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MANUAL DIGIPLAQ

COMO FAZER SUA PRIMEIRA


PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO

PARTE 2- MÉTODOS DE CORROSÃO

Vimos na Parte 1 deste manual como fazer a impressão do desenho oulayout que
desejamos para o circuito impresso. Uma vez concluída a impressão, a placa deve ir
ao banho de decapagem ou corrosão. O banho de corrosão dissolve o cobre nas
regiões expostas, ou seja, que não estão protegidas pela tinta. Depois da corrosão
concluída, só restará na placa o cobre sob as áreas protegidas. Uma cópia exata do
desenho terá sido gravada no cobre.

A corrosão de placas artesanais geralmente é feita com o percloreto de ferro, nome


popular do cloreto férrico (III), um sal de ferro derivado do ácido clorídrico, de
fórmula FeCl3. É um produto químico relativamente barato, de fácil acesso, e bem
menos perigoso do que outros produtos usados na fabricação industrial de placas.
O FeCl3 é vendido na forma de pó, ou como líquido concentrado, devendo ser diluído
em água nas proporções indicadas na embalagem. Ao ser diluído, o FeCl3 provoca
uma reação exotérmica, ou seja, se aquece. Portanto, devemos usar um recipiente de
vidro ou plástico resistente, que não seja danificado facilmente pelo calor. Para
aumentar a segurança ao diluir o produto, podemos usar um "banho-maria" de água
fria, para absorver o calor da reação. Depois de dissolvido e esfriado, transferimos a
solução pronta para uma garrafa plástica com tampa que vede o ar.

Aspecto da
Apresentação doFeCl3: embalagemde FeCl3 em Representação esquemática de
em pó ou líquido pó uma molécula de FeCl3

Como dita uma regra conhecida por todo estudante de química, devemos
acrescentar lentamente o FeCl3 à água, e jamais o inverso: se acrescentarmos água
ao FeCl3 em pó, ele irá "ferver" instantaneamente, liberando gases tóxicos e
eventualmente respingando do recipiente. OFeCl3 reage com a maioria dos metais,
porisso todos os recipientes e utensílios (vasilhas, garrafas e tampas, banheira para
corrosão, funil, etc.) devem ser de plástico ou vidro. Estes utensílios não podem ser
empregados para outros fins, e devem ser marcados com clareza, para evitar que
sejam acidentalmente usados com alimentos. Ao abrir a embalagem, não esqueça de
usar uma lâmina que seja descartável, pois ela será corroída. O FeCl3 é higroscópico,
ou seja, tem elevada afinidade com a água, e absorve a umidade do ar, ficando logo
"melado". Por isso, só devemos abrir a embalagem no momento de dissolvê-lo.

O FeCl3 é perigoso se ingerido, devendo por isso ser guardado


numa garrafa rotulada com clareza, bem tampada e mantida
fora do alcance de crianças.

Embora a solução de FeCl3 não seja muito perigosa em caso


de contato externo com o corpo, devemos ter cuidado com
respingos, porque ela deixa uma mancha amarela na pele que
custa a sumir. Nas roupas, bancadas de madeira ou mármore, e
vários outros materiais, deixa uma mancha cor de ferrugem
que não sai mais. Na maioria dos metais, provoca uma mancha
CUIDADO!
escura e -- se a quantidade for suficiente -- irá destruir material,
deixando uma marca em relevo. Além disso, deve-se usar
óculos de proteção, pois um respingo no olho pode causar
graves danos.

A corrosão deve ser feita em um tanque de corrosão, um recipiente largo e baixo,


grande o bastante para acomodar a placa com folga. Há tanques plásticos específicos
para corrosão de circuito impresso, no comércio especializado. Também pode-se usar
tanques para revelação fotográfica de ampliações, ou mesmo qualquer recipiente
plástico de baixo preço, como potes rasos para alimentos (lembre-se, os utensílios
que entram em contato com o FeCl3 não podem mais ser usados para outros fins).

Um excelente tanque de corrosão caseiro pode ser feito cortando-se a base quadrada
(7 a 10 cm de altura) de uma garrafa de água mineral de 5 litros, do tipo fabricado em
PVC azul-claro. Obtemos um tanque grande, robusto, durável, fácil de lavar e
inquebrável, melhor até do que os encontrados no comércio especializado.

Nesta foto, vemos uma placa mergulhada


na solução de FeCl3, fotografada sob luz
intensa. O tanque de corrosão usado foi
um pote plástico comum. Vê-se
nitidamente que a corrosão das áreas
descobertas está quase concluída. A cor
verdadeira da solução é mais escura do
que se vê na foto.

A placa deve ser preferencialmente mergulhada no banho com a face cobreada para
baixo, para que entre em contato com mais solução, e os resíduos gerados desçam
para o fundo por ação da gravidade (caso os resíduos se acumulassem junto ao
cobre, iriam atrapalhar a corrosão).Com um pouco de cuidado, podemos "pousar" a
placa sobre a superfície da solução, deixando-a flutuando. No entanto, a placa deve
ser pousada cuidadosamente, a partir da borda, para assegurar que não fique retida
nenhuma bolha de ar, o que provocaria falhas na corrosão. Se agitarmos a solução, a
corrosão será ligeiramente mais rápida.

Usando-se solução nova, a corrosão é completada em cerca de 12...15 minutos. À


medida que a solução vai envelhecendo, o tempo de corrosão aumenta. Recomenda-
se retirar e verificar a placa após 10 minutos de banho, e novamente a cada 2 minutos.
Ao devolver a placa para o banho após a verificação, novamente tome cuidado para
não reter bolhas de ar. A corrosão estará concluída quando o cobre de todas as áreas
expostas tiver sido removido. Então, a placa deve ser lavada com bastante água, para
eliminar os resíduos de solução, e posta para secar. Aproveita-se a lavagem para
retirar a tinta, esfregando-se um pedaço de palha de aço ("Bom Bril") até o cobre ficar
brilhante.

Tão logo se acabe a corrosão, a solução do tanque deve ser guardada numa garrafa
ou outro recipiente adequado, com tampa que vede o ar, e o tanque deve ser bem
lavado com água e posto para secar.

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