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O ESTADO

ABORDAGENS
TEÓRICAS
PLATÃO (427/347 a C)
 O filósofo grego Platão, a partir do texto
República, descreve o que seria o Estado
Ideal.
 Com o poder político nas mãos do rei filósofo,
pertencente a mais nobre casta, bem
preparada para guiar a sociedade, conduzir
as almas, muitas vezes desorientadas e sem
rumo.
 Governantes com vida em comum, de posses
comuns, de refeições comuns, mulheres e
filhos em comum, onde nada nem nenhum
interesse ou vontade interferisse na vida do
Estado.
ARISTÓTELES (384/322 a C)
O filósofo grego Aristóteles
(384/322 a C), era discípulo de
Platão, logo se tornou um crítico
do seu autoritarismo.
 Para Aristóteles, a política, como a
ação moral, tem por fim organizar
a cidade feliz (ética da felicidade),
classificando de bons e maus,
tipos de governo.
 BOAS FORMAS DE GOVERNO
 monarquia (governo de um só)
 aristocracia (governo de pequeno grupo)
 politéia (governo da maioria)

 MÁS FORMAS DE GOVERNO


 tirania (governo de um só), visando
interesse próprio
 oligarquia (quando vence o interesse dos
mais ricos ou nobres)
 democracia (quando a maioria pobre
governa em detrimento da minoria rica).
MAQUIAVEL (1469/1527)
 Nicolau Maquiavel (1469/1527),
pensador florentino (Itália), escreveu
“O Príncipe” (1513-1514). Essa obra
não está centrada nem na lei natural,
nem na lei ideal, mas com o que
efetivamente os homens fazem e
podem fazer ao estarem em contato
com o poder político.
MAQUIAVEL
 Não há uma preocupação com uma ética
de meios para a política e sim com uma
ética de fins políticos. Não há em sua
obra um viés teórico idealista, mas
empirista, tudo é válido para conquistar,
manter e expandir o poder, valendo da:
 fortuna (sorte/acaso)
 virtú (força e astúcia
 Objetivo do poder político: estabilizar a
sociedade.
CONTRATUALISMO
 Estado Natural: os instintos a
selvageria, como norteadores das
ações individuais

 Contrato, Pacto, Acordo: Social

 Estado Civil: regras e normas, políticas


e jurídicas, como norteadores das
ações coletivas.
HOBBES (1588/1689)
 Para esse pensador, inglês, da filosofia
política, contratualista, em sua obra “O
Leviatã” (1651), o homem é naturalmente
livre e igual (selvagem), ou seja, guia-se por
seus instintos, sem freios, sem limites, “lobo
de outro homem”.
 Para Hobbes, a sociedade, para viver
coletivamente, fez um “pacto social”,
renunciou totalmente à sua liberdade em
favor do Estado, de um Estado forte, total,
autoritário, para que as regras e normas
sociais, determinadas, por esse Estado
Civil, possibilitem a vida em sociedade.
LOCKE (1632/1679)
 John Locke (1632/1679), inglês, foi um
dos expoentes do liberalismo político.
 Para Locke, o homem nasce livre e igual,
em seu estado natural, não é belicoso, é
sim um proprietário natural, do seu corpo,
da sua vida e da natureza e usa todos os
meios para proteger sua propriedade.
 Para Locke, os homens deixaram o estado
de natureza, através de um “pacto social”,
fundando um Estado Civil.
 O Estado, para esse autor, tem o objetivo
de regulamentar as relações sociais e
colocar fim ao estado de guerra, em
defesa da propriedade.
 O Estado, de Locke, é um protetor da
individualidade, da liberdade e da
propriedade, garante o convívio social
pacífico, uma autoridade comum, sendo o
Poder Legislativo o poder soberano, a
legitimidade desse poder se dá pela
decisão do povo.
 Estado Liberal, Estado Mínimo.
ROUSSEAU (1712/1778)
 Jean-Jacques Rousseau (1712/1778),
filósofo suíço, em sua obra “Do Contrato
Social” (1762), o homem em seu estado
de natureza, é um homem livre e igual,
com o coração em paz e o corpo de boa
saúde, respira sossego e liberdade, um
“Bom Selvagem”, é a sociedade, pela
idéia da propriedade privada, que o
corrompe e o transforma em “ruim”,
“selvagem”.
 Através de um Contrato Social, o
homem renunciou parcialmente à
sua liberdade e a sua liberdade e a
sua igualdade ao Estado, à Vontade
Geral.
 O Estado, para Rousseau, seria o
executor e o regulamentador das
relações sociais, pelo atendimento da
vontade geral, amparado pelas leis,
que nos levaria a uma situação de
igualdade, a isonomia das leis.
Montesquieu
 Charles Louis de Secondat, conhecido
como Barão de la Brède et de Montesquieu
(1689/1755).
 Para Montesquieu, um Estado que formula
leis, as executa e também as julga, formula
um conjunto de regras que não são
suficientemente garantidoras da liberdade dos
cidadãos. Portanto é necessário separar as
fontes de poder como o civil do religioso,
do legislativo do executivo e do judiciário, pois
o poder absoluto corrompe o homem ou o
Estado.
 “Do Espírito das Leis” (1748)
MARX
 Para o pensador alemão, Karl Marx
(1818/1883), a sociedade se estrutura
através das suas relações de poder e
de dominação, através dos seus
conflitos de classes, de suas lutas.
Para Marx, o Estado que seria uma
superestrutura, não é uma fonte de
regulamentação das relações
sociais.
 O Estado, para Marx, é um instrumento
de luta e de dominação, pois uma
classe que domina materialmente a
sociedade, através da infraestrutura,
domina, também, política e
ideologicamente.
 O Estado representaria os interesses
das classes dominantes.
 Marx era um crítico do Estado e em
uma sociedade comunista propunha
sua abolição.
WEBER
 Weber entende o Estado como
uma relação contínua de
dominação do homem sobre o
homem, fundada no instrumento
da violência legítima.
 O Estado, para Weber, só existe
pela dominação, pois detém o
monopólio da violência legítima,
através do aparato policial e militar.
 Weber, foi um pensador das relações
de poder, dominação e suas
legitimações.
 Weber conceitua as relações de poder
e dominação através de três tipos
ideais;
 Poder e dominação Tradicional
 Poder e dominação Carismático
 Poder e dominação Racional, Legal
ou Burocrático.
DURKHEIM
 Para o pensador francês Émile
Durkheim (1818/1917), o Estado é
fundamental em uma sociedade
complexa, não é antagônico ao
indivíduo e está acima das
organizações comunitárias.
 O Estado é a sede de uma consciência
especial, restrita, porém mais elevada,
mas não é a consciência coletiva,
pois esta o transborda por todos os
lados.
Estado Liberal
 Defende um Estado guardião do privado e
representante político do público.
 Não quer mais a intervenção estatal na
economia, mas, sim a restrição do poder do
Estado nas relações sociais.
 Para a burguesia, um mercado livre garante a
liberdade e a igualdade de todos, ao Estado
caberia proteger tal situação, na economia da
livre concorrência (capitalista) e o Poder
Legislativo encarregado da produção das
leis.
SOCIALISMO MARXISTA
 Primeira fase; a ditadura do proletariado, onde
um Estado forte e autoritário imporia novas
formas políticas de transformação da sociedade.
 Segunda fase; o fim das propriedades privadas.
 Terceira fase; a socialização dos meios de
produção.
 Quarta fase; quando a sociedade não se
reconheceria pela suas diferenças e sim pelas
suas igualdades, Marx pregava o fim do
Estado, não reconhecendo no Estado uma fonte
de poder político capaz de regular as relações
sociais. E com o fim do Estado, a sociedade
viveria em comunidades livres e iguais;
comunistas.
SOCIALISMO REAL
 Com as dificuldades de implantar um
socialismo marxista "puro", o
socialismo real afrouxou os princípios
comunistas.
 Com a chegada de Stálin ao poder
político, o fim do Estado não se
apresenta como o realizador da
igualdade plena à sociedade, mas sim
se apresenta como um Estado
policial, burocrático e totalitário.
ESTADO DO BEM ESTAR
SOCIAL
 Foi uma reação da burguesia aos
movimentos revolucionários operários, pois o
Estado do Bem Estar Social surgiu para
atender algumas reivindicações trabalhistas e
sociais da classe operária.
 Isso foi possível através de uma "aliança"
entre capital e trabalho capitaneado pelo
Estado através da cobrança de altos impostos
e taxas da alta classe burguesa e de
segmentos sociais de alto poder aquisitivo.
O Estado atuou, e atua, como
uma espécie de redistribuidor
de renda à sociedade.
Um dos autores que inspirou
esse tipo de atuação do Estado
foi John Maynard Keynes
(1883/1946), inspirador do
(keynesianismo).
ESTADO NEOLIBERAL
 A partir de 1989, com a queda do muro de
Berlim e o fim da guerra fria, o capitalismo
se organizou para uma nova realidade
política e financeira, passando a exigir
dos Estados Nacionais Modernos uma
intervenção mínima na economia, através
do que se convencionou chamar de
neoliberalismo, ou seja, um Estado
mínimo.
 Atuando e incentivando a retirada do
poder do Estado das relações
econômicas da sociedade, priorizando e
privilegiando as atuações do capital
privado no chamado “mercado”, exigindo
a queda das barreiras alfandegárias, da
diminuição dos impostos e de regras
jurídicas protetoras da rentabilidade e da
liberdade ao capital.
 Resultou na crise de setembro de 2008.
Estado contemporâneo
 Atualmente, após a crise de
setembro de 2008, surgiram
novas discussões e análises,
em círculos acadêmicos, sobre
as novas formas de atuação do
Estado, ou mais interventor ou
mais liberal.
Exercícios
 01-) Considerando seus conhecimentos sobre o pensamento
liberal e a sua importância no processo de formação do Estado
Moderno, assinale o que for correto.

 01) Para os economistas liberais clássicos, os interesses
particulares do indivíduo estão em conflito direto com os
interesses gerais da sociedade.
 02) Na concepção liberal, o papel do Estado deve ser o da
manutenção da ordem, da preservação da paz e da proteção da
propriedade privada.
 04) A iniciativa privada é o principal agente da economia clássica,
cabendo a ela fomentar os negócios e os empreendimentos
industriais e comerciais.
 08) O pensamento liberal clássico emergiu em meados do século
XVI, e foi a ideologia política que sustentou o Estado Absolutista
na Europa e sua expansão colonizadora nas Américas.
 16) O neoliberalismo é a versão mais contemporânea do
pensamento liberal, destacando-se pela defesa de uma estrutura
estatal reduzida.
 02-) Sobre a organização dos Estados Nacionais no século XX, assinale o
que for correto.

 01) Tanto os Estados nazifascistas quanto o Estado soviético
originaram-se como reação aos princípios e práticas do
liberalismo político e econômico.
 02) A defesa da raça ariana e de princípios políticos nacionalistas
afastou o Estado nazista das práticas expansionistas que
caracterizaram outros Estados nacionais europeus, na primeira
metade do século XX.
 04) Nos países de industrialização tardia, como foi o caso da Itália
e da Alemanha, a organização de Estados totalitários serviu para
acelerar a monopolização interna de capital e combater as crises
econômicas internas.
 08) No Brasil, a ditadura do Estado Novo se distinguiu dos
regimes totalitários europeus, por não possuir um partido de
massa e uma ideologia organizada.
 16) Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o modelo estatal
soviético, caracterizado pela planificação econômica e
centralização política, ampliou sua influência nos países da
Europa oriental.

 03-) Sobre os conceitos de poder político e de autoridade no
pensamento de Max Weber, assinale o que for correto.

 01) O poder político se converte em autoridade em governos
considerados legítimos por aqueles que vivem sob as suas
ordens.
 02) A autoridade de tipo tradicional é própria da sociedade onde
impera o princípio da lei e dos acordos racionalmente
estabelecidos.
 04) A autoridade pode fundamentar-se no reconhecimento de
qualidades excepcionais daquele que a exerce. Nesse caso,
estamos diante de uma autoridade de tipo carismática.
 08) Uma autoridade racional-legal exerce o poder seguindo suas
próprias regras, sem interferências ou controles externos que
limitem sua atuação.
 16) Em situações concretas, as autoridades de tipos racional-legal
e carismático podem se combinar e garantir legitimidade a um
governo.
 04-) Sobre o Estado de Bem-Estar Social, que surge no contexto
das graves crises do capitalismo mundial no início do século XX,
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

 01) Os princípios desse tipo de Estado intervencionista foram
elaborados por John Maynard Keynes, a partir da revisão da teoria
econômica clássica que pregava o livre mercado.
 02) As políticas de pleno emprego foram os principais
mecanismos de intervenção do Estado de Bem-Estar Social para
reverter a crise econômica gerada pela superprodução.
 04) O estabelecimento desse tipo de Estado implicou considerável
expansão da estrutura de administração pública e elevação do
gasto público.
 08) Estados de Bem-Estar Social plenos foram implementados
principalmente em nações com baixos níveis de crescimento
econômico e com altas taxas de desigualdade, visando a reverter
essa situação e a promover o desenvolvimento.
 16) A fixação de taxas de juros bastante reduzidas foi uma das
estratégias utilizadas pelo Estado de Bem- Estar Social para
incentivar a produção industrial a absorver a força de trabalho no
contexto de crise.

 05-) Leia o texto a seguir:

 Unamo-nos para defender os fracos da opressão, conter os
ambiciosos e assegurar a cada um a posse daquilo que lhe
pertence, instituamos regulamentos de justiça e de paz, aos
quais todos sejam obrigados a conformar-se, que não abram
exceção para ninguém e que, submetendo igualmente a
deveres mútuos o poderoso e o fraco, reparem de certo modo
os caprichos da fortuna. (ROUSSEAU, J-J. Discours sur
l’origine de l’inegalité. apud NASCIMENTO, M. M. Rousseau:
da servidão à liberdade. In WEFORT, F. (Org). Os clássicos da
política, v. 1. São Paulo: Ática, 1989. p. 195.)

 De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre o tema,
assinale a alternativa que reproduz a relação que Rousseau
estabelece entre as idéias de Contrato Social e Desigualdade.
 a) O Contrato Social, uma imposição do soberano sobre seus
súditos, elimina a liberdade natural e faz aumentar a fortuna dos
fortes e opressão sobre os fracos.
 b) O Contrato Social, obrigações impostas pelos fortes para serem
cumpridas pelos mais fracos, amplia a desigualdade e a discórdia
social.
 c) O Contrato Social, regulamento aplicado a todos, divide
igualmente a riqueza e as posses dos fortes entre os mais fracos
para poder promover a igualdade social.
 d) O Contrato Social, um pacto legítimo, permite aos homens,
em troca de sua liberdade natural, a vida em concórdia, ao
estabelecer obrigações comuns a todos e equiparar as
diferenças que a sorte fez favorecer a uns e não a outros.
 e) O Contrato social, um pacto de defesa dos mais fracos, elimina
a desigualdade, ao submeter os ricos ao poder dos fracos e assim
permite que as posses sejam igualmente distribuídas.

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