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O PROCESSO NEUROFISIOLÓGICO E O

TRATAMENTO DO TDAH E DA DISLEXIA


Gérson Alves da silva jr
Professor de Psiconeurobiologia e Análise do
Comportamento da Universidade Federal de Alagoas
DIFERENÇAS ENTRE TRANSTORNOS E DIFICULDADES
• Boa parte dos estudos em psicologia, psicopedagogia e psiquiatria adotam uma
postura mentalista para compreensão dos problemas humanos;
• O mentalismo dificulta porque ele perpetua uma fórmula antiga expressa no
entendimento dualista do ser humano;
• A fórmula corpo e mente não pode mais ser entendida como sinônimo de corpo e
alma;
• A mente só pode ser compreendida na atualidade como um desdobramento do
funcionamento do corpo em todas as suas multideterminações sociais, biológicas e
ontogenéticas;
• Por esta razão não faz sentido para a análise do comportamento diferenciar
transtornos de dificuldades, visto que todos os fatores comportamentais são, para o
comportamentalismo, resultantes de determinações ambientais (ainda que
filogenéticos).
TODO COMPORTAMENTO É ADAPTATIVO

• Todo comportamento é uma tentativa do organismo de responder as


condições que estão postas no ambiente.
• Para isso devemos levar em consideração a história filogenética, socigenética
e ontogenética do organismo:
• A filogênese molda espécies que apresentam variabilidades estruturais
• A sociogênese determina como um grupo de indivíduos de uma mesma especie
desenvolveram certas estratégias comportamentais comuns que garantem um
intercâmbio específico com o ambiente.
• A ontogênese diz respeito as aprendizagens individuais que irão determinar a
configuração específica do indivíduo.
FILOGÊNESES E AS DIFERENÇAS
• Primeiramente devemos entender que a variabilidade é uma condição estrutural da
vida, o ambiente é quem determina quais destas variações terão ou não condições
de se perpetuar.
• Quando organismos são sociais as variabilidades podem ser uteis e ao mesmo tempo
se perpetuar devido a simbioses que estes organismos estabelecem.
• Pensamentos e sentimentos são todos resultados de processos estruturais existentes
no organismo
• Não existem pensamentos ou sentimentos energéticos, todos eles são resultantes de
circuitos neurais e comunicadores químicos.
• Justamente por essa razão certos modos de agir e “pensar”(pré-elaborar respostas
ao ambiente) podem ser transmitidas geneticamente embora essa transmissão
genética não incorpore processos aprendidos
SOCIOGÊNESE E A EXIGÊNCIA DAS SEMELHANÇAS
QUE SUFOCAM AS DIFERENÇAS

• Todo processo cultural estabelece comportamentos padrões que devem ser


apresentados;
• Esses padrões sufocam diferenças individuais ou variabilidades genéticas;
• Skinner (1957) em Ciência e Comportamento Humano, chamou a cultura de
uma grande caixa experimental;
• Os aversivos e os reforços que sofremos modelam a estrutura basal que
possuímos e formata nossos padrões comportamentais.
• Estruturas com grande variabilidade nem sempre conseguem responder as
exigências com o mesmo grau de estimulação.
ONTOGÊNESE E A TENDÊNCIA A BUSCARMOS O
INTERNO OU A CULPABILIZAÇÃO DO INDIVÍDUO
• Os processos de aprendizagem nada mais são que um processo de atualização
dos organismos as mudanças ambientais.
• O ambiente se modifica mais rápido que a estrutura estável dos organismos,
por isso para estes conseguirem o seu processo de perpetuação precisavam
remodelar padrões de respostas interagindo com o ambiente.
• A interação se deu de dois modos:
• Associação de estímulos
• Modelagem por meio das consequências – os resultados dos comportamentos geram
modificações ambientais que interferem diretamente nos últimos circuitos que foram
acionados.
• Quando áreas de recompensa do cérebro ou áreas que indicam ameaça são
acionadas ocorrem modificações estruturais (crescimento dendrítico).
PATOLOGIAS

• Dislexia:
• Disortografia
• Discalculia
• Dislalia
• TDAH
F81 - TRANSTORNOS ESPECÍFICOS DO
DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES ESCOLARES

• Transtornos nos quais as modalidades habituais de


aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do
desenvolvimento. O comprometimento não é somente a
consequência da falta de oportunidade de aprendizagem
ou de um retardo mental, e ele não é devido a um
traumatismo ou doença cerebrais.
F81.0 - TRANSTORNO ESPECÍFICO DE LEITURA
• A característica essencial é um comprometimento específico e significativo do
desenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental,
a transtornos de acuidade visual ou escolarização inadequada. A capacidade de
compreensão da leitura, o reconhecimento das palavras, a leitura oral, e o desempenho de
tarefas que necessitam da leitura podem estar todas comprometidas.
• O transtorno específico da leitura se acompanha frequentemente de dificuldades de
soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a criança haja feito
alguns progressos na leitura. As crianças que apresentam um transtorno específico da
leitura tem frequentemente antecedentes de transtornos da fala ou de linguagem. O
transtorno se acompanha comumente de transtorno emocional e de transtorno do
comportamento durante a escolarização.
• Dislexia de desenvolvimento
• Leitura especular
• Retardo específico da leitura
• Exclui: – alexia SOE (R48.0) – dificuldades de leitura secundárias a transtornos emocionais (F93.-) – dislexia SOE
(R48.0)
F81.1 - TRANSTORNO ESPECÍFICO DA SOLETRAÇÃO
• característica essencial é uma alteração específica e significativa do desenvolvimento
da habilidade para soletrar, na ausência de antecedentes de um transtorno específico
de leitura, e não atribuível à baixa idade mental, transtornos de acuidade visual ou
escolarização inadequada. A capacidade de soletrar oralmente e a capacidade de
escrever corretamente as palavras estão ambas afetadas.
• Retardo específico da soletração (sem transtorno da leitura)
• Exclui:
• agrafia SOE (R48.8)
• dificuldades de soletração: – associadas a transtorno da leitura (F81.0) – devidas a ensino
inadequado (Z55.8)
F81.2 TRANSTORNO ESPECÍFICO DA HABILIDADE EM
ARITMÉTICA
• Transtorno que implica uma alteração específica da habilidade em
aritmética, não atribuível exclusivamente a um retardo mental global ou à
escolarização inadequada. O déficit concerne ao domínio de habilidades
computacionais básicas de adição, subtração, multiplicação e divisão mais
do que as habilidades matemáticas abstratas envolvidas na álgebra,
trigonometria, geometria ou cálculo.
• Acalculia de desenvolvimento • Discalculia • Síndrome de Gerstmann de
desenvolvimento • Transtorno de desenvolvimento do tipo acalculia
• Exclui: • acalculia SOE (R48.8) • dificuldades aritméticas: • associadas a um
transtorno da leitura ou da soletração (F81.3) • devidas a ensino
inadequado (Z55.8)
F81.3 TRANSTORNO MISTO DE HABILIDADES
ESCOLARES

• Categoria residual mal definida de transtornos nos quais existe tanto uma
alteração significativa do cálculo quanto da leitura ou da ortografia, não
atribuíveis exclusivamente a retardo mental global ou à escolarização
inadequada. Deve ser utilizada para transtornos que satisfazem aos critérios
tanto de F81.2 quanto aos de F81.0 ou F81.1. F81.3 Transtorno misto de
habilidades escolares
• Exclui: transtorno específico (de) (das): –leitura (F81.0) –habilidades aritméticas
(F81.2) –soletração (F81.1)
DISLEXIA
SINAIS ENCONTRADOS EM DISLÉXICOS:
• Desde a pré-escola alguns sinais e sintomas podem oferecer pistas que a
criança é disléxica.
• Eles não são suficientes para se fechar um diagnóstico, mas vale presta
atenção:
– Fraco desenvolvimento da atenção.
– Falta de capacidade para brincar com outras crianças.
– Atraso no desenvolvimento da fala e escrita.
– Atraso no desenvolvimento visual.
– Falta de coordenação motora.
– Dificuldade em aprender rimas/canções.
– Falta de interesse em livros impressos.
– Dificuldade em acompanhar histórias.
– Dificuldade com a memória imediata organização geral.
DIFICULDADES

• Dificuldade para ler orações e palavras simples.


• A pronúncia ou a soletração de palavras monossilábicas é uma dificuldade evidente
nos disléxicos.
• As crianças ou adultos disléxicos invertem as palavras de maneira total ou parcial, por
exemplo “casa” é lida “saca”, sem intencionalidade, a criança ou adulto troca a
sequência de grafemas.
• Invertem as letras ou números, por exemplo: /p/ por /b/, /d/ por/ b; 3/ por /5/ ou
/8/, /6/ por /9/ especialmente quando na escrita minúscula ou em textos manuscritos
escolares. Assim, é patente a confusão de letras de simetria oposta. Dificuldades
• Copiam de forma errada as palavras, mesmo observando na lousa ou no livro como
são escritas.
• O processamento da informação léxica, que é de ordem cerebral, está
invertida ou simplesmente deficiente.
• As crianças disléxicas conhecem o texto ou a escrita, mas usam outras
palavras, de maneira involuntária. Trocam as palavras quando lêem ou
escrevem, por exemplo:“gato” por “casa”.
• Têm as crianças disléxicas dificuldades em distinguir a esquerda e a direita.
• Alteração na sequência das letras que formam as sílabas e as palavras.
• Confusão de palavras parecidas ou opostas em seu significado. Os
homônimos, isto é, palavras semelhantes (seção, cessão e seção) são uma
dificuldade nas crianças disléxicas. Os erros na separação das palavras.
• Os disléxicos sofrem com a falta de rapidez ao ler. A
leitura é sem modulação e sem ritmo.
• Os disléxicos, às vezes, com muito sacrifício, decodificam
as palavras, mas não conseguem ter compreensão.
• Os disléxicos têm falha na construção gramatical,
especialmente na elaboração de orações complexas
(coordenadas e subordinadas) na hora da redação
espontânea.
TIPOS
• DISLEXIA ACÚSTICA: manifesta-se na insuficiência para a diferenciação acústica (sonora
ou fonética) dos fonemas e na análise e síntese dos mesmos, ocorrendo omissões,
distorções, transposições ou substituições de fonemas. Confundem-se os fonemas por
sua semelhança articulatória. Exemplo: Vó = Fó
• DISLEXIA VISUAL: Ocorre quando há imprecisão de coordenação viso-espacial
manifestando-se na confusão de letras com semelhança gráfica. Exemplo: b = P
• DISLEXIA MOTRIZ: evidencia-se na dificuldade para o movimento ocular. Há uma nítida
limitação do campo visual que provoca retrocessos e principalmente intervalos mudos
ao ler.
• As crianças disléxicas apresentam uma caligrafia muito defeituosa,
verificando-se irregularidade do desenho das letras, denotando, assim,
pouca concentração e de “fluidez de raciocínio”.
• As crianças disléxicas apresentam confusão com letras com grafia
similar, mas com diferente orientação no espaço como " b-d". "d-p", "b-
q", "d-b", "d-p", "d-q", "n-u" e "a-e". Ocorre também com os números
6-9;1-7;3-5, etc.
• Confusão também com escalas fonéticas similares: F e V, B e V, etc.
• Apresenta dificuldade em realizar cálculos por se atrapalhar com a grafia
numérica ou não compreende a situação problema a ser resolvida. •
Confusões com os sinais (+) adição e (x) multiplicação.
TRATAMENTO

• Hiperestimulação
• Reforço diferencial
• Modelagem e modelação
• Esvanecimento (feed out)
• Ensinar a ouvir a própria leitura seguida de intervenção
reforçadora.
• Não abalar a auto-estima.
• Utilizar-se de instrumentos e estratégias, mas não
esquecer de exercitar o processo cerebral de
interpretação e escrita.
• Trabalhar com discriminação de estímulos
• Modelagem
• Construção das gramáticas e utilização do lúdico
• Ampliar o tempo
TDAH
F 90 – TRANSTORNOS HIPERCINÉTICOS
• Grupo de transtornos caracterizados por início precoce
(habitualmente durante os cinco primeiros anos de
vida), falta de perseverança nas atividades que exigem
um envolvimento cognitivo, e uma tendência a passar
de uma atividade a outra sem acabar nenhuma,
associadas a uma atividade global desorganizada,
incoordenada e excessiva. Os transtornos podem se
acompanhar de outras anomalias.
• As crianças hipercinéticas são frequentemente
imprudentes e impulsivas, sujeitas a acidentes e incorrem
em problemas disciplinares mais por infrações não
premeditadas de regras que por desafio deliberado. Suas
relações com os adultos são frequentemente marcadas
por uma ausência de inibição social, com falta de cautela e
reserva normais. São impopulares com as outras crianças
e podem se tornar isoladas socialmente. Estes transtornos
se acompanham frequentemente de um déficit cognitivo
e de um retardo específico do desenvolvimento da
motricidade e da linguagem. As complicações secundárias
incluem um comportamento dissocial e uma perda de
auto-estima.
• Exclui: •esquizofrenia (F20.-)
•transtornos (da) (do): – ansiosos (F41.-)
– globais do desenvolvimento (F84.-) –
humor [afetivos] (F30-F39)
F90.0 - DISTÚRBIOS DA ATIVIDADE E DA ATENÇÃO

• Síndrome de déficit da atenção com hiperatividade


• Transtorno de déficit da atenção com hiperatividade
• Transtorno de hiperatividade e déficit da atenção
• Exclui:
• transtorno hipercinético associado a transtorno de conduta (F90.1)
• F90.1 - Transtorno hipercinético de conduta
• Transtorno hipercinético associado a transtorno de
conduta
• F90.8 - Outros transtornos hipercinéticos
• F90.9 - Transtorno hipercinético não especificado
• Reação hipercinética da infância ou da adolescência
SOE
• Síndrome hipercinética SOE
TDAH
• Operações estabelecedoras – pré-disposição para
estudar por que?
• Estímulos Discriminativos – Ampliar e esvanecer
• Respostas – Desenvolver conjunto de
comportamentos que amparem o processo.
• Consequências – trabalhar atenção como
comportamento respondente passível de
reforçamento.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
CÉREBRO TRINO
LOBO FRONTAL
• Organização Maria fez feijão na panela de barro

• Planejamento
• Relação temporal Maria

• Ordenamento lógico
Barro Feijão

fez (fazer
Panela no passado)
LOBO FRONTAL DECIDE E FREIA

• O lobo frontal toma decisões e freia ações importantes consultando


outras áreas cerebrais
LOBO FRONTAL DECIDE E FREIA

• O lobo frontal toma decisões e freia ações importantes


consultando outras áreas cerebrais
LOBO FRONTAL DECIDE E FREIA

• O lobo frontal toma decisões e freia ações importantes


consultando outras áreas cerebrais
LOBO FRONTAL DECIDE E FREIA
• O lobo frontal toma decisões e freia ações importantes consultando
outras áreas cerebrais
O QUE É NEUROPLASTICIDADE?

• Basicamente é a capacidade dos neurônios de


formarem novas conexões e formarem novos
padrões de respostas
• Graças a neuroplasticidades certas áreas
cerebrais podem assumir funções antes
designadas para outros segmentos corticais
• A neuroplasticidede deixa claro a dissociação
entre topografia e função.
APRENDEMOS PORQUE PRECISAMOS

• Para o organismo é mais economico


não causar mudanças estruturais.
• Por isso ele não muda seus padrões de
resposta simplesmente por mudar, mas
para obter um melhor intercambio com
o ambiente.
• As consequências então determinam as
mudanças
O QUE É COMPORTAMENTO?

• O comportamento é um conjunto de ações do organismo


frente a uma condição específica.
• No momento que o ambiente faz exigências aos organismos
com sistema nervoso central (SNC), este SNC é afetado e
aciona uma série de circuitos que desembocarão em
musculos ou glândulas
• Este acionamento visa intercâmbio com o ambiente.
NÃO HAVENDO INTERCÂMBIO?

• Caso não haja intercâmbio a espécie ou o organismo


desaparece frente as mudanças ambientais.
• Por isso todas as respostas (circuitos nervosos) acabam
sendo modulados pelas consequências.
• Consequências estão ligadas a ativação das áreas de
recompensa do cérebro ou áreas de ameaça.
ÁREAS DE RECOMPENSA E AMEAÇA

Núcleo Acumbes
Amigdala
Hipotálamo
Hipocampo
Substância Nigra
Área Tegmental
Ventral
O QUE É APRENDER?

• Aprender é antes de tudo se modificar. Está capacidade não


está presente em todas as espécies.
• Algumas especies precisam sofrer mutações para
responderem de modo diferente. Temos um orgão capaz de
fazer mudanças estruturais sem precisar extinguir um grupo
de nossos parentes
O QUE OCORRE NOS CONDICIONAMENTOS
CLÁSSICOS?
O QUE OCORRE NOS CONDICIONAMENTOS
OPERANTES NA ESTRUTURA DO SNC?

Núcleo Acumbes
Amigdala
Hipotálamo
Hipocampo
Substância Nigra
Área Tegmental
Ventral
ÁREAS CEREBRAIS E MUDANÇA DE FUNÇÃO
TIPOS DE MEMÓRIA E FUNCIONAMENTO

• Memória Sensorial (Eletroquímica)


• Memória Operacional (Enzimática)
• Memória Permanente (Estrutural)

• Memória Declarativa
• Memória Não Declarativa
FALSAS MEMÓRIAS

• Como as células são vivas e os dendritos continuam


crescendo formamos novas conexões constantemente.
• Os circuítos são refeitos e ainda ocorre morte de algumas
células
• A principal pesquisadora da área é Elizabeth Loftus
APRENDIZAGEM
• Para o cérebro todo processo de adaptação
envolve aprendizagem
• Entretanto os três níveis de processamento
respondem de modo diferente as necessidades
de mudança
• Basicamente apenas no neopálio ocorrem de
forma mais notável as mudanças estruturais no
modo de responder e na organização dendrítica
• A estruturação dos dois outros níveis
respondem mais a determinações da
programação gênica
APRENDIZAGEM É PLASTICIDADE CEREBRAL

• Plasticidade é basicamente a capacidade que o cérebro possui


de se reestruturar
• Nascemos com proximidade entre grupamentos de neurônios
e alguns circuitos pré-formados, mas é a interação com o
ambiente que irá provocar novo arranjo neural
• Quanto mais novo mais plasticidade se apresenta
• Plasticidade permite que uma área do cérebro destinada a uma
função possa basicamente assumir outra atividade
A ESPECIALIZAÇÃO DO CÉREBRO
OCORRE GRAÇAS A PLASTICIDADE

• O cérebro não especializado gasta uma enorme quantidade de energia buscando por circuitos
específicos que respondam a uma determinada situação
• O cérebro especializado já possui circuitos montados especificamente para respostas a estímulos
conhecidos
• Existe uma enorme diferença no funcionamento do cérebro especialista para o cérebro em
aprendizagem
• Mas em situações de medo ou estresse o cérebro especialista pode responder de modo
semelhante ao cérebro em aprendizagem
O QUE OCORRE NO MEDO?

• Basicamente o cérebro desliga certos automatismos e ativa áreas ligadas a defesa


• Circuitos automáticos de respostas rápidas não são acionados tão facilmente, pois
áreas límbicas tornam-se mais ativas
• Há uma lentificação das respostas devido ao funcionamento concomitante de áreas
de defesa
CÉREBRO ESPECIALISTA

• Quando o cérebro já possui uma


rede de neurônios interligada
para responder a uma situação
ele gasta menos energia.

• A montagem de novos circuitos é


pouco vantajosa se já existe um
padrão estabelecido.
FUGA OU ESQUIVA
1.Diminuir a aversividade da tarefa antes de solicitá-la (por
exemplo, reduzindo o número de exercícios, substituindo
uma tarefa de menor preferência por uma de maior
preferência, oferecendo possibilidade de escolha da
tarefa numa lista de tarefas, intercalando tarefas aversivas
com atividades reforçadoras).
2.Permitir a fuga/esquiva da tarefa como consequência de
uma resposta alternativa mais adequada (por exemplo,
pedir um intervalo após concluir parte da tarefa
PROBLEMA ATENÇÃO
1.Ignorar a resposta disruptiva e dar atenção
contingente à emissão de respostas mais
adequadas
2.Aumentar a frequência de atenção nãocontingente
3.Time-out (remover a criança por alguns minutos do
ambiente no qual as respostas disruptivas
ocorreram).
ACESSO A OBJETO OU
ATIVIDADE
1.O acesso ao objeto ou à atividade deve ser impedido
durante a realização de atividades e quando o indivíduo
emitir respostas disruptivas;
2.Permitir acesso ao objeto ou à atividade contingente ao
término da tarefa ou à emissão de respostas mais
adequadas.
ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
1.Interromper ou impedir a resposta disruptiva (por
exemplo, dando uma pequena bronca ou redirecionando
a resposta emitida para uma resposta mais adequada)
2.Enriquecer a estimulação ambiental, pois isso diminui a
probabilidade de a criança buscar auto-estimulação
(numa sala de aula, por exemplo, promover tarefas mais
ativas e menos passivas).

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