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Dicas gerais:
“Andava com mania de suicídio e com crises de depressão aguda; não suportava
ajuntamentos perto de mim e, acima de tudo, não tolerava entrar em fila comprida
para esperar seja lá o que fosse. E é nisso que toda a sociedade está se transformando:
em longas filas à espera de alguma coisa. Tentei me matar com gás e não consegui.
Mas tinha outro problema. Levantar da cama. Sempre tive ódio disso. Vivia afirmando:
"as duas maiores invenções da humanidade foram a cama e a bomba atômica; não
saindo da primeira, a gente se salva, e, soltando a segunda, se acaba com tudo".
Acharam que estava louco. Brincadeira de criança, é só disso que essa gente entende:
brincadeira de criança - passam da placenta pro túmulo sem nem se abalar com este
horror que é a vida.
Sim, eu odiava ter que me levantar da cama de manhã. Significava que a vida ia
recomeçar e depois que se passa a noite inteira dormindo cria-se uma espécie de
intimidade especial que fica muito mais difícil de abrir mão. Sempre fui solitário. Você
vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não
fosse por uma que outra trepadinha legal, não me faria a mínima diferença se todas as
pessoas do mundo morressem. É, eu sei que isso não é uma atitude simpática. Mas
ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas
pessoas que me tornaram infeliz”.
(Charles Bukowski)
Texto II
“Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade:solidão, ansiedade,
depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo
que foi tão difícil conquistar”.
(Erich Fromm)
Com base na proposta dos fragmentos, produza um texto dissertativo-argumentativo
que demonstre seu posicionamento frente ao tema.
Menina sudanesa em região assolada pela fome é observada por abutre. Texto I
(Kevin Carter, Sudão. 1993).
Texto II
“Há ocasiões que é mil vezes preferível fazer de menos que fazer de mais, entrega-se o
assunto ao governamento da sensibilidade, ela, melhor que a inteligência racional,
saberá proceder segundo o que mais convenha à perfeição dos instantes seguintes”.
(José Saramago)
Texto I
“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se
não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que
respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor
que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja
nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. "Feliz
aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
(Cora Coralina)
Texto II
“Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças,
não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível
que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um
androide sem sentimentos”.
(Arnaldo Jabor)
Texto II
“Pegue uns pedacinhos de afeto e de ilusão;
Misture com um pouquinho de amizade;
Junte com carinho uma pontinha de paixão
E uma pitadinha de saudade.
Pegue o dom divino maternal de uma mulher
E um sorriso limpo de criança;
Junte a ingenuidade de um primeiro amor qualquer
Com o eterno brilho da esperança”.
(Toquinho)
Texto I
Texto II
Texto III
“De um modo geral, os erros na religião são perigosos; enquanto os da filosofia apenas
ridículos”.
(David Hume)
Texto I
“Pegue sua xícara e leia a vontade: Um bom poema é aquele que nos dá aimpressão de
que está lendo a gente ... e não a gente a ele”.
(Mario Quintana)
Texto II
“ Esta entrevista foi publicada há mais de dez anos, e certamente nunca foi tão
atual, a preocupação do crítico representa uma realidade do mundo contemporâneo,
em que as informações chegam em tempo real em nossas casas (a televisão e as outras
mídias enfatizam o facilitário e o imediatismo), proporcionando uma visão reducionista
sobre os fatos, o que não requer esforço algum de reflexão, de pensamento, de
raciocínio – estamos perdendo a capacidade de ver o mundo com nossos próprios
olhos. Com essa propagação de informações tão onipresentes na sociedade pós-
moderna, somos dirigidos e controlados pelo poder da mídia e do capitalismo que são
antagônicos ao pensamento de Bloom.
Nessa sociedade de valores essencialmente fluidos, a produção literária nunca
foi tão devorada pelo mercado que recusa as narrativas longas e complexas, o que
concordamos com Bloom; mas por outro lado ele embrenha-se no conceito de juízo de
valor, revelando-se implacável contra a literatura de entretenimento ou de massa.
Porém, se fazemos parte de uma sociedade com pouco hábito de leitura, torna-se, para
o leitor “iniciante”, uma experiência dolorosa, a leitura de autores tão complexos como
os citados por Bloom”.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
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Texto I
Texto II
Texto I
“A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a
iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos
seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a
nossa vida”.
(Miguel de Cervantes)
Texto II
(Mário de Andrade ANDRADE, M., Aspectos da Literatura Brasileira, São Paulo, Martins, 1947).
Texto I
“ Não acusar-me. Buscar a base do egoísmo: tudo o que não sou não pode me
interessar, há impossibilidade de ser além do que se é — no entanto eu me ultrapasso
mesmo sem o delírio, sou mais do que eu quase normalmente —; tenho um corpo e
tudo o que eu fizer é continuação de meu começo; se a civilização dos Maias não me
interessa é porque nada tenho dentro de mim que se possa unir aos seus baixos
relevos; aceito tudo o que vem de mim porque não tenho conhecimento das causas e é
possível que esteja pisando no vital sem saber; é essa a minha maior humildade,
adivinhava ela”.
(Clarice Lispector)
Texto I
O Analfabeto Político
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa
dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das
decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que
odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a
prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político
vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.
(Bertolt Brecht)
(Nota: Autoria não confirmada. O texto é atribuído a Brecht pela primeira vez em Terra Nossa: Newsletter of Project
Abraço, North Americans in Solidarity with the People of Brazil, Vols. 1-7 (1988, p. 42))
Texto II
“A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça”.
(Aristóteles)
Texto I
(Paulo Leminski)
Texto II
De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.
Texto I
“Corrida pra vender cigarro
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora
Texto II