Sei sulla pagina 1di 11

ANA PAULA BURGATH

ANA PAULA NASCIMENTO POGOGELSKI

AMANDA HILST VARGAS

DEISI MAMI YOKOWO

PROJETO DE INTERVENÇÃO - FORMAÇÃO SOLIDÁRIA

CURITIBA

2018
ANA PAULA BURGATH

ANA PAULA NASCIMENTO POGOGELSKI

AMANDA HILST VARGAS

DEISI MAMI YOKOWO

PROJETO DE INTERVENÇÃO - FORMAÇÃO SOLIDÁRIA

Trabalho de graduação apresentado à


disciplina de Estágio Supervisionado na
Área de opção IV em Psicoeducacional do
Curso de Psicologia da FAE Centro
Universitário.
Orientadora: Profª. Jocimara Chiarello
Rocha.

CURITIBA

ABRIL 2018
1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O formação solidária, surgiu em 2004, atualmente com três projetos principais,


sendo eles, o cursinho solidário, emprego solidário e universidade solidária, é uma
ONG onde são realizados projetos sociais e parcerias voluntárias de trabalho, como
os professores. Os locais onde são realizadas as aulas ficam divididos em duas
sedes, uma junto ao cursinho Positivo da Avenida Sete de Setembro e outra na
UTFPR também localizada nesta rua.
O Cursinho Formação Solidária apresenta hoje 410 alunos na sede Positivo e
110 alunos na sede da UTFPR, para participar deste projeto o aluno deve realizar
inscrição, fazer uma prova e entrevista, é necessário que eles paguem o material e a
matrícula. As aulas no cursinho ocorrem de segunda-feira à sexta-feira das 18h45 até
22h20 e aos sábados das 07h30 às 12h00 tendo no período da tarde aulas de
assistência.
O estágio será realizado com os alunos do formação solidária que estudam nas
dependências da UTFPR da Avenida Sete de Setembro. Foram fornecidas duas salas
para trabalharmos com os alunos, sendo então um ambiente amplo em que o trabalho
fica viável.
2 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

O Estágio em Psicoeducacional permite que as discentes do curso de


Psicologia desenvolvem a relação entre teoria e prática de estágio, tendo como
objetivo o desenvolvimento e auxílio aos alunos do cursinho solidário no que diz
respeito à ansiedade frente às provas, habilidade de organização frente aos estudos,
e o processo de orientação vocacional.

O projeto que será realizado tem início com entrevistas com os alunos
interessados para levantarmos as demandas que os mesmos apresentam, em
seguida a realização dos processos de orientação vocacional e as oficinas sobre
ansiedade frente às provas e habilidade de organização dos estudos.

2.1 Ansiedade Frente às Provas

O fenômeno da ansiedade acontece todos os dias com diversas pessoas de


diferentes faixas etárias, mas ultimamente há um aumento de ansiedade nos
estudantes jovens que estão prestes a definir sua vida adulta. Os níveis de ansiedade
associados à capacidade de resposta por parte dos adolescentes pode ocasionar
consequências em seu desenvolvimento e por conseguinte nas fases vindouras da
vida.

A adolescência é um período relevante para a maturação do cérebro, dessa


forma, as experiências nesta etapa da vida, como eventos estressantes, são fatores
de grande influência para o desenvolvimento cerebral. (TANNER, 1962).

É difícil encontrar um adolescente que não se preocupe com a escola, a família,


ou sua aparência, estas questões são naturais desta fase de intensidades. Durante a
adolescência a ansiedade surge como característica normal, permitindo aos
adolescentes se adaptarem-se a situações novas, inesperadas ou perigosas
(HAMMEN, HENRY, & DALEY, 2000).

Para a maioria dos adolescentes a ansiedade é uma experiência comum,


funcional e transitória, cuja natureza e intensidade variam, em grande parte, de acordo
com o estágio de desenvolvimento, No entanto, a ansiedade pode aumentar de
intensidade e tornar-se, muitas vezes, crônica e disfuncional do ponto de vista do
desenvolvimento socioemocional. (Hammen, Henry, & Daley, 2000).

2.2 Orientação Vocacional

De acordo com Andrade et al.(2002) o processo de orientação vocacional no


século atual, tem auxiliado no desenvolvimento de autoconhecimento, em prol da
busca por uma identidade profissional e também desenvolvimento e elaboração de
projetos de vida.
Conforme Andrade et al. (2002) com as modificações na sociedade atual, os
cargos atuais exigem do integrante de uma equipe habilidades a mais a ser
desenvolvidas como a criatividade por exemplo. Para tanto, os autores definem que
para conseguir aderir a este novo cenário, os jovens que muitas vezes encontram-se
dispersos em suas perspectivas de plano de vida, assumam a responsabilidade de
optar por uma escolha profissional, este processo porém, exige dos mesmos
autoconhecimento de si mesmo e também do mercado que optaram seguir.
Para Andrade et al.(2002), orientação vocacional é resultado de amplo
processo pesquisa com objetivo de ajudar os jovens em suas decisões na escolha de
sua ocupação adequada. Levando em consideração que ao realizar uma escolha,
juntamente é realizada uma renúncia, é necessário que o profissional a aplicar a
orientação vocacional, se atente ao sofrimento que pode ser desencadeado por isso.
O trabalho é baseado na troca de experiências dos jovens, para que ocorra
conscientização sobre a escolha de profissão, sendo assim fundamental criar um
ambiente com condições para que o jovem desenvolva autoconhecimento,
conhecimento sobre sua profissão, e estratégias para averiguar suas aptidões.

2.3 Emoções e suas Relações com a Cognição e a Aprendizagem

Para Consenza (2011), os processos cognitivos e emocionais se entrelaçam


com o funcionamento cerebral, tornando evidente os comportamentos adequados à
sobrevivência. A consciência emocional advém das emoções periféricas, traduzidas
em respostas fisiológicas: suor, desapego, expressão facial, que acompanham um
sentimento emocional: desânimo, euforia, irritação e, desse valor emocional captado,
se mobiliza a atenção para atingir regiões corticais, onde é percebido e identificado,
tornando-se consciente.

2.4 Motivação

No processo de ensino-aprendizagem a motivação deve estar presente


em todos os momentos da sala de aula. Isto é, ela será a condutora que levará o aluno
a obter o desenvolvimento necessário para garantir a sua aprendizagem. A motivação
se torna importante na medida em que controla o engajamento e a persistência nas
tarefas de aprendizagem. Isto ocorre, quando um aluno está envolvido intensamente
em certa atividade proposta pelo professor. Havendo um interesse que o leva
ao esforço e à persistência de terminar aquela atividade para afirmar a
sua capacidade de aprender e de se mostrar autônomo ao terminar a tarefa
com sucesso.

A motivação do aluno é um fator importante para o sucesso na


aprendizagem. Deste modo, para que haja aprendizagem, é necessário que haja, ao
mesmo tempo, envolvimento do aluno.

Portanto, observa-se que o aluno somente se envolverá com o conteúdo


estudado em sala de aula se isso fizer sentido às suas expectativas. Ou seja, ela
deverá se incluir como uma das metas de interesse da aprendizagem para o aluno se
mostrar estimulado. De acordo com Vygotsky (1984, p.101), o ser humano é um ser
social que se constrói através da interação que estabelece com outros indivíduos,
mediada pela cultura vigente. Logo, ele necessita ser motivado a buscar
conhecimento para seu próprio desenvolvimento como indivíduo.

A motivação dos alunos em sala de aula se reflete em dois


processos interpessoal e intrapessoal (Tuner & Patrick, 2004). A motivação é
intrapessoal no sentido que os alunos abrigam orientações pessoais e crenças que
afetam a motivação deles e desempenho, por exemplo, interesses, conquistas,
objetivos; (Elliot, 1999; Tobías, 1994). Entretanto, a motivação é intrapessoal no
sentido de que a qualidade da motivação pessoal de um aluno depende, em parte,
da qualidade da relação estabelecida pelo professor, por exemplo, o quanto envolvido
e assistente o professor é. (Eccles & Midgley, 1989).
Logo, o professor necessita fazer com que aprender seja uma
aventura prazerosa, isto é, fazer com que o aluno queira aprender porque é divertido
ou porque o lúdico também faz parte do processo de ensino aprendizagem. Segundo
Schwartz (2002), o aluno é auto motivado para qualquer prática, principalmente a
lúdica, onde denota a importância dessas atividades para a sua formação, o seu
desenvolvimento, de tal modo, beneficia a procura pela conservação de tais
atividades.

Quando as atividades são bem exploradas, promovendo a socialização e o


desenvolvimento pessoal, cognitivo e social, torna-se condição básica na prática
educativa. Através da ênfase na descoberta, o professor pode assimilar os fazeres e
saberes, das palavras, dos fatos, dos sentimentos, dos valores, e da cidadania de
quem busca o aprendizado.

3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral

Auxiliar os alunos do cursinho solidário no coping de seus estudos, os


incentivando a organização e autoconhecimento para que possam se sentir mais
seguros, diminuindo assim a ansiedade natural desse período.

3.2 Objetivos Específicos

 Orientar como administrar o tempo e elaborar um bom plano de estudo;


 Oferecer um espaço para esclarecer dúvidas sobra a profissão e os diversos
fatores envolvidos na escolha da carreira;
 Proporcionar aos alunos estratégias de enfrentamento da ansiedade e
estresse.

4 METODOLOGIA

4.1 Técnicas
Conforme proposta apresentada, serão organizadas as seguintes técnicas:
dinâmicas de grupo, discussões, debates, oficinas, trabalhos com grupos, momentos
de reflexões, aplicação de testes, entrevistas e devolutivas.

4.2 Recursos

Canetas, cartolina, papel sulfite, testes e outros.

4.3 Público Alvo

Estudantes do Formação Solidária que demonstraram interesse em participar


nas entrevistas iniciais.

5 CRONOGRAMA
DATA OBJETIVO

10-03-2018 - MANHÃ Conversa com coordenador.

12-03-2018 - NOITE Apresentação aos alunos e levantamento de


interesses.

17-03-2018 - MANHÃ Primeiro dia de entrevistas.

24-03-2018 - MANHÃ Segundo dia de entrevistas.

07-04-2018 - MANHÃ Terceiro dia de entrevistas.

14-04-2018 - MANHÃ Apresentação Projeto ao coordenador.

28-04-2018 - MANHÃ Orientação Vocacional.

05-05-2018 - MANHÃ Orientação Vocacional.

12-05-2018 - TARDE Trabalho com ansiedade / orientação do tempo de


estudos.

19-05-2018 - TARDE Trabalho com ansiedade / orientação do tempo de


estudos.

26-05-2018 - TARDE Trabalho com ansiedade / orientação do tempo de


estudos.

09-06-2018 Devolutiva para Formação Solidária.

REFERÊNCIAS
ANDRADE, Josemberg M. de; MEIRA, Girlene R. de Jesus Maja and
VASCONCELOS, Zandre B. de. O processo de orientação vocacional frente ao
século XXI: perspectivas e desafios. Psicol. cienc. prof. [online]. 2002, vol.22, n.3,
pp.46-53. ISSN 1414-9893. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932002000300008.

CONSENZA, Ramos M. – Neurociência e educação: como o cérebro


aprende/Ramon M.Consenza, Leonor B. Guerra – Porto Alegre : Artmed, 2011.

ELLIOT, A.J (1999). Approach and avoidance motivation and achievement goals
Education Psychologist, 34, 149-169.

SCHWARTZ, G. M. Emoção, aventura e risco - a dinâmica metafórica dos


novos estilos. In: BURGOS, M. S.; PINTO, L. M. S. M. (Org.) Lazer e estilo de vida.
Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2002, p. 139-168.

VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

TANNER, JM. Growth at Adolescence. 2 ed. Oxford:Blackwell, 1962.

TURNER J. C., & PATRICK, H. (2004). Motivational Influences on


Student Participation in Classroom Learning Activities. Teachers College
Record 106,1759–1785.

HAMMEN, C., Henry, R., & Daley, S. (2000). Depression and sensitization to
stressors among young women as a function of childhood adversity. Journal of
Consulting and Clinical Psychology, 68, 782- 787.

Potrebbero piacerti anche