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Na região onde a corrente deixa o anodo ou área anódica e sai para o meio, o metal
passa para a solução sob a forma de íons do metal. A corrente migra através do
eletrólito e entra na área catódica, onde ocorrem reações de redução. A reação de
redução mais importante corresponde a redução do oxigênio. Em meios pouco
aerados ocorre a redução do hidrogênio que está no meio sob a forma de íons H+,
gerando hidrogênio atômico. Em uma etapa posterior o hidrogênio atômico passa a
molecular e consequentemente há o desprendimento de hidrogênio gasoso. Na área
catódica com o consumo dos íons H+, aumenta concentração de hidroxilas e pode
haver a precipitação de compostos tais como hidróxidos e carbonatos.
Assim sendo, nas áreas catódicas as reações não se processam com o material
metálico e, sim, com íons do eletrólito, razão pela qual existe ausência de corrosão. A
formação de hidrogênio e outros compostos sobre a superfície do catodo promovem
“polarização catódica”, fenômeno que tende a reduzir a atividade da pilha de corrosão.
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Entretanto, agentes despolarizantes, como o oxigênio, por exemplo, combinam-se com
o hidrogênio, formando íons hidroxila ou água, o que mantém a atividade destas
pilhas.
Tanques de
Protege-se o fundo
Armazenamento- Proteção
internamente e
interna em tanques de água Revestimentos por tintas
eventualmente todo o
ou que haja depósito de
Proteção Catódica tanque internamente
água
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TIPO DE ESTRUTURA TÉNICAS DE PROTEÇÃO OBSERVAÇÕES
Ea – Ec
I
R Onde:
Para a proteção com a máxima economia são usados, com muita frequência, os
sistemas mistos de proteção anticorrosiva, utilizando-se um revestimento de custo
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vantajoso, com boas qualidades isolantes, complementado com a instalação de um
sistema de proteção catódica de custo bastante baixo. Um bom exemplo desta
utilização são os cascos de embarcações e os tanques de lastro de navios.
Os sistemas galvânicos são aqueles que utilizam um material mais reativo, geralmente
zinco, alumínio (para água salgada) ou magnésio (para água doce), para se desgastar
e suprir a corrente de proteção e por isso são chamados de sistemas galvânicos ou
por anodo de sacrifício. Nos sistemas por corrente impressa utiliza-se de uma fonte
externa de corrente contínua e anodos inertes para suprir a corrente de proteção.
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Os emissários submarinos construídos em aço, normalmente revestidos e dotados de
encamisamento de concreto para flutuação negativa, estão sujeitos a ataque corrosivo
severo pela água do mar. A proteção catódica, também nesses casos, é requisito
indispensável para eliminar totalmente o ataque corrosivo externo a que ficam
submetidos os tubos de aço.
A proteção catódica das embarcações pequenas, com casco de aço, de modo geral
usa-se sistemas galvânicos. Para embarcações de maior porte e plataformas, os
sistemas por corrente impressa podem se tornar economicamente interessantes. A
figura 02 mostra anodos no interior de um tanque de carga de uma FPSO.
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Fig. 03 – Estacas de píer com proteção por corrente impressa
7.0 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gentil, Vicente – Corrosão, 6ªed. LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora, 2012.