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AVALIAÇÃO
Jerico.
Belém.
E outra cidade das mais antigas da Palestina. Segundo alguns escritores antigos -
Palestínicos e Romanos - e até antediluviana. Segundo os registros egípcios o seu nome
|já era conhecido nos dias de Faraó Totmes III (1490-1435 a.C.), bem como nos de
Faraó Amenotepe IV (cartas de Tel-EI-Amarna, 1370 a.C.). Situada cerca de 60 km ao
noroeste de Jerusalém, na costa do Mediterrâneo, era o porto da capital israelita. Jope
sofreu muitos ataques e arrasamentos dos exércitos inimigos através dos tempos, isto é,
egípcios, assírios, gregos, romanos, turcos, cruzados e franceses. Porém, sempre voltou
a prosperar, e hoje, junto da velha Jope, do lado norte, ergue-se a moderna Tel-Aviv, o
grande centro dos sionistas judeus. Havia uma vila na Galiléia com o mesmo nome,
Jafa, ou Jafia.
Siquem.
Esta e mais uma das cidades antigas da Palestina, pois a sua história remonta a mais de
2.000 anos a.C., nas peregrinações de Abraão. Fica situada entre os montes Ebal e
Gerezim, na Samaria, bem no centro geográfico da Palestina, no fértil vale de Siquém e
ali erigiu o seu primeiro altar na terra de Canaã após a aparição do Senhor que lhe
declarou: "A tua semente darei esta terra" (Gn 12.6,7) Mais tarde, Jacó, ao voltar da
Mesopotâmia, fixou-se ali e levantou um altar ao Senhor (Gn 33.18-20). Nas cercanias
de Siquém Jacó cavou um poço que se tornou celebre pelo encontro que se deu junto do
mesmo entre Jesus e a mulher samaritana. Também ali foram enterrados os ossos de
Jose trazidos do Egito (Js 24.32). Ainda em Siquém Roboao, filho de Salomão, foi
coroado rei de Israel, mas, devido a sua imprudência e arrogância, o reino foi dividido, e
Jeroboão, o rei das dez tribos revoltadas, fez de Siquem a capital do Reino do Norte ( l
Rs 12). Conforme 2Reis 17.24 certamente também Siquém. recebeu os colonos assírios
que após a queda do Reino do Norte estabeleceram-se nas cidades de Samaria e de cuja
mistura com os judeus remanescentes resultou a raça samaritana. A cidade foi destruída
e reconstruída varias vezes. Modernamente e chamada Neblús.
Jerusalém.
Nome. Durante a sua longa historia, cerca de 4.000 anos, a cidade era conhecida por
vários nomes, assim como: Urasalim, Salém, Jebus, Jerusalém, Sião, Cidade de Davi ou
Cidade do Grande Rei, Cidade de Deus ou Cidade Santa, Cidade de Judá, Aelia
Capitolina.
Com a reação dos países árabes circundantes, que eram contrários à criação do Estado
de Israel, teve início a Guerra dos Seis Dias em 1967. Em apenas seis dias os israelenses
tomaram a Faixa de Gaza e a Península do Sinai do Egito, as Colinas de Golã da Síria,
Jerusalém Oriental da Jordânia e a Cisjordânia. Mesmo com a resolução posterior da
ONU em que Israel deveria devolver tais territórios, estes continuaram sob domínio
israelense por um bom tempo.
Em 1973, teve início a Guerra do Yom Kippur, em que os países árabes derrotados na
Guerra dos Seis Dias tentaram reaver os seus territórios. Todavia, Israel conseguiu uma
nova vitória, pois contava com o apoio indireto dos Estados Unidos. Tais circunstâncias
levaram os países árabes a criar a OPEP (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo), um cartel entre os países petrolíferos da região que elevou o preço dessa
importante matéria-prima. Por essa razão, o sistema capitalista entrou na maior crise
depois de 1929, conhecida como choque do Petróleo.
Em 1979, Israel decidiu pela devolução da Península de Sinai para o Egito após a
mediação dos Estados Unidos no sentido de selar um acordo entre os dois países,
chamado de Acordos de Camp David. Com isso, os egípcios tornaram-se os primeiros
povos árabes a reconhecer oficialmente o Estado de Israel, gerando profunda revolta
entre os demais países da região.
No ano de 1987 chegou ao auge a Primeira Intifada, uma revolta espontânea da
população árabe palestina contra o Estado de Israel, quando o povo atacou com paus e
pedras os tanques e armamentos de guerra judeus. A reação de Israel foi dura e gerou
um dos maiores massacres do conflito, o que desencadeou uma profunda revolta da
comunidade internacional em virtude do peso desproporcional do uso da força nas áreas
da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. No mesmo ano, foi criado o Hamas, que, mais
radical, visava à destruição completa do Estado de Israel, ao contrário da OLP, que
objetivava apenas a criação da Palestina.
Em meados da década de 1990, a situação aparentava caminhar para o seu fim, quando
Yasser Arafat e o então primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin realizaram
os Acordos de Oslo, mediados pelo presidente dos EUA à epóca, Bill Clinton. Com
isso, foi criada a Autoridade Nacional Palestina, responsável por administrar todo o
território da Palestina, envolvendo partes da Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
No entanto, em 1995, Yitzhak Rabin foi assassinado por um extremista judeu, e a
extrema-direita ganhou força dentro de Israel. Dessa forma, os judeus não cederam mais
para a desocupação das áreas onde ainda resistia a população palestina. Por essa razão,
os termos de paz dos Acordos de Oslo resultaram em fracasso.
No ano de 2000, teve início a Segunda Intifada, liderada pelo Hamas. Uma ofensiva
palestina foi montada contra Israel, que novamente respondeu duramente, além de
demolir casas de palestinos e iniciar a construção do Muro da Cisjordânia ou Muro de
Israel em 2002. Os conflitos foram sangrentos e milhares de mortes aconteceram em
ambos os lados da guerra, que se estendeu até 2004 com a morte do líder do Hamas.
Acordos de paz foram realizados e, assim, teve início a desocupação por parte de Israel
da Faixa de Gaza e de partes da Cisjordânia, ações que resultaram no recebimento do
Prêmio Nobel pelo primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon.
Em 2006, a vitória do Hamas sobre o Fatah nas eleições da Autoridade Nacional
Palestina elevou novamente a tensão na região, o que se intensificou com o não
reconhecimento do pleito por parte dos EUA, União Europeia e outros países
ocidentais. Os atentados terroristas, sobretudo com carros-bombas, prosseguiram sobre
Israel, que buscava várias tentativas de eliminar o Hamas, incluindo a adoção de
embargos econômicos sobre Gaza, o que afetava também a população civil.
Em 2008, um acordo de cessar-fogo foi realizado entre o Hamas e Israel através da
mediação do Egito. No entanto, seis meses depois, o acordo não foi renovado, pois os
judeus recusaram-se a findar o bloqueio econômico então adotado. Assim,
continuamente, a região continua a ser alvo de novos ataques e disputas.
Em 2014, no entanto, novas ofensivas aconteceram, quando três jovens judeus foram
assassinados em um ato atribuído ao Hamas, que negou a autoria. Com isso, um jovem
palestino foi assassinado por um extremista judeu, rompendo com a frágil paz da região.
Houve ataques dos dois lados, mas Israel, por ter melhores defesas e melhores
armamentos, passou a ter vantagens sobre a Palestina. Cerca de 65 soldados israelenses
foram mortos, enquanto mais de dois mil palestinos, combatentes e civis foram
assassinados no conflito. Por essa razão, muitos países, incluindo o Brasil, passaram a
questionar a atuação de Israel na região.
O que se percebe nesse conflito é que a sua resolução está longe de acabar, pois, mesmo
com acordos momentâneos de paz, basta uma pequena faísca para reacender novamente
as batalhas, elevando novamente o número de mortos. Ao mesmo tempo, vem sendo
difícil a criação do Estado Palestino, pois as disputas territoriais ainda são grandes,
embora tal Estado seja internacionalmente reconhecido por vários países, incluindo o
governo brasileiro.
Turismo de Israel.
O Turismo em Israel é uma das principais fontes de renda nacional. O ano de 2010
registrou 3,45 milhões de desembarques turísticos. Israel oferece ao viajante uma
infinidade de locais históricos e religiosos, resorts, sítios arqueológicos, museus, salas
de concerto, manifestações folclóricas e ecoturismo. O Estado Judeu possui o maior
número de museus percapita do mundo. Dentre todos os locais de interesse turístico em
Israel, o mais popular é a Colina de Massada, e a cidade mais visitada é Jerusalém. A
maioria dos turistas que visitam Israel vem dos Estados Unidos, Rússia, Alemanha,
França e Reino Unido.
As cidades mais visitadas em Israel.
Jerusalém
A “Cidade Santa” registrou 2.215.000 desembarques turísticos em 2009. Jerusalém é
uma das cidades mais antigas do mundo (cerca de seis mil anos), capital político-
administrativa de Israel e é a maior cidade do país, com cerca de 750 mil habitantes. É
também considerada sagrada pelas três grandes religiões monoteístas: Judaísmo,
Cristianismo e Islamismo, possuindo por conta disso uma infinidade de lugares santos e
templos de interesse universal. Muitos deles estão na Cidade Velha de Jerusalém,
tradicionalmente dividida em quatro bairros: Bairro Armênio, Bairro Cristão, Bairro
Muçulmano e o Bairro Judeu. A atração mais importante da Cidade Velha é o Monte do
Templo, conhecido em árabe como Haram ash-Sharif (o “Santuário Nobre”) e em
hebraico como Har Ha-Bayit, local do antigo Templo de Jerusalém, do qual resta hoje
apenas o Muro das Lamentações. Outros locais em Jerusalém Oriental são o Monte das
Oliveiras, com seu mirante; o Túmulo de Absalão, num antigo cemitério judaico de dois
mil anos; as igrejas de Getsêmani, o Dominus Flevit e a Igreja de Maria Madalena
(igreja ortodoxa russa). Vários locais em Jerusalém são apontados como o Túmulo de
Jesus Cristo. O mas tradicional destes sítios é a Igreja do Santo Sepulcro, próxima ao
Gólgota, a colina onde teria sido crucificado. Ao sul do Bairro Judeu está a Cidade de
Davi com escavações arqueológicas, incluindo o Túnel de Ezequias.
Jerusalém Ocidental é a parte mais nova de Jerusalém, construída principalmente após a
independência do Estado de Israel, em 1948. Alguns pontos:
Mea Shearim, bairro criado no século XIX e habitado em grande parte pelos judeus
ultra-ortodoxos (Haredim). Mea Shearim mantém o sabor das aldeias do Leste Europeu
(shtetl).
O Yad Vashem (Museu do Holocausto), memorial às seis milhões de vítimas judias
massacradas pelo nazismo.
Ein Karem, o berço de João Batista, é um dos quatro locais de peregrinação cristã mais
visitados em Israel.
Monte Sião, onde está o Túmulo de Davi, local de descanso do Rei Davi, o Cenáculo,
local da Última Ceia, e a Abadia da Dormição.
Monte Scopus, local da Universidade Hebraica de Jerusalém, situado a 834 metros
acima do nível do mar. O Monte Scopus oferece uma vista privilegiada da cidade,
incluindo o Monte do Templo e o Mar Morto.
Tel Aviv. Com 1,676,000 visitantes em 2009, Tel Aviv é a capital cultural e financeira
do Estado Judeu. Sua área metropolitana possui cerca de três milhões de habitantes, o
que representa cerca de 40% da população total de Israel. A cidade também é um marco
arquitetônico, pois possui o mais extenso conjunto de construções em estilo Bauhaus do
mundo. Em 2010 a revista "National Geographic" elegeu Tel Aviv como uma das dez
melhores cidades costeiras do mundo.
Os nativos chamam Tel Aviv de "a cidade que nunca dorme", por conta de sua intensa e
variada vida noturna, com os mais diversos tipos de programas para todos os tipos de
pessoas. Além disso, a cidade não esconde o orgulho por ser a "capital gay do Oriente
Médio".
Safed O “Berço da Cabala”, onde boa parte do Talmud de Jerusalém foi escrito.
Famosa por seus artesãos e pelos peregrinos que vêm visitar suas sinagogas e o túmulo
do rabino Shimon bar Yochai, em Meron.
Acre (ou Acco) é famosa por abrigar a Fortaleza de São João de Acre, as muralhas do
sultão e por ser o lugar de descanso de Bahá'u'lláh, fundador da fé Bahá'i. A Unesco
considera a cidade como patrimônio histórico mundial.
Haifa, Monte Carmelo, Santuário do Báb, templo mais importante da fé Bahá'i, com
seus jardins em terraços (Patrimônio Mundial da UNESCO).
Tiberíades
Mar da Galileia. Lar de São Pedro (Cafarnaum). Monte das Bem-Aventuranças, local
onde foi escrito o Sermão da Montanha.
Cesareia Marítima, A cidade velha possui ruínas romanas e dos tempos dos cruzados,
como o Anfiteatro (onde concertos ainda são realizados), bem como o porto por onde
São Paulo foi levado como prisioneiro para Roma.
Museus
Israel tem o maior número de museus per capita do mundo, com milhões de visitantes
anualmente:
Museu da Torre de Davi.
Museu Nacional de Israel, em Jerusalém. Atrai 800 mil visitantes a cada ano.
Museu Histórico de Jerusalém, na Torre de Davi.
Yad Vashem. Memorial do Holocausto.
Museu de Arte de Tel Aviv.
Museu da Diáspora.
Museu Nacional de Ciência, Tecnologia e Espaço de Haifa.
Turismo na Cisjordânia.
O turismo na Cisjordânia (Judeia e Samaria para os israelenses) tem sido administrado
por Israel desde a conquista daquele território em 1967. A partir de então, locais antes
vedados à visitação por cidadãos israelenses ou abandonados foram disponibilizados e
Israel investiu para torná-los mais atraentes para os turistas, tanto israelenses quanto
estrangeiros. Apesar disso, em algumas ocasiões, os turistas judeus de quaisquer
nacionalidades são impedidos de circular por partes sob controle da Autoridade
Nacional Palestina. No entanto, a ANP e o Ministérios do Turismo de Israel vêm
trabalhando em conjunto com o objetivo comum de estimular a visitação na Cisjordânia.
Belém - local de enterro da matriarca bíblica Raquel e local de nascimento do Rei Davi
e de Jesus Cristo. Cerca de 1 milhão e 300 mil turistas visitaram a cidade em 2008. Os
sítios mais populares na cidade e no entorno incluem a Igreja da Natividade, a Praça da
Manjedoura e as Piscinas de Salomão.
Heródio - Uma fortaleza construída por Herodes, o Grande. É administrada pela
Autoridade Nacional de Parques de Israel.
Hebrom - A segunda cidade mais sagrada do Judaísmo e lugar se encontra a Tumba dos
Patriarcas. Foi também a capital do antigo Reino de Judá.