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DETERMINAÇÃO DO GRAU DE

ESTATICIDADE DE UMA ESTRUTURA


Autores: Leonardo Salomão Sperandio
Vinícius Salomão Piffer

1. INTRODUÇÃO

É evidente que para a resolução manual de qualquer estrutura estática, seja ela, hipo,
iso, ou hiperestática, passa-se pela análise prévia da estrutura para assim, se escolher
o melhor método ou meio de se obter as incógnitas presentes.
Dos problemas que muitas vezes encontramos no dia-a-dia, fica-se a impressão que
nada daquilo que se presencia se parece com o que foi visto em sala de aula. É bem
verdade também que, à medida que se avança no estudo de estruturas, a análise e
percepção se tornam cada vez mais apurados e, portanto essa determinação prévia
torna-se obsoleta, junto com esse trabalho.
De qualquer forma, para aqueles que necessitam de uma análise mais apurada sobre o
assunto “tipo de estrutura” com que se está trabalhando, vamos desenvolver uma
técnica capaz de sanar qualquer dúvida acerca disso.

CONSIDERAÇÕES: Visto que esse artigo trata de um assunto específico, é preciso que o
leitor tenha pelo menos conhecimento de conceitos de Análise Estrutural – Estruturas
Isostáticas, fazendo que se presuma que grande parte do que aqui é dito já é de
conhecimento do leitor.

2. OBJETIVO

O objetivo é demonstrar uma técnica para se determinar o tipo estático de uma


estrutura. Com a técnica em mãos, pode-se partir tanto da análise de uma estrutura
pré-existente como da criação de uma estrutura que obedeça as regras impostas por
tal.

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3. DEFINIÇÕES

Uma estrutura é um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio de um conjunto de


ações, capaz de suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida
útil sem que ela perca a sua função.
Eixo: lugar geométrico dos centroides das seções das barras que compõem a estrutura.
Nós: pontos discretos dos eixos das barras, onde se pretende determinar os esforços e
deslocamentos incógnitos. São nós, obrigatoriamente, as extremidades das barras e os
pontos que representam os apoios da estrutura.
Membro ou Elemento: segmento entre dois nós consecutivos.

4. ESTRUTURA HIPO, ISO E HIPERESTÁTICA

A análise do tipo de uma estrutura extrapola o simples contar do número de incógnitas


com o número de equações, visto que no caso de estruturas hiperestáticas essa análise
é mais complexa.
Façamos uma breve menção sobre o que caracteriza cada tipo de estrutura (sem
mencionar ainda a questão central desse capítulo):

4.1. ESTRUTURA HIPOSTÁTICA

Toda estrutura é dita hipostática quanto esta não possui vínculos suficientes para
garantir a sua total imobilidade.

4.2. ESTRUTURA ISOSTÁTICA

Toda estrutura é dita isostática quanto esta possui vínculos suficientes para garantir a
sua total imobilidade.

4.3. ESTRUTURA HIPERESTÁTICA

Toda estrutura é dita hiperestática quanto esta possui vínculos em abundância para
garantir a sua total imobilidade.

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5. TIPOS DE APOIOS

Os apoios utilizados são divididos em gêneros:


1° gênero: impede movimento linear em 1 direção;
2° gênero: impede movimento linear nas 2 direções;
3° gênero: impede movimento linear nas 2 direções + a rotação em torno do próprio
ponto.

6. GRAU DE ESTATICIDADE

Uma estrutura é classificada segundo seu grau de estaticidade (g), que relacionará as
reações de apoio, rótulas e as forças empregadas sobre a estrutura. O grau de
estaticidade pode ser interno e/ou externo. (Convém para maiores informações o
estudo dos livros de Análise Estrutural de José Carlos Süssekind)
No mais, para determiná-lo vamos tomar por base a seguinte fórmula:

g = r +∑ i*m - ∑ e*m - nr
onde:
r é o número de reações de apoio;
i é o número de esforços internos na seção do elemento;
m é o número de membros ou de elementos da estrutura;
e é o número de equações de equilíbrio da estática aplicáveis a cada nó na
estrutura;
n é o número de nós da estrutura;
nr é o número de equações adicionais, devidas às seções rotuladas.

A análise dos resultados obtidos para g são a questão fundamental para o tipo de
estrutura que se quer construir:

 Se g < 0 Estrutura hipostática


 Se g = 0 Estrutura isostática
 Se g > 0 Estrutura hiperestática

OBSERVAÇÕES:

1. O caso das estruturas hipostáticas não nos interessa uma vez que a instabilidade da
estrutura não é uma característica que o engenheiro civil deve procurar.
2. O caso das estruturas hiperestáticas, em que g > 0, remete aos hiperestáticos, ou
seja, a quantidade de equações adicionais que o sistema terá que conter para que
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se obtenham soluções para este problema; soluções estas chamadas também de
equações de compatibilidade.
3. Como nosso objetivo aqui é somente determinar o tipo de estrutura e ter a
possibilidade de construí-la (sem gerar dúvidas quanto ao seu tipo estático),
nenhum estudo mais aprofundado de isostática ou hiperestática se faz necessário
para a aplicação dessa técnica.
4. Rótulas são componentes que não transmitem momento! Portanto um apoio de 3°
gênero que tenha uma rótula acoplada é equivalente a um apoio de 2° gênero!
(Fica fácil observar isso: No apoio de 3° gênero, temos 3 reações. Como a rótula
não transmite o momento da reação, ela é conclusivamente igual à zero. Daí pode-
se retirar essa opção do engaste e substituir por um apoio de 2° gênero).

7. REFERÊNCIAS

Süssekind, José Carlos . Curso de Análise Estrutural – Estruturas Isostáticas Vol. 1; 6ª Ed.;
Editora Globo, Porto Alegre – 1981;

Notas de aula do professor Pedro Augusto César de Sá.

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