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Captar informações dos planos superiores
A transcrição do que foi transmitido oralmente recebeu algumas alterações, com o intuito de facilitar
a leitura, assim como o seu entendimento e assimilação.
Porto, 5 Junho 2010
Esmeralda Rios:
Há uma nova realidade a surgir na Terra, uma realidade histórica, absolutamente inesperada e
inovadora para a condição humana, mas não para quem se expressão na realidade
extradimensional. No entanto, todos nos alegramos perante a aproximação do que está para
acontecer. Perante certos cenários, quase dantescos, que ocorrem presentemente no vosso
mundo, poderão considerar um pouco disparatado o que estou a dizer. Mas não é. Nós
conhecemos a realidade interna e as escolhas de cada ser humano. Que ninguém se esqueça que
acompanhamos todos os seres encarnados, assim como os que já desencarnaram, cuja realidade
consciencial está ainda presa ao planeta ou a alguma ilusão. A nossa função é orientá‐los e dar‐
lhes as ferramentas necessárias à sua libertação. Tudo isso já vocês sabem; não é novidade. O
que não sabem é o que implica esta mudança, já em curso mas que vai ser intensificada. Ela
implica que, ao longo das próximas décadas, lentamente, passarão a ter acesso à vossa expressão
integral. O vosso ADN, não só físico e extradimensional, vai ser restaurado para que,
progressivamente, possam recuperar as capacidades que perderam num longínquo momento da
história planetária. São as bases dessa maravilha que estão a ser instauradas. Para tal foram
criadas todas as condições, nomeadamente o aumento da vibração planetária, através da Energia
Matriz. Não estamos a falar de coisas etéricas, nem a fazer promessas; falamos de algo concreto.
É um momento precioso. Já houve muitos outros; este, porém, é um factor fundamental da
mudança, pois vai permitir que humanidade venha a aceder ao restauro integral do arquétipo
original, que procura há tanto tempo. A actual desagregação dos pilares das sociedades humanas,
indicia isso mesmo: a obra ao negro alquímica, antes de mais nada! Esta empresa não se
completará num só dia, mas sim vagarosamente, ao longo das próximas décadas. E não se fará
sem que os corações de todos os seres humanos sejam purificados, sem que os potenciais
sagrados para a humanidade da Terra sejam limpos das baixíssimas frequências que os
perverteram. Quer isto dizer que os seres humanos vão deixar de ter sustentação para
continuarem a agir corruptamente como têm feito até agora. O que vai acontecer na Terra, ao
longo dos próximos 20 ou 30 anos, introduzirá um conjunto de potenciais elevados, assim como a
transmutação de todos os Servidores da Sombra, estejam eles onde estiverem, inclusive à
superfície deste planeta, disfarçados de seres humanos. … Hoje, não me vou expressar só através
deste canal; estas palavras foram apenas um aperitivo.
PAUSA
Vitorino de Sousa:
A experiência de recepção de dados através da canalização não depende dos Colaboradores do
Plano, seja qual for a dimensão onde se expressam. A vossa tendência é para considerarem que a
coisa ocorre como se fosse um encontro com outro ser humano, que pode estar disponível ou
indisponível para entabular um diálogo ou para fornecer informação. É difícil demover‐vos desta
crença porque não conseguem percepcionar como ocorre o contacto telepático com quem está
fora do vosso mundo físico. Na verdade, quem opta por evocar a vibração de uma determinada
«entidade», costuma partir do princípio que ela anda por aí, ocupada com os seus afazeres, só se
aproximando quando detecta a evocação humana… tal como aconteceria com um ser humano
que andasse pelas redondezas! Não é assim que as coisas ocorrem. Nós somos como a corrente
eléctrica que, constantemente, percorre uma determinada instalação. Todavia, quem quer um
candeeiro aceso, tem de ligar o interruptor! O mesmo se passa com a canalização: a vibração das
«entidades» está constantemente activa; para contactá‐las basta «ligar o interruptor»! Assim,
experiência de receber dados, através dos vários tipos de canalização, não depende de nós.
Tomáramos nós que vocês estivessem disponíveis e preparados para receber as nossas
informações. Mas o vosso próprio grau vibracional individual, a vibração do planeta, assim como
todos os outros contextos que vos condicionam, não têm facilitado essa preparação. Essa foi uma
das razões por que os «mestres», no passado, tiveram de encarnar. Nesses tempos, essa era a
única forma de se doarem informações relevantes aos Humanos, as quais poderiam ser utilizadas
para alterarem a sua forma de agir, de pensar e de sentir… desde que a tal se propusessem!
Poucos foram, porém, aqueles que a tal se propuseram. Essa é a razão pela qual a humanidade
levou tanto tempo a arrastar‐se, penosamente, por um caminho pedregoso, ao ponto de chegar
agora ao estado lamentável em que se encontra. Não foi Deus que proporcionou as asperezas do
caminho; foram vocês mesmos que as criaram, ao longo do tempo, através da prática do livre
arbítrio servida por uma consciência de baixíssimo nível. Se esse nível de consciência não se
ampliou ‐ como seria desejável ‐, foi porque vocês quase sempre foram incapazes de «resistir à
tentação». No entanto, através do trabalho feito por alguns seres humanos que se sacrificaram,
foi possível, por via de um processo extremamente lento, chegarmos a um ponto em que os
«mestres» não precisam de encarnar para vos deixar informação útil. Essa informação, agora,
pode ser dada por esta via, a que deram o nome de canalização.
De qualquer maneira, a mente nublada dos canais receptores humanos, assim como a energia
densa que ainda contamina o planeta não permitem canalizações claras. Vocês não têm a noção
de estarem envolvidos por um emaranhado, intrincadíssimo, de linhas vibracionais negativas,
que dificultam a passagem rectilínea dos «raios de Luz». Assim, esses «raios de Luz», contendo
informação, é inevitavelmente «desviado». O que chega à mente do canal receptor humano,
pronto para ser traduzido, é uma parcela muito pequena do que foi emitido. É como se esses
«raios de Luz» fossem perdendo energia, à medida que atravessam a «poluição» que rodeia a
Terra e a mente dos seres humanos. Por conseguinte, o que chega à consciência do canal receptor
humano é apenas uma pequena chispa, quase imperceptível. No entanto, guarda ainda a força
suficiente para produzir alguns efeitos, quer quando se trata de informação sob a forma
vibracional para purificar alguns seres humanos, quer quando se trata de informação traduzida
para a forma verbal ou escrita. Esta situação, contudo, é uma sombra ténue no que virá a
acontecer, à medida que a metamorfose planetária for ocorrendo. Enquanto, presentemente, os
canais receptores humanos são tidos como excepções, virá um tempo em que será o inverso. Às
tantas será tão comum canalizar, que já ninguém falará em canalização, tal como já ninguém fala
em respiração, porque é uma coisa que ocorre com todos. Já viram o absurdo de apontar para um
ou outro ser humano e dizer: Olha! Aquele é um respirador! Ora, isso é o que acontece agora
quando dizem: Olha! Aquele é um canal!
Em face destas condições, nós temos de esperar que o nevoeiro se levante, que a teia densa seja
removida, que o véu se esgace, para podermos chegar, clara e inequivocamente, às vossas
consciências, ao ponto de ser ridículo sentarem‐se para canalizar. Têm a noção do que é receber
a informação, a cada segundo, à medida que vão precisando dela? Já foi relembrado que a
informação chega no momento em que é necessária, e não antes. E é verdade1. Infelizmente,
neste momento, raros são capazes de concretizar a «materialização do Espírito na Terra» ‐ que é
o objectivo da humanidade ‐, pondo em prática as instruções que ocorrem na sua consciência a
cada segundo, sem terem a noção de que estão a canalizar, com a noção de que aquilo é a coisa
mais natural deste mundo, e que não há outra forma de viver. Em muitos casos, há orgulho e
vaidade, mais ou menos disfarçado, como se canalizar desse um estatuto diferente ao canal
receptor. Mas, quando o ego deixar de existir, isso acabará. Acontece assim porque o ego ainda
está muito presente na maioria dos seres humanos.
Nós compreendemos e levamos isso em linha de conta, mas não deixamos de dar a informação
que poderá ajudar‐vos a sanear o vosso quotidiano doentio. Sabemos que uma parte do canal, do
ouvinte ou do leitor, está em condições de entender e assimilar o que dizemos… apesar de o ego
do canal rejubilar por se julgar diferente dos outros. Sabemos que ele está lá e, estando lá, é claro
que vai fazer das suas! Se, para começarmos a canalizar, estivéssemos à espera que vocês
transcendessem a dimensão egóica, outro ciclo de 26000 anos, pelo menos, seria preciso. Assim,
matamos dois coelhos com uma cajadada: o ego rejubila porque o seu hospedeiro é um canal,
mas não se apercebe que a informação canalizada contém elementos que, pouco a pouco, o
desactivam. A sua cegueira é tão grande que nem sequer se apercebe disso!
Estamos aqui a falar do ego como se ele fosse uma entidade autónoma, mas ele é apenas aquela
parte do vosso sistema global que impede a expressão da magnificência. Aquilo a que chamam
ego é aquela parte que, frequentemente, faz do ser humano uma criatura desprezível. Mas vocês,
para além dessa zona obscura, também têm uma parte luminosa, chamem‐lhe como quiserem.
Cabe a cada um optar por um destes dois decisores. Porque ambos são decisores. Resta saber,
estatisticamente, quem está na frente. De todas as decisões que têm de tomar durante um dia,
quantas são tomadas com base no sopro divino, e quantas são tomadas com base no hálito
fedorento do ego? A resposta a esta pergunta, definirá a natureza da vida que levam… Muito
obrigado.
Os nossos agradecimentos a Beatriz Valentim pelo seu trabalho de transcrição.
1
No nosso caso, por exemplo, recebemos todo o conteúdo teórico e prático para um trabalho durante a semana que o antecede. E é
uma semana porque precisamos de tempo para tratar da sequência dos tópicos a abordar, etc.; se fosse uma informação mais
«singela», ela vinha dois ou três minutos antes de ser necessária. Temos longa experiência disso. E, enquanto canais receptores,
nunca sabemos antecipadamente o que vamos canalizar.
Lisboa, 6 Junho 2010
Vitorino de Sousa:
Já hoje foi aqui citada a necessidade de pedirem uma confirmação para as intuições, ou para as
canalizações de outro género, que possam vir a receber. Isto é válido, principalmente, para quem
tem pouca experiência deste tipo de contacto. E por não terem grande experiência, as intuições
poderão ser facilmente contaminadas pelas dúvidas mentais. É como se uma linha de onda
oscilasse acima e abaixo do eixo zero, sendo que, quando está acima, toca os parâmetros da Luz
e, quando está abaixo, toca os parâmetros da Sombra. Ora, esta inexperiência de contactos deste
género poderá levar o indivíduo a ter dificuldade em discernir se a sua intuição provém do
decisor interno luminoso ou se é uma intromissão indesejável e inoportuna do decisor interno
sombrio. Há muitas formas de fazer essa distinção, mas, regra geral, uma intuição fomentada
pelo ego gera dúvida mental, elucubrações, debates verbais e necessidade de esclarecimento;
uma intuição fomentada pelo coração espiritual gera um sentimento inequívoco de certeza num
contexto de silêncio. Ora, porque nem sempre é fácil distinguir uma coisa da outra, permitam‐me
que vos sugira um meio para ajudar a fazer essa distinção: trata‐se de encostar mão no centro do
peito e registar qual o sentimento que emerge em relação à intuição que receberam. Não
convém, porém, que esse sentimento seja de dúvida, confusão ou indefinição; convém que seja
um sentimento de aceitação clara ou de rejeição evidente. Claro que este método será útil
apenas para alguns, já que, reconhecidamente, certas sensibilidades ainda não estão
suficientemente apuradas. Quem respeitar esta sugestão decerto beneficiará de uma sensação
adicional, que ajudará a considerar as intuições como aproveitáveis (o que, superiormente, tem
de ser) ou rejeitáveis (o que o ego gostaria que fosse).
Encostar a mão direita no centro do peito é um gesto de simbologia profunda, já que a mão
humana representa o poder de concretização no mundo físico (devido à mobilidade dos dedos,
ao polegar oponível aos outros dedos, entre outras potencialidades), enquanto o centro do peito
representa o coração espiritual. Portanto, apoiar a mão no centro do peito estabelece um vínculo
momentâneo entre a vertente humana e a vertente sobre‐humana, que anula, por uns
momentos, a função do chamado «véu». Na verdade, este tipo de contacto entre a dimensão
física e a dimensão extra‐física anula qualquer espécie de limitação. Nessas condições, a
impressão de aceitação ou de rejeição da intuição recebida será clara e inequívoca. Por favor,
experimentem. A prática continuada só vos beneficiará.
Seja como for, durante esta fase de transição, a coisa não é infalível: quem obteve bons
resultados em determinada circunstância, não pode garantir que venha a ter os mesmos
resultados na próxima vez. Quando o estratagema não funciona, o praticante não deve estabilizar
na dúvida; deve reconhecer que, por vezes, a resposta esperada não vem, para que ele aprenda a
buscar confirmação através de outras vias. Ao contrário do que poderão pensar, este factor de
incógnita acerca do desfecho deste recurso é positivo, pois evita que o praticante o transforme
num dogma. Ninguém deve viciar‐se em pôr a mão no peito, porque esse método não é o único.
Vejamos; quem já não dispõe do uso das mãos, por amputação ou paralisia, estará
impossibilitado de confirmar as suas intuições? Claro que não. Portanto, como tudo é relativo, é
conveniente estar familiarizado com um leque, o mais vasto possível, de mecanismos de
esclarecimento.
Um dos métodos alternativos é o praticante determinar, com convicção, que quer ser informado,
em qualquer momento do dia ou da noite, através de qualquer via, se uma determinada intuição
é correcta ou não. Não será no minuto ou na hora seguinte, ou dali a uma semana… Uma coisa é
certa: a confirmação virá sempre a tempo de a intuição recebida poder ser aplicada ou rejeitada.
Ou seja, jamais virá fora de prazo. Por isso, não faz sentido darem lugar à ansiedade. Muitos já
sabem que a informação vem apenas uns momentos antes de ser necessária. No caso específico
da canalização, isso ocorre mais do que em qualquer outro. Não esperem respostas antecipadas,
de dias ou semanas, para um problema que tem de ser resolvido numa determinada altura. De
igual modo, é escusado predisporem‐se a canalizar informação que só será útil posteriormente2.
É um teste à tendência para gerar ansiedade, já que, à medida que se aproxima a «data limite»
de resolução de uma situação, ficam cada vez mais ansiosos. Contudo, se um prazo expira à meia‐
noite, têm de estar tão tranquilos um minuto antes como estavam há três meses atrás. Essa
tranquilidade, escusado será dizer, derivará do facto de saberem que a informação necessária
chega sempre a tempo.
Os Colaboradores do Espírito, cuja função é ajudar‐vos, não se enganam, nem se esquecem3! O
perigo é que o crescimento progressivo da ansiedade pode bloquear o canal de comunicação e,
no último momento, devido ao estado de tensão e desequilíbrio por demais evidente, a
informação não terá condições de «descer», mesmo que façam um esforço de concentração para
a receber. É como se a ansiedade sujasse o quadro em branco – aquilo que o canal receptor
humano tem de ser para poder canalizar – onde vai ser escrita a informação. Se esse quadro não
estiver absolutamente em branco, o bloqueio ocorre. Claro está que este «branqueamento»
também requer treino e prática.
Utilizem estas duas sugestões quando acharem conveniente. Mas não deixem de as utilizar,
porque o que nós mais gostaríamos de ver era seres humanos a fluírem com a vida, e não a
debaterem‐se, tentando não se afundar no lamaçal que colectivamente criaram. Muito obrigado.
Os nossos agradecimentos a Miguel Galante pelo seu trabalho de transcrição.
Pode divulgar esta mensagem por todos os meios ao seu alcance.
Muito obrigado.
Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa
www.velatropa.com/yasmin
www.velatropa.com/uc
2
Esta é outra particularidade de «viver no agora».
3
Confessamos: por vezes parece que se enganam ou que se esquecem. Mas o tempo acabará por demonstrar, claramente, que,
afinal tudo estava certo. Por isso o povo diz que Deus escreve direito por linhas tortas!