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ABRE CAMINHOS COM ELEGUÁ

Ingredientes:

– 7 Velas de 7 horas

– 7 moedas

– 7 punhados de arroz

Com o nome da pessoa anotado em 7 pedacinhos de papel com sua data de nascimento,
acender uma vela de 7 horas por dia, colocando um papel e uma moeda debaixo dela.

Rodeá-la com um punhado de arroz.

Vá juntando todos os “restos” em um papel vermelho.

Terminada a oferenda, buscar uma encruzilhada de caminhos.

Na última esquina depositar os restos de velas, cobri-las com o arroz e rodeá-la com as 7
moedas.

Maferefun Eleguá todos os dias

A INICIAÇÃO EM IFÁ: QUE BENEFÍCIO


PARTICULAR NOS TRARÁ?

Muitas pessoas me têm perguntando o que obtive, em que me beneficiei como Cultuador e
Seguidor da RELIGIÃO YORUBÁ, como adorador de IFÁ. De múltiplas maneiras me tem sido
formuladas essas perguntas, quando realmente o que desejam saber é “que volume de sorte,
em que proporção de bem-estar econômico me dará a prática do CULTO a IFÁ”.

Como se pode ver, há um conceito errado, tanto no campo de IFÁ, como também no campo de
OSHA (ORIXÁS), sobre uma certeza de um “Benefício Imediato”, depois que uma pessoa se
inicia na Religião.

Desde meus primeiros passos dentro das RELIGIÕES AFRICANAS, particularmente tive a
fortuna de haver sido orientado (medianamente) de uma forma correta: IFÁ te dará a pauta de
como deves atuar e caminhos a seguir para um bom desenvolvimento.
Não é demais esclarecer que ninguém deve chegar a iniciar-se em nenhuma das RELIGIÕES
AFRICANAS só buscando a obtenção de “Boa Sorte” como um fim único, pois o mais seguro é
que posteriormente sinta-se decepcionado.

A experiência pessoal no mundo do espiritual e religioso me tem feito chegar a certas


considerações e conclusões que penso é meu dever transmitir para benefício dos futuros
seguidores da RELIGIÃO YORUBÁ, antes de continuar explicando a que nos levará a iniciação
em IFÁ:

Não se deve ingressar ou iniciar nenhuma pessoa de forma apressada em uma corrente
espiritual, tampouco em uma RELIGIÃO AFRICANA.

A determinação de nossa espiritualidade só pode ser expressada por IFÁ, quer dizer, só
através da “VOZ” de ORUNMILÁ.

O simples fato de que gostemos de Espiritismo, que queiramos ser


BABALORIXÁS/IYALORIXÁS ou BABALAWÓS, não é indicativo que isso seja nosso caminho:
há de haver a consciência que cada pessoa nasceu para ser algo determinado na vida e isso
não pode ser “moldado” ou “modificado” pelo capricho pessoal do interessado ou pelo maior
que se comprometa a efetuar a iniciação.

Esclarecidos esses pontos, continuemos com o que diz respeito a iniciação em IFÁ.

Ingressar, iniciarmos na ADORAÇÃO A IFÁ e, por conseguinte a ORUNMILÁ, não pode ser
feito de maneira abrupta: o ORÁCULO ou ADIVINHAÇÃO por meio de IFÁ, corretamente
interpretado, será quem nos indique o momento em que nos iniciaremos, recebendo o IKOFÁ –
APETEBI (para mulheres) e o AWÓ FAKAN NI ORUNMILÁ (para homens), o que é
denominado “inadequadamente” de MÃO DE ORUNMILÁ. O termo verdadeiramente nos
corresponde a RECEPÇÃO DA ENTIDADE ORUNMILÁ em nossas vidas.

Não podemos acreditar que por efetuar pedidos de “BOA SORTE”, nos choverá a mesma, isso
é fato. Se nos encontrarmos necessitados materialmente, só com o passar pela CERIMÔNIA
DE INICIAÇÃO não teremos as mãos cheias de dinheiro, como tampouco nos chegará distintos
bens materiais de forma espontânea e muito menos ganharemos todos os prêmios da loteria.

Ao nos constituirmos como iniciados e seguidores de IFÁ, nós mesmos nos constituiremos
nesse momento em “um vivo oferecimento” a cumprir com os ditames, regras e leis de como se
deve desenvolver a vida.

Por que se diz isso? Não podemos ver a IFÁ, nem a nenhuma religião como a “Panaceia” ou
“Remédio” para qualquer problema.

De um só golpe, de uma só vez, não se pode resolver todos os problemas que viva uma
pessoa: uma Cerimônia, por mais sofisticada e poderosa que seja, não vai mudar ou resolver o
problema daquelas pessoas que, todavia, não aprenderam a resolver sua própria vida.

O primordial de IFÁ é aprender a aceitar seus ditames e conselhos, pois em seu grande e
profundo conteúdo estão as LEIS SUPREMAS DA VIDA.

Se acatarmos essas LEIS, essas NORMAS DE VIDA, as mesmas nos procurarão num
desenvolvimento pessoal que será o que nos guiará entre outros objetivos a obter “BOA
SORTE”.

Se IFÁ nos indica algo que não devemos fazer, o cumprimento dessa determinação será o que
nos encaminhará a ter a “BOA SORTE” que ansiamos.

Desde o primeiro momento de nossa iniciação, se abrirá um leque de oportunidades para


nosso melhoramento espiritual e material.
Ali mesmo começarão a se apresentar as oportunidades para nosso correto desenvolvimento
pessoal, que já foi escolhido por nós antes mesmo de nascer e nos permitirá começar a corrigir
atitudes errôneas que temos praticados desde os nossos primeiros anos de vida.

Assim mesmo nos serão colocados práticas e comportamentos futuros que permitirão “dar por
encerrados” os males, as desgraças, os equívocos e males procedentes que nos criavam
situações conflitivas, guerras, má sorte, fracassos, enfermidades e padecimentos, etc.

Não só o fato do efeito dos sacrifícios e oferendas às Entidades, formular pedidos aos
ORIXÁS, nos trarão a solução, devemos nos acoplar a um novo sistema de vida que nos trará
paz a nossa espiritualidade e nos encaminhará pelo caminho correto para nosso exato e
benéfico desenvolvimento pessoal.

Os Conselhos e Ditames de IFÁ, já obtido diante a um registro – OSODE (Consulta com IFÁ)
ou através do ITÁ DE IKOFÁ ou AWÓ FAKAN (Iniciação em IFÁ), são em definitivo a “CHAVE”
que abrirá as portas de nosso bem-estar.

IFÁ não é uma “Proteção”, não é um “Amuleto”, como a grande maioria crê. Tê-lo em posse
não nos dará sorte e proteção instantânea.

IFÁ nos guiará, se aceitarmos ser conduzidos por suas mãos, pelos caminhos corretos e mais
limpos da VIDA, advertindo-nos dos obstáculos que a todos se fazem presentes.

IFÁ é a BÚSSULA que nos orientará para chegar ao “PORTO SEGURO” que estão na rota de
nossas vidas particulares.

(Awó Ni Orunmilá )

Ifá Ni L’Órun
.

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