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= UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE TECNOLOGIA E URBANISMO


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

JOSÉ AUGUSTO COEVE FLORINO

Projeto Completo de um Conversor


±12Vcc e 10A com a Topologia Half-Bridge

Londrina

2010
III
UNIVERSIDADE ESTADUAL
ESTADUAL DE LONDRINA
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JOSÉ AUGUSTO COEVE FLORINO

Projeto Completo de um Conversor


±12Vcc e 10A com a Topologia Half-Bridge

Trabalho apresentado ao curso de pós-graduação


em nível de Mestrado na área de Engenharia
Elétrica, da Universidade Estadual de Londrina,
como requisito parcial para a aprovação da
disciplina de Fontes Chaveadas (2ELE030).

Prof. Dr. Carlos Henrique Treviso.

Londrina

2010

Mestrando: José Augusto Coeve Florino – augusto.florino@hotmail.com III


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RESUMO

Em uma das etapas para a construção e calibração de um medidor de umidade baseado na


espectrometria NIR houve à necessidade de transformar corrente alternada em continua para o
seu funcionamento. A partir de um conversor half-bridge é gerada uma tensão de 24Vcc e com
a possibilidade de ligação para ±12Vcc com 10A para o funcionamento do elemento peltier e
componentes do sistema gerando assim uma potência de 240W. Para isso, é utilizado como
fonte de energia elétrica, a rede elétrica convencional, podendo variar de 127Vca a 220Vca.
Para que o circuito funcione adequadamente, foi acrescentado ao controle um limitador de
corrente, um sensor de nível de tensão e de corrente.

Palavras-chave: conversor, controle, half-bridge, ponte-completa.

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por meta servir de apoio ao ensino de graduação e pós-graduação,
como material didático, podendo também ser utilizado de uma forma muito útil em
equipamentos onde há a esta necessidade de tensão e corrente, como por exemplo, bancadas
para testes e equipamentos de uso específicos. Usando a energia elétrica disponível pelas
concessionárias locais, pode-se ligar um rádio amador, usar um equipamento elétrico para dar
manutenção a outros equipamentos ou então ligar um sistema de comando eletrotécnico; ou
seja, com o auxilio do conversor qualquer pessoa pode fazer uso de uma tensão de 24Vcc ou de
12Vcc com 10A em qualquer lugar, desde que tenha conexão com a rede elétrica. Para que isto
venha a ser possível, será implementado um projeto que faça a conversão da tensão de 127Vac
ou 220Vac para 24Vcc com a possibilidade de ±12Vcc, com potência de saída de 240W, fazendo
uso de um conversor que fará, respectivamente, a redução. Na conversão será usado o modelo
half-bridge (TREVISO, 2009) devido às necessidades de tensão e corrente do projeto, enquanto
que na retificação, será usado o modelo de ponte completa com dobrador de tensão (TREVISO,
2005; BARBI, 2007) para o controle do sinal de saída desejado, o CI SG3525 (TREVISO, 2009).

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1.1: Possibilidade de ligações AC ...................................................................................... 16

Figura 2.1: Retificação AC/DC ..................................................................................................... 18

Figura 2.2: Retificação AC/AC ..................................................................................................... 19

Figura 2.3: Entrada AC .................................................................................................................. 21

Figura 2.4: Topologia de Retificação de Controle da Fonte .......................................................... 22

Figura 3.17: Circuito para estabilizar a tensão do controle ........................................................... 26

Figura 2.5: Espectro de Tensão do Circuito Retificador do Controle ........................................... 27

Figura 2.6: Estágio de Entrada de uma Fonte Chaveada Típica .................................................... 29

Figura 2.7: Topologia do Estágio de Entrada da Fonte Chaveada como Retificador de Onda
Completa................................................................................................................................ 31

Figura 2.8: Topologia do Estágio de Entrada da Fonte Chaveada como Dobrador de Tensão ..... 37

Figura 2.7: Circuito Equivalente do Dobrador de Tensão Operando em Vacmim .......................... 41

Figura 2.8: Espectro de Tensão do Circuito Dobrador de Tensão Operando em Vacmim .............. 42

Figura 2.8: Circuito Equivalente do Dobrador de Tensão Operando em Vacmáx .......................... 43

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Figura 2.9: Espectro de Tensão do Circuito Dobrador de Tensão Operando em Vacmáx .............. 43

Figura 3.1: Conversor half-bridge com dois enrolamentos no secundário .................................... 46

Figura 3.2: Entrada do Conversor half-bridge............................................................................... 48

Figura 3.3: Curva B-H para o caso do transformador.................................................................... 53

Figura 3.4: Topologia do conversor half-bridge............................................................................ 68

Figura 3.5: Espectro de tensões e correntes de saída do conversor half-bridge ............................ 69

Figura 5.1: Diagrama de blocos representando o controle para o conversor ................................. 76

Figura 3.2: Esquema elétrico referente ao bloco A ....................................................................... 78

Figura 3.3: Circuito interno ao CI SG3525 ................................................................................... 79

Figura 3.4: Esquema elétrico referente ao bloco B ........................................................................ 82

Figura 3.5: Esquema elétrico referente ao bloco C ........................................................................ 84

Figura 3.6: Circuito referente ao bloco D ...................................................................................... 85

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Condições para a operação do projeto ........................................................................... 17

Tabela 2: Dados do Transformador do Circuito de Controle ........................................................ 23

Tabela 3: Dados do Dobrador de Tensão ...................................................................................... 30

Tabela 4: Resultados obtidos na simulação do dobrador de tensão............................................... 44

Tabela 5: Condições para a operação do conversor....................................................................... 47

Tabela 2: Especificações para o transformador ............................................................................. 55

Tabela 3: Características do núcleo 30/15/14 ................................................................................ 56

Tabela 7: Valores específicos para o indutor ................................................................................. 61

Tabela 8: Características do núcleo 20/10/5 .................................................................................. 62

Tabela 4: Resultados obtidos na simulação do conversor half-bridge .......................................... 69

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 15

2 CIRCUITO RETIFICADOR ............................................................................ 18

2.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 18

2.2 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO CAPACITIVO ................... 22

2.2.1 ESTABILIZADOR DE TENSÃO DO CONTROLE .............................................................. 25

2.2.2 Resultados obtidos ............................................................................................................. 27

2.2.3 Considerações finais .......................................................................................................... 28

2.3 RETIFICADOR DOBRADOR DE TENSÃO .......................................................... 28

2.3.1 Resultados obtidos ............................................................................................................. 40

2.3.2 Considerações finais .......................................................................................................... 44

3 CONVERSOR DC/DC ................................................................................... 45

3.1 HALF-BRIDGE: DESCRIÇÃO TEÓRICA .............................................................. 45

3.2 EQUACIONAMENTO E PROCEDIMENTO DE PROJETO DO CONVERSOR HALF-


BRIGDE 47

3.2.1 Transformador .................................................................................................................... 52

3.2.2 Corrente de saída ............................................................................................................... 60

3.2.3 Razão cíclica mínima .......................................................................................................... 60

3.2.4 Indutor ................................................................................................................................. 61

3.2.5 Capacitor de saída .............................................................................................................. 63

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3.2.6 Chaves ................................................................................................................................ 66

3.2.7 Diodos ................................................................................................................................. 67

3.3 Resultados obtidos ............................................................................................... 68

3.4 Considerações finais ............................................................................................ 70

4 Buck Equivalente ......................................................................................... 71

4.1 Introdução ............................................................................................................ 71

4.2 Procedimento de projeto ...................................................................................... 72

4.3 Considerações finais ............................................................................................ 74

5 CONTROLE PARA O CONVERSOR aC/DC................................................. 75

5.1 Introdução ............................................................................................................ 75

5.2 Método de controle para o conversor DC/DC ....................................................... 76

5.2.1 Bloco A – gerador dos pulsos PWM ................................................................................... 77

5.2.2 Bloco B – amplificador de corrente ..................................................................................... 81

5.2.3 Bloco C – comparação de corrente .................................................................................... 83

5.2.4 Bloco D – comparação de tensão....................................................................................... 85

5.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O CONTROLE ............................................ 87

6 Considerações finais................................................................................... 88

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Programa de Mestrado em Engenharia Elétrica

1 INTRODUÇÃO

Devido à alta tecnologia contida nos aparelhos eletroeletrônicos as suas fontes utilizadas

para a conversão AC/DC foram sendo cada vez mais solicitadas e de uma qualidade de fornecimento de

tensão e corrente cada vez mais estabilizada. Começaram assim a serem desenvolvidas as fontes chaveadas

que apresentam um alto rendimento e uma capacidade de compactação superior, substituindo assim as

fontes reguladoras convencionais, mais conhecidas como lineares com seus volumosos transformadores,

pesadas e dissipativas. (BARBI,2007).

Alem disso, as fontes lineares são largamente empregadas como fonte de alimentação do

circuito de controle para as fontes chaveadas por necessitarem de um circuito independente para usa

operação.

Diante da necessidade da construção e calibração de um medidor de umidade baseado na

espectrometria NIR, que contem componentes eletrônicos para seu funcionamento a projeto em questão

iniciou-se.

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Como se trata de um equipamento amplamente utilizado desde pequenas indústrias de

beneficiamento de grãos e em até escala industrial as possibilidades de tensões encontradas são inúmeras e o

projeto atende as mais comuns, como mostra a Figura 1.1.

Figura 1.1: Possibilidade de ligações AC

As partes dimensionadas são apresentadas na Figura 1.2 e serão detalhadas nos próximos capítulos.

Figura 1.2: Diagrama de Blocos do Projeto

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Para o projeto, utilizam-se as seguintes considerações de informações contidas na tabela 1:

Tabela 1: Condições para a operação do projeto

Especificação de projeto Valor

Tensão máxima de entrada ( V ) 220Vac ±10%


E ( MÁX )

Tensão mínima de entrada ( V E (MIN ) ) 127Vac ±10%

24Vdc ou
Tensão de saída ( VS )
±12Vdc

Queda de tensão sobre os diodos ( V DIODO ) 1,0V

Tensão entre o coletor e o emissor dos transistores na saturação ( VCE (SAT ) ) 1,00V

Freqüência de operação ( fS ) 100 kHz

Potência de saída ( PS ) 240W

Razão cíclica máxima ( D ) 0,45


MÁX

Densidade de campo magnético máxima ( B ) 0,25T


MÁX

Corrente mínima de operação 10% Io

Corrente de saída ( I o ) 10A

Tensão máxima de entrada no conversor half-bridge ( Vimax ) 380Vcc

Tensão mínima de entrada no conversor half-bridge ( Vimin ) 260Vcc

Rendimento total ( η ) 0,8

Corrente INRUSH 20%

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2 CIRCUITO RETIFICADOR

2.1 INTRODUÇÃO

Os conversores estáticos de energia elétrica, assim chamados porem mais usualmente de

circuitos retificadores, possui duas situações básicas de conversão, conforme as Figuras 2.1 e 2.2.

Figura 2.1: Retificação AC/DC

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Figura 2.2: Retificação AC/AC

A conversão da corrente alternada (AC) em corrente alternada (AC) é feita por meio de

transformadores. Essa conversão é útil quando se deseja aumentar ou reduzir a tensão da rede de

alimentação.

A conversão da corrente alternada (AC) em corrente contínua (DC) pode ser realizada por

meio de um ou mais diodos retificadores.

Os circuitos retificadores constituem a primeira etapa de uma fonte de alimentação. São

compostos basicamente por diodos retificadores, que geralmente são alimentados por um transformador.

(CHOUERI,2008).

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O retificador AC para DC é usado para a obtenção de uma tensão DC constante a partir de

uma fonte de tensão alternada, onde a tensão média na entrada depende do tempo em que a saída

permanece ligada à entrada. Para efetivar tal retificação, são utilizados capacitores e diodos.

Entre os retificadores AC/DC, existem mais dois modelos fundamentais dos quais derivam

outros: o de onda completa, que produz uma tensão de saída menor ou igual ao valor de entrada ( VE ), o com

filtro capacitivo, que ajuda a filtrar o sinal e manter por um período de tempo em função do seu capacitor e

carga e o dobrador de tensão que fornece uma tensão de saída maior ou igual ao valor de tensão de entrada.

Para estes retificadores, utilizam-se as técnicas de Analise de Circuitos (AHMED, 2000).

Entre todos os modelos de retificadores AC/DC o que mais se aplica ao uso neste projeto,

como foi dito anteriormente, é o dobrador aliado a topologia half-bridge que terá seu funcionamento

detalhado, apresentando suas principais formas de onda, além de todo o equacionamento envolvido com o

conversor e com seus principais componentes (filtro de saída e transformador) e finalizando o capítulo com os

procedimentos de projeto para trazer à prática o half-bridge, dentro da realidade do projeto.

Será utilizada no projeto em questão a topologia de retificação AC/DC do tipo onda

completa com filtro capacitivo para o circuito de controle da fonte e a topologia de dobrador de tensão para

o conversor half-bridge. A entrada AC é mostrada na Figura 2.3 com as derivações de entrada para o

retificador de onda completa dobrador de tensão e o retificador de onda completa com filtro capacitivo.

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Figura 2.3: Entrada AC

O componente J1–CON2 é um conector onde é ligada a tensão em corrente alternada o

componente F1–FUSEHOLDER é responsável pela proteção do circuito da fonte enquanto o componente

F2–FUSEHOLDER faz a proteção do circuito do controle. As chaves SW5 e SW6 são responsáveis pela ligação e

desligamento de todo o sistema atuando de modo a interromper os dois condutores que levam tensão e

corrente para todo o sistema, na pratica devera ser uma chave de duplo contato fazendo essa comutação de

modo simultâneo tanto no momento de ligar quanto no de desligar.

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2.2 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO CAPACITIVO

Considere o circuito retificador de onda completa com carga resistiva e capacitor de filtro

mostrados na Figura 2.4.

Figura 2.4: Topologia de Retificação de Controle da Fonte

O projeto da fonte de alimentação do circuito de controle foi projetado seguindo os passos

de CHOUERI,2008.

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Tabela 2: Dados do Transformador do Circuito de Controle

Especificação do Transformador Valor

Tensão máxima de entrada ( V ) 220Vac


E ( MÁX )

Tensão mínima de entrada ( V E (MIN ) ) 127Vac

Tensão de saída ( VS ) 15Vdc

Corrente de saída ( I o ) 1A

A tensão de ripple pico a pico vale:

Vrpp VL Vrpp 15
= ⇒ = ⇒ Vrpp = 3V
2 10 2 10

Devido a alta tensão de ripple, a inconstância da rede elétrica que alimenta o núcleo

primário do transformador e a importância do circuito de controle, optou-se em utilizar um CI retificador

7012.

A tensão máxima na carga é:

Vrpp Vrpp 3
VL = Vmáx − ⇒ Vmáx = VL + ⇒ Vmáx = 15 + ⇒ Vmáx = 16,5V
2 2 2

Para o retificador de onda completa em ponte, em que f=120Hz, torna-se necessário um

capacitor cujo valor é:

I Lmáx I 1
Vrpp = ⇒ C = Lmáx ⇒ C = ⇒ C = 2777 µ F
f ⋅C f ⋅Vrpp 120 ⋅ 3

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A tensão de isolação do capacitor adotado deve ser maior do que 16,5V. Portanto foi

adotado um capacitor com valor nominal C=3300µF (valor comercial facilmente encontrado) com tensão de

isolação de, no mínimo, 25V. Adotando este valor de capacitor sensivelmente maior do que o calculado, o

ripple é menor que ±10%, melhorando a performance da fonte.

O transformador deve ter uma tensão de secundário dada por:

Vmáx 16,5
Vs = ⇒ Vs = ⇒ Vs = 11, 66V
2 2

Para que o retificador de onda completa em ponte, a potência do transformador deve ser

1,23 vezes a potencia na carga devido o fator de transformação. O fator de transformação dos circuitos

retificadores é a relação entre a potência do transformador (Ptr) e a potência média na carga (Pdc). Esse fator

é útil para o dimensionamento do transformador no projeto de fontes de alimentação.

Ptr = 1, 23 ⋅ Pdc = 1, 23 ⋅ VL ⋅ I Lmáx = 1, 23 ⋅15 ⋅1 ⇒ Ptr = 18, 45W

Adotaremos uma resistência de enrolamento do secundário rtr=0,3Ω.

I Lmáx
I Fmáx > ⇒ I Fmáx > 500mA
2
VRmáx > Vmáx ⇒ VRmáx > 16,5V

Da mesma forma, adotaremos o diodo 1N4002, cujas especificações são:

VRmáx = 100V ; I Fmáx = 10 A;VFmáx = 1,1V ; I FSM = 50 A

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Para calcular a corrente de surto máxima desse circuito ( I Smáx ), primeiramente deve-se

determinar a resistência direta do diodo:

VFmáx − 0, 6 1,1 − 0, 6
rd = ⇒ rd = ⇒ rd = 0, 05Ω
I Fmáx 10
Vmáx 16,5
I Smáx = ⇒ I Smáx = ⇒ I Smáx = 41, 25 A
2 ⋅ rd + rtr 2 ⋅ 0, 05 + 0,3

O diodo escolhido é adequado, pois I FSM > I Smáx .

2.2.1 ESTABILIZADOR DE TENSÃO DO CONTROLE

Para que o circuito de controle funcione corretamente, é exigida uma tensão de alimentação

estável para o circuito de 12 Vdc; sem isso, o controle pode não operar de forma apropriada, o que pode

resultar em defeitos no conversor. Desta forma, foi usado o integrado SD 7812, que, a partir de uma tensão

aplicada em seu pino 3 (esta tensão deve ser maior que 15 Vdc), gera, de forma automática, uma tensão de

12 Vdc estável em seu pino 1, desde que seu pino 2 esteja aterrado (DATASHEET 7812, Motorola, 1996). Para

alimentar o pino 3 do 7812, o circuito retificador em ponte completa esta fornecendo a tensão necessária. O

esquema utilizado para fornecer uma tensão de alimentação estável é mostrado na figura 3.17:

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Figura 3.17: Circuito para estabilizar a tensão do controle

Pelo circuito também se pode notar que, se a chave geral estiver desligada, a tensão

estabilizada não alcançará o controle e, portanto, o este permanecerá desligado (por conseguinte, o

conversor/inversor também estará desligado). O circuito somente passará a funcionar na situação em que a

chave geral por ligada.

Para a verificação visual da tensão no controle foi projetado um led que acenderá quando

estiver o circuito ligado.

Também foi colocado um resistor para a dissipação da corrente de pico quando ligado o

sistema.

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2.2.2 Resultados obtidos

A Figura 2.5 nos mostra os resultados obtidos para o retificador de onda completa com filtro

capacitivo e o CI 7812 para regular o sinal.

Figura 2.5: Espectro de Tensão do Circuito Retificador do Controle

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2.2.3 Considerações finais

A topologia escolha da topologia levou em consideração a qualidade da tensão de saída

(menor ripple) e ao custo, pois o capacitor de filtro é de menos valor e o transformador é de menor potência,

sendo assim mais vantajoso. Para garantir que a tensão não sofra alterações com relação a entrada está

sendo utilizado um CI regulador de tensão 7812 e um led para indicar seu funcionamento.

2.3 RETIFICADOR DOBRADOR DE TENSÃO

A estrutura do estágio de entrada de uma fonte chaveada está apresentada na Figura 2.6.

Os diodos constituem um retificador monofásico de onda completa já os capacitores constituem o filtro de

entrada. Uma chave entre a ponte e os capacitores deve ser fechada pra que possa operar em 220Vac.

(BARBI,2007).

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R15 D13

3 DIODE

D12 D14 C11


VEM DA REDE

DIODE DIODE C

SW4
D15
1 2

DIODE SW KEY-SPST

C12
C

Figura 2.6: Estágio de Entrada de uma Fonte Chaveada Típica

O retificador analisado, apesar de operar com elevada distorção harmônica de corrente de

rede possui baixo fator de potência, é muito empregado por ser de baixo custo. (BARBI,2007).

Nos primeiros instantes em que ponte retificadora é inserida na rede elétrica o capacitor é

visto pela fonte primária de entrada causando um curto-circuito aparecendo picos de correntes capazes de

provocar a destruição da ponte retificadora de entrada. Para eliminar o pico de corrente de partida (INRUSH).

Segundo TREVISO em 2009 existem 3 modos simples para a limitação do pico de corrente de

partida. Está sendo utilizado um resistor na entrada da ponte no valor de 10Ω, considerando a baixa potência

do conversor e um sistema de TRIAC para sua descarga.

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O projeto do retificador dobrador de tensão foi projetado seguindo os passos de

TREVISO,2009.

Tabela 3: Dados do Dobrador de Tensão

Especificação de projeto Valor

Tensão máxima de entrada ( V ) 220Vac ±10%


E ( MÁX )

Tensão mínima de entrada ( V E (MIN ) ) 127Vac ±10%

Queda de tensão sobre os diodos ( V DIODO ) 1,0V

Tensão entre o coletor e o emissor dos transistores na saturação ( VCE ( SAT ) ) 1,00V

Freqüência de operação ( fS ) 100 kHz

Potência de saída ( PS ) 240W

Tensão máxima de entrada no conversor half-bridge ( Vimax ) 380Vcc

Tensão mínima de entrada no conversor half-bridge ( Vimin ) 260Vcc

Rendimento total ( η ) 0,8

Corrente INRUSH 20%

Como a especificação do projeto adota uma valor de ±10% para a tensão de entrada temos

os valores:

Para a tensão de entrada em 220Vac

Tensão máxima +10%: 242Vac

Tensão mínima -10%: 198Vac

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Para a tensão de entrada em 127Vac

Tensão máxima +10%: 139,7Vac

Tensão mínima -10%: 114,3Vac

Analisaremos inicialmente o funcionamento com a chave S aberta (na posição de operação

em 220Vac) na Figura 2.7 podemos ver sua topologia e em uma breve analise podemos observar que se trata

de um circuito retificador de onda completa com filtro capacitivo.

Figura 2.7: Topologia do Estágio de Entrada da Fonte Chaveada como Retificador de Onda Completa

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Para esta situação consideraremos a tensão de entrada mínima sendo Vmin = 198Vac e a

tensão de pico, portanto será de V pk = 2 ⋅Vmin ⇒ V pk = 2 ⋅198 ⇒ V pk = 280, 01Vac porem consideraremos as

quedas de tensões nos diodos e nos demais componentes e adotaremos V pk = 276Vac .

A capacitância equivalente é dada pela equação:

C1 ⋅ C 2
C=
C1 + C 2

A energia acumulada em cada semi-ciclo pode ser dada por:

= ⋅ C ⋅ (V pico 2 − Vmin 2 )
Win 1
2 5

Win
Onde: é a energia acumulada em C a cada meio período da rede.
2

Sabe-se que:

Pin 300
Win = ⇒ Win = = 5J
f 60

O tempo de intervalo de condução dos diodos ou tempo de carga do capacitor pode ser

dado pela equação:

V 
cos −1  min   260 
V cos −1  
tc =  pk  ⇒ tc =  276  ⇒ tc = 0,907 ms
2 ⋅π ⋅ f 2 ⋅ 3,1415 ⋅ 60

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A carga que o capacitor absorve e cede a cada meio ciclo de funcionamento da rede é

calculada pela equação:

∆Q = ichg ⋅ tc = C ⋅ ∆V

E a corrente pode ser estipulada por:

C ⋅ ∆V C ⋅ (V pk − Vmin )
ichg = =
tc tc

Onde ichg é o pico da corrente durante o intervalo de condução.

Igualando a energia acumulada no núcleo com a energia acumulada em C temos:

C ⋅ (V pk 2 − Vmin 2 ) =
Pin
f

Portanto a capacitância é expressa pela formula:

Pin 300
C= ⇒C = ⇒ C = 583µ F
f ⋅ (V pk − Vmin )
2 2
60 ⋅ ( 2762 − 2602 )

Logo C1 = C 2 = 2C = 1166 µ F

Voltando ao ichg para seu calculo:

C ⋅ (V pk − Vmin ) 583 ⋅10−6 ⋅ ( 276 − 260 )


ichg = ⇒ ichg = ⇒ ichg = 10, 28 A
tc 0,907 ⋅10−3

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Vamos considerar:

Ichg - Valor eficaz da componente alternada da corrente i;

IDC - Valor médio de i;

IET - Valor eficaz da corrente total de carga do capacitor.

Então:

IET 2 = IDC 2 + Ichg 2


Ichg = IET 2 + IDC 2

Mas:

2 ⋅ tc
IDC = ichg ⋅
T
2 ⋅ tc
IET = ichg ⋅
T

Portanto:

2 ⋅ tc 2 4 ⋅ tc
2
Ichg = ichg ⋅ 2
− ichg ⋅ 2
T T
Ichg = ichg ⋅ 2 ⋅ tc ⋅ f − ( 2 ⋅ tc ⋅ f )
2

Ichg = 10, 28 ⋅ 2 ⋅ 0,907 ⋅10−3 ⋅ 60 − ( 2 ⋅ 0,907 ⋅10−3 ⋅ 60 ) ⇒ Ichg = 3, 20 A


2

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No capacitor circula a componente alternada da corrente i, que produz perdas em sua

resistência série equivalente (RSE), provocando aquecimento. Essas perdas devem ser calculadas.

A corrente que o capacitor fornece ao estágio seguinte possui uma componente alternada

de alta freqüência que também provoca perdas.

Sendo D a razão cíclica (duty cycle), temos:

Pin
i pk =
V ⋅D

Para D valendo Dmáx e V sendo Vmin temos:

300
i pk = ⇒ i pk = 2,56 A
260 ⋅ 0, 45

Se considerar que nesta situação o conversor irá operar na razão cíclica mínima terá:

300
i pk = ⇒ i pk = 3, 74 A
260 ⋅ 0,3078

Para o calculo de Icef AF iremos levar em consideração o pior caso da corrente de pico e a

sua razão cíclica mínima.

Icef AF = i pk ⋅ D ⇒ Icef AF = 3, 74 ⋅ 0, 3078 ⇒ 1,15 A

Icef AF = i pk ⋅ D ⇒ Icef AF = 2, 56 ⋅ 0, 45 ⇒ 1, 71A

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Porem o valor aqui encontrado se comparado com o valor da razão cíclica máxima é menor

e conseqüentemente adotaremos o pior caso.

O valor da corrente eficaz total nos capacitores é dado pela equação:

Icef = Icef AF 2 + Ichg 2 ⇒ Icef = 1, 712 + 3, 202 ⇒ Icef = 3, 63 A

As correntes média e eficaz total no diodo são as equações:

tc
IDef = ichg ⋅ ⇒ IDef = 10, 28 ⋅ 0,907 ⋅10−3 ⋅ 60 ⇒ IDef = 2,39 A
T
Pin 300
IDmed = ⇒ IDmed = ⇒ IDmed = 0,54 A
2 ⋅Vmin 2 ⋅ 276

A tensão de pico reversa em cada diodo e a tensão máxima é igual à V pkmáx , portanto será

igual a V pkmáx = 2 ⋅V pk ⇒ V pkmáx = 2 ⋅ 276 ⇒ 390,32Vac

Após a analise da posição da chave aberta, o estágio de entrada da fonte chaveada que

estava na se comportando como um circuito retificador de onda completa agora, com a chave fechada

podendo operar na posição 127Vac, se torna um dobrador de tensão conforme mostra a Figura 2.8.

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Figura 2.8: Topologia do Estágio de Entrada da Fonte Chaveada como Dobrador de Tensão

Admitindo estas duas situações, conforme especificações do projeto analisaremos os dois

casos para dimensionar os componentes baseados na pior situação.

Portanto a tensão mínima de cada capacitor será de:

VC1pk = 2 ⋅Vacmim ⇒ VC1pk = 2 ⋅114,3 ⇒ VC1pk = 161, 64Vac

Portanto a tensão de pico em cada capacitor para o pior caso considerando as quedas de

tensão nos diodos e nas resistências parasitas tem-se:

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VC1pk = 157, 64Vac

Já a tensão de pico em cada capacitor será de:

2 ⋅ VCmim − VC1pk 2 ⋅ 260 − 157, 64


VC1min = ⇒ VC1min = ⇒ VC1min = 120, 78Vac
3 3

A potência total leva em consideração o rendimento.

Pout Vout ⋅ I o 24 ⋅10


Pin = ⇒ Pin = ⇒ Pin = ⇒ Pin = 300W
η η 0,8

Com os valores das tensões de pico em cada capacitor encontramos a capacitância para o

pior caso de fornecimento de tensão:

Pin 300
C1 = C 2 = ⇒ C1 = C 2 = ⇒ C1 = C 2 = 487 µ F
f ⋅ (VC1pk − VC1min )
2 2
60 ⋅ (157, 642 − 120, 782 )

Conseqüentemente a capacitância equivalente é:

C = 243,5µ F

Como demonstrado, o pior caso para os capacitores conseguirem manter a tensão é em

220Vac, portanto adotaremos os capacitores de entrada no valor comercial acima que vale C = 1000µ F .

O intervalo de condução dos diodos ou tempo de carga dos capacitores ( tc ) leva em

consideração a energia acumulada no capacitor a cada meio período da rede.

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 VC1min   120, 78 
cos −1   cos −1 
 VC1 
tc =  pk  ⇒ tc =  157, 64  ⇒ tc = 1,85ms
2 ⋅π ⋅ f 2 ⋅ 3,1415 ⋅ 60

No capacitor circula apenas a componente alternada da corrente, que produz perdas em sua

resistência série equivalente (RSE), provocando aquecimento, por isso suas perdas devem ser calculadas. A

corrente eficaz da componente alternada ( Ichg ) de alta freqüência também deve ser calculada, pois provoca

perdas levando em consideração a corrente no estágio de entrada.

C1⋅ (VC1pk − VC1min ) 330 ⋅10−6 ⋅ (157, 64 − 120, 78 )


ichg1 = ⇒ ichg1 = ⇒ ichg1 = 6,57 A
tc 1,85 ⋅10−3
−3
tc ⋅ f = 1,85 ⋅10 ⋅ 60 = 0.111
Ief = ichg1⋅ tc ⋅ f − tc 2 ⋅ f 2 ⇒ Ief = 6,57 ⋅ 0.111 − 0.1112 ⇒ Ief = 2, 06 A
Pin 300
Ipk = ⇒ Ipk = ⇒ Ipk = 2,56 A
Vmin ⋅ Dmáx 260 ⋅ 0, 45
Icef AF = ipk ⋅ Dmáx ⇒ Icef AF = 2,56 ⋅ 0, 45 ⇒ Icef AF = 1,71A
IC1ef = Ief 2 + Icef AF 2 ⇒ IC1ef = 2, 062 + 1, 712 ⇒ IC1ef = 2, 67 A

A tensão máxima e corrente média no diodo para seu dimensionamento:

VDmáx = 2 ⋅Vacmáx ⇒ VDmáx = 2 ⋅ 242 ⇒ VDmáx = 342, 23Vdc


Pin 300
IDmed = ⇒ IDmed = ⇒ IDmed = 1,31A
2 ⋅Vcmin 2 ⋅114,3

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Corrente de INRUSH

100 ⋅ 4, 7 µ F / 350V
7, 05
RSE = = 0, 0705Ω
100
311
INRUSH = = 4411,34 A
0, 0705

O diodo escolhido foi o diodo TO200AB, pois possui as características necessárias para

atender o projeto. O mesmo se encontra nas referencias.

2.3.1 Resultados obtidos

A figura 2.7 mostra o circuito equivalente em que foram simulados e posteriormente

anotados os resultados.

Já na figura 2.8 mostra os espectros das tensões de entrada com o valor de 161,64Vac Eficaz

e saindo do dobrador em 321,99Vac.

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Figura 2.7: Circuito Equivalente do Dobrador de Tensão Operando em Vacmim

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Figura 2.8: Espectro de Tensão do Circuito Dobrador de Tensão Operando em Vacmim

A figura 2.9 mostra o circuito equivalente em que foram simulados e posteriormente

anotados os resultados.

A figura 2.10 mostra os espectros das tensões de entrada com o valor de 311Vac e saindo do

dobrador em 310Vac.

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Figura 2.8: Circuito Equivalente do Dobrador de Tensão Operando em Vacmáx

Figura 2.9: Espectro de Tensão do Circuito Dobrador de Tensão Operando em Vacmáx

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Foram simuladas as possíveis situações e os resultados estão dispostos na tabela abaixo:

Tabela 4: Resultados obtidos na simulação do dobrador de tensão

Tensão de Tensão de Tensão de saída Conexão com os


entrada entrada capacitores
Vout (Vdc)
Vi (Vca) EFICAZ
114,3 161,64 321,99 Sim
127 179,60 357,99 Sim
139,7 197,56 393,99 Sim
139,7 197,56 196,99 Não*
198 280,01 559,99 Sim*
198 280,01 279,99 Não
220 311,12 310,99 Não
242 342,23 341,99 Não

* Situação de experiência, não sendo usual.

2.3.2 Considerações finais

Os resultados obtidos satisfazem os parâmetros de projetos, pois apresentam uma tensão

condizente com o desejado. Operando em uma situação onde a rede elétrica não sofra alterações em seu

espectro de fases o retificador conduzirá bem a sua função.

Como pode observar na tabela 4, os resultados obtidos para a tensão de variação na

proporção de 10% superior em 127Vac e 10% inferior em 220Vac mesmo com a chave seletora seccionada

para ambos os lados não deve ser repetida na pratica, pois ocasionará danos ao sistema ou até mesmo o mal

funcionamento do sistema.

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3 CONVERSOR DC/DC

3.1 HALF-BRIDGE: DESCRIÇÃO TEÓRICA

O conversor meia ponte ou half-bridge tem uma alteração no circuito que permite contornar

inconvenientes do conversor push-pull e leva ao conversor com topologia em meia ponte. Neste caso cria-se

um ponto médio na alimentação, por meio de um divisor capacitivo, o que faz com que os transistores

tenham que suportar 50% da tensão do caso anterior, embora a corrente seja o dobro.

O uso de um capacitor de desacoplamento garante uma tensão média nula no primário do

transformador. Este capacitor deve ser escolhido de modo a evitar ressonância com o indutor de saída e,

ainda, para que sobre ele não recaia uma tensão maior que alguns por cento da tensão de alimentação

(durante a condução de cada transistor).

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Observa-se a semelhança na parte de retificação e filtragem (Diodos e Capacitores) com o

circuito push-pull. A tensão máxima dos transistores é o que permite a utilização de transistores com baixa

tensão. Quando um transistor satura, o outro estará cortado, nunca existindo condução simultânea dos dois

transistores. Assim, o ângulo de condução máxima será de 50% (como o push-pull).

D16
L1
SAÍDA +12v
INDUCTOR
Q1
DIODE
C13
C C15
QbreakN D17 C
DIODE
T2
2 6

7
9 SAÍDA 0v

4 10

TRAN_ISDN_10
D18
Q2
DIODE
C14
C C16
QbreakN C
D19 L2
SAÍDA -12v
INDUCTOR
DIODE

Figura 3.1: Conversor half-bridge com dois enrolamentos no secundário

O conversor half-bridge será o responsável pela elevação da tensão da rede elétrica (127Vac

ou 220Vac), que será a tensão de entrada do conversor, para no mínimo 260Vdc ou 380Vdc estabilizado, que

por sua vez é aplicado aos componentes de sua topologia convertendo assim para a saída 24Vdc ou ±12Vdc.

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3.2 EQUACIONAMENTO E PROCEDIMENTO DE PROJETO DO CONVERSOR


HALF-BRIGDE

O equacionamento do conversor half-bridge (TREVISO, 2009) será realizado com base na

versão do conversor presente na figura 3.1:

Para o projeto do conversor, devem-se levar em consideração as informações contidas na

tabela 5:

Tabela 5: Condições para a operação do conversor

Especificação de projeto Valor


380Vdc
Tensão máxima de entrada ( V )
E (MÁX )

260Vdc
Tensão mínima de entrada ( V E ( MIN ) )

24Vdc ou
Tensão de saída ( VS )
±12Vdc
1,0V
Tensão sobre os diodos ( V DIODO )

1,0V
Tensão entre o coletor e o emissor dos transistores na saturação ( VCE ( SAT ) )

100 kHz
Freqüência de operação ( fS )
240W
Potência de saída ( PS )

0,45
Razão cíclica máxima ( D )
MÁX

0,25T
Densidade de campo magnético máxima ( B )
MÁX

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Dados os parâmetros de projeto para a variação máxima da tensão nos capacitores de

Vi
entrada, conforme a Figura 3.2, de 10% da tensão e levando-se em consideração a largura de pulso
2

máxima de 0,45 tem-se:

Q4
C27
C
QbreakN

V1
Vdc

Q5
C28
C
QbreakN

Figura 3.2: Entrada do Conversor half-bridge

∆Vc
Ip = C ⋅
∆t
Io
Ip =
N

Sendo:

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1
∆t =
2. fs
Vi Vi
∆Vc = 10% de =
2 20

C
Supondo que C 2 = C 3 = , têm-se:
2

Ip ⋅ ∆t 20 ⋅ Io 10 ⋅ Io
C= ⇒C = ⇒ C1 = C 2 =
∆V N ⋅Vi ⋅ f N ⋅ Vi ⋅ f
10 ⋅10
∴ C1 = C 2 =
N ⋅ 260 ⋅100 ⋅103

O valor do capacitor C equivalente não deve ser tal que o circuito LC do filtro de saída ressoe

na freqüência de chaveamento.

A corrente RMS no capacitor é dada por:

Io ⋅ 2 ⋅ Dmáx
IcapRMS =
N

A tensão de saída pode ser calculada pelo valor médio da tensão de entrada que é dada por:

 Vi 
2 ⋅ Dmáx ⋅  min − 2 ⋅Vcesat 
Vo =  2  − VD ⋅ 2 ⋅ D
máx
N

Assim sendo transcrevendo os parâmetros de projetos encontramos o valor de N e

conseqüentemente os valores dos capacitores de entrada.

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 260 
2 ⋅ 0, 45 ⋅  − 2 ⋅1
12 =  2  − 1⋅ 2 ⋅ 0, 45 ⇒ N = 8,93
N

Ip ⋅ ∆t 20 ⋅ Io 10 ⋅ Io
C= ⇒C = ⇒ C1 = C 2 =
∆V N ⋅Vi ⋅ f N ⋅ Vi ⋅ f
10 ⋅10 10 ⋅10
C1 = C 2 = ⇒ C1 = C 2 =
N ⋅ 260 ⋅100 ⋅10 3
8,93 ⋅ 260 ⋅100 ⋅103
∴ C1 = C 2 = 4,3µ F

Devido seus efeitos e valores comerciais de capacitores, adotaremos o valor para cada

capacitor de 2,2µF/250V.

A tensão nos capacitores de entrada é a metade da tensão de entrada, pois o valor médio da

Vi
tensão gerada pelos transistores nos capacitores (através do primário do transformador) será , se o
2

período de condução dos transistores for igual.

Pelos capacitores de entrada passará a corrente do primário e, por isso, a escolha do tipo de

capacitor, capaz de suportar essa corrente, será necessária usar capacitores em paralelo. O valor do capacitor

deve ser igual tal que, não ocasione perda de tensão devido a descarga do capacitor pela corrente máxima no

primário. Definindo a relação de espiras N por:

N1
N=
N2

A corrente máxima no primário será:

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Is Io 10
Ip = = ⇒ Ip = = 1,11A
N N 8,93

A tensão de entrada poderá variar pelo valor de:

Vi 260
∆Vc = ⇒ ∆Vc = ⇒ ∆Vc = ±13, 0V
20 20

Os capacitores de entrada terão que suportar as oscilações de tensão, agora verificará se o

capacitor escolhido atende a este requisito.

2, 2 µ F / 250V
RSE = 0,18Ω
Ip 1,11
∆VcRSE = ⋅ RSE ⇒ ∆VcRSE = ⋅ 0,18 ⇒ 0, 022V
N 8,93

O capacitor de entrada escolhido atende a variação de tensão.

Conforme visto anteriormente a corrente RMS no capacitor é dada por:

Io ⋅ 2 ⋅ Dmáx 10 ⋅ 2 ⋅ 0, 45
IcapRMS = ⇒ IcapRMS = ⇒ IcapRMS = 1, 06 A
N 8, 93

Para o funcionamento do modo contínuo, tem-se a equação:

Dmin ⋅ (1 − Dmin ) ⋅ Vim áx


Iomin ≥
4 ⋅ N ⋅ L1 ⋅ ( 2 ⋅ fs )

Confirmando a tensão de entrada mínima, temos:

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Dmáx ⋅ (Vimin − 2 ⋅Vcesat )


Vo = − VD ⋅ 2 ⋅ Dmáx
N
0, 45 ⋅ ( 260 − 2 ⋅1)
Vo = − 1⋅ 2 ⋅ 0, 45 ⇒ Vo = 12,10Vdc
8,93

3.2.1 Transformador

No circuito meia ponte, o transformador também utiliza o 1º e o 3º quadrantes da figura B-

H e que permite melhor dimensionamento do núcleo.

No half-bridge, o transformador é magnetizado durante o TON de uma das chaves e, quando

a outra chave conduz, uma corrente de desmagnetização flui por ela até que se torne nula, para que, em

seguida, o núcleo seja magnetizado. Entretanto, deve-se atentar para o fato de que a corrente de

magnetização do núcleo depende da largura de pulso dos transistores, ou seja, do seu TON (TREVISO, 2005).

Se um transistor possuir um TON maior do que o outro, sua corrente de magnetização também será maior do

que do outro, podendo provocar uma saturação no núcleo devido à falta de simetria existente na excursão do

campo magnético no mesmo. Para contornar esta dificuldade, o circuito de controle deve ser usado no modo

de corrente (TREVISO, 2005) para que a corrente de coletor das chaves seja amostrada para comparação com

um valor de referência, possibilitando, desta forma, um equilíbrio entre as correntes de magnetização.

Para a escolha no núcleo do transformador, deve-se observar que, pela excursão do campo

magnético na curva B-H (figura 3.3), há melhora no aproveitamento do volume efetivo do núcleo.

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Figura 3.3: Curva B-H para o caso do transformador

Pode ser mostrado, que o produto das áreas pode ser dado aproximadamente por:

z
 2, 22 ⋅ Ps ⋅104 
Ap =  
 Kj ⋅ B ⋅ fs 

Sendo:

Ps – Potência de saída;

fs – Freqüência de chaveamento;

B – Excursão total do campo magnético no 1º e 3º quadrantes (Tesla);

Kj e z – Conforme tabela do anexo


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A partir de Ap fica fácil escolher o núcleo e a escolha dos fios deve levar em conta a corrente

RMS em cada enrolamento.

A corrente no primário é dada pela equação:

Io ⋅ 2 ⋅ Dmáx 10 ⋅ 2 ⋅ 0, 45
IcapRMS = IpRMS = ⇒ IpRMS = ⇒ IpRMS = 2, 03 A
N 4, 6626

A corrente em cada secundário é:

IsRMS = Io ⋅ Dmáx ⇒ IsRMS = 10 ⋅ 0, 45 ⇒ IsRMS = 6, 7 A

O número de espiras do primário pode ser calculado por:

Vimin ⋅ Dmáx
Np ≥
2 ⋅ Ae ⋅ ∆B ⋅ fs

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Tabela 2: Especificações para o transformador

Especificações para o transformador Valor


Rendimento ( η ) 0,8

K 4

KP 2
0,4
KU
1
KS

Para a escolha do núcleo é necessário, primeiramente, calcular a potência aparente no

transformador:

Pin Io ⋅Vo 10 ⋅ 24
Pout = ⇒ Pout = ⇒ Pout = ⇒ Pout = 300 w
η η 0,8

Desta forma, o núcleo pode ser escolhido a partir do valor de AP , entretanto, antes se deve

encontrar o valor de B fornecido pela equação:

Vimin 260
B= ⋅ Bmáx ⇒ B = ⋅ 0,3 ⇒ B = 0, 2052
Vimáx 380

Voltando para a formula do produto das áreas encontraremos o valor de Ap para a escolha

do núcleo.

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z 1,136
 2, 22 ⋅ Ps ⋅104   2, 22 ⋅ 300 ⋅104 
Ap =   ⇒ Ap =  3 
 Kj ⋅ B ⋅ fs   397,5503 ⋅ 0, 2052 ⋅100 ⋅10 
Ap = 0, 79

Pelo anexo B, escolhe-se o núcleo mais apropriado para o caso: 30/15/14, onde suas

principais informações constam na tabela 6:

Tabela 3: Características do núcleo 30/15/14

Característica Valor especificado


1,43 cm4
AP
6,69 cm = 6,69.10-2 m
LE
1,20 cm2 = 1,20.10-4 m2
AE

Com a ajuda da tabela 6 e das equações, pode-se definir o número de espiras tanto para o

primário quanto para o secundário do transformador:

Vimin ⋅ Dmáx 260 ⋅ 0, 45


Np ≥ ⇒ Np ≥
2 ⋅ Ae ⋅ ∆B ⋅ fs 2 ⋅1,82 ⋅10−4 ⋅ 0,3 ⋅100 ⋅103
Np ≥ 16, 25

Portanto, o valor escolhido para o primário é de seis espiras. Este valor, ao ser aplicado à

equação, fornece o número de espiras do secundário:

Np 16, 25
Ns ≥ ⇒ Ns ≥ ⇒ Ns ≥ 1,819
N 8, 93
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Portanto, o valor escolhido para o secundário é de duas espiras. Utilizando as equações

encontramos, respectivamente J e IsRMS :

A densidade de corrente no transformador será de:

J = Kj ⋅ Ap − x ⇒ J = 397,5503 ⋅1, 43−0,12 ⇒ J = 380,84 A / cm2

IsRMS = Io ⋅ 2 ⋅ Dmáx ⇒ IsRMS = 10 ⋅ 2 ⋅ 0, 45 ⇒ IsRMS = 9, 48 A

e aplicando estes dados à equação, temos a área do cobre no secundário do transformador:

IsRMS 9, 48
Acusec = ⇒ Acusec = ⇒ Acusec = 2, 489 ⋅10−2 cm 2
J 380,84

Para saber quantos fios em paralelos são necessários para preencher esta área:

Acusec 2, 489 ⋅10−2


FiosParalelo = ⇒ = 0,95
Acu13 AWG 0, 026243

Neste caso, poder-se-ia usar o fio #13 AWG.

Para o cálculo da área do primário, o procedimento matemático é um pouco diferente,

necessitando da corrente RMS do primário (que nada mais é do que a corrente RMS do secundário

relacionada ao primário pelo fator de espiras N).

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A corrente que flui pelo primário do transformador é dada por:

IsRMS 9, 48
IpRMS = ⇒ IpRMS = ⇒ IpRMS = 0,53 A
2⋅ N 2 ⋅ 8,93

Desta forma, a área do cobre no primário é fornecida pela equação:

IsRMS 0,53
Acu pri = ⇒ Acu pri = ⇒ Acu pri = 1,39 ⋅10−3 cm 2
J 380,94

Para saber quantos fios em paralelos são necessários para preencher esta área:

Acu pri 1,39 ⋅10−3


FiosParalelo = ⇒ = 1, 08
Acu26 AWG 0,001287

Para o fio do primário, pelo anexo B escolhe-se o fio # 26 AWG ou fita de cobre com área

equivalente.

Para o calculo da indutância dos núcleos do transformador necessitamos de dados obtidos

diretamente com o fabricante em catálogos, usamos a equação:

LP = N 2 ⋅ Al ⇒ LP = 8,932 ⋅ 3500 ⋅10−9 ⇒ LP = 279,1µ H

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Corrente de magnetização no primário

Dmáx ⋅ Vimáx 0, 45 ⋅ 380


I mgPrimario = ⇒ I mgPrimario = ⇒ I mgPrimario = 6,12 A
Lp ⋅ fs 279,1 ⋅10−6 ⋅100 ⋅103

A corrente de magnetização é igual a corrente de desmagnetização, ou seja:

I mg = I dmg

A corrente, no enrolamento no momento da desmagnetização pode ser calculada pela

equação:

Dmáx 0, 45
I dmg RMS = I dmg ⋅ ⇒ I dmg RMS = 19, 20 ⋅ ⇒ 7, 43 A
3 3

As correntes RMS e média no secundário podem ser calculadas pelas equações:

I sec RMS = Io ⋅ Dmáx ⇒ I sec RMS = 10 ⋅ 0, 45 ⇒ 6, 70 A


I secmédia = Io ⋅ Dmáx ⇒ I secmédia = 10 ⋅ 0, 45 ⇒ 4,5 A

Da mesma forma, as correntes RMS e média no primário do transformador podem ser

calculadas.

I sec RMS 6, 7
IpriRMS = ⇒ IpriRMS = ⇒ IpriRMS = 0,7502 A
N 8,93
I sec média 4,5
Iprimédia = ⇒ Iprimédia = ⇒ Iprimédia = 0,503 A
N 8,93

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O enrolamento de desmagnetização deve ter o melhor acoplamento possível, em relação ao

enrolamento primário, para que a indutância de dispersão entre esses enrolamentos não cause transitórios

de tensão no transistor.

3.2.2 Corrente de saída

As equações abaixo definem, respectivamente, as correntes máxima e mínima de saída do

conversor half-bridge:

Ps 240
Io = ⇒ Io = ⇒ Io = 10 A
Vo 24

e, como já foi esclarecido, a corrente mínima de saída é considerada como a décima parte da corrente

máxima:

Io 10
Iomin = ⇒ Iomin = ⇒ Iomin = 1A
10 10

3.2.3 Razão cíclica mínima

Com o valor da razão cíclica máxima definida em 0,45 para evitar que as chaves, por algum

transiente ou ruído conduzam juntas, podemos definir a razão cíclica mínima pela equação:

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Dmáx ⋅ Vimin 0, 45 ⋅ 260


Dmin = ⇒ Dmin = ⇒ Dmin = 0,3078
Vimáx 380

3.2.4 Indutor

O dimensionamento do indutor leva em consideração os dados fornecidos pela tabela 7:

Tabela 7: Valores específicos para o indutor

Especificações para o indutor Valor


4
KS
0,4
KU

A indutância é fornecida pela equação:

Dmin ⋅ (1 − Dmin ) ⋅Vimáx


L1 ≥
4 ⋅ N ⋅ Iomin ⋅ ( 2 ⋅ fs )
0,3078 ⋅ (1 − 0,3078 ) ⋅ 380
L1 ≥ ⇒ L1 ≥ 11,33µ H
4 ⋅ 8,93 ⋅1 ⋅ ( 2 ⋅100 ⋅103 )

E escolha do núcleo deve ser feita, levando-se em conta a energia máxima que esse deve

armazenar que é expressa pela equação:

1 1
E= ⋅ L1. ( Io + Iomin ) ⇒ E = ⋅11,33.10−6 ⋅ (10 + 1) ⇒ E = 685, 4µ J
2 2

2 2

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Para poder especificar o menor núcleo de ferrite que pode ser utilizado neste indutor, deve-

se calcular o produto das áreas Ap dado pela equação:

z 1,136
 2 ⋅ E ⋅104   2 ⋅ 685, 4 ⋅10−6 ⋅104 
Ap =   ⇒ Ap =  
 Ku ⋅ Kj ⋅ Bmáx   0, 4 ⋅ 397,5503 ⋅ 0,3 
Ap = 0, 2425cm4

Pelo anexo B nota-se que o núcleo mais apropriado para o caso é o 20/10/5, cujas principais

características estão na tabela 8:

Tabela 8: Características do núcleo 20/10/5

Característica Valor especificado


4
0,48 cm
AP
4,28 cm = 4,20.10-2 m
LE
0,310 cm2 = 0,312.10-4 m2
AE

Com o auxilio da tabela 8 e das equações pode-se definir o número de espiras do indutor:

L 11,33 ⋅10−6
N= ⇒N= ⇒ N = 51,93
Al 4, 20 ⋅10−9

Finalmente, a área do cobre e o fio a ser utilizado no indutor podem ser definidos através

das equações:

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Densidade de corrente:

J = Kj ⋅ Ap −0,12 ⇒ J = 397,5503 ⋅ 0, 48−0,12 ⇒ J = 434,15 A / cm 2

Área do cobre:

I RMS ( Io 2
+ Iomin 2 )
Acu = ⇒ Acu =
J J
(10 2
+ 12 )
Acu = ⇒ Acu = 0, 02314cm 2
434,15

Para saber quantos fios em paralelos são necessários para preencher esta área:

Acu pri 0, 02314


FiosParalelo = ⇒ = 0,92
Acu13 AWG 0,026243

E, portanto o fio do indutor, pelo anexo B escolhe-se o fio # 13 AWG ou fita de cobre com

área equivalente.

3.2.5 Capacitor de saída

Para o caso deste projeto, é permissível uma variação de tensão na saída de, no máximo,

0,12Vdc ou 0,24Vdc. Para isso, deve ser utilizado um capacitor que, tanto para a corrente máxima quanto

para a corrente mínima de saída, mantenha a variação de tensão dentro deste limite. O valor desta

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capacitância na condição de corrente máxima é fornecido pela equação, repetida para a condição de menor

corrente:

L1⋅ Io 2 11,33 ⋅10−6 ⋅102


C1 = C 2 ≥ ⇒ C1 = C 2 ≥ ⇒ 786,8µ F
Vo ⋅ ∆Vo 12 ⋅ 0,12

Já o valor da variação de tensão com o uso do capacitor é fornecido pela equação:

∆Vo =
(1 − Dmáx ) ⋅ L ⋅ ∆Io 2
Dmáx ⋅ C ⋅ Vo

Como o valor a ser escolhido deve ser o maior. Contudo, devemos considerar o efeito da

resistência série-equivalente do capacitor, e, para isso, deve escolher um valor bem acima daquele que foi

calculado. Um valor comercial que satisfaça estes requisitos é o capacitor de 1000 µ F / 35V . Para garantir que

este capacitor manterá a variação de tensão na saída dentro do especificado, calcula-se ∆VS a partir do valor

do capacitor, nas equações. Para a situação de corrente máxima de saída, a variação de tensão será de:

∆Vo =
(1 − Dmáx ) ⋅ L ⋅ ∆Io 2
Dmáx ⋅ C ⋅Vo

∆Vo =
(1 − 0, 45) ⋅11,33 ⋅10−6 ⋅102 ⇒ ∆Vo = 0,115Vdc
0, 45 ⋅1000 ⋅10−6 ⋅12

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enquanto que para a situação de corrente mínima, tem-se:

L ⋅ ∆Io 2
∆Vs =
C ⋅Vo
11,33 ⋅10−6 ⋅102
∆Vso = ⇒ ∆Vo = 0, 094Vdc
1000 ⋅10−6 ⋅12

Garantindo, assim, que a variação de tensão permaneça menor do que a variação estipulado

pelo projeto.

Em condições reais de operação devemos consultar o datasheet do capacitor para

conhecermos a RSE (resistência serie equivalente).

Em regime permanente apresenta a seguinte equação:

∆VoRSE = ( Io + Iomin ) ⋅ RSE

Nessa condição, o capacitor deverá suprir toda a corrente inicialmente, portanto a queda

devido a SER será dada por:

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∆VoRSE = ( Io + Iomin ) ⋅ RSE


∆VoRSE = (10 + 1) ⋅ 0,12 ⇒ ∆VoRSE = 1,32

3.2.6 Chaves

Com o circuito half-bridge conseguimos obter tensão máxima nos transistores equivalentes

a tensão de entrada. No entanto a corrente sobre cada chave é o dobro da corrente total circulante, contudo

a tensão sobre cada uma delas é a metade da tensão máxima de entrada no primário (conseqüência dos

capacitores em série com o primário do transformador). O conversor ponte completa permite obter tanto

baixa tensão no transistor (como no circuito meia ponte), quanto baixa corrente do coletor (como no push-

pull).

Com relação à corrente que flui em cada chave, seu valor eficaz é fornecido pela equação:

Io + Iomin ⋅ I mg
ITpico =
N

Enquanto que a corrente média é dada pela equação 1.25:

Io ⋅ Dmáx 10 ⋅ 0, 45
ITmed = ⇒ ITmed = ⇒ ITmed = 0,5089 A
N 8,93

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Já a tensão é fornecida por:

VT = Vimáx − Vcesat ⇒ VT = 380 − 1 ⇒ VT = 379Vdc

A escolha dos MOSFET’s para funcionarem como chave no conversor deve considerar a

corrente e a tensão sobre a mesma; assim, foram escolhidos os MOSFET’s 2SK3757, cujo datasheet encontra-

se presente nas referências bibliográficas deste trabalho, pois são capazes de suportar tanto o valor de

corrente quanto o valor de tensão requisitado pelo projeto.

3.2.7 Diodos

Para a escolha do diodo mais apropriado para o conversor, deve-se levar em consideração as

correntes e a tensão sobre os diodos. As correntes de pico, média e eficaz sobre os diodos podem ser calculadas,

respectivamente, pelas equações:

Id PICO = Io + Iomin ⇒ Id PICO = 10 + 1 ⇒ Id PICO = 11A

Id médio = Io + Dmáx ⇒ Id médio = 10.0, 45 ⇒ Id médio = 4,5 A

Io. 2.Dmáx 10. 2.0, 45


Id eficaz = ⇒ Id eficaz = ⇒ Id eficaz = 4, 74 A
2 2

Para encontrar o melhor diodo a ser utilizado no projeto, também devemos saber qual a tensão

estará sobre ele. Esta tensão é encontrada aplicando-se a equação:

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Vimáx 380
VDmáx = − VD ⇒ − 1, 0 ⇒ VDmáx = 21, 27V
2⋅ N 2 ⋅ 8,93

No projeto foi utilizado o diodo TO247AC (DATASHEET TO247AC, Vishay Semicondutor,

2008), pois pode suportar as especificações do projeto.

3.3 Resultados obtidos

Está e a topologia na qual foi submetida à simulação com o auxílio do software PSIM e os

resultados estão descritos abaixo.

Figura 3.4: Topologia do conversor half-bridge

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Figura 3.5: Espectro de tensões e correntes de saída do conversor half-bridge

Tabela 4: Resultados obtidos na simulação do conversor half-bridge

Tensão de Tensão de saída Tensão de saída Tensão de saída Razão cíclica


entrada
Vout (Vdc) Vo + (Vdc) Vo − (Vdc) D
Vi (Vdc)
260 24,58 12,29 -12,29 0,45
380 4,16 2,08 -2,98 0.3078

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3.4 Considerações finais

Com a base teórica apresentada neste capítulo, somada ao equacionamento e projeto de

conversor half-bridge, é possível implementar, na prática, um conversor DC/DC de 240W com entrada de

260Vdc até 380Vdc e saída de 24Vdc, constante e estável.

Os valores simulados para 380Vdc apresentaram uma discrepância devido a ligação do

circuito simulado em questão estar em malha aberta, ou seja, sem o circuito de controle. Na pratica com o

circuito de controle será possível comprovar seu funcionamento e eficiência.

Um conversor como este pode ser usado em várias aplicações industriais, nas quais há uma

fonte constante; as aplicações típicas incluem controle de motores DC para a tração elétrica, chaveamento de

alimentadores de potência, fontes de alimentação de potência, fontes de alimentação de funcionamento

contínuo e equipamentos operados por bateria (AHMED, 2000).

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4 BUCK EQUIVALENTE

4.1 Introdução

O circuito de controle compreende a saída da fonte como um conversor Buck chamando

então de Buck Equivalente. Este modelo serve para a analise de estabilidade da fonte por realimentação por

amostragem de tensão de saída.

Toda fonte que funcione sobre o princípio de controle de malha fechada deve possuir um

circuito de controle, seja ele de forma analógica ou digital, e conseqüentemente o Buck Equivalente.

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4.2 Procedimento de projeto

DmaxBuck:= 2⋅ Dmax "Razão Ciclica - Conversor Buck"

fsBuck := 2⋅ fs "Freqüência de Chaveamento - Conversor


Buck"

 Vimax − 2⋅ Vcesat 
VimaxBuck:=   − VD "Tensão Máxima de Entrada do Buck"
Nrel
 

 Vimin − 2⋅ Vcesat 
ViminBuck :=   − VD "Tensão Mínima de Entrada do Buck"
Nrel
 

RCBuck := Rse "Resistência Série do Capacitor"

RLBuck := Rind "Resistência Série do Indutor"

Np 16, 23
N= ⇒N= ⇒ N = 8,93
Ns 1,819

A tensão máxima de saída para o Buck equivalente será de:

Vimáx 380
VimáxBUCK = ⇒ VimáxBUCK = ⇒ VimáxBUCK = 42,55Vdc
N 8,93

Já a tensão mínima de saída para o Buck equivalente será de:

Vimin 260
Vimin BUCK = ⇒ Vimin BUCK = ⇒ Vimin BUCK = 29,11Vdc
N 8, 93

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Vo
Ro := "Resistência da Carga"
Io max

(
Rx := 50⋅ 10
−3 ) + RCBuck + RLBuck + L1
"Valor de Rx"
CT⋅ Ro
1
WR :=
L1⋅ CT

CT⋅ Rx⋅ WR
ξ := "Fator de Amortecimento, < 0,5 ainda não
2 causa variação abrupta de fase"

fs
fc := "Frequência de Corte"
2⋅ π⋅ DmaxBuck

fc40% := fc ⋅ 0.6

5 6
α := Kc := 1 Vcm := 2.5 R3 := ( 1⋅ 10) R6 := 1000
Vo

α ⋅ Kc ⋅ VimaxBuck
C2R2 :=
2⋅ π⋅ Vcm⋅ fc40%

C1R1 := CT⋅ RCBuck

C2R3 := L1⋅ CT

C2R3
C2 :=
6
1⋅ 10
C1R1
R2 :=
C2

C2R3 − C1R1
C1 :=
3
330⋅ 10
C1R1
R1 :=
C1
R1⋅ R2
R4A :=
R1 + R2

R4A⋅ R3
R4 :=
R4A + R3

R6 − α
R5 :=
α

Rf := 2400 "Valor Adotado para o Resistor"


1.15
Cf := "Frequência de Oscilação"
Rf ⋅ fs

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4.3 Considerações finais

Com a implementação deste conversor no projeto, é possível tornar os valores desejados em

seus parâmetros. Esta habilidade de transformar um sinal DC em outro DC abre um leque enorme de

possibilidades de uso, que variam de no-breaks até fontes de alimentação para aeronaves (AHMED, 2000),

passando por motores, televisores e computadores, entre outros, além de possuir um controle de fácil

construção, como será visto no próximo capítulo.

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5 CONTROLE PARA O CONVERSOR AC/DC

5.1 Introdução

Até este momento foi visto a importância dos conversores DC/DC e AC/DC e suas formas de

operação. Contudo, sem um controle apropriado o conversor ele não possuirá utilidade alguma. É deste

controle que virá a geração dos sinais de comando das chaves do conversor a partir das amostras de corrente

e tensão retiradas do conversor buch equivalente.

Primeiramente, será abordado o controle para o conversor DC/DC e, em seguida, as

proteções do sistema.

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5.2 Método de controle para o conversor DC/DC

Para que o controle de um conversor seja implementado, muitos fatores devem ser

considerados, tais como: limites de corrente e temperatura que o conversor poderá suportar, qual o valor da

tensão de entrada para que o conversor possa funcionar sem danificar-se, entre outros.

O controle deve captar estes fatores e, através do gerador de PWM, modificar o sinal que

entra nas chaves do half-bridge para que a situação-limite se altere e retorne à normalidade, ou, se for o caso,

travar o pulso de PWM em uma determinada largura de pulso ou até desativá-lo. Para uma melhor

compreensão do controle empregado no conversor, ele será representado por um diagrama de blocos, sendo

que cada bloco será analisado separadamente. Este diagrama, de uma forma simplificada, é apresentado a

seguir:

Figura 5.1: Diagrama de blocos representando o controle para o conversor

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Como pode ser observado no diagrama acima, o bloco do conversor DC/DC é a origem de

todos os sinais que servirão de referência para o controle (tensão e corrente na saída e temperatura), que

possibilitarão ao controle tomar decisões com relação ao funcionamento do próprio conversor; o bloco A é

responsável pela geração dos pulsos PWM, os blocos B e C têm o papel de limitar os pulsos PWM em

situações-limite enquanto que o bloco D altera a largura do pulso PWM para manter a tensão de saída

estável. A análise de cada bloco será discutida a seguir:

5.2.1 Bloco A – gerador dos pulsos PWM

Para que a implementação dos pulsos de PWM pudesse ser realizada, foi empregado o

integrado SG 3525, como pode ser visto no circuito que representa o bloco A:

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Figura 3.2: Esquema elétrico referente ao bloco A

É este bloco que vai centralizar as funções de controle, ou seja, os outros blocos do controle

têm por função alterar (ou até mesmo cancelar) a geração dos pulsos PWM a partir dos sinais do conversor.

Os pulsos PWM nada mais são do que uma largura de pulso TON variável em relação a um

período T fixo; é justamente este PWM que definirá a quantidade de energia que será fornecida à carga.

Assim sendo, nota-se a extrema importância do componente SG 3525 (DATASHEET SG3525, Motorola, 1996)

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no controle do conversor, já que todos os outros blocos do circuito de controle comunicam-se com o bloco A

através de conexões com o SG 3525. A figura 3.3 revela o esquema elétrico interno ao CI em questão:

Figura 3.3: Circuito interno ao CI SG3525

Com uma freqüência ajustável entre 100 Hz e 400 kHz, dependendo dos valores de

resistência e de capacitância nos pinos 5 e 6, respectivamente. Este CI possui duas saídas iguais, entretanto,
o
defasados em 180 (pinos 11 e 14), o que se encaixa perfeitamente as necessidades do conversor half-bridge,

onde, como já mencionado, as suas chaves não podem conduzir ao mesmo tempo.
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O pino 7 do CI, como visto em seu esquema elétrico, é o responsável pela descarga do

capacitor de ajuste de freqüência, de forma a se manter constante os pulsos do componente.

Para o ajuste do soft-start (TREVISO, 2005), imprescindível no funcionamento do conversor,

ao pino 8 do CI é conectado um capacitor ligado ao terra; depois de carregado, torna-se um circuito aberto.

A interação existente entre o bloco de geração da PWM com os demais blocos de controle

dá-se através dos pinos 1, 2 e 9, que possuem a função de controlar ou modificar a largura do pulso de saída

do CI que controlam as chaves do conversor. Os pinos 1 e 2 referem-se, respectivamente, às entradas

negativa e positiva de um amplificador operacional que, através da diferença entre suas entradas, irá gerar

uma tensão de erro, ou seja, a diferença de tensão exercida pelo bloco de controle de tensão (bloco D) irá

reger os pulsos PWM.

O sinal no pino 9 possui a função de comandar a razão cíclica das chaves (através do bloco

A). Contudo, é essencial para uma atuação instantânea na limitação do sinal de PWM, através da ação do

bloco C (comparador de corrente), conectado ao pino 9, sendo possível a ação do limitador de corrente trave

o PWM, impedindo, assim, alterações provocadas pelos pinos 1 e 2 (amplificador de erro). Desta forma, ao

agir o limitador, este irá sobrepor-se ao bloco limitador de tensão, que não exercerá influência no controle e

geração dos pulsos de PWM. No diagrama de blocos do controle este fato é representado por um diodo entre

os blocos C e D (comparador de tensão).

A proteção do sistema contará com um botão que será conectado ao bloco A (PWM) através

do pino 10 do CI 3525 (shutdown), diante de um nível lógico alto, seta o latch do PWM interno ao
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componente e desliga as saídas do CI, interrompendo o funcionamento do conversor. Desta forma, caso a

proteção acione o shutdown, o conversor é desligado; no caso de ser a proteção de sub-tensão que venha a

acionar o shutdown, então o conversor somente poderá retornar ao funcionamento se a chave geral for

desligada e religada, como será visto com mais detalhes na descrição da configuração de controle empregada

no projeto.

Por fim, no pino de terra existe um diodo para evitar retorno de corrente, enquanto que o

pino 16 do SG 3525 fornece a tensão de referência para os blocos de limitação de corrente (B e C) e de tensão

(D), de forma que estes valores de tensão sejam estáveis, cooperando para um funcionamento efetivo do

controle.

5.2.2 Bloco B – amplificador de corrente

O circuito que amplifica o sinal coletado na liga de constantan ( RS ) para o controle da

corrente é mostrado na figura 3.4:

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Figura 3.4: Esquema elétrico referente ao bloco B

Este bloco possui o papel fundamental de coletar a tensão sobre a liga de constantan, um

material com resistência muito baixa, onde esta tensão (também de valor muito baixo) é proporcional à

corrente que passa pela liga; desta forma, é possível amostrar a corrente de saída do conversor. Isso é muito

importante, para o controle da corrente de saída (bloco D). Por exemplo, se a carga, por algum problema,

aproximar-se de um curto-circuito, a corrente exigida na saída tenderá ao infinito e para evitar esta situação,

o bloco C, formado por um operacional que realizará a subtração do valor proveniente do bloco B com um

valor de referência para a corrente, irá limitar o PWM de forma instantânea, através do pino 9 do 3525 no

bloco A, como já explanado.

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Contudo, o valor amostrado da liga de constantan é baixo demais para servir de

comparação, o que resulta na existência deste bloco de amplificação de corrente, que, através de um

amplificador operacional e de um resistor de 100kΩ em sua realimentação negativa, consegue amplificar

suficientemente o sinal amostrado (cem vezes) para servir de comparação. Este sinal que sai do amplificador

operacional, por sua vez, aumenta se a tensão sobre a liga diminui e diminui se a tensão sobre a liga aumenta.

Como a tensão é diretamente proporcional a corrente, se a corrente de saída aumenta, o sinal que sai do

bloco B para subtração no bloco C diminui, devido à própria implementação do amplificador de corrente visto

no esquema elétrico do bloco B. No próximo bloco ficará evidente a necessidade desta lógica de controle.

5.2.3 Bloco C – comparação de corrente

O circuito que realizará a subtração da amostra de corrente da saída do conversor já

amplificada, com uma corrente de referência, de forma a manter o circuito protegido contra elevações de

corrente é mostrado na figura 3.5:

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Figura 3.5: Esquema elétrico referente ao bloco C

Neste bloco, um amplificador operacional fará a subtração entre o sinal de tensão

proporcional à corrente de saída amplificada com o sinal de tensão proporcional à corrente de referência,

ajustada através de um potenciômetro, onde a amostra é conectada à entrada positiva e a referência à

entrada negativa do operacional. Esta lógica, somada à lógica implementada no bloco B, são necessárias

devido ao fato de que o pino 9 do SG 3525 no bloco A limita o PWM quando recebe nível lógico baixo. Desta

forma, se a corrente de saída aumenta, o sinal que sai do bloco B diminui; se diminuir a um valor abaixo do

valor de referência, o operacional do bloco C irá saturar-se negativamente enviando um nível baixo ao pino 9

do SG 3525 limitando o PWM.

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5.2.4 Bloco D – comparação de tensão

É este bloco que irá vigiar o valor de tensão que sai do conversor e que trabalha para mantê-

lo com o mesmo valor. Seu circuito elétrico é mostrado na figura 3.6:

Figura 3.6: Circuito referente ao bloco D

A tensão de saída é amostrada do pino FB , proveniente de um potenciômetro na saída do

conversor, que possui por função ajustar o valor de tensão de saída do conversor no valor de 180VDC. Esta

tensão é subtraída, através de um amplificador operacional, com uma tensão de referência de +5V, que vem

do pino 16 do SG 3525 (bloco A). Caso a tensão FB diminua a ponto de ser menor que a tensão de referência,

o operacional sinalizará com um nível lógico baixo (pois FB está conectado à entrada negativa do

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operacional), via pino 2 do SG 3525, ao amplificador de erro interno ao CI, que, ao identificar que houve uma

queda no valor de tensão (comparando com um valor de tensão referente ao bloco B, que, por sua vez, está

conectado à entrada positiva do amplificador de erro) imediatamente aumentará a razão cíclica dos pulsos

que governam o conversor, forçando um aumento de corrente na saída do mesmo, o que implica em um

aumento de tensão, que resulta, também, em um aumento no valor de FB . Assim, a razão cíclica aumenta

até o ponto em que FB volta a possuir um valor maior que a tensão de referência, que faz com que a razão

cíclica diminua e se normalize. A desvantagem encontrada neste método é o fato de que, se a carga diminuir,

ou até mesmo tornar-se um curto, a corrente que a razão cíclica irá impor poderá, dependendo do caso,

tender a infinito. Para contornar este problema, os blocos B e C, já discutidos, limitam a corrente de saída do

conversor.

O capacitor na saída do conversor evita pequenas flutuações no valor de tensão de saída

que poderia prejudicar o funcionamento do bloco de comparação de tensão, alterando indevidamente, o

valor de FB .

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5.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O CONTROLE

O controle tem suma importância para qualquer projeto na área de eletrônica de potência.

Sem ele, nenhum modelo de conversor ou de inversor pode funcionar; a dependência destes circuitos com o

controle é total, tanto na geração dos sinais que controlam o funcionamento das chaves, quanto na

manutenção do valor de tensão de saída, considerando também outros fatores, como limitadores de corrente

e de temperatura. Em vista desta importância, em qualquer projeto deve-se atentar cuidadosamente para o

controle, no sentido em que este cubra todos os fatores envolvidos no conversor e/ou no inversor projetado.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em testes com carga resistiva, o conversor obteve valores de tensão e corrente coerentes

com o projeto do mesmo; sua tensão foi calibrada em 24Vdc, e sua freqüência ajustada através do

potenciômetro o mais próximo possível de 60Hz, como pode ser observado na tabela 4 do capitulo 3.

Com relação ao controle do conversor DC/DC, tanto o sensor de tensão quanto o limitador

de corrente funcionaram com eximia precisão, realizando as funções para as quais foram projetados. Para a

proteção implementada o resultado também esteve dentro do esperado: Nas condições de limite, tanto de

elevada temperatura quanto de sub-tensão, a proteção cancelou de forma imediata a geração dos pulsos de

PWM.

Para o controle do conversor foi utilizado um sistema em malha fechada e componente

discretos; contudo, poder-se-ia implementar um controle para o conversor que seja microcontrolado em

malha fechada, melhorando, desta forma, a questão do espaço ocupado pelo conversor e tornando

desnecessário qualquer ajuste de freqüência e de razão cíclica, como os que foram requisitados neste projeto.

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Referências bibliográficas

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Martino. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

BARBI, I., Projetos de Fontes Chaveadas: 2ª ed. Florianópolis: Edição do Autor, 2007.

CHOUERI Jr, S., CRUZ, E.C.A., Eletrônica Aplicada: 2ª ed. São Paulo: Érica, 2008.

SEDRA, A., S., SMITH, K.C., Microeletrônica. 4 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000

TREVISO, C.H., Eletrônica de Potência; Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2005.

___________,Fontes Chaveadas; Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2009.

DATASHEET LM 324. Disponível em: < http://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-


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pdf/view/5632/MOTOROLA/SG3525.html>. Acesso em: 17 jan. 2010.

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DATASHEET diodo TO247AC, Vishay Semicondutor, 2008. Disponivel em:


<http://www.vishay.com/doc?94209>. Acesso em: 21 jan. 2010.

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DATASHEET MOSFET 2SK3757, Toshiba, 2009. Disponível em:


<http://www.toshiba.com/taec/components2/Datasheet_Sync//75/12087.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2010.

DATASHEET diodo, TO200AB, Philips, 2004. Disponível em: <


http://www.nxp.com/documents/data_sheet/BYT28_SER.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2010.

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ANEXO A - CIRCUITO COMPLETO
ANEXO B – CATÁLOGO SIMPLIFICADO DE NÚCLEOS DE
FERRITE DO TIPO EE

Designação Ap (cm4) Le (cm) Ae (cm2)

23/10/5 0,48 4,28 0,312

30/15/7 0,71 6,69 0,597

30/15/14 1,43 6,69 1,20

42/21/15 4,66 9,7 1,82

42/21/20 6,14 9,7 2,40

55/28/21 14,91 12,3 3,54

35/33/26 36,28 14,7 5,25


ANEXO C – CATÁLOGO SIMPLIFICADO DE FIOS DE COBRE

2 2
AWG Diâmetro Área (cm ) AWG Diâmetro Área (cm )
(cm) (cm)
1 0,735 0,423 16 0,129 0,130000
2 0,654 0,336000 17 0,115 0,010400
3 0,583 0,266000 18 0,102 0,008180
4 0,519 0,212000 19 0,091 0,006500
5 0,462 0,168000 20 0,081 0,005176
6 0,411 0,133000 21 0,072 0,004105
7 0,366 0,105000 22 0,064 0,003255
8 0,326 0,083500 23 0,057 0,002582
9 0,290 0,066500 24 0,051 0,002047
10 0,259 0,052700 25 0,045 0,001624
11 0,230 0,041500 26 0,040 0,001287
12 0,205 0,033000 27 0,036 0,001021
13 0,183 0,026300 28 0,032 0,000810
14 0,162 0,020900 29 0,029 0,000642
15 0,145 0,016500 30 0,025 0,000509
ANEXO D – VALORES DE KJ E X PARA ALGUNS TIPOS DE
NÚCLEO

NÚCLEO KJ X
Temperatura entre 20 e 60oC
POTE 74,78 . ∆T0,54 +0,17

EE 63,35 . ∆T0,54 +0,12

X 56,72 . ∆T0,54 +0,14

RM 71,7 . ∆T0,54 +0,13

EC 71,7 . ∆T0,54 +0,13

PQ 71,7 . ∆T0,54 +0,13

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