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PERSONALIDADE JURÍDICA:
Já a capacidade jurídica, segundo Maria Helena Diniz, convém relembrar ser esta capacidade
diferente da Capacidade de Direito ou de Gozo, a qual é mera decorrência direta da Personalidade
jurídica, ou, se quisermos: a aptidão, oriunda da personalidade, para adquirir direitos e contrair
deveres na vida civil. A capacidade de direito não pode ser recusada ao indivíduo, sob pena de se
negar sua qualidade de pessoa, despindo-o dos atributos da personalidade. A capacidade, dessa
forma, é a medida jurídica da personalidade, a manifestação do poder de ação implícito no
conceito de personalidade. Portanto, para ser pessoa basta que o homem exista, e, para ser capaz,
o ser humano precisa preencher os requisitos necessários para agir por si, como sujeito ativo ou
sujeito passivo de uma relação jurídica, exercendo diretamente os atos de sua vida civil.
A incapacidade civil é o estado no qual se limita legal ou judicialmente o exercício da vida civil a
um indivíduo. Segundo a capacidade de Fato a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil,
deve ser sempre encarada como exceção. Podemos somente afirmar a incapacidade do Fato,
nunca do direito. A incapacidade se diferencia da falta de legitimação, por a primeira ser genérica
(para todos), e a falta de legitimação ser específica a um caso. (ex.: falta de ortoga de um dos filhos
na venda de um terreno pelo pai para um filho implica na falta de legitimação do pai).
Personalidade jurídica é a ideia de personalidade que exprime a aptidão genérica para adquirir
direitos e contrair obrigações sendo: pessoa natural (ser humano) ou jurídica a grupamentos
humanos) sujeitos das relações jurídicas e a personalidade a possibilidade de ser sujeito.
Capacidade jurídica é apontada pela mesma autora como a medida jurídica de personalidade a
manifestação do poder de ação implícito no conceito de personalidade. Portanto para ser pessoa
basta que o homem exista e par ser capaz, o ser humano precisa preencher os requisitos
necessários para agir por si.
Incapacidade relativa - quando se refere aqueles que podem praticar por si, os atos da vida civil
desde que assistidos por quem de direitos os represente sob pena de anulabilidade do ato
jurídico. Ex. maiores de 16 anos, menores de 18 anos: ébrios habituais, toxicômanos e deficientes
mentais.
e. Maioridade e Emancipação;
Emancipação - é um mecanismo legal através do qual uma pessoa abaixo da idade, da
maioridade adquiri certos direitos civis, geralmente
idênticos aqueles dos adultos. Maioridade refere-se à idade em que a pessoa física passa a ser
considerada capaz para os atos da vida pública (ou seja, para exercer direitos próprios de adultos.
4. Por que a incapacidade absoluta resulta na nulidade do ato praticado? O que é um ato
nulo?
Porque segundo o artigo 104, I do Código Civil Brasileiro indica que um ato só é considerado
válido quando houver agente capaz. E o artigo 166, I do então Código Civil Brasileiro confirma que
o negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoas absolutamente incapazes.
O ato nulo é um ato que mesmo com elementos necessários, há a falta de solenidades exigidas
pela lei, como o caso de um ato praticado por um incapaz absoluto, este ato não é reconhecido
judicialmente.
5. Por que a incapacidade relativa resulta na anulabilidade do ato praticado? O que é um ato
anulável?
Usando o mesmo artigo e inciso da questão anterior (104.I do CCB), observamos que o ato só é
considerado válido quando há agente capaz, e no artigo 171, I, do CCB, também, está descrito que
o negócio jurídico é anulável devido a incapacidade relativa do agente.
Um ato anulável tende mais à proteção dos interesses do agente. Ele só poderá ser anulado a
partir de uma ação iniciada por quem é prejudicado, por exemplo: quando um relativamente
incapaz decide vender seus bens, seus herdeiros podem entrar com uma ação judicial visando
impedir a venda, por proteção ao patrimônio.
6. Explique (mencionando também os seus efeitos) os seguintes conceitos:
a. Emancipação;
Emancipação é a aquisição da capacidade civil, antes da idade legal. Essa antecipação da
maioridade pode decorrer tanto da concessão dos pais, por decisão judicial, ou ainda, em virtude
de alguns atos praticados pelo indivíduo, e dependendo de sua causa ou origem poderá ser
classificada como voluntária, judicial ou legal.
a.1. Voluntária;
é aquela concedida pelos pais, ao menor que já tiver completado os dezesseis anos de idade
(artigo 5º CC). De acordo com o que determina a lei, ambos os pais devem conjuntamente
conceder a emancipação ao filho, só podendo um deles isoladamente fazê-lo, excepcionalmente,
na falta, ausência ou impossibilidade do outro progenitor, situação está que deve ser devidamente
justificada. A emancipação possui importantes efeitos patrimoniais, com reflexos diretos não só na
vida do menor como em toda estrutura familiar.
a.2. Judicial;
a única hipótese de emancipação judicial, ou seja, que depende de decisão do juiz, é a do menor
sob tutela que já completou 16 anos de idade. Ajuizado o pedido de emancipação, o juiz analisará
a conveniência do deferimento do pedido, ouvindo o tutor, o Ministério Público e o menor, e
somente autorizará a emancipação se for para o bem do relativamente incapaz, bem como, se ele
verificar que o menor possui discernimento para gerir sua pessoa e seus bens.
a.3. Legal.
decorre de determinados acontecimentos que a lei atribui esse efeito. O primeiro deles é o
casamento, a união estável, configurada pela convivência pública, contínua e duradoura entre
homem e mulher e estabelecida com o objetivo de constituição de família. A segunda das
hipóteses de emancipação legal é o "exercício de emprego público efetivo". A terceira hipótese é a
colação de grau em curso de ensino superior. O último caso é o de emancipação por mantença de
estabelecimento civil ou comercial ou a existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
DIREITOS DA PERSONALIDADE
7. O que são Direitos da Personalidade? Como eles diferenciam-se dos Direitos ditos
patrimoniais?
Os Direitos da Personalidade são inatos, derivam da sua própria natureza e independem de um
fato ou ocorrência para que sejam válidos. Os direitos patrimoniais são vistos diante das relações
jurídicas nas quais está envolvido, ativa ou passivamente.
BENS
11. Qual o propósito de uma classificação dos bens? Quais os critérios utilizados por nosso
legislador para esse particular? Descreva-os sucintamente.
Devido a sua existência limitada, despertam o interesse humano pelo seu domínio, obrigando o
Direito a criar normas jurídicas que disciplinem as relações entre os homens no tocante à disputa
por sua apropriação. Por exemplo, a água do mar, por existir em quantidade extremamente
satisfatória, não desperta o interesse do homem por sua apropriação; já o automóvel, devido à sua
limitação em quantidade, é objeto de interesse humano, possuindo valor pecuniário,
determinando a existência de normas de direito que regulem as relações em torno dele
desenvolvidas. No que diz respeito aos bens, quatro foram os critérios utilizados pelo Código Civil
para classificá-los. Primeiramente, examinou-os, de modo objetivo, considerando-os em si
mesmos, sem qualquer relação com outros bens ou com o seu titular, atendo-se à sua mobilidade,
fungibilidade, consumibilidade etc. Ao classificar os bens em principais e acessórios passou a
examiná-los em relação aos outros. Verificando sua relação com o titular do domínio, distinguiu-
os em públicos e privados.
14. Explique:
a. Bens fungíveis e bens infungíveis;
fungíveis são os bens móveis que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade
e quantidade; infungíveis são os insubstituíveis, por existirem somente se respeitada sua
individualidade.
b) Pertenças de Benfeitorias;
Pertenças, são bens que não fazem parte integrantes ao bem, são destinados ao uso, serviço ou
aformoseamento do bem. Benfeitorias, é toda obra realizada na estrutura de um bem, com
propósito de conserva-lo, melhora-lo ou proporcionar prazer ao proprietário.
c) Frutos de produtos;
Frutos naturais. A rigor, dizem-se naturais os frutos que são produzidos pela coisa, sem qualquer
intervenção ou trabalho do homem. São os que geram pela própria força da natureza, provenham
das árvores, das plantas ou dos animais, periodicamente, sem que se altere a substância da coisa
ou a diminua.
Industriais são aqueles decorrentes da intervenção do homem sobre a natureza, como a produção
de uma fábrica. Civis são as rendas provenientes do capital, da utilização de uma coisa frugífera
pelo homem, como juros, alugueres e dividendos.
18. O que é estado? Por que se divide em estado individual, estado familiar e estado
político? Explique a importância das qualificações fundamentais atribuídas à pessoa natural
em cada um desses planos.
Estado corresponde a três características: 1° uma comunidade humana, 2° fixada num território e
3° exercendo o poder político, ou seja, o estado está ligado diretamente ao estado individual,
familiar e político. Ele se divide em três opções ,porque cada um tem sua posição jurídica no meio
da sociedade
-Estado individual: é o modo de ser da pessoa sob o aspecto de sua constituição orgânica
-Estado familiar: é a posição ocupado pela pessoa no seio família
-Estado político :é a qualidade jurídica que advém da posição do indivíduo como parcela de uma
sociedade politicamente organizada e chamada nação.
O Estado é formado pelo exemplo de cada um seja na política ,na família e no individual esses
planos se resumem ao estado em que vivemos.
20. Explique o “animus manendi” e a forma pela qual ele deve ser aferido.
Intenção de fixar residência definitiva. Intenção de permanecer. Isso explica o animus manendi é
como o exemplo citado em aula quando o sr ° alugou uma casa em um determinado valor de
aluguel e o dono lhe deu total liberdade em fazer o que quisesse dentro da residência, logo
depois construíram uma escola e ele fez uma papelaria e essa papelaria começou a dar muito
lucro o dono não podendo tomar seu imóvel de volta fez a proposta de aumentar o aluguel mas
não poderia tomar o imóvel de volta porque ele já residia ali e a lei animus manendi defende
todos disso é onde você cria residência fixa onde você tem intensão de permanecer.
21. Quais as repercussões da pluralidade domiciliar?
art. 32; "Se porém, a pessoa natural tiver diversas residências onde alternadamente viva, ou vários
centros de ocupações habituais, considerar-se-á domicílio seu qualquer destes ou daquelas."
Duas situações diferentes estão aí previstas: a) - a pessoa natural tem diversas residências onde
alternadamente vive; b) - tem ela vários centros de ocupações habituais. O indivíduo que assim se
desdobra dispersa a sua personalidade. Em matéria de competência judiciária poderá ser acionado
em qualquer dos lugares. A lei considera domicílio todos eles.