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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

DEPARTAMENTO DE DISCIPLINA: CCT


CURSO: GEOGRAFIA (BACHARELADO)
ALUNO (A): ANDRESSA MELANY LIMA DA CRUZ

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: FERNANDES, AFRÂNIO. Fitogeografia


brasileira. In: ______. Aspectos fitossociológicos. 2ª Edição. Fortaleza: Multigraf.
2000. 340p.

IDÉIA CENTRAL DO TEXTO: Apresentar o estudo da fitossociologia, referente a


características, classificação, relações e distribuição de comunidades
vegetais naturais.

“A sociologia Vegetal tem como objetivo principal estudar a vegetação considerando


os relacionamentos biológicos das espécies e seu comportamento, no que diz
respeito ao processo de vitalidade essencial às comunidades.” (p.57)

“A fitossociologia, tratando da vegetação em seu significado de cobertura fitológica,


tem seus planos de desenvolvimento em sua diversidade fitológica, através dos
componentes individuais e no agrupamento conjuntural, compondo as formações
florísticas enfeixadas na classificação vegetacional. A fitossociologia não dispensa
os conhecimentos relacionados com a Flora.” (p.58)

“(...) cabe informar que esta disciplina criada e desenvolvida em países temperados,
começou a mostrar uma valiosa contribuição científica a partir do século XIX, com os
trabalhos de Alexandre Von Humboldt” (...).” (p.59)

“Os primeiros estudos fitossociológicos foram conduzidos com fundamentos na


associação, unidade de vegetação facilmente reconhecida, dadas a estrutura
simples e a relativa pobreza da composição florística. (...) Limitados ao espaço
geográfico dos países temperados, seus princípios conceituais receberam forte
impacto ao enfrentar regiões tropicais, onde a vegetação luxuriante mostra-se
demasiada complexa e rica de espécies.” (p.59)

“No campo da fitossociologia, a identificação das espécies tem grande importância


quando trata particulamente das apreciações voltadas para sociabilidade e para a
distribuição das plantas nas diferentes áreas ecológicas.” (p.60)

“As formas de vida, também referidas como formas de crescimento expressam o


hábito natural que o organismo de uma planta manifesta, como resultado de seu
ajustamento às condições mesológicas no seu limite genético.” (p.60)

“Os estudos fitossociológicos relativos às formas vida foram inicialmente


desenvolvidos por Humboldt em 1806. Ainda que sua classificação fosse à base
fisionômica ou morfológica, alguma das citações nomenclaturais tais como: forma de
bananeira, forma de cactus, forma de cassuarina etc. Expressam uma adaptação.”
(p.61)

“De todos os sistemas, somente o elaborado por Raunkiaer (1905), se mostrou


como um dos mais difundidos e universalmente empregados, embora conveniente
aos países de regiões temperadas. Tomou como fundamento o fato de que a
maioria dos climas, com exceção dos constantemente quentes e úmidos, exibe
períodos alternativos favoráveis e desfavoráveis ao crescimento global.” (p.62)

“No conjunto natural do ambiente ecológico, uma das impressões que mais se
destacam deixa à mostra o revestimento vegetal.” (p.68)

“O quadro paisagístico tem, muitas vezes, impropriedades, referenciais, em vista das


terminologias empregadas – flora e vegetação.” (p.68)

“Flora- constitui-se no conjunto de espécies que compõem qualquer campo florístico


extensivamente de expressão territorial e geográfica (...). Portanto, a flora é
essencialmente a representação taxonômica das entidades fitológicas.” (p.68)

“Vegetação- refere-se à paisagem florística com sua cobertura constituída pelas


formações de plantas que revestem qualquer espaço ecológico de expressão
fitogeográfica.” (p.68)

“Em sua essência, o corpo fitossociológico para alcançar seu completo


desenvolvimento na determinação do agrupamento final, deve passar por quatro
pontos fundamentais: processo sucessional, disposição arquitetônica, expressão
fitológica e sociabilidade.” (p.69)

“Firmada em sua organização definitiva, a vegetação mantêm-se graças à existência


de um equilíbrio sócio-ecológico decorrente da integração de seus componentes
subordinados às limitações impostas pelo ambiente e das suas próprias influencias
recíprocas.” (p.69)

“Desde o momento em que se reconheceu a mútua dependência entre as


comunidades vegetais e a formação do solo, procurou-se relacionar as unidades
vegetacionais com a natureza dos substratos pedologicamente determinados.”
(p.71)

“Conclusivamente, vê-se que o desenvolvimento da vegetação e a formação do solo


tendem para um ponto final definido, que está determinado pelo clima.” (p.71)

“De modo contrário ao que se costumava interpretar, o clímax não se associa com o
maior desenvolvimento vegetativo das plantas (...). Importa a expressão da
cobertura vegetacional natural, qualquer que seja a resposta aos condicionantes
mesológicos climáticos: precipitação, luz, temperatura etc, ou edáficos: natureza do
solo, umidade, aeração, microorganismos etc. (...) o clímax pode ser uma floresta,
um conjunto arbustivo ou ate mesmo um campo.” (p.72)

“(...) Em razão da natureza climática e mesológica, estabelecem-se os quadros


florísticos, em cujas paisagens diferentes cabem considerar a fisionomia e a
estrutura da formação vegetacional correspondente, pelas manifestações mais
patentes.” (p.76)

“Ao se ocupar das distribuições de vegetais, a florística considera sobretudo seus


componentes definidos à base de espécies que não significa deixar de recorrer,
quando da impossibilidade da identificação biológica aos grupos sistemáticos nos
níveis de gênero ou de família etc.” (p.79)

“A sociabilidade prende-se ao comportamento geral das espécies, numa mesma


comunidade ou em unidades associativas, em suas diversas situações de caráter
individual ou de natureza interativa.” (p.80)

“(...) a sociologia vegetal, além da globalização dinâmica do conjunto vegetacional,


como visto, participa, ainda das comparações de transferências energéticas e de
produtividade nos ecossistemas, particularmente no seu nível trófico, fundamentada
nas condições efarmônicas determinadas pelo ambiente.” (p.81)

“No campo biológico particularmente, a prática de classificação constitui-se num


procedimento científico muito complexo (...). O fundamento de qualquer classificação
de qualquer classificação está em ordenar seres ou objetos assemelhados, num
mesmo conjunto, segundo determinados atributos.” (p.81)

“Em termos sociológicos, a classificação dos vegetais mostra-se menos complexa,


quando se compara com a organização dos grupos de plantas na Taxonomia, visto
não serem exigidos critérios de subordinação ou de hierarquização.” (p.82)

“Por certo, ao se elaborar um sistema de classificação vegetacional, devem ser


consideradas características intrínsecas inerentes aos indivíduos vegetais, para ter
cunho de universalização pelas particularidades gerais plenamente conhecidas.”
(p.94)

“Sem dúvida, quanto maior for o número de critérios adotados, mais completa será a
caracterização da formação vegetacional.” (p.94)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A fitossociologia é uma forma de buscar as respostas para a organização da


vegetação, onde possui grande importância na caracterização das comunidades
vegetais naturais.
Dessa forma, a fitossociologia se define como as relações com os meios e os
processos temporais que modificam as comunidades. Haja vista que a
fitossociologia contribuiu na evolução conceitual da ecologia.

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