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ENG04464

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS


Aula 1 – Introdução às Instalações Elétricas

Prof. Sérgio Luiz Cardoso da Silva


Departamento de Engenharia Elétrica
Av. Osvaldo Aranha, 103 - Sala 113A
Centro, Porto Alegre, RS, Brasil
CEP: 90035-190 fone: (51) 3308.4515
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1
INTRODUÇÃO ÀS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1. GRANDEZAS ELÉTRICAS FUNDAMENTAIS

2. POTÊNCIA E ENERGIA – FATOR DE POTÊNCIA

3. O SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

4. GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

5. DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

2
Contexto e Motivação
As instalações elétricas estão presentes no dia a dia:
– Em nossas casas, apartamentos, sítios, etc.
– Em lojas, bares, restaurantes, etc.
– Em hospitais, hotéis, etc
– Nas industrias
– Em navios, plataformas de petróleo, etc.
As instalações elétricas são a base do conforto
e do bem estar da sociedade moderna.

3
GRANDEZAS ELÉTRICAS FUNDAMENTAIS

REVISÃO CONCEITUAL DE ALGUMAS GRANDEZAS QUE SÃO


IMPORTANTES PARA O ENTENDIMENTO DAS IE:

• Carga Elétrica

• Corrente Elétrica

• Tensão

• Resistência

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CARGA ELÉTRICA

• No modelo atômico clássico, o átomo é descrito como


composto por um núcleo cujas partículas principais
são os prótons e neutrons.

• Orbitando ao redor do núcleo estão partículas que


foram chamadas elétrons, formando o que se
denominou eletrosfera.

5
CARGA ELÉTRICA

• Dentre as características mais importantes


dessas partículas elementares estão a
massa e a carga elétrica.
6
CARGA ELÉTRICA

Comportamento das cargas elétricas:

• As cargas são de dois tipos, arbitrariamente


denominadas de positivas e negativas

• Os elétrons possuem cargas negativas e os


prótons cargas positivas, de mesma magnitude.

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CARGA ELÉTRICA
Comportamento das cargas elétricas

• A carga do elétron é: q e = - 1,602 x 10 -19 C

• Todas as cargas elétricas são múltiplos inteiros da


carga do elétron.

• Cargas de mesmo sinal se repelem e de sinais


opostos se atraem (forças de Coulomb).

8
CORRENTE ELÉTRICA

• A corrente elétrica consiste no movimento ordenado


das cargas elétricas.

• É de particular interesse quando esse movimento se


dá nos condutores, pois, nas instalações elétricas, é
como ocorre a transferência de energia entre fontes
e equipamentos de utilização.

9
CORRENTE ELÉTRICA

• A corrente elétrica consiste, então, na quantidade de


carga que atravessa um ponto fixo num condutor,
na unidade de tempo , ou seja:

I= A (C/s)

• A unidade da corrente elétrica, no SI é o Ampère,


cujo simbolo é A (coulomb/segundo - C/s)

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TENSÃO ELÉTRICA

• Para manter a corrente fluindo nos condutores, ou


seja, os elétrons se movimentando, é necessário
certa quantidade de energia.

• A energia necessária para movimentar as cargas


elétricas entre dois pontos de um caminho elétrico é
chamada tensão elétrica.

11
TENSÃO ELÉTRICA

• A tensão elétrica consiste, então, da quantidade de


energia necessária para deslocar cada unidade de
carga entre dois pontos de um condutor:

v= Volt ( V - J/C )

• A unidade da tensão elétrica, no SI é o Volt,


cujo simbolo é V (joule/coulomb - J/c)

12
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

A resistência elétrica pode ser pensada,


intuitivamente, como a dificuldade oferecida
pela rede cristalina do condutor à
movimentação das cargas (corrente elétrica).

13
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Em um condutor submetido a uma tensão V entre


seus extremos circulará uma corrente I, sendo a
relação entre V e I chamada de R – resistência
elétrica. Essa relação é conhecida como Lei de
Ohm:

14
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
A unidade de resistência elétrica é o Ohm, cujo
símbolo é Ω.

Verificou-se, também que quanto maior o


comprimento do condutor, maior a resistência
elétrica e quanto maior a seção reta do mesmo
menor a resistência elétrica.

15
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Dessa forma, temos outra importante relação de


proporcionalidade:

onde a constante “ρ” é chamada de resistividade


elétrica do material, sendo L o comprimento
(em m) e S seção reta (em mm²).
16
POTÊNCIA E ENERGIA – FATOR DE POTÊNCIA
POTÊNCIA ELÉTRICA

• Conceitualmente e de maneira geral pode-se pensar


na potência como sendo a “velocidade com que a
energia é transferida” ou seja, energia na unidade
de tempo:

p= W (J/s)

• A unidade da potência, no SI é o watt, cujo simbolo é


W (Joule/segundo – J/s)

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POTÊNCIA ELÉTRICA

Fórmula básica da potência elétrica

Na área elétrica as variáveis mais utilizadas são


corrente e tensão nos diversos pontos das redes.

Portanto fica compreensível que se queira expressar


a potência elétrica com a utilização dessas duas
variáveis.

18
POTÊNCIA ELÉTRICA
Então temos as seguintes expressões para avaliar:

p= v= i=

Observe que multiplicando V por I obtemos:

p= = =v

19
POTÊNCIA ELÉTRICA

Fórmula básica da potência elétrica

A unidade de potência elétrica então, além


do Watt, poderá também ser expressa
utilizando o VA (volt-ampére)

20
ENERGIA ELÉTRICA
A expressão para calcular a energia elétrica pode ser
deduzida da expressão da potência:

p=  =p  w= p

Ou seja, a unidade de energia, sob essa ótica, pode ser


potência x tempo  Wh ou kWh
(como aparece nas contas das concessionárias).

Na conversão para o SI usa-se, então, o seguinte:


1 watt x hora = 3600 joules
21
FATOR DE POTÊNCIA

• Alguns equipamentos elétricos necessitam de campos


magnéticos para funcionar (motores, reatores, ...);

• Uma parcela da energia retirada da rede é utilizada para


gerar esses campos;

• A essa parcela denominamos de “energia reativa” e à


potência correspondente (energia/tempo) de “potência
reativa”.

22
FATOR DE POTÊNCIA

A energia que sobra e que é efetivamente transformada


em trabalho útil (movimento de um motor p.ex.) é
chamada de “energia ativa”, com a correspondente
“potência ativa” associada.

23
FATOR DE POTÊNCIA

Assim devemos considerar três tipos de potência:

- potência ativa
transformada em trabalho  W (watt)

- potência aparente (total)


retirada da rede  VA (volt-ampére)

- potência reativa
geração de campos  VAr (volt-ampére reativo)

24
FATOR DE POTÊNCIA

Chamamos então de FATOR DE POTÊNCIA a um


percentual da energia elétrica absorvida da rede que é
efetivamente transformado em trabalho útil.
Esse percentual é expresso matematicamente pela relação
entre a potência ativa e potência aparente, ou seja:

25
FATOR DE POTÊNCIA

VA W (pot. Ativa)
(pot. Aparente) (trabalho, movimento, calor,..)
(fonte)

VAr FATOR DE POTÊNCIA

(pot. Reativa) 
(geração de campos)

26
FATOR DE POTÊNCIA

Esse percentual, quanto mais próximo da unidade melhor,


pois significa um aproveitamento mais eficiente da energia.
disponível.
Para se ter um parâmetro de base, a ANEEL (agência
reguladora de energia elétrica no Brasil) definiu um
patamar mínimo para o fator de potência de 0,92 ou seja,
no mínimo 92% da energia fornecida pelo sistema deve ser
aproveitada para produzir trabalho útil.

27
FATOR DE POTÊNCIA

Na teoria de circuitos de corrente alternada (CA) mostra-


se que a potência ativa = V x I x cos φ onde o termo
cos φ corresponde ao coseno do ângulo formado entre as
ondas CA de tensão V e corrente I. Assim:

cos φ = = = FP

Dessa forma, o fator de potência – FP também pode ser


referenciado como cos φ.
28
FATOR DE POTÊNCIA
Exemplos:

- carga resistiva tipo chuveiro  não precisa gerar campos


magnéticos para funcionar, portanto a potência aparente é
igual à potência ativa, ou seja cos φ = 1.

- aparelho de ar condicionado  carga indutiva (ou seja


tem enrolamentos - motor), logo gera campos magnéticos
para funcionar e, portanto, a potência aparente é maior do
que a potência ativa resultando em cos φ ˂ 1.

cos φ29
O SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
GERAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, TRANSMISSÃO

O sistema de geração de EE está localizado, normalmente,


distante dos centros de utilização (centros urbanos).

Dessa forma, torna-se necessário o seu transporte até os


locais de utilização.

Esse transporte é feito através do sistema de transmissão,


onde se procura otimizar os quesitos eficiência x economia.

cos φ30
 Sistemas de Geração e Transmissão

Geradora
Geradora Hidroelétrica Geradora Termelétrica Termelétrica a Gás
Geradora Eólica
Nuclear

Geradora Termelétrica Central de Controle de


a Carvão Rede de Distribuição Distribuição
 Sistemas de Geração e Transmissão
O SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - VISUALIZAÇÃO

P= VxI
GERAÇÃO T T CONSUMO

ENERGIA
TRANSMITIDA
ENERGIA (LINHAS DE AT) ENERGIA
GERADA UTILIZADA
69kV-138kV-230kV (CIDADES)
(USINA)
500kV-750kV...
13,8 kV 220/127V
20 kV TRANSFORMAÇÃO 380/220V
TRANSFORMAÇÃO
SUBESTAÇÃO SUBESTAÇÃO
ELEVADORA REBAIXADORA
13,8 kV
25 kV

cos φ33
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

GERAÇÃO
A geração se dá em tensões médias (da ordem de 15kV).
Um fluído (água, vapor, vento, marés, ...) produz o giro de
uma turbina a cujo eixo está acoplado um conjunto de
enrolamentos imersos num campo magnético constante.

O giro dos enrolamentos produzirá a ação geradora


(Lei de Faraday-Lenz).
GERAÇÃO

O gerador tem seus enrolamentos montados fisicamente em


três direções defasadas no espaço de 120º.

Dessa forma são geradas três tensões senoidais de mesma


frequência, defasadas no tempo em 120º.

A cada uma dessas três tensões estarão associadas três


correntes também senoidais e também defasadas no tempo
de 120º umas das outras.
GERAÇÃO

As corrente geradas são conduzidas por cabos até os


centros de consumo.

Portanto, à partir do gerador, toda a operação do sistema


elétrico é feita de forma trifásica.

A máquina primária (turbina) gira com uma velocidade


angular w (= 2 de forma a produzir ondas senoidais na
frequência = 60Hz.
GERAÇÃO

37
TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

Para que as correntes possam ser conduzidas a grandes


distâncias, é importante que seja com as menores perdas.

Constatou-se que as menores perdas se dão com menores


correntes. Porém, como a potência a transmitir é grande, e
lembrando a fórmula básica da potência elétrica, P = V x I,
para que as correntes sejam menores, as tensões terão
que ser maiores.

cos φ38
TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

Esse é o motivo pelo qual as linhas de transmissão


trabalham em altas tensões (69kV, 138kV, 230kV, 500kV...)

Como a geração se dá em tensões da ordem de 15kV, é


necessário a utilização de estações elevadoras junto às
usinas (conhecidas pela denominação de subestações).

cos φ39
LINHAS DE TRANSMISSÃO

40
TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

As subestações trabalham com um equipamento


fundamental em qualquer sistema elétrico:
o transformador.

O transformador é um equipamento utilizado para elevar


ou rebaixar tensões. Ele tem dois enrolamentos chamados
primário e secundário, não conectados fisicamente, mas
interligados através de um núcleo ferromagnético.

cos φ41
cos φ42
TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

A energia é transferida do primário para o secundário


através do fluxo magnético que circula no núcleo, de forma
que, desconsiderando as pequenas perdas que existem,
pode-se dizer que a potência elétrica de entrada (P1) é
transferida à saída (P2) , porém em níveis diferentes de
corrente e tensão, ou seja:

P1 = P2 ou V1 I1 = V2 I2

cos φ43
TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

Como exemplo, vamos supor que uma geladeira, cuja


potência nominal é de 1200VA, foi transferida de Porto
Alegre, onde a tensão da rede é 127 V fase-neutro,
para o litoral, onde a tensão da rede é 220 V fase-neutro.
Para que ela funcione adequadamente no novo local,
precisaremos usar um transformador, com potência ≥
1200VA e tensão de entrada 220V e de saída 127V.

cos φ44
TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

Assim, usando as expressões já vistas, teremos:

P1 = P2 (1200VA) ou V1 I1 = V2 I2

220 x 5,45A = 127 x 9,45A

Então, no caso, as tensões estarão adaptadas e a


geladeira funcionará corretamente na sua tensão de
placa (127V), mesmo que a tensão de entrada (rede)
seja 220V. O transformador se encarregará de
fazer essa adaptação.

cos φ45
TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

Outro exemplo:
Para a transmissão de um pacote de 150MVA de
potência na tensão de 15kV, a corrente seria de
150000/(1,732x15) = 5.774 A. Corrente muito grande.

Para transmitir os mesmos 150MVA na tensão de 230kV,


a corrente seria de 150000/(1,732x230) = 377A, bem menor
(menores perdas, cabos mais finos, etc..).
Novamente, o transformador é que fará essa adaptação.
DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Nos centros urbanos, as tensões são rebaixadas


novamente (para que os equipamentos de utilização
possam ser energizados).

Para isso, novamente os transformadores são utilizados.


Primeiramente as tensões de transmissão são
rebaixadas à níveis menores
(chamados de “subtransmissão” - 138kV, 69kV...).
DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO

Posteriormente, mais próximos das cidades, as tensões são


então rebaixadas novamente, agora para os chamados
níveis de distribuição.

Os níveis de distribuição são dois:

• distribuição primária
tensões na ordem de 15kV, 25kV a três condutores
(três fases).
DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO

• distribuição secundária
tensões de 220/127V (algumas cidades – ex. P Alegre)
ou 380/220V (a maioria das cidades).

A distribuição secundária é feita a quatro condutores


(três fases e neutro). O condutor neutro é gerado
no secundário dos transformadores
trifásicos de distribuição.
DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO

As tensões secundárias a quatro condutores nos valores


de 220/127V (no caso de Porto Alegre e algumas outras
cidades do estado), são as tensões de utilização dos
nossos aparelhos eletrodomésticos.

A tensão secundária é também referenciada como baixa


tensão (BT), sendo a primária referenciada como
média tensão (MT).
DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO

51
Distribuição primária (em cima - 3 fios)
Distribuição secundária (em baixo – 4 fios + 1 fio ilum. Pública)
DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO

Daqui prá frente, vamos nos focar somente na baixa


tensão BT, objeto do nosso estudo por ser campo de
atribuição legal do eng. Civil.

Para efeito normativo, a baixa tensão corresponde às


tensões de até 1000V em CA (ou 1500V em CC).

Em nosso estudo abordaremos somente os sistemas


elétricos de CA.
RESUMO DAS INTERLIGAÇÕES NO SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA - SEP

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Definição de IE
Instalação Elétrica: conjunto de componentes elétricos,
associados e com características coordenadas entre si,
constituído para uma finalidade determinada. No uso
corrente do termo, essa finalidade é via de regra
associada à utilização de energia elétrica.

*IEC: International Electrotechnical Commission 55


Definição de IE
Quanto a tensão nominal, as instalações elétricas são
classificadas como (IEC*):
– Baixa tensão (BT) – Un ≤ 1000 V em CA e Un ≤ 1500 V em CC

– Alta tensão (AT) - Un > 1000 V em CA e Un > 1500 V em CC

– Extrabaixa tensão (EBT ou ELV - extra-low voltage), com UN ≤


50 V em CA, ou com UN ≤ 120 V em CC.

*IEC: International Electrotechnical Commission 56


Normas Técnicas
Para realizarmos o projeto de instalações elétricas é necessários “termos em
mão” um conjunto de Normas Técnicas que orientam o projeto e a execução de
instalações elétricas residenciais. As principais são:

NBR 5410/2004 – Versão Corrigida 2008


Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR 5444/1989 – Símbolos
Gráficos para Instalações Elétricas
NBR 5419/2015(1 a 4) – Proteção de estruturas
contra descargas atmosféricas

57
NBR 5410 Aplicação
A norma brasileira NBR 5410/2004
“Instalações Elétricas de Baixa
Tensão”, fixa as condições que as
instalações de baixa tensão devem
atender, a fim de garantir seu
funcionamento adequado, a
segurança das pessoas e animais
domésticos e a conservação de bens.

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Normas Técnicas Auxiliares
Existe um conjunto de Norma Técnicas que servem de apoio a NBR 5410,
e fornecem detalhamento nos seus tópicos específicos, dentre as quais
pode-se citar, à título de exemplo:

ABNT NBR 6689:1981 - Requisitos gerais para condutos de instalações


elétricas prediais
ABNT NBR 14136:2002 Versão Corrigida:2007 - Plugues e tomadas
para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em
corrente alternada - Padronização

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Normas Técnicas Auxiliares
ABNT NBR NM 60884-1:2010 - Plugues e tomadas para uso doméstico
e análogo Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60884-1:2006 MOD)
ABNT NBR IEC 60884-2-2:2008 –
Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo
Parte 2-2: Requisitos particulares para tomadas para aparelhos
ABNT NBR 9114:2010 - Condutores isolados flexíveis para
ligações internas com isolação de borracha etilenopropileno
(EPR) para 130 °C e tensões até 750 V –Especificação
ETC...

60
NBR 5410 Aplicação
A NBR 5410 é aplicada a instalações novas e reformas de:

• edificações residenciais e comerciais em geral;


• estabelecimentos institucionais e de uso público;
• estabelecimentos industriais; agropecuários
e hortigranjeiros;
• edificações pré-fabricadas;

61
NBR 5410 Aplicação
• reboques de acampamentos (trailers), locais

de acampamentos (campings), marinas;


• canteiros de obras, feiras, exposições e
outras instalações temporárias

62
NBR 5410 Aplicação
A norma aplica-se também:

• aos circuitos que, embora alimentados através de


instalação com tensão igual ou inferior a 1000 V em CA
ou1500 CC, funcionam com tensão superior a 1000 V, como
é o caso dos circuitos de lâmpadas de descarga, de
precipitadores eletrostáticos (excetuam-se os circuitos desse
tipo que sejam internos aos equipamentos);

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NBR 5410 Aplicação
• a qualquer linha elétrica (ou fiação) que não seja

especificamente coberta pelas normas dos equipamentos de


utilização; e às linhas elétricas fixas de sinal, exceto àquelas
correspondentes aos circuitos internos dos equipamentos,
no que se refere aos aspectos relacionados à segurança
(contra choques elétricos e efeitos térmicos em geral) e à
compatibilidade eletromagnética.

64
NBR 5410 Aplicação
A NBR 5410 não se aplica a:

• instalações de distribuição (redes) e de iluminação pública;


• instalações de tração elétrica, de veículos automotores, embarcações
e aeronaves;
• instalação em minas;
• instalação de cercas eletrificadas;
• equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na
medida em que eles não comprometam a segurança das instalações;
• instalações específicas para proteção contra descargas atmosféricas.

65
NBR 5410 Aplicação
A NBR 5410 é complementada atualmente por outras
duas normas:

– NBR 13570 - “Instalações elétricas em locais de afluência de


público - Requisitos específicos”

– NBR 13534 - “Instalações elétricas em estabelecimentos


assistenciais de saúde – Requisitos para segurança”.

66
REGULAMENTOS – RIC-BT
Adicionalmente as Normas Técnicas, cada empresa de distribuição
de energia elétrica tem um conjunto de procedimentos normativos
que devem ser seguidos para permitir que a instalação elétrica possa
ser conectada à rede da concessionária local. Exemplo:

RIC BT- Regulamento de Instalações Consumidoras, em Baixa


Tensão (220/127 Volts e 380/220 Volts) - instrumento que padroniza
as condições gerais do fornecimento de energia elétrica para os
consumidores ligados através de redes aéreas da concessionária.

Estes Regulamentos estão disponíveis nos sites


das concessionárias para download.
67
ANEEL Resolução Normativa 414
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) consolidou os
direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica na nova
Resolução nº. 414/2010, de 09 de setembro de 2010, que trata das
Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.

A nova norma substitui a Resolução nº. 456/2000, bem como


outros regulamentos. Esta resolução é organizada para servir como
um guia ao consumidor.

68
ANEEL Resolução Normativa 414
A nova norma apresenta e trata, dentre outros, aspectos relativos:

– à classificação e à titularidade de unidades consumidoras,


– de prazos para ligação,
– das modalidades tarifárias,
– dos contratos,
– dos procedimentos para leitura e faturamento,
– de procedimentos irregulares
– do ressarcimento por danos elétricos.

69
Medidores Inteligentes(Smart Meter)
Smart meter, ou medidor inteligente, é um medidor
eletrônico (ou digital) com sensor adequado, que permite
registros de dados em intervalos de tempo configuráveis,
permitindo também comunicação dupla via com o
CCM – Centro de Controle da Medição.

70
Medidores Inteligentes(Smart Meter)
No conceito de redes inteligentes (smart grids), o medidor
inteligente (smart meter) deve permitir integração a
aparelhos domésticos (home appliances), que devem ser
também inteligentes (smart appliances), e outras cargas via
HAN (Home Area Networks , para monitoramento remoto e
controle de sistemas de aquecimento, ventilação e ar-
condicionado, PHEV /EV (Plug-in Hybrid Electric Vehicles),
sistemas de iluminação, máquinas de lavar e eletro-
eletrônicos com função standby.
71
Medidores Inteligentes(Smart Meter)
Esses medidores permitem medir energia ativa e reativa,
armazenar perfil de carga (curva de carga) em intervalos
programáveis, etc.

– Exemplos de medidores digitais.

72
Redes Inteligentes

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Microgeração
REGULAMENTADA EM ABRIL DE 2012
• Publicação de 2 Resoluções Normativas

– ANEEL – RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012


– ANEEL – RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 481, DE 17 DE ABRIL DE 2012

• Modificação do Módulo 3 do PRODIST


(Procedimentos de Distribuição)
– SEÇÃO 3.7 – ACESSO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

1 OBJETIVO
1.1 Descrever os procedimentos para acesso de micro e minigeração
distribuída incentivada ao sistema de distribuição.
• Cabe observar que as microrredes (microgrids) ainda não
estão totalmente regulamentadas no Brasil, e vem sendo tópico de pesquisa e
discussão no meio acadêmico, industrial e regulatório.

74
Sustentabilidade
Uma instalação elétrica está inserida no contexto de sustentabilidade se
esta instalação é capaz de oferecer funcionalidade, segurança e
eficiência na utilização da energia elétrica.

Alguns exemplos que contribuem para a sustentabilidade:

– Otimizar o consumo de ar condicionado

– Trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes eficientes

– Utilizar equipamentos (aparelhos) elétricos mais eficientes

(Selo Procel)

– Geração descentralizada através de fontes renováveis

75
Sustentabilidade
A sustentabilidade também é atingida com a concepção integrada
dos projeto arquitetônico, elétrico e hidráulico,
onde podem ser citados, entre outros:
– Cobertura vegetal (menos uso de ar condicionado)
– Melhor isolação térmica (menor uso de ar condicionado)
– Concepção espacial para aproveitar melhor a luz solar e a circulação
de ventos (iluminação e ventilação)
– Coletar água do telhado, armazenar em uma caixa d’água
(elevada/gravidade) e aproveitar para regar plantas
– Utilizar aquecimento solar (menor uso de eletricidade/água para
aquecer a água)
76
CHEGA

JÁ É SUFICIENTE !!!

77
QUE TENHAMOS TODOS UM
BOM TRABALHO E SUCESSO NO

SEMESTRE QUE SE INICIA


OBRIGADO
Contato via e-mail:
sergio.cardoso@ufrgs.br

79

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