de
devem estar atentos aos contextos em que autonomia escolar; ausência de políticas públicas
ocorrem as inovações metodológicas e bem formuladas e contínuas; opções equivocadas
tecnológicas de hardware, software e, às formas de governantes; ausência e/ou formação
contemporâneas pelas quais a comunicação instrumentalizada para pessoal de apoio técnico e
descentralizada e em rede interfere nas questões pedagógico; ausência de formação e reflexão
relacionadas à cultura e a sociedade. Acredito que crítica para os professores, dentre tantos outros
esse é um dos caminhos para a construção de fatores.
formas de intervenções capazes de favorecer as
apropriações mais críticas, onde as TIC possam Nesse fluxo de movimentos contrários e
ser compreendidas enquanto meios para conflitantes, onde os jovens apropriam-se de
estratégias inovadoras de relacionar-se com a recursos tecnológicos e informacionais de forma
informação e o conhecimento. inversa e mais criativa, muitas vezes conflitante
com as formas de apropriação propostas pelas
escolas, não é difícil detectar nas falas e ações de
TECNOLOGIAS, IDÉIAS E PRÁXIS EM discentes o seu desencanto, sobretudo, quando
MUTAÇÃO comparam o uso de computadores em espaços
escolares com o uso que fazem em espaços não-
Tais quais as tecnologias, as formas como escolares, tais como: salas de jogos em rede;
as incorporamos em nosso cotidiano e a práxis telecentros e outros espaços concebidos para uso e
pedagógica avançam. Esses avanços são, em apropriação de tecnologias como instrumentos de
comunicação, lazer e aprendizagem. Além disso,
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Espraiamento no contexto que proponho significa não são comuns as propostas curriculares que
permitir que as TIC sejam incorporadas tanto aos proponham práticas dialógicas entre esses
espaços físicos quanto aos currículos escolares. universos, cada um é concebido para uma
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O termo arrebatar é empregado nesse contexto para
finalidade específica, e assim permanece.
significar a forma instantânea como a escola é atingida
pelas TIC, utilizando-se ou não das mesmas.
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sociedade na busca por direitos civis, tão negados computacionais inteligentes, que segundo algumas
em sociedades como a brasileira. Consideradas dessas revisões, seriam capazes de verdadeiras
tais possibilidades, acredito que avançaremos para revoluções na forma de produzir e difundir
uma compreensão de que a relação entre Escola, conhecimento. Entretanto, cabe-nos alertar que,
TIC e sociedade não deve ser entendida apenas por enquanto, muitas dessas possibilidades
enquanto algo estanque e engessado. Ao contrário, existem apenas em potência, sua concretização
deve estar sempre evoluindo, por sua dependerá de nossas escolhas e das formas como
complexidade e caráter fluído, altamente mutante, nos apropriaremos das suas possibilidades
que não devem ser reduzidos a processos isolados pedagógicas nesse futuro cada vez mais presente.
e compartimentalizados.
Embora reconheçamos o estado da arte
dessas tecnologias do ponto de vista de seu
REFLEXÕES INCONCLUSAS SOBRE potencial técnico, é preciso estar atento para seu
ALGUMAS TENDÊNCIAS caráter hegemônico e para a sua subordinação às
forças motrizes do atual sistema-mundo, conforme
Encerrando essa breve reflexão sobre o apontou Santos (2006), vinculadas às concepções
percurso histórico recente da apropriação das TIC geopolíticas atuais. Cabe, então, para finalizar, a
pela escola e desejando abrir novos caminhos para formulação de algumas questões/reflexões que
reflexões futuras, resta-nos abordar algumas ainda pairam e para as quais ainda não se tem
tendências relacionadas à diminuição dos custos respostas:
de produção e ao aumento do poder de
processamento e armazenamento da informação 1) Como serão conduzidas as políticas de
dos dispositivos eletrônicos verificados formação de professores? Essas novas propostas
atualmente. Tal fato tornou o exercício da conseguirão superar o caráter instrumentalista e
fetichização tecnológica acessível a todos e a homogeneizado verificado até aqui?
escola não escapou a esse fenômeno. Lap-tops,
celulares, palms, netbooks14 e lousas de cristal 2) Como se dará a universalização do
líquido sensíveis ao toque, todos prometendo acesso e a condução das propostas para
conexão em banda larga à conteúdos educacionais possibilitar conexão de qualidade à internet,
pretensamente disponíveis na internet, além de sobretudo nos rincões ainda “não iluminados” e,
outros apetrechos digitais, são vistos como a por conseqüência, vítimas do apagão digital15?
última fronteira epistemológica no horizonte que
se anuncia. 3) Que estratégias serão traçadas para
superar a prática disciplinarizante como às TIC
Essas interfaces e espaços virtuais vem sendo apropriadas pela escola de forma a
atrelam-se a um sem número de hardwares e permitir maior autonomia e o seu espraiamento
dispositivos digitais diversos, fazendo surgir pelos espaços escolares, não só em relação às suas
propostas, muitas das quais especulativas, que possibilidades técnicas, mas também em relação
apontam para as magníficas possibilidades às curriculares?
advindas da interatividade, rapidez, inteligência
artificial, etc, da WEB 2.0 e das novas interfaces Reafirmamos, então, nossa descrença na
lógica disciplinarizante, por acreditar que a partir
14 de tal modelo não será possível conceber formas
Mini notebooks especialmente projetados para
de apropriação capazes de avançar no uso das
acesso à internet e uso em rede. Projetos nesse sentido
estão em Avaliação pelo MEC/Presidência da
técnicas digitais, propondo uma ressignificação
República e por centros de pesquisa localizados em das práxis atual, apontando para apropriações das
Universidades brasileiras. Pesquisadores denominam- TIC numa perspectiva capaz de provocar
no de UCA (Um Computador por A)luno, três modelos mudanças
de laptops estão em avaliação: o Class-mate, protótipo
baseado em tecnologias proprietárias com
processadores da Intel Inc.™; O XO, desenvolvido
pelo projeto OLPC/MIT (One Laptop Per Children do
15
Massachusetts Institute of Techologies) com licença de Ser iluminado é o termo que os técnicos usam para
fabricação em caso de aprovação para a Quanta definir localidades com cobertura de redes sem fio.
Computers (empresa com sede em Taiwan); e o Nesse sentido, podemos afirmar que ainda vivemos
Mobilis, da Indiana Encore. num apagão digital.
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Por último, cabe reconhecer alguns estes também se configuram para mim apenas
avanços: temos mais computadores em escolas; como pistas que podem desvelar caminhos,
mais escolas conectadas; redes mais velozes; etc. certamente, em meio a muitos outros, ainda por
Entretanto, a lógica e a práxis disciplinar (que serem trilhados.
preconiza uma apropriação dos recursos das TIC
de forma compartimentalizada e estanque)
continuam intactas, imutáveis, incrustadas nos REFERÊNCIAS
currículos e na estética arquitetônica e espacial de
nossas escolas, de nosso quadro de horários, e, por FERNANDES, F. Ensaios de sociologia geral e
conseqüência, em nossos alunos e professores. aplicada. São Paulo. Pioneira 1960.
Essas breves reflexões sobre temáticas tão
complexas não se destinam a apontar soluções LESSIG, L. Cultura Livre: como a mídia usa a
definitivas, elas buscam apenas estimular uma tecnologia e a lei para barrar a criação cultural e
reflexão crítica e ativa sobre a temática, pois controlar a criatividade. Tradução de Fábio Emílio
acreditamos que comportamentos passivos não Costa. New York: The Penguim Press, 2004.
são adequados, se desejarmos avançar em direção
a práxis inovadoras, por isso, proponho uma PAPERT, S. A máquina das crianças. 2. ed.
reflexão ao leitor a partir de duas vertentes que Porto Alegre: Artmed, 2002.
considero importantes para o desencadeamento
dessas práxis inovadoras: PINTO, Á. V. O Conceito de Tecnologia. v. 1.
Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
• A necessidade de pautar novas
aprendizagens a partir de perspectivas PRETTO, N. de L. Políticas públicas
autorais e ativas, de forma a permitir aos educacionais: dos materiais didáticos aos
professores e alunos uma reflexão e visão multimídias.Trabalho apresentado na 22. Reunião
crítica a pautada em mais e melhores Anual da ANPED Caxambu-MG, 1999.
interações com esses espaços, sejam em
escolas ou em ambientes não-escolares, ______. Educação, comunicação e a ANPED:
como telecentros, casa de jogos, video- uma história em movimento. GT 16: Educação e
games, etc; comunicação. Trabalho apresentado na 20a.
Reunião Anual da ANPED Caxambu-MG, 2007.
• Pensar e propor dinâmicas que
contribuam para uma ressignificação pró- PRETTO, N. de L.; BONILLA. M. H.
ativa em relação aos conteúdos Construindo redes colaborativas para
produzidos, contribuindo assim para educação. Belo Horizonte: Revista Fonte –
despadronizar, desmistificando e Prodemge, 2008, dez, p. 83-87.
desfetichizando o que circula e é
apropriado a partir dos ambientes SANTOS, B. de. Souza. Os processos da
midiáticos interativos. Globalização. In: A globalização e as ciências
sociais. São Paulo: Cortez, 2002.
Essas são apenas provocações que faço,
na tentativa de mostrar o caráter infinito dessas SANTOS, M. Por uma outra Globalização: do
questões e a necessidade de reflexão constante pensamento único à consciência universal. 13. ed.
acerca da temática por parte de professores, Rio de Janeiro: Record, 2006.
alunos e profissionais de educação. Devo alertar
que ao apontar para a necessidade de tais posturas
reflexivas por parte de professores e alunos, o
faço também enquanto questionamentos, pois,
Pró-Discente: Caderno de Prod. Acad.-Cient. Progr. Pós-Grad. Educação Vitória v. 15 n. 2 Ago./Dez. 2009