0 valutazioniIl 0% ha trovato utile questo documento (0 voti)
59 visualizzazioni5 pagine
O documento discute os conceitos de potência ativa, reativa e aparente em sistemas elétricos. Explica que a potência ativa é a parcela transformada em trabalho útil, a potência reativa é armazenada em campos magnéticos e a potência aparente é a soma das duas. Também descreve o triângulo de potências e como o fator de potência está relacionado a essas grandezas elétricas.
O documento discute os conceitos de potência ativa, reativa e aparente em sistemas elétricos. Explica que a potência ativa é a parcela transformada em trabalho útil, a potência reativa é armazenada em campos magnéticos e a potência aparente é a soma das duas. Também descreve o triângulo de potências e como o fator de potência está relacionado a essas grandezas elétricas.
O documento discute os conceitos de potência ativa, reativa e aparente em sistemas elétricos. Explica que a potência ativa é a parcela transformada em trabalho útil, a potência reativa é armazenada em campos magnéticos e a potência aparente é a soma das duas. Também descreve o triângulo de potências e como o fator de potência está relacionado a essas grandezas elétricas.
Cláudia de Sousa Guedes – Engenharia Ambiental e Sanitária Projeto e Instalações Elétricas - João Dib Filho
Trabalho 1 – Potências Ativas, Reativas, Aparente e Fator de Potência.
Existem dois tipos de potência em um sistema elétrico: a potência ativa e
a potência reativa. As potências ativas e reativas possuem uma relação natural entre elas. Na verdade, a potência reativa depende linearmente da potência ativa através do fator de potência (cosseno do ângulo entre elas). A potência aparente é representada pela soma vetorial dessas. O conjunto forma o que se denomina de Triângulo de Potência. A potência ativa (real) é a capacidade de um circuito produzir trabalho num determinado período de tempo, sendo esta parcela transformada em potência mecânica (motores), potência térmica (chuveiro, aquecedores de água) e potência luminosa (lâmpadas), ou seja, trata-se de qualquer equipamento que transforme a energia elétrica em outra forma de energia útil. Ela tem como unidade de medida o Watt (W). A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético para o funcionamento de reatores de lâmpadas fluorescentes, motores e transformadores. A unidade é volt-ampere reativo (VAR). Em outras palavras, os aparelhos elétricos indutivos, tais como motores e transformadores, desenvolvem um campo magnético interno necessário para o seu funcionamento. Este campo é formado pela passagem da corrente nos enrolamentos. Quando os equipamentos são alimentados em corrente alternada, a energia armazenada em forma de campo magnético tende a se opor à variação da intensidade da corrente, causando um atraso da corrente em relação à tensão. Como consequência uma parcela da corrente não realiza trabalho útil, produzindo o que se chama de energia reativa. Sendo assim, qualquer equipamento que possua enrolamentos (transformadores, motores, reatores...) e, portanto, necessite de energia magnetizante como intermediária na utilização de energia ativa, é um consumidor de energia reativa.
Considere o circuito da figura l em regime permanente. Neste caso:
vt VM sen t it I M sent
Como sabemos a potência elétrica instantânea transmitida ao circuito é: pt vt it VM sen t I M sent Usando trigonometria temos: pt M M cos cos2t V I (1) 2 2 Os termos VM 2 e I M 2 são reconhecidos como os valores eficazes (r.m.s.) da tensão e corrente do circuito e serão tratados como V e I, respectivamente.
Figura 1 – Circuito Monofásico com excitação senoidal.
Arrumando a expressão (1) chegamos a:
pt V I cos V I cos2t
pt V I cos 1 cos2t V I sen sen2t (2)
Definimos potência ativa e potência reativa por:
P V I cos (potência ativa) Q V I sen (potência reativa)
Chama-se cos de fator de potência, portanto, o cosseno do ângulo fase (defasagem entre tensão a corrente).
A potência aparente representa tanto a parcela de potência utilizada quanto de
potência trocada. É a soma vetorial entre as potências ativa e reativa, dada pelas relações: S = Vrms × Irms
Sua unidade é volt-ampere (VA). A relação entre a potência ativa e a potência
aparente é denominada Fator de Potência. Segundo Creder (2016) o fator de potência, também conhecido pela designação cos, é o número que expressa, a cada instante, o cosseno do ângulo de defasagem entre a corrente e a tensão. Se o circuito for indutivo, consumidor de energia reativa, o fator de potência é dito em atraso. Já se o circuito for capacitivo, fornecedor de energia reativa, o fator de potência é dito em avanço. A ocorrência de energia reativa em circuitos elétricos sobrecarrega as instalações, ocupando uma capacidade de condução de corrente que poderia ser mais bem aproveitada para realizar trabalho útil. Isto é válido tanto para a concessionária que entrega energia elétrica ao consumidor como também para o próprio consumidor em seus circuitos de distribuição. Sendo assim, a concessionária protege-se contra a ocorrência de reativos elevados em suas linhas impondo ao consumidor um fator de potência mínimo. Quando o consumidor apresenta um fator de potência abaixo do mínimo é cobrado o excedente de energia reativa, a título de ajuste. Assim sendo, a melhoria do fator de potência de uma instalação representa não apenas uma melhor utilização dos circuitos de distribuição de uma empresa, como também uma forma de reduzir as despesas com o fornecimento de energia caso ele esteja abaixo do mínimo regulamentado. Naturalmente, o circuito possui um triângulo de potência do tipo mostrado na Figura 1, a qual mostra que, quando uma carga é ligada a uma fonte de tensão qualquer, a carga absorve uma potência aparente (complexa) S. Sabe-se que a potência ativa dissipada pela carga instalada no circuito é dada por:
Figura 1: Triângulo de Potências
De acordo com o triângulo da figura 1:
P=VIcosθ
Onde: V = tensão (Volt); I = corrente (Ampére) P = potência ativa (Watt) Q = potência reativa (Volt Ampére reativo) S = potência aparente ou complexa (Volt Ampére)
Explicitando o fator cosθ na equação acima, obtém-se:
cosθ = P/VI Como já dito, o valor cos θ na equação acima é definido como fator de potência da carga, e é um fator muito importante nas cargas elétricas, bem como para os circuitos elétricos. Lembre-se que quando a carga for indutiva, o θ e o Q serão positivos e quando a carga for capacitiva implica que o θ e o Q serão negativos. Pelo exposto, verifica-se que não é possível especificar o fator de potência unicamente pelo cosseno do ângulo, isto porque, da trigonometria tem-se: cos (θ) = cos (-θ). Para contornar esta ambiguidade, adota-se dizer: Quando θ é positivo: fator de potência atrasado, lagging ou indutivo. Quando θ é negativo; fator de potência adiantado, leading ou capacitivo.
Há ainda a correção do fator de potência o qual tem por objetivo especificar a
potência reativa necessária para a elevação do fator de potência, de modo a: evitar a ocorrência de cobrança pela concessionária dos valores referentes aos excedentes de demanda reativa e de consumo reativo; obter os benefícios adicionais em termos de redução de perdas e de melhoria do perfil de tensão da rede elétrica (CREDER, 2016). Ou seja, se o fator de potência for baixo, o sistema possui quantidade elevada de energia reativa. Como consequência, há aumento da corrente nos circuitos, ocasionando perdas de energia por efeito Joule e quedas de tensão nas instalações da indústria e da concessionária de energia. Este excesso de energia reativa exige condutores de maior bitola e transformadores de maior capacidade, o que aumenta o preço da instalação. Além disso, o baixo fator de potência sobrecarrega as subestações e as linhas de transmissão e distribuição de forma desnecessária, pois pouca parte da energia transportada está sendo utilizada na produção de trabalho útil (RÊGO e RODRIGUES, 2015). O fator de potência pode ser corrigido de três formas: correção individual, correção por grupos de cargas ou correção geral. Referências
CREDER, H., Instalações elétricas. 16ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
RÊGO, A. K., RODRIGUES, C. L. C. Eletricidade em CA. Ouro Preto: Instituto