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INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA – IFRO


CAMPUS DE GUAJARÁ-MIRIM
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS COM HABILITAÇÃO
EM QUÍMICA E BIOLOGIA

GAGUEIRA INFANTIL

GRACINEIDE ANDRADE ZEED


CAROLINE KELZE ARZA SANTOS

Guajará-Mirim/RO
2018.
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INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA – IFRO


CAMPUS DE GUAJARÁ-MIRIM
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS COM HABILITAÇÃO
EM QUÍMICA OU BIOLOGIA

GAGUEIRA INFANTIL

GRACINEIDE ANDRADE ZEED


CAROLINE KELZE ARZA SANTOS

Orientador: Prof.ª André Rodrigues Menezes

Projeto apresentado ao Curso de Graduação


em Ciências com Habilitação em Química e
Biologia, do Campus de Guajará-Mirim do
Instituto Federal de Rondônia – IFRO, para a
disciplina de Metodologia do Trabalho
Integrador e de Extensão como requisito
para nota parcial.

Guajará-Mirim/RO
2018.
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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2- OBJETIVOS...........................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................5
3- JUSTIFICATIVA......................................................................................................6
4- REVISÃO TEÓRICA...............................................................................................7
5- METODOLOGIA.....................................................................................................9
6- RECURSOS..........................................................................................................10
7- CRONOGRAMA....................................................................11 8-BIBLIOGRAFIA
...................................................................................................................................12
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1- INTRODUÇÃO

Gagueira é uma condição crônica caracterizada principalmente pelas


interrupções involuntárias na fala fluente, além de um amplo espectro de conse-
quências. Por esse motivo, é alvo de investigações sob diversos enfoques. (TRAN;
BLUMGART; CRAIG, 2011)
Nesta perspectiva multifatorial, um dos modelos mais conhecidos e que tem
influenciado o processo de intervenção da gagueira é o Modelo da Demanda e
Capacidade, no qual a gagueira é vista como um resultado de um desequilíbrio entre as
demandas ambiental e social e a capacidade da criança. A capacidade para uma
criança produzir uma fala fluente dependeria de habilidades motoras, habilidades para a
produção da linguagem, maturidade e estabilidade emocional, e nível do
desenvolvimento cognitivo. (MANNING, 2000)
Comportamentos inadequados dos familiares em relação à gagueira infantil,
como, por exemplo, o não respeito à troca de turnos e fala rápida, têm um importante
papel no desenvolvimento da gagueira infantil. Estes comportamentos disponibilizam
pouco tempo para a criança transmitir sua mensagem, representando um aumento na
demanda linguística e motora da fala.
As atitudes familiares com crianças fluentes, gagas e com risco para o
desenvolvimento da gagueira foram comparadas. Os resultados mostraram que quanto
maior o risco, pior era a qualidade destes comportamentos, havendo diferença
estatisticamente significante entre os grupos. (YAIRI; AMBROSE, 2005.)
As reações negativas dos interlocutores da criança com gagueira, como, por
exemplo, completar as palavras e desviar o olhar, podem interferir negativamente no
prognóstico bem como prejudicar a comunicação. Estas atitudes poderão colaborar
para o desenvolvimento de uma baixa auto-estima e uma crença na incapacidade
articulatória, ocasionando, em alguns casos, a fuga de situações comunicativas.
A gagueira infantil pode desaparecer sem a intervenção, no entanto, pode
também persistir até a fase adulta. Se, por um lado, grande parte das crianças com
gagueira irá se recuperar espontaneamente, por outro lado, é comprovado que a
intervenção precoce nesta desordem apresenta resultados melhores e mais rápidos.
Neste sentido, a proposta de orientação familiar torna-se muito interessante, tendo em
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vista que é um procedimento de baixo custo que poderá auxiliar ou maximizar o


potencial que a criança apresenta de recuperação da gagueira. (ADAMS, 1990)
A partir destes pontos questiona-se: o que podemos fazer para auxiliar os pais
da comunidade a lidar com crianças que apresentem dificuldades na fala?
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2- OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Conscientizar os pais sobre o tema “Gagueira Infantil”, e os ensinar a lidar melhor


com esse assunto.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Orientar os familiares a respeito do tema;


 Ensina-los a ajudar as crianças que possuem esse distúrbio na fala e não critica-
las;
 Auxilia-los com métodos que iram ajudar as crianças a melhorar..
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3- JUSTIFICATIVA

Raramente esta temática é tratada com a comunidade, e a gagueira é deixada


de lado pelos familiares, e quando vemos já é tarde demais para ser tratada, pois
quanto mais precoce esse tratamento, melhores resultados a de se obter. Por que
deixar para tratar quando a criança já estiver estudando, se pode ser feito algo pelos
pais em casa mesmo? E é muito importante conscientizar os pais de como se deve lidar
com crianças que possuam a gagueira, não as constrangendo ainda mais.
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4- REVISÃO TEÓRICA

A gagueira e um distúrbio universal, encontrado em todas as culturas, raças,


idades e sexos, podendo ser distúrbio da comunicação isolado ou associado a outros
transtornos. O aumento dos riscos de mau ajustamento social, emocional e ocupacional
de pessoas com gagueira requer que profissionais da saúde e da educação tenham
conhecimentos suficientes para acolher esses indivíduos e suas famílias, prestando
orientações, esclarecimentos e encaminhando-os para que sejam avaliados por
fonoaudiólogo capacitado para a adequada abordagem do problema. (BORSEL;
BREPOELS, 2011)
Muitas vezes, professores, pediatras, médicos da família e psicólogos são
alguns dos profissionais a quem os pais recorrem em primeiro momento para que os
orientem como fazerem para resolver o problema da gagueira. O encaminhamento e a
intervenção inadequada podem provocar consequências importantes para a criança
que gagueja e sua família. (PEREIRA, 2002)
A gagueira é um distúrbio da comunicação humana que afeta diretamente a
fluência da fala, causando interrupções na cadeia segmentar devido a falhas na
programação motora temporal, com sucessivas tentativas de retomada da fluência. Tais
interrupções provocam diminuição do ritmo de fala durante a atividade dialógica,
podendo ser acompanhada de distorções faciais e corporais que refletem o esforço
motor para falar. Além disso, em decorrência de sua dificuldade de fala, o gago pode
apresentar limitações sociais e emocionais e por vezes isolamento social. (CELESTE,
2010)
A gagueira pode ser classificada em idiopática (ou do desenvolvimento) ou
adquirida (neurogênica e psicogênica). A gagueira do desenvolvimento é definida como
disfunção do sistema nervoso central de origem genética, sem dano cerebral aparente
ou outra causa conhecida, que pode trazer importantes consequências sociais e
psicológicas para a criança que gagueja. (BORSEL; TAILLIEU, 2001)
Ela se inicia na infância, principalmente entre dois e cinco anos de idade,
período mais significativo de aquisição e desenvolvimento da fala e da linguagem em
que as crianças estão passando pelas tentativas de aprender a falar. Nesse período
ocorre acentuado crescimento na linguagem da criança, que não é muito bem
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acompanhado pelo desenvolvimento da fala e articulação, propiciando o aparecimento


da gagueira. (ANDRADE, 2004)
As gagueiras adquiridas podem surgir após a aquisição e desenvolvimento da
linguagem. A gagueira neurogênica ocorre em falantes fluentes e é fenômeno raro
decorrente de dano cerebral bem definido, de origem vascular, como acidente vascular
encefálico (AVE), ou de origem traumática, como é o caso dos traumatismos cranianos.
Além disso, esse subtipo de gagueira pode aparecer após alguns anos da ocorrência
do dano cerebral. Já a gagueira psicogênica pode estar associada a algum evento
emocionalmente traumático e pode relacionar-se a quadros psiquiátricos. (BORSEL;
TARTAMUDEZ, 1999)
Esse tipo de gagueira surge, portanto, devido a alterações psicopatológicas.
Existe, ainda, a gagueira farmacogênica ou medicamentosa, que é decorrente da
ingestão de medicamentos, sendo eles os psicofarmacogênicos, anticonvulsivantes e o
broncodilatador teofilina. (ROSENFIELD; MCCARTHY; MCKINNEY, 1994)
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5- METODOLOGIA

Foi realizada pesquisa bibliográfica em livros e sites a respeito da Gagueira


Infantil, atenção básica e primeiros sintomas, com a finalidade de aprofundamento
acerca do assunto abordado.
O método utilizado para alcançar a comunidade e chamar a atenção para esse
assunto, será através de palestras com profissionais do tema, fonodiologos e
terapeutas, que estarão dispostos a tirar duvidas e ensinar métodos para lidar com o
distúrbio da fala nas crianças.
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6- RECURSOS

Os recursos a serem utilizados para realização do projeto serão recursos de


mídia, faixas e cartazes que chamem a atenção. As palestras serão realizadas em local
publico, em uma associação de bairro por exemplo. Contaremos com a participação do
Município nos cedendo profissionais da área para poder efetuar as palestras.
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7- CRONOGRAMA

MES/ETAPAS MAIO JUNHO JULHO AGOSTO


ESCOLHA DO TEMA X
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO X X
ELABORAÇÃO DO ANTEPROJETO X X
APRESENTAÇÃO DO PROJETO X
IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO X
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8-BIBLIOGRAFIA

Andrade CRF. Abordagem neurolinguística e motora da gagueira. In: Ferreira LP, Befi-
Lopes D, Limongi SCO, editores. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p.
1001-16.

Borsel JV, Brepoels M, De Coene J. Stuttering, attractiveness and romantic


relationships: The perception of adolescents and young adults. J Fluency Disord. 2011;
36(1):41-50.

Borsel JV, Taillieu C. Neurogenic stuttering versus developmental stuttering: An observer


judgement study. J Communic Disord. 2001; 34(5): 385-95.

Borsel JV. Tartamudez Neurogénica: Un Estudio. Rev Logop Foniatr Audiol.1999;


19(3):156-67.

Celeste LC. A prosódia na expressão de atitudes na fala de indivíduos com e sem


gagueira [tese]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2010.

Manning WH. The demands and capacities model. J Fluency Disord. 2000;25:317-9.

Pereira MB. A gagueira infantil como resultado da interação dos fatores sociais e
emocionais. In: Meira I, organizadora. Tratando a gagueira sob diferentes abordagens.
São Paulo: Cortez; 2002. p. 41-52

Rosenfield DB, McCarthy M, McKinney K, Viswanath, NS. Stuttering induced by


Theophylline. Ear Nose Throat J. 1994; 73(12): 914, 918-20.

Tran Y, Blumgart E, Craig A. Subjective distress associated with chronic stuttering. J


Fluency Disord. 2011;36:17-26.

Yairi E, Ambrose NG. Early childhood stuttering: for clinicians by clinicians. Austin: Pro-
Ed; 2005.

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