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F A C U L D A D E D E C IÊ N C IA S E L E T R A S D E A S S IS

PROBLEMAS PARA A PSICANÁLISE APLICADA:


EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO

EMENTA:
Apresentar os fundamentos e os conceitos básicos no campo da relação arte-
estética-psicanálise, tais como sublimação, figurabilidade e prazer estético,
procurando identificar o desenvolvimento conceitual e metodológico dos “usos”
aplicados pela teoria psicanalítica aos fenômenos de ordem “extra-clínica”. Para
tanto, tem-se em vista um repertório de discussão que passa por Freud, Lacan e,
em especial, psicanalistas pós-lacanianos.

OBJETIVOS:

a. GERAL:
Apresentar, discutir e refletir sobre os problemas na uitilização da teoria
psicanalítica nos fenômenos não exclusivamente clínicos, tendo como privilégio,
aqui, o universo das artes visuais.

b. ESPECÍFICOS:

1. Investigar os diversos modos em que a teoria psicanalítica foi utilizada com


a finalidade da aplicação;
2. Identificar as principais características das “psicanálises da arte”.
3. Recuperar categorias teórico-clínicas que possam ampliar a ferramenta de
análise para,
4. Construir novos procedimentos que se inclinem a uma psicanálise
implicada com o objeto de estudo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. O que é estética, o que é arte? Introdução sobre as categorias de arte e


estética a partir de seus desdobramentos contemporâneos. A noção de
inconsciente estético
2. Freud espectador de arte: Leonardo e Michelângelo, o witz e o unheimlich
3. O que Lacan nos poderia dizer sobre a experiência estética?
4. Clínica ampliada: psicanálise para fora (?) da clínica
5. Novas construções: o estado da arte atual, psicanálise e implicação

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas teórico-expositivas, seminários e integração de teoria-prática através de


discussões sobre situações trazidas pelos alunos.
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SISTEMA DE AVALIAÇÃO:

Participação em sala de aula, discussão e processamento das situações


apresentadas. Entrega de trabalho final.

BIBLIOGRAFIA:

ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo:


Martins Fontes, 2001.
AULAGNIER, Piera. A violência da interpretação: do pictograma ao enunciado.
Rio de Janeiro: Imago, 1979.
BIRMAN, Joel. Por uma estilística da existência: sobre a psicanálise, a
modernidade e a arte. São Paulo: Ed. 34, 1996.
DIDI-Huberman, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34,
1998.
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Paris : Gallimard, 2007.
DIDIER-WEILL, Alain. Lila et la lumière de Vermeer: la psychanalise à l’école
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__________. Invocações: Dionisio, Moises, São Paulo e Freud. Rio de Janeiro:
Companhia de Freud, 2005.
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Cambridge: MIT Press, 1996.
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Completas, vol. XI. Buenos Aires: Amorrortu, 1996.
__________. El Moises de Miguel Angel (1914). Em: Obras Completas, vol. XIII.
Buenos Aires: Amorrortu, 1996.
__________. Lo ominoso (1919). Em: Obras Completas, vol. XVII. Buenos Aires:
Amorrortu, 1996.
GREEN, André. O desligamento: psicanálise, antropologia e literatura. Rio de
Janeiro: Imago, 1994.
LACAN, Jacques. O seminário, vol. XVII: O avesso da psicanálise. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
__________. O seminário, vol. XI: os quatro conceitos fundamentais da
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__________. Écrits, vol. I. Paris: Seuil, 1999.
LAPLANCHE, Jean. Nuevos fundamentos para el psicoanálisis: la seducción
originaria. Buenos Aires: Amorrortu, 1987.
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MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
MEZAN, Renato. Freud, pensador da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.
_________. Interfaces da Psicanálise. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
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PONTALIS, Jean-Bertrand. Perder de vista: da fantasia de recuperação do


objeto perdido. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.
VIDERMAN, Serge. A construção do espaço analítico. São Paulo: Escuta,
1990.

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