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As_iniciativas de industrializagao do Espirito Santo na Reptblica Velha * Rafael Claudio Simbes** 4 Marcello Poggi Nogueira de Sé, pela amizade Introdugio presente texto pretende tragar um panorama geral da industrializagao capixaba, no periodo que vai de 1892 a 1912. no contexto do processode industrializagao vivido pelopais, Objetiva- se, de um lado, dar destaque aos dois momentos industrializantes decisivos que ocorrem no periodo, sendo eles:a primeira tentativa de intervencdo do governo estadual com o intuito de incentivar a industrializagdo, que ocorre ainda no século passado no primeito mandatode José de Mello Carvalho Moniz Freire como Presidente do estado (03/05/1892 a 23/05/1896): € 0 projeto de criagao do “polo industrial” do sul do Espirito Santo, no governo deJerénymo de Souza Monteiro (23/05/1908 23/05/1912). De outro, levantar as razies das dificuldades enfrentadas pelo projeto de industriali zagiiono periodo. Neste sentido pretende-se avaliara importancia que teve o setor primario- em especial o café - nas oscilagdes do processode indusirializagao, O café foi fundamental para sustentar os projetosinfra-estruturaisdesses governos, domesmomodoque * Texto feito a pati da pesquisa "Historia da industralizagao no Espirito Santo" soba orientagio da professora Leonor Franco de Aragjo com balsa FINDES/SEBRAE **Aluno do Dept de Historia da UI crisesnareceitaporele gerada refletiam negativamente no proces so industrializante, Desde jé vale ressaltar quatro aspectos que nos parecem cruciaisno processode industrializago capixaba: a importanciado café, aagiodo Estado, o papel fundamental do capital internacional eo cardter tardio e dependente da nossa industrializagao, Parece- nos ustoafirmarque essascaracteristicasestiveram presentes, em maior ou menor grau, em todo este processo. Breve panorama da industrializagao brasileira Asprimeiras iniciativasindustrializantesno Brasil ocorrem em inicias do século XIX, logo apés a chegada da familia real, entretanto esse esforgo inicial foi prejudicado, entre outras coisas, pelas tarifas aduaneiras fixadas no tratado assinado com a Gra Bretanhacm 1810, estendidoa Portugal em 1816 asoutrasnagdes pds a independéncia, Esse quadro de falta de protegao tarifaria a nascente industria nacional sé se modificoua partirde 1844coma aprovagio das “Tarifas Alves Branco”. E certo que nao se criam indiistrias apenas com tarifas aduaneiras elevadas, varios outros fatores impediram um desenvolvimento substancial da indistria brasileira: mercado interno dereduzido tamanho. falta de mao-de- obra especializada, falta de capital para investimentos, infra- estrutura precéria (transportes, comunicagdese energia) ¢ falta de interesse da classe dominante amplamente ligada aos interesses agro-exportadores. ‘O crescimento da produgdo cafeeira a partir da década de 1830, 0 fim do trafico negreiro e a intensificago da imigragao a partir da década de 1850, possibilitaram um redirecionamento de capitais, um pequeno surto industrial eo desenvolvimentodosetor de transportes, E a partir de meados do século XIX que a industrializagao brasileira ganha um impulso considerivel. Fato marcante nesse processo foi a extingo do tréfico negreiro que calacou em dispo- ilidade um capital de monta o qual. na impossibilidade de expansio da fronteira agricola, veio a ser aplicado de mancira significativa em atividades urbanas, ou conforme afirmacdo de Nelson Werneck Sodré “é a partir dai que aparecem na vida brasileira os elementos da tividade industrial, desenvolvendo-se, saindo do estigio primitivo do simples artesanato. Ela se entrosa perfeitamente, aliés, com as disponibilidades demao-de-obracada vex maiores”. (Sodré, 1978, p. 42). ‘A segunda metade do século XIX serd um periododeacentu- adas mudangas nas areas de aparelhamento urbano, inovagoes técnicase primazia econdmica. Desde a década de 1830, 0 café passou a suplantaros outros produtos na pauta de exportagdo brasileira, dando-se com isso 0 “deslocamentoda primazia econdmica do norte para ocentro-sul ‘eadecadéncia das lavouras tradicionais - cana, algodao, tabaco”. (Prado Junior, 1980, p. 157) ‘Asmudancas ainda podem ser percebidas pela urbanizacao por que passam as principais cidades brasileiras nesse momento “pelo aparecimento, na vida brasileira, de técnicas novas: técnicas detransporte, com as ferrovias:técnicas denavegagao, comonavio a vapor; técnicas de comunicagdes. com o telégrafo; técnicas de produedo, com as méquinas destinadas a industria de transforma ‘eGo que sai do seu desolador primitivismo ... O aparelhamento bancérioencontraas possibilidades para funcionarefetivamente. A atividade comercial amplia bastante, o mercado de trabalho nao cessa de crescet ea funcao da cidade comega a se definir”. (Sodré, op. cit. p. 44), Nadécada de 1850, “fundam-se no pais 62 empresas indus- triais, 14 banoos, trés Caixas Econémicas, 20 companhias de navegagio a vapor, 23 companhias de seguros, quatro de compa- nhias de colonizagao,oito de mineragao, trés de transporte urbano, duas de gas oitoestradas de ferro”. (Prado Junior, op.cit.,p. 192). Essas mudangas, entretanto, no redundam em alteragao significativa da estrutura econdmica brasileira baseada na agro- exportago. Mas écerto, também, que uma progressiva moderni: 0 se verifica como resultado dos sucessivos superdvitscomerciais 139 denossabalanga de comércioexterior, geradosapartirde 1860 pelo surtocafeeiro, pela entrada do capital internacional - principalmen- te via 0 setor comercial -, pelos methoramentos urbanos, ea forte corrente imigratéria que se estabelece. Em fins do século XIX, 0 paiscontacom 9,000 km deestradas de ferro. e outros 1.500 kmem construgdo, enquanto a navezagdo a vapor somava ao redor de 50.000 km de linhas em trafego regular, ¢ a rede telegritica com 4quase 1.000 km de linhas, “articulando todas as capitais e cidades mais importantes do pais, ... sem contar 0s cabos submarinos transocednicos que ligavam a diferentes partes da Europa e Amé- rica. Realizara-se, também. um relativo progresso industrial, das manufaturas téxteis em particular. de que se contam no fim do Império cerca de cem estabelecimentos de certo vulto”. (Prado Junior, op. cit., pp. 196-197). Nao obstante esses progressos infra-estruturais realizados na segunda metade do século XIX. a economia brasileira continu- ava a depender basicamente da exportago de produtos axro- tropicais, em especial o café, apresentando ainda “uma precéria divisdosocial dotrabalhoe uma cireulagao limitada demercadori- as”. (Linhares, 1990, p. 134). Demonstram isso os dados de 1920, que indicam a gricultura ocupando ainda 66,7% da populagao economicamente ativa e a indisiria ocupando apenas 8.2%. (Linhares, op. cit, p. 167). Os primérdios da industrializagao brasileira diferem do modelo europeu na medida em que, aqui, a transigao levou a ferentes tipos derelagdes de produgdo nao capitalistasno campo, como 0 colonato, a parceria, etc... que impodem uma baixa velocidade na passagem para uma economia capitalista. Em 1907, conforme nos informa o primeiro censo geral das indistrias brasileiras, registram-se 3.258 estabelecimentos indus- triais, empregando 150.841 operdrios e representando um capital de 665.000 contos. Esses fatores se encontravam concentrados principalmente no Distrito Federal (33%), Sto Paulo (16%), Rio Grande do Sul(15%) eno estado do Rio de Janeiro (7%). Enquanto 140 isso, a populacao industrial se mostra concentrada basicamente nos ramos téxtil ede alimentagao(75%). (Pradounior.op.cit.,p.260). Jéocenso industrial de 1920 mostra aexisténciadeum total de 13.336 estabelecimentos industriais, empregando 275.512 ‘operarios, representando um capital de I.815.1S6contos. Entretan- to, a produgao se mantinha concentrada nos mesmos ramos téxtil e de alimentagao, inclusive com um ligeiro acréscimo dessa taxaem relagdo & década anterior (79%). (Prado Junior, op. cit. p. 261). Processo que sofreu com o fato de estar sempre dependente de fatores extemos, a industrializagaio no Brasil conseguiu se manter nesse primeiro quarto do século XX gragas as elevadas tarifasalfandegarias ¢ constante deprecia¢do.cambial que, se por um lado, facilitaa existéncia das indiistrias ja instaladas, por outro, dificulta a ampliagao e modernizagao do parque industrial, pois tora os pregas de novas maquinas proibitivos. Operiodo de 1924 a 1930 marca uma fase de depressao das indéstrias brasileira, gerado pelos crescentes saldos da balanga comercial que possibilitaram um expressive aumento das importa- ‘ges de produtos industrializados. Com a crise de 1930, haverd um brusco desequilibrio de ‘nossa balanga comercial provocando um déficit considerdvele uma rapida desvalorizagao da moeda, expondoanossa dependéncia da agro-exportacao cafeeira. Com isso, o consumo de produtos exter- nos sofre uma grande queda estimulando a produgao interna Em consequéncia, nas décadas de 1930 e 1940, a industria passa a ser vista como alternativa para o desenvolvimento. Nesse periodo se esboga um projeto de industrializagao pesada com o Estado brasileiro adotando um novo padrio de comportamento. Este, face as dificuldades de financiamento do projeto industrializante, abandona sua posi¢ao essencialmente politicano proceso de modenizacdo capitalista para transformar-se em investidor produtivo na diregao industrializante. Em especial, so adotadas medidas na érea de politicas pablicascom vistasacriagio de condigdes sociais para instalagao do setor de base na indiistria nacional. 141 Com o Plano de Metas no governo Juscelino Kubistehek. 0 pais ingressa numa nova fase de desenvolvimento da economia industrial, Com ele ird se coneretizar uma estrutura monopolista, quearticula empresas multinacionais, empresas privadasnacionais empresas piiblicas cabendo, viade regra. as primeirasaprodugao no setor de bens de consumo duravel, as segundas 0 setor de bens de consumo nao duravel. €siltimas o setor de bens de produgao. Eno periodo entre 1950 ¢ 1980 que “ocorre o mais intenso proceso de modernizagao pelo qual o pais passou, alterando em profundidade a fisionomia social, econémica e politica do Brasil”, conforme remarca Yedda Linhares. (op.cit., p.273). Isso pode ser comprovado pelos seguintes dados abaixo:* 4) A inversao da relagao populacional campo-cidade: 1950 - 64% de populagao rural e 36% urbana 1980 - 33% de poputagao rural e 67% urbana b) © crescimento da mao-de-obra operiria no total da popuilagao economicamenteativa: 1950 - 16.5% 1970 - 24,9% 1980 - 32,7% ©) E, ainda, a transformagao da economia por setores: 1950 1980 Primario - 60.1% 29.9% Secundirio- 18,1. % 24.4% Tercidrio = — 21,8% 45.7% * Dados extraidos de Maria Yedda Linhares. Historia Geral do Brasil, op.cit. pp. 274 ¢ 276. 142 A experiéneia capixaba Ocrescimentoda cafeiculturacapixabanoséculo XIX vaise dar principalmentea partirda crise docafé no Vale do Paraiba(RJ) © a consequente implantagao de um micleo cafeciro no Vale do Itapemirim, com notéveis prejuizos para produgao canavieiraai existente. “Por volta de 1840, sua cultura assumiu proporgdes comerciais em torno dessa cidade (Vitdria), e se expandiu pelo litoral procurando morrose encostas. Nosul penetrou nos vales do Itapemirim edo Itabapoana,.., nessa regio povoamento.era feito por fluminenses ¢ mineiros...” ‘Saletto, 1985, p. 20) Oestabelecimento doniicleo cafeeirono Valedo Itapemirim resultou, entre outras coisas, noestimulo a ocupagao denovasdreas da regio por imigrantes europeus, principalmente italianos alemaes, Ocorre.assim, osurgimento e/oucrescimentodas coléni- asdo RioNovo, Santa Leopoldina e Santa Izabel (Nara Saletto, op. cit. p.20), Naesteira desse movimento, desenvolvem-se os trans- portescom aaberturade estradas, com a implantagdodanavegagao a vapor de forma regular, e com a construgao de ferrovias - a primeira, ligando Cachoeiro-Pombal-Castelo, com uma extensao total de 70,5 km, inaugurada em 1887. Domesmomodo, verificou-seum considerével crescimento populacional naregifioem decorrénciadesse proceso, conforme se pode observar pela tabela abaixo: * ANO. POPULAGAO, 1872, - 82.137 hab. 1890 135.997 hab. 1900 209,783 hab. 1910 340.850 hab. * Anuério Estatistico do Brazil - Anexo I - 1908-1912 143 ‘Apesar disso, 0 Espirito Santo contava com varios fatores que dificultavam o seu processo de ndustrializagao: a falta de um mercado interno de porte.a inexisténciade um sistema de transporte integrado, a falta de mao-de-obra especializada, a proximidadedo Riode Janeirocomo péloaglutinador do desenvolvimento industri- aljuntamentecom Sao Paulo. pequena capacidadede investimen- to, tanto do setor estatal quanto de setores privados. Com 0 primeiro governo de José de Melo Carvalho Moniz, Freire- 1892.a 1896 - sera feita a primeira tentativa sistematica de industrializagio no Espirito Santo, favorecida pelanova capacida- de arrecadadora dos estados com o advento da Repiblica, pela valorizagao do café ocorrida na tiltima década do século pasado, bem como pelatomada deconsciénciados setoresazro-exportado- res dominantes da inconveniéncia da dependéncia da arrecadagao tributéria de apenas um produto - 0 café, sempre sujeito as variagdes de prego._no mercado internacional. Em periodos de baixa, provocando acentuada queda nas receitas tributarias bem como decréscimo nas rendas de grande parte da populagaio do estado envolvida direta ou indiretamente com 0 mercado do café. ‘Nao obstante este entendimento, a industrializagao nao era vista como um projetoaut6nomo, sim vinculadaa diversificagao da produgao agricola e da exploragao dos recursos naturais. Por iniciativa do Presidente do estado, Moniz Freire. 0 Con- sgresso Legislative Estadual aprova, em 29 de novembro de 1892, a Leino, 34 que autoriza o Presidente a conceder garantia de juros de 5 % durante 15 anos, até o total de 500,000 libras esterlinas a ‘empresasque implantassem fabricas detecidos cengenhos centrais. ito diasantes, oCongresso Legislative aprovaraa Lei no.30,que criava o fundo especial para a construcdo da Estrada de Ferro do Sul do Espirito Santo. (Bittencourt, 1987, p. 121) ssas iniciativas vo ao encontro tanto dos interesses das micas capixabas quanto do projeto politico-administra- tivo de Moniz Freire ambos orientados para uma industrializagao baseadana diversificagaoagricolaeo direcionamento daprodugao la para comercializagaoatravés do portode Vitriae naomais do Rio de Janeiro. Em uma Mensagem ao Congresso Legislativo Estadual,de 16 de setembro de 1893, Moniz Freire explica que “Continua sera principal preocupagao do meu governo o programa que vos anun- ciei ao assumi-lo - a viagao férrea e 0 povoamento do nosso territorio. A esses dois interesses superiores, mormenteao primero, continuoapensar que devemos sacrificar outros de menor ou igual relevancia..” Este mesmoteor pontuou o Relatérioapresentado por Moniz Freire por ocasido da passagem do governo ao seu sucessor, Graciano dos Santos Neves, em 23 de maio de 1896: “O processo artificial para desviaressa correntenatural, que procura justamente ‘o mercado mais abundante, mais rico e mais abastecido, é formar de Vitoria uma grande praga, e isso sé se conseguira quando por meio da viagao férrea nds tivermol-a posto acinco ou seis horas de distancia dos centros mais importantes do estado, que so exactamente estes que atualmente se servem daqueles outros por tos papel do Estado como agente econémico era amplamente reconhecido, ainda que apenas em momentos de crise dos capitais, privados. llustra isso amensagem citada de Moniz Freire, de 1893, Jjustificando a importancia d iva estatal: “numa época em {que os capitais nacionais se acham completamente retraidos, em que as empresas sobreviventes as loucuras da bolsa dificilmente revigoram suas forgas sacrificadas no fracasso geral, em que 0 proprio crédito da nagao ficou abalado de modo a tornar quase impossiveis todas as tentativas piblicas ou particulares no sentido, de atrair ao pais o capital estrangeiro...”, Na mesma mensagem, ‘Moniz Freire confirma aindaa possibilidade do estado de transfor- mar-se em efetivoagente econdmico: “..atendendoaqueo estado da nossa divida ... apenas de 283-5008000" ‘ALeino. 34, no entanto, foi modificada no momentode sua implementacao, passando ogovernodoestadoaconceder emprés- timos de até 2/3 do capital total gasto para a implantagzo do 145 ‘empreendimento, o que para Gabriel Bittencourt“tomavaa fébrica inexequivel nos momentosde cdmbio baixo”. (Bittencourt, op.cit +p. 122). ‘Apés a aprovacao da Lei, 0 governo do estado firmou contratos com varios empresérios para instalagao de fabricas no Espfrito Santo. Esses contratos possufam trés exigéncias basicas: “submeter em um prazo de 2 a 4 meses, da assinatura do contrato, 08 projetos e orgamento das obras, desenho das méquinas ¢ descrigao dos projetos de fabricagdo; pagamento mensal de uma importincia destinada.adespesa de fiscalizagdoe iniciaraconstru- ‘so das fabricas em um prazo de 12 meses e conclui-las no prazo maximo de 2 anos a partir da data da assinatura do contrato, sob pena de recisto do mesmo”. (Bittencourt, 1982, p. 66 ) ‘Sao, ent&o, assinados contratos com ‘Joao Chaves Ribeiro paraconstrugo de um engenhocentral no Valedo Itapemirim, com Todo Chaves Ribeiro e Maximiliano Nothmamm para construgo de uma fabrica de tecidos de algodao e uma fébrica de papel em Vitéria ou no municipio do Espirito Santo (como era oficialmente chamada Vila Velha), com Victorino Garcia ¢ Carlos Gentil Homem para construgao de uma fabrica de tecidos em Benevente e.com Ricardo Wichello e Anténio Ayres da Gama Bastos para construgao de uma fabrica de tecidos de meia no municfpio do Espirito Santo”. (Moniz Freire, 1893, p. 21) Esses empreendimentos, entretanto, com uma dinica exce- ‘do, no conseguem completar sua execugio. O proprio Moniz Freire afirma no scu Relatério de Governo de 1896 que “a tinica dessas empresas que vingou foia de Wichello ¢ Ayres, transferida a Coakes ¢ C.; a sua fabrica inaugurou-se muito auspiciosamente em 3 de maio do ano passado, ¢ funcionou regularmente até o fim doano, exportando grande quantidade de produtos.” Alem do fracasso na instalagao desses primeirosempreendi- ‘mentos, alguns outros fatores dificultaram a incipiente tentativa de industrializagao, sendo um deles a falta de mao-de-obra, que 0 proprio Moniz Freire ja apontava em sua Mensagem ao Congresso Legislativo de 1893: “um dos embaragos com que lutdvamos para 146 itcandamento dsnossasempresaseraa falta de brago operdrio” Entretanto, os principais fatores que retiraram o governo do caminho da industrializagao foram a queda do prego do.café no ‘mereado internacional -que ocorrea partirde 1896 e semantém até 1908, comasua consequente queda de receita para o governos -,as sucessivas quedas nas taxas de cimbio e os servigos de juros e amortizagao da divida externa, O quadro a seguir nos dé uma idéia da importancia do café para a arrecadacao do governo estadual: RECEITA TRIBUTARIA DO ESPIRITO SANTO E PAR- TICIPAGAO DO CAFE NA RECEITA DE 1892 A 1908.* ANO — RECEITA DO E,S, PARTICIPAGAO DO CAFE ABSOLUTA —RELATIVA 1892 3.181:458$896 —1.679:8668177 52,80% 1893 3.186:1388353 2.864:6388579 89,91% 1894 4.489:0428647 — 3.419:0848930 76,16% 1895 4.669:4178168 — 3.750:125$697 80.31% 1896 3.875:0218491 2.968:4108495 76,60% 1397 4.170:32487333.413:048$004 81,84% 1898 3.660: 7558600 2.956:0168155 _80,75% 1899 3.130:592$286 2.366:2288792 75,589 1900 2.926:282$909 2.084:3278653 71.23% 1901 3.094:3128128 —1.795:9568094 $8,04% 1902 2.801:5858252 2.061:655$935 73,59% 1903 3.083:0618882 2.106:3268086 68,32% 1904 2.856:0788298 _1.872:726$483 65,57% 1905 2.480:9068597 —1.752:279$668 —70,63% 1906 2.778:1138831 1.802:0318961 64,86% 1907 2.444:8628272 1.997:953835281,72% 1908 2.403:0538401 — 1.773:5778887 73.80% *Fontes: Quadros demonstrativos de exportaglo de café da Secgao de Estatistica do Espirito Santo, e Mensagense Relatérios de Governo do periodo. 147 © Presidente do estado Graciano Santos Neves assim colo- ‘cou aquestao na sia Mensagem 20 Congresso Legislativo Estadu- al, em 1897: “a baixa crescente das taxas cambiais € do prego do café, restringindo de muito a receita do Estado c aumentando-lhe excessivamente a despesa, tem elevado dificuldades muito sérias que s6 sero dominadas por um sistema decisivo e inflexivel de economias.” Contribuindo para agravar ainda mais esse quadro de penit- riafinanceira do Espirito Santoestavao problemado pagamento da divida externa, e aqui novamente citamos Graciano Santos Neves rna stua mensagem de 1897, quando este abordaa questa da divida externa nos seguintes termos: “devemios considerar que nosexerci- ciosde 1896¢ 1897 0 servigode juros e amortizagao doempréstimo extemo custou respectivamente 1.161 € 1.300 contos, sobre uma receita que atingiua3.870 contos para oprimeiro desses exercicios que talvez no alcance a mesma cifra para o segundo.” Jé em 1898, 0 servico da divida ultrapassa os 1.400 contos para uma receita pouco superior a 3.500 contos. A situagdo se agravaria ainda mais coma seca quese abateu sobre 0 Espirito Santo em 1898 e 1899: “para dar exata idéia do prejuizo que sofremos, melhor é exprimi-lo em algarismos, dos uais se verifica que a nossa exportagao no ano passado montou apenas a 24,396.472 kilos. ... ¢ que no primeiro semestre do correnteanoaexportacao foi de 9.689.333 kilos, devendo serainda menor no segundo, poisa safra, que esta agora saindo. é inferior & antecedente. (Moniz Freire, 1900, p. 7). "Neste quadro de paralisagiio quase que completa das ativida- des econémicas do estado, somente a construgdo da Estrada de Ferro Sul do Espirito Santo tinha andamento. As liderangas politi- cas doestado continuavam a perceberanecessidadede diversifica- go denossa base econdmica, menos por consideragdes gerais sobre a importincia da diversificagao do que por interesses préprios, conforme o préprio Presidente José Marcelino P. de Vasconcelos afirmava: “a baixa persistente do prego do café, determinando o retraimento na exportagdo deste produto, demonstra anecessidade 148 eoportunidadeda criagdio denovas fontesde renda”*(Vasconcellos, 1899, p. 5). Moniz Freire retoma o tema no seu segundo mandato: “Osestados brasileiros que tem sua fortuna piblica fundadaem um valor que de ano a ano mais se afunda, e para qual nenhuma salvagao parece préxima, como é atualmente a lavoura do café, continuam a debater-se nas suas assoberbantes provagdes, quie se todos nao trazem jgualmente comprometidos,anenhum deixam, tranquilo sobre os dias futuros” €, prosseguindo, “os nossos esforgosdeveriam poisterem vistacorrigiros inconvenientesdesse excesso por todos os meios habeis possiveis ...”(Moniz Freire, 1903, p. 5) © Coronel Henrique da Silva Coutinho, presidente no quatriénio de 1904 a 1908, reconhecia a dependéncia da economia capixaba docafé e osmaleficiosdela decorrentes.aoafirmarna sua exposicdo sobre osnegéciosdo estadonoquatriéniode 1904a 1908. que “nao ha, como tenho demonstrado em minhas mensagens, exemplo de um quatriénio de tao escassos recursos, como o que encerra-se hoje, porque nunca o café, donde haurimos os recursos, financeiros de que precisamos, desceu a pregos tao vis, como se pode bem evidenciar do que encontrei vigorando na praga quando assumi o governo - 8 mil e tanto e aquele a que desceu logo em seguida-3$300, quasea 3a. parte!...” (Coutinho, 1908, p. 5). A sua percepgao da _necessidade de industrializagdo fica clara, ainda, quando reconhece, na sua Mensagem de 7/09/1904 ao Congresso Legislativo Estadual, que “as indiistrias fabris podem contribuir também para o aumento dos rendimentos do estado. A isengao de direitos de importagao parao material aempregarnamontagem de fabricas, promovida pela nossa ilustre representagao federal, € alguns favores que the possa fazer o Estado, sao auxilios que como medida econdmica entendo quedevem ser facilitados para colher- mos em breve tempo os frutos inerentes a empreendimentos congéneres.” Operiodo de governo de Jerénymo Monteiro (23/05/1908 a 23/05/1912) foi marcado pelo mais intenso projeto de industriali- _za¢odo Espirito Santona Repiblica Velha, favorecido que foi por 149 uma certa recuperagaio do prego do café e pela privatizagao das Estradas de Ferro Caravelas e Sul do Espirito Santo, que geraram receitas adicionais de cerca de 4.500 contos, bem como por um empréstimo de28,967.856.78de francos franceses, conseguidono periodo do Coronel Henrique Coutinho. Este empréstimo foi depo- sitadonos cofres do estado, ja no periodode Monteiro,com destino ‘a0 pagamento do empréstimo de 1894. No entanto, foi utilizado por Jerénymo Monteiro para fins de instalagao do“ Parque Industrial” do Sul doestado e das melhorias urbanas realizadas nacapital eno municipio de Vila Velha ‘A instalagao do referido “parque industrial”, inicialmente pensado, chegando mesmo a ser contratado como sendo de iniciativa privada com apoio do poder piblico, nao se realizou completamente. Foi, isto sim, fundada a Companhia Industrial do Espirito Santo, “holding” que incorporou todos os estabelecimen- tos industriais do sul do estado, a saber: fabrica de tecidos, usina de agiicar, fabrica de cimento, fabrica de papel, fabrica de leo vegetal, serraria industrial, ¢ a usina hidrelétrica do Rio Fruteiras para suprir esses estabelecimentoscom energia. Todos localizados no Vale do Itapemirim. ‘A dependéncia do café persistia, incomodando as eleites politicas e econdmicas como atesta o proprio Jerénymo Monteiro emstia Mensagem ao Congresso Espirito Santensede24/09/ 1908, a0 informar que “a estatistica da exportagdo nos atesta essa verdade, demonstrando que o grande crescimento da nossa produ- 06 devido, somente, ao café, com supresstio quase total de todos 0s outros géneros, que, alids, so de facil cultura entre nés. No liltimo exercicio, enquanto 0 imposto sobre 0 café rendew 1,997:953$352, oimposto sobre madeiras produziu 95:8468370 € «0 imposto sobre os demais géneros 9:2528667 ..”, (O projeto de industrializagao, entretanto, permanecia orien tadocom vistas A diversificag2oagricolado Espirito Santocomose pode notar na justificativa que Jerénymo Monteiro deu a criagio das fabricas no sul do estado: “As fabricas de Cachoeiro de Itapemirim abrem campo vastissimo ao sul do estado proporcio- 150 nando ao lavrador campo para novas culturas de alta remuneragéo =."(Monteiro, 1913, p. 407). Das unidades projetadas, apenas a “Usina Fruteiras” ¢ a serraria industrial comegaram a funcionar em 1912. A iltima a entrar em funcionamento foi a fabrica de cimento, que s6 foi concluidaem agostode |925 pela “Sociedade de Cimento Industrial Monte Libano”, que a arrendara em 1924. Essa nova tentativade industrializagaodo Espirito Santo, no entanto, resultou também em fracasso. Apenas as indiistrias de agticare detecidosconseguiram seestabelecerno estadode maneira permanente, dadas as condi¢Ges locais. As outras deveram o seu fracasso a fatores tais como custos altos, tecnologias obsoletas, dificuldades infra-estruturaisecompetigao dos produtos estrangei- ros, Essa situagao pode ser melhor visualizada quando se observa tabelaaseguir, que apresenta asmercadorias exportadas, pelo Espirito Santo,com seus valores oficiais e impostos pagosem 1914€1915,constanteda Mensagem ao Congresso Legislativodo Estado do Espirito Santo apresentadaem 12deoutubrode 1916 por Bernardino de Souza Monteiro, entdo Presidente do estado. A despeito dos esforgos acima observados, a economia capixaba atinge meados da década de 1910 exibindo ainda um incipiente estigiode industrializagao, caracterizado pela predomi- nncia de indistrias de transformagio primaria, que incluia as indiistriasde beneficiamentode farinha de mandioca, de agiicarede aguardente ¢ alcool. Apenas.as indiistrias téxteis podem ser apon- tadas como um resultado efetivo das iniciativas voltadas para a industrializagao de carater mais moderno, Conclusio Ahistéria econdmicado Espirito Santo foi,atérecentemente, marcada pelo café. Como que uma palavra “magica” , 0 café pontua, € mesmo explica, boa parte dos fendmenos relacionados ‘com odesenvolvimento econémico desta regio. Desde as represen 151 MERCADORIAS ANO VALOR OFICIAL IMPOSTOS PAGOS care 1914 17.628:46883952.115:4408873 CAFE 1915 28.471:0218978 3.416:5285037 MADEIRAS 1914, 687:4808270 _68:2648479 MADEIRAS —1915.——*1.037:5448700—_103:7198398 AREIAS MONAZITICAS 1914 210:0008000 7.530800 AREIAS MONAZITICAS 1915 210:981$800 86528380 ACUCAR, 1914 657:838$350, 21:943$308 AGUCAR 191s 1.827:6598200-23:724S152 FEUAO 1914 236:7718000$:9398225 FEUAO 1915 3739698000 7:4798380 AGUARDENTE/ ALCOOL, 914 124:1438600 44118510 AGUARDENTE/ ALCOOL 1915 125:5888500 5:6048810 MILHO 1914 166:1878300 33548599 MILHO 1915 655:3688500 _13:3078370 ARROZ iol 137-4725300 7348067 ARROZ 1915 51:8948500 1:0768375, FARINHA DE MANDIOCA, 1914 28:6913200 6578480 FARINHA DE MANDIOCA, 1915, 163:215$800 3:2648316 cACAU 914 4:1208000 978380 CACAU v915 145978000, 2918940 TECIDOS DE ALGODAO 1914 - - TECIDOS DE ALGODAO 1915, 333928800 678856 ‘OUTROS 914 9ini968s0so 3.972837 ouTROS 191s 2614808550 54918739 TOTAL 19ld—20,856:0268315 227234138439 TOTAL 191s —_-33.196:6848328 3.580:207S723 tages simbélicas do povo - sobretudo o do centro-sul do estado-, expressando uma cultura do homem simples ligado & terra produ- tiva minifundidria, até as mais vigorosas empreitadas industrializantes e os processos febris de urbanizagao experimen- tados pelo estadoem diferentes momentos. (O café foi responsavel por um dos poucos, senao o tinico, registro de prestigio nacional e internacional do Espirito Santo até 05 anos sessenta, ligado ao fato de Colatina ter sido 0 maior produtor de café do mundo relativamente ao seu tamanho geogi fico e populacional. Esta marca pertence a década de 1950. Nos termos da andlise classica de matriz marxista sobre a industrializagaono ocidente, segundoaquala indastriaemergiu de tuma“acumulagao primitiva” realizada no comércio, a industriali- zag, ou os esforcos industrializantes do Espirito Santo na Repi- blica Velha nao fogem a regra, etém naculturaeonocomérciodo café a sua base principal no estagio da “acumulagao primitiva”. ‘A bem da verdade, o café, conforme se viu, foi a forga ea fraqueza do projeto de industrializagao aqui abordado. Projeto politico-comode resto ocorreu com processode industrializagao, em geral no Brasil, onde 0 Estado, e nao os interesses sociais, foi 0 principal agente-, a industrializagao do Espirito Santona Republi- ca Velha, em que pese a sua timidez, foi eminentemente fruto de esforgos dos governos Moniz Freire e Jersnymo Monteiro. Antes desses governos, a questdo da industria ndo constava da pauta politica do estado ou constava de maneira secundaria, nao passando de ntengdes retéricas, Durante os governos posteriores, até pri pios dos anos cinquenta quando, no governo de Jones dos Santos Neves, a questo da industrializagao - em especial da energia elétrica- volta a preocuparas elites politicas e econdmicas locas, oprojetode formagao deum parque industrial comobase econdmi cado estado viveu da inércia daqueles esforgos originais. ‘Antes, ainda, na década de 40 com Punaro Bley, houve um repique na politica de industrializagdo que merece ser notado: a eriagdo da Vale do Rio Doce . Porém, esta foi uma iniciativa 153 eminentemente federal, nao podendo ser creditada aos agentes locais aqui em discussao. Nocentrodo projetode industrializagdono periodoem foco, encontrava-se aalavanea representada pela receita proporcionada pelo café, condicionando os momentos de sucesso ou de fracasso das iniciativas industrializantes segundo. desempenho desse pro- dutono mercado internacional. Tal dependéncia criou umaespécie de circulo vicioso que, ao fim ¢ ao cabo, caracterizou a industria- lizagdo do Espirito Santo como um proceso que nao conseguit: romper com a sua propria negagfo, isto 6, a monocultura agraria. ‘Sem desprezar os resultados entZo aleangados, deve-se, no entanto, reconhecer a insuficiéncia das conquistas correlatas necessariasé uma industrializacdo permanente e progressiva, quais sejam aquelas nos setores da urbanizagao, da infra-estrutura voltada para a atividade de transporte, da produgio de energia, da formagao quer seja de uma mao de obra apropriada a atividade industrial quer seja de um mercado interno de porte para os seus rodutos. Sem diivida avangos ocorreram nesses setores, mas sempre de modo mais artificial que real, resultando de politicas piiblicas encetadas por gavernos sem grandes margens de agaio no tocante arecursos, invariavelmente dependentes da receita gerada pelocafé, ‘Acexpressio mais aguda da natureza “circular” do processo de industrializagdo capixaba levado a efeito no perido em foo éa orientagdo politica do projeto de industrializagao dos governos estudados. A visdo que dominava nao apenas as politicas oficiais como também os interesses das elites econdmic as locais era a de uma industrializagao a servigo da diversificagao agricola, com istasa expandirasreceitas otigindrias do setor primério, antes que adiversificagdodos servigose da propriaatividadeindustrial, com vistas a deslocar a fonte de recursos do campo para as cidades. Assim & que, ao fim do governo Jerénymo Monteiro, tinha- se como principal base industrial no estado as fabricas téxteis, ¢ algumas fabricas de beneficiamento de alimentos. Esta base, assim como a rede ferrovidria entéo implantada no sul do estado, 154 constituiram o grande legado do projeto industrializante da Repi- blica Velha aqui no estado. Fontes COUTINHO, Henrique da Silva. Mensagem do Presidente do Estado Coronel Henrique da Silva Coutinho em 7/09/1904 ao Congresso Legislative Estadual. Victoria : Papelaria Typographia Nelson Costa ¢ Comp., 1904. ~ Mensagem do Presidente do Estado Coronel Henrique da Silva Coutinho em 9/10/1906 ao Congreso Legislativo Estadual. Vict6ria: Papelariae Typographia Nelson Costa e Comp., 1906. Mensagem do Presidente do Estado Coronel Henrique da Silva Coutinho em 7/09/1907 ao Congresso Legislative Estadual. Victéria : Papelaria e Typographia Nelson Costa, 1907. - Exposigdio sobre os negécios do Estadono quatriénio de 1904 a 1908 pelo Exmo. Sr. Coronel Henrique da Silva Coutinho. Viet6ria : Papelatia e Typographia Nelson Costa, 1908. FREIRE, Josée Mello Carvalho Moniz. Mensagem do Presidente do Estado do Espirito Santoao Congreso Legistativo Estadual. Rio de Janeiro : Typ. Leuzinger, 1893. Mensagem do Presidente do Estado do Espirito Santo ao Congresso Legislativo Estadual. Riode Janeiro: Typ. Leuzinger, 1895. Relatério apresentado pelo Exmo. Sr. Dr. J. de M. C. Moniz Freire ao passar 0 governo ao Exmo. Sr. Dr. 155 Graciano dos Santos Neves em 23 de maio de 1896, Rio de Janeiro : Typ. Leuzinger, 1896. Mensagem do Presidente do Estado Dr. José de Mello Carvalho Moniz Freire ao Congreso Legislativo Estadual em 13/09/1900. Vict6ria: Papelariae Typographiade ‘A. Moreira Dantas, 1900. . Mensagem do Presidente do Estado do Espirito Santo Dr. José de Mello Carvalho Moniz Freire em 28/09/ 1901 ao Congresso Legislative Estadual.Vict6ria ‘Typographia Commercial de Aelson Costa e Comp., 1901 ‘Mensagem do Presidente do Estado do Espirito Santo Dr. José de Mello Carvalho Moniz Freire em 2/10/1902 ‘ao Congreso Legislative Estadual. Vietéria : Papelaria ¢ ‘Typographia Aelson Costa e Comp., 1902. Mensagem do Presidente do Estado do Espirito Santo Dr. José de Mello Carvatho Moniz Freire em 22/09/ 1903 ao Congreso Legislativo Estadual. Victoria : Papelaria e Typographia Aelson Costa e Comp., 1903. MONTEIRO, Bernardino de Souza. Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Estado do Espirito Santo em 12 de outubro de 1916 pelo Presidente do Estado Dr. Bernardino de Souza Monteiro. Victoria : Sociedade de Artes Graphicas, 1916. MONTEIRO, Jeronymo de Souza. Mensagem dirigida pelo Dr. Jerénymo de Souza Monteiro, Presidente do Estado ao Congresso Espirito-Santense em 24/09/1908. ict6ria: Papelaria e Typographia Nelson Costa, 1908, 156 Mensagem dirigida pelo Dr. Jerénymo de Souza Monteiro, Presidente do Estado ao Congresso Legislativo do Espirito Santo em 14/09/1909. Vietéria : Imprensa Oficial, 1909. Mensagem dirigida pelo Dr. Jerénymo de Souza Monteiro, Presidente do Estado ao Congresso Legislativo do Espirito Santo, Victoria : Imprensa Oficial, 1910. Mensagem dirigida pelo Dr. Jerénymo de Souza Monteiro, Presidente do Estado ao Congresso Legislative do Espirito Santo, Victéria : Imprensa Oficial, 1911 -.Exposigdo sobre os negécios do Estado no quatriénio 1908 1912 pelo Exmo. Sr. Dr. Jerénymo de Souza Monteiro. Vietdria : Imprensa Oficial, 1913. NEVES, Graciano dos Santos, Mensagem do Exmo, Sr. Vice- Presidente do Estado do Espirito Samo no Congreso Legislativo Estadual. Victéria : Typ. do Estado, 1897. VASCONCELOS, José Marcellino P. de. Mensagem do Exmo. Sr. Dr. José Marcelino P. de Vasconcellos, Presidente do Estado do Espirito Santo no Congreso Legislativo Estadual em 7 de setembro de 1898. Victoria : Papelaria e Typographia de A. Moreira Dantas, 1898, ‘Mensagem do Exmo. Sr. Dr. José Marcellino P. de Vasconcellos, Presidente do Estado do Espirito Santo no Congresso Legislativo Estadual em 13/09/1899. Victoria : Papelaria e Typ. de A. Moreira Dantas, 1899. 137 Bibliografia BITTENCOURT, Gabriel. 1982. Esforco Industrial na Republica do café, 0 caso do Espirito Santo 1889/1930. Vitoria: Universidade Federal do Espirito Santo! Fundagio Ceciliano Abel de Almeida ..1987.A Formacdo Econémica do Espirito Santo (O Roteiro da Industrializagéo). Vitoria: Livraria Editora Catedral Departamento Estadual de Cultura do Estado do Espirito Santo. LINHARES, Maria Yedda (org,).1990. 4a.ed. Histéria Geraldo Brasil. Rio de Janeiro: Editora Campus. PRADO JUNIOR, Caio. 1980. 24 Brasil. So Paulo: Editora Brasi id, Historia Econémica do se. SALETTO, Nara. 1985. Consideragdes sobre a transigéo do trabalho escravo ao trabalho livre na economia cafeeira do Espirito Santo (1888 - 1929). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. SODRE, Nelson Werneck.1978, 4a. ed. Introdugdo d Revolucdo Brasileira. Sao Paulo: Livraria Editora Cigncias Humanas Lida 158

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