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Polícia Militar da Bahia

Soldado da PM/BA

1. Dos crimes contra a autoridade ou disciplina militar: Motim. Revolta. Conspiração. Aliciação para
motim ou revolta. Da violência contra superior ou militar de serviço: Violência contra superior. Violência
contra militar de serviço. Desrespeito a superior. Recusa de obediência. Oposição à ordem de sentinela.
Reunião ilícita. Publicação ou crítica indevida. Resistência mediante ameaça ou violência. ................... 1

2. Dos crimes contra o serviço militar e o dever militar: Deserção. Abandono de posto. Descumprimento
de missão. Embriaguez em serviço. Dormir em serviço............................................................................ 4

3. Dos crimes contra a Administração Militar: Desacato a Superior. Desacato a militar. Desobediência.
Peculato. Peculato-furto. Concussão. Corrupção ativa. Corrupção passiva. Falsificação de documento.
Falsidade ideológica. Uso de documento falso.. ....................................................................................... 5

4. Dos crimes contra o dever funcional: Prevaricação. ......................................................................... 7

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1. Dos crimes contra a autoridade ou disciplina militar: Motim.
Revolta. Conspiração. Aliciação para motim ou revolta. Da violência
contra superior ou militar de serviço: Violência contra superior.
Violência contra militar de serviço. Desrespeito a superior. Recusa de
obediência. Oposição à ordem de sentinela. Reunião ilícita.
Publicação ou crítica indevida. Resistência mediante ameaça ou
violência.

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foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
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Antes de adentrarmos o tema importante trazer ao estudo a diferença entre crime militar e crime
comum1.

Diferenças entre Crime Militar e Crime comum


O professor Jorge Cesar de Assis em seu artigo Crime Militar e Crime Comum destaca algumas
diferenças entre o tratamento em que a lei dá ao crime militar e crime comum. Vejamos algumas delas.
a) PUNIBILIDADE DA TENTATIVA. No Código Penal comum a tentativa é punida com redução de 1 a
2 terços, (art.14, II do CP), enquanto no Código Penal Militar a tentativa é punida como a mesma pena do
crime consumado, possibilitando, ainda, a ponderação por parte do magistrado (art. 30, parágrafo único
do CPM)
b) ERRO DE DIREITO. No Código Penal comum, ocorrendo erro sobre a ilicitude do fato, o qual se
inevitável, ou invencível, exclui o dolo e o autor fica isento de pena. (artigo 21 do CP). Código Penal Militar
é mais severo, pois recaindo em erro por ignorância ou errada compreensão da lei, a pena é simplesmente
atenuada ou substituída por outra menos grave e, ainda, se for crime contra o dever militar, o erro de
direito não lhe aproveita.
c) ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE ESPECÍFICO DO COMANDANTE. O Código Penal
Militar prevê um tipo diferente de estado de necessidade em que o Comandante de navio, aeronave, ou
praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade possa compelir os subalternos, por meios
violentos, a executar serviços e manobras urgentes. (art. 42 do CPM).
d) TRATAMENTO DUPLO AO ESTADO DE NECESSIDADE. O Código Penal comum prevê apenas o
estado de necessidade justificante como excludente da ilicitude (art. 24 do CP), já o Código Penal Militar
prevê o estado de necessidade justificante (art.42, I e 43 do CPM) e estado de necessidade exculpante
como excludente da culpabilidade (art.39 do CPM).
e) PENA DE MORTE EM TEMPO DE GUERRA. Diferentemente do Código Penal comum, o Código
Penal Militar prevê a pena de morte em tempo de guerra (art. 55, 355 e outros do CPM)
f) PENAS INFAMANTES. Está previsto no Código Penal Militar, como penas acessórias, a declaração
de indignidade para com o oficialato e a declaração de incompatibilidade para com o oficialato (art. 98 do
CPM).
g) SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA - SURSIS. Diferentemente do Código Penal comum o
Direito Penal Militar exige para a concessão do sursis que o sentenciado não seja reincidente em crime
punido com pena privativa de liberdade, bem como veda a concessão do sursis por vários crimes sem
violência, como de desrespeito ao superior, de insubordinação, de deserção entre outros.
h) CRIME CONTINUADO. No âmbito militar, o crime continuado recebe um tratamento mais severo,
já que as penas são unificadas. Sendo as penas da mesma espécie, a pena única é a soma de todas e
se as penas forem de espécies diferentes, aplica-se a pena mais grave com aumento correspondente à
metade do tempo das menos graves (art. 80 do CPM)

1
Texto adaptado: Da Silva, Julio Cesar Lopes. Definição e Conceito de Crime Militar. Disponível em:
http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5979. Acessado em: 15 de junho de 2015.

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i) INAPLICABILIDADE DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL AOS CRIMES MILITARES. Nos termos
do artigo 90-A da lei 9.099/95, incluído pela lei 9.839/99, a Lei dos Juizados Especiais Criminais não se
aplica no âmbito da Direito Militar, no qual, entende-se, não existir infração de menor potencial ofensivo.
j) INAPLICABILIDADE DAS PENAS ALTERNATIVAS AOS CRIMES MILITARES. Para o Superior
Tribunal Militar as penas restritivas de direito dispostas no artigo 44 do Código Penal não tem aplicação
na Justiça Militar da União, porém o tema é controverso na doutrina.

Observa-se que a distinção preponderante entre o crime comum e o crime militar está no bem jurídico
a ser tutelado. No crime militar tutela-se precipuamente a administração militar e os princípios basilares
da hierarquia e disciplina.

TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE OU DISCIPLINA MILITAR
CAPÍTULO I
DO MOTIM E DA REVOLTA

Motim
Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelhados:
I - agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la;
II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência;
III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra
superior;
IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou dependência de
qualquer deles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer
daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a
ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar:
Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com aumento de um terço para os cabeças.

Revolta
Parágrafo único. Se os agentes estavam armados:
Pena - reclusão, de oito a vinte anos, com aumento de um terço para os cabeças.

Conspiração
Art. 152. Concertarem-se militares ou assemelhados para a prática do crime previsto no artigo 149:
Pena - reclusão, de três a cinco anos.

Isenção de pena
Parágrafo único. É isento de pena aquele que, antes da execução do crime e quando era ainda possível
evitar-lhe as consequências, denuncia o ajuste de que participou.

CAPÍTULO II
DA ALICIAÇÃO E DO INCITAMENTO

Aliciação para motim ou revolta


Art. 154. Aliciar militar ou assemelhado para a prática de qualquer dos crimes previstos no capítulo
anterior:
Pena - reclusão, de dois a quatro anos.

CAPÍTULO III
DA VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR OU MILITAR DE SERVIÇO

Violência contra superior


Art. 157. Praticar violência contra superior:
Pena - detenção, de três meses a dois anos.

Formas qualificadas
§ 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:
Pena - reclusão, de três a nove anos.
§ 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um terço.

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§ 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a
pessoa.
§ 4º Se da violência resulta morte:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

Violência contra militar de serviço


Art. 158. Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou
plantão:
Pena - reclusão, de três a oito anos.

Formas qualificadas
§ 1º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um terço.
§ 2º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a
pessoa.
§ 3º Se da violência resulta morte:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

CAPÍTULO IV
DO DESRESPEITO A SUPERIOR E A SÍMBOLO NACIONAL OU A FARDA

Desrespeito a superior
Art. 160. Desrespeitar superior diante de outro militar:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Desrespeito a comandante, oficial general ou oficial de serviço


Parágrafo único. Se o fato é praticado contra o comandante da unidade a que pertence o agente,
oficial-general, oficial de dia, de serviço ou de quarto, a pena é aumentada da metade.

CAPÍTULO V
DA INSUBORDINAÇÃO

Recusa de obediência
Art. 163. Recusar obedecer a ordem do superior sobre o assunto ou matéria de serviço, ou
relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução:
Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Oposição a ordem de sentinela


Art. 164. Opor-se às ordens da sentinela:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Reunião ilícita
Art. 165. Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para discussão de ato de superior ou
assunto atinente à disciplina militar:
Pena - detenção, de seis meses a um ano a quem promove a reunião; de dois a seis meses a quem
dela participa, se o fato não constitui crime mais grave.

Publicação ou crítica indevida


Art. 166. Publicar o militar ou assemelhado, sem licença, ato ou documento oficial, ou criticar
publicamente ato de seu superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a qualquer resolução do
Governo:
Pena - detenção, de dois meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

CAPÍTULO VII
DA RESISTÊNCIA

Resistência mediante ameaça ou violência


Art. 177. Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça ou violência ao executor, ou a quem
esteja prestando auxílio:

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Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Forma qualificada
§ 1º Se o ato não se executa em razão da resistência:
Pena - reclusão de dois a quatro anos.

Cumulação de penas
§ 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência, ou ao fato
que constitua crime mais grave.

2. Dos crimes contra o serviço militar e o dever militar: Deserção.


Abandono de posto. Descumprimento de missão. Embriaguez em
serviço. Dormir em serviço.

CAPÍTULO II
DA DESERÇÃO

Deserção
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve
permanecer, por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

CAPÍTULO III
DO ABANDONO DE POSTO E DE OUTROS CRIMES EM SERVIÇO

Abandono de posto
Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado,
ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:
Pena - detenção, de três meses a um ano.

Descumprimento de missão
Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
§ 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um terço.
§ 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.
Modalidade culposa
§ 3º Se a abstenção é culposa:
Pena - detenção, de três meses a um ano.

Embriaguez em serviço
Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

Dormir em serviço
Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situação
equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às máquinas, ao leme, de ronda
ou em qualquer serviço de natureza semelhante:
Pena - detenção, de três meses a um ano.

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3. Dos crimes contra a Administração Militar: Desacato a Superior.
Desacato a militar. Desobediência. Peculato. Peculato-furto.
Concussão. Corrupção ativa. Corrupção passiva. Falsificação de
documento. Falsidade ideológica. Uso de documento falso.

DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR


CAPÍTULO I
DO DESACATO E DA DESOBEDIÊNCIA

Desacato a superior
Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, ou procurando deprimir-lhe a
autoridade:
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Agravação de pena
Parágrafo único. A pena é agravada, se o superior é oficial general ou comandante da unidade a que
pertence o agente.

Desacato a militar
Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.

Desobediência
Art. 301. Desobedecer a ordem legal de autoridade militar:
Pena - detenção, até seis meses.

CAPÍTULO II
DO PECULATO

Peculato
Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de três a quinze anos.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço, se o objeto da apropriação ou desvio é de valor superior a vinte
vezes o salário mínimo.

Peculato-furto
2º Aplica-se a mesma pena a quem, embora não tendo a posse ou detenção do dinheiro, valor ou bem,
o subtrai, ou contribui para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade
que lhe proporciona a qualidade de militar ou de funcionário.

CAPÍTULO III
DA CONCUSSÃO, EXCESSO DE EXAÇÃO E DESVIO

Concussão
Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.

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CAPÍTULO IV
DA CORRUPÇÃO

Corrupção passiva
Art. 308. Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes
de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Aumento de pena
§ 1º A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

Diminuição de pena
§ 2º Se o agente pratica, deixa de praticar ou retarda o ato de ofício com infração de dever funcional,
cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.

Corrupção ativa
Art. 309. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou
retardamento de ato funcional:
Pena - reclusão, até oito anos.

Aumento de pena
Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem, dádiva ou promessa,
é retardado ou omitido o ato, ou praticado com infração de dever funcional.

CAPÍTULO V
DA FALSIDADE

Falsificação de documento
Art. 311. Falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, ou alterar documento
verdadeiro, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar:
Pena - sendo documento público, reclusão, de dois a seis anos; sendo documento particular, reclusão,
até cinco anos.

Agravação da pena
§ 1º A pena é agravada se o agente é oficial ou exerce função em repartição militar.

Documento por equiparação


§ 2º Equipara-se a documento, para os efeitos penais, o disco fonográfico ou a fita ou fio de aparelho
eletromagnético a que se incorpore declaração destinada à prova de fato juridicamente relevante.

Falsidade ideológica
Art. 312. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir
ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, desde que o fato atente contra a
administração ou o serviço militar:
Pena - reclusão, até cinco anos, se o documento é público; reclusão, até três anos, se o documento é
particular.

Uso de documento falso


Art. 315. Fazer uso de qualquer dos documentos falsificados ou alterados por outrem, a que se referem
os artigos anteriores:
Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

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4. Dos crimes contra o dever funcional: Prevaricação.

CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA O DEVER FUNCIONAL

Prevaricação
Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra expressa
disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

Questões

01. (PM/PI - Oficial da Polícia Militar - UESPI/2014) O crime militar de “recusar obedecer à ordem do
superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou
instrução” prevê a seguinte pena:
(A) reclusão, de dois a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
(B) detenção, de um a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
(C) detenção, de dois a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
(D) detenção, de seis meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
(E) reclusão, de dois a seis anos, se o fato não constitui crime mais grave.

02. (PM/TO - Soldado da Polícia Militar - CONSULPLAN/2013) O Código Penal Militar estabelece o
crime de praticar violência contra superior. Sobre o tema, marque a alternativa INCORRETA.
(A) Se o crime é praticado em unidade militar, será qualificado.
(B) Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um terço.
(C) Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a
pessoa.
(D) Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general, o crime será
qualificado.

03. (PM/PI - Cabo – NUCEPE/2013) Abandono de Posto é crime propriamente militar de mera conduta,
assim sendo, marque a alternativa CORRETA:
(A) Caracteriza-se, também, o crime de Abandono de Posto, se o militar afasta-se do lugar de serviço
que lhe foi designado ou abandona o serviço que lhe cumpria executar.
(B) O crime de Abandono de Posto não é infração penal específica e funcional do ocupante de cargo
militar.
(C) A substituição do militar, que deixou seu posto de serviço sem autorização da autoridade militar
competente, por outro militar, exclui o cometimento do crime de Abandono de Posto.
(D) A infração penal militar de Abandono de Posto é um crime militar permanente, pois os seus efeitos
se procrastinam ao longo do tempo.
(E) A consumação do crime de Abandono de Posto ocorre no momento em que o superior hierárquico
do infrator constata a ausência do mesmo do seu posto de serviço.

04. (APMBB - Tecnólogo de Administração Policial Militar – VUNESP). Sobre o crime militar
capitulado no artigo 299 do Código Penal Militar: “Desacato a Militar”, assinale a alternativa correta.
(A) É um delito contra a administração militar.
(B) O sujeito ativo só pode ser militar.
(C) O agente só pode ser um militar subordinado hierárquico do militar ofendido.
(D) Admite a modalidade culposa.
(E) Consuma-se no exato momento em que o militar ofendido sentir-se insultado.

05. (DPU - Defensor Público). Julgue os itens a seguir, relativos aos crimes militares em tempo de
paz.
O crime militar de corrupção passiva não tipifica a conduta de solicitar para si ou para outrem, direta
ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, nem a conduta de aceitar promessa de tal vantagem.

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(...) Certo
(...) Errado

06. (DPU - Defensor Público – CESPE). Julgue os itens a seguir, relativos aos crimes militares em
tempo de paz.
O crime de recusa de obediência (art. 163 do CPM) é espécie do gênero insubordinação.
(...) Certo
(...) Errado

07. (TJM/SP - Juiz de Direito Substituto – VUNESP/2016). Com relação aos crimes contra a
Autoridade ou Disciplina Militar, é correto afirmar:
(A) o simples concerto de militares para a prática do crime de motim não é punível, nos termos da lei
penal militar, se estes não iniciarem, ao menos, os atos executórios do crime de motim.
(B) militares que apenas se utilizam de viatura militar para ação militar, em detrimento da ordem ou
disciplina militar, mas sem ocupar quartel, cometem o crime de motim.
(C) o militar que, estando presente no momento da prá- tica do crime de motim, não usar de todos os
meios ao seu alcance para impedi-lo, será responsabilizado como partícipe deste.
(D) o militar que, antes da execução do crime de motim e quando era ainda possível evitar-lhe as
consequências, denuncia o ajuste de que participou terá a pena diminuída pela metade com relação ao
referido crime militar.
(E) a reunião de dois ou mais militares com armamento ou material bélico, de propriedade militar, para
a prática de violência contra coisa particular, só caracterizará o crime de organização de grupo para a
prática de violência se a coisa se encontrar em lugar sujeito à administração militar.

Respostas

01. Resposta: B
Segundo o que prevê o artigo 163 do CPM, recusar obedecer a ordem do superior sobre o assunto ou
matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução: Pena - detenção,
de um a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

02. Resposta: A
A tipificação do crime de praticar violência contra superior está previsto no artigo 157 do CPM, que
prevê a seguinte conduta e pena: “Praticar violência contra superior: Pena - detenção, de três meses a
dois anos”.
No mesmo artigo encontra-se as formas qualificadas do delito, que são: 1º) Se o superior é
comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general: Pena - reclusão, de três a nove
anos; 2º) Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um terço; 3º) Se da violência
resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa; 4º) Se da
violência resulta morte: Pena - reclusão, de doze a trinta anos; e, 5º) A pena é aumentada da sexta parte,
se o crime ocorre em serviço.
Neste contexto, a alternativa incorreta que não se enquadra no previsto pela norma é a letra “A”.

03. Resposta: A
A alternativa que coaduna-se com o previsto na norma penal castrense é a letra “A”, uma vez que de
acordo com o artigo 195 do CPM, vejamos: “Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço
que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo”.

04. Resposta: A
Código Penal Militar
Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:

05. Resposta: Errado


Código Penal Militar
Art. 308. Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes
de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem...

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06. Resposta: Certo
Código Penal Militar
Art. 163. Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente
a dever imposto em lei, regulamento ou instrução...

07. Resposta: B
Código Penal Militar
Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelhados:
I - agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la;
II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência;
III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra
superior;
IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou dependência de
qualquer deles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer
daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a
ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar:

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