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Fortaleza
2016
FRANCISCO ISRAEL MARTINS SOARES
Fortaleza
2016
Estudo do sistema de drenagem urbana de Fortaleza - CE, Análise
do sistema micro drenagem aplicado em praças públicas.
PARECER _____________________
Data: ____/____/_________
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Mickaelon Belchior Vasconcelos, D.sc.
Orientador
___________________________________
Maria Andrea Viana. M.Sc
Examinador
___________________________________
Francisco de Assis Cavalcante Bezerra. M.Sc
Examinador
RESUMO
Due to the fast urban growth of Fortaleza, a great part of its area became
impermeable, greatly because of buildings and paving, which brings to the city a
great deal of hassle due to the increase of superficial drainage and the decrease of
water absorption by the soil. Fortaleza's drainage system was analyzed and given
the current diagnose of its situation, it's presented how the sizing is made for a
drainage project, in which the rain equation used in current projects in Fortaleza was
applied. In the case study is presented a project of micro-drainage in three public
square in Fortaleza, and analyzing the permeability of its paving, arriving to the the
conclusion that the simple substitution of a interlocked floor for a interlocked floor soil
grass creates a satisfactory improvement in the permeability rate in the public
squares.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
1.1 Objetivo geral ................................................................................................... 13
1.1.1 Objetivos específicos ................................................................................. 13
1.2 Justificativa ...................................................................................................... 14
1.3 Metodologia ..................................................................................................... 14
1.4 Estrutura do trabalho........................................................................................ 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 17
2.1 Sobre Fortaleza................................................................................................ 17
2.1.1 Condições socioeconômicas ..................................................................... 18
2.1.2 Clima de Fortaleza ..................................................................................... 20
2.1.3 Geologia de Fortaleza................................................................................ 21
2.1.4 Vegetação de Fortaleza ............................................................................. 23
2.1.5 Hidrografia de Fortaleza ............................................................................ 23
2.1.6 Lagoas e praças de Fortaleza ................................................................... 25
2.2 Bacias hidrográficas de Fortaleza .................................................................... 27
2.2.1 Bacia de Vertente Marítima ....................................................................... 30
2.2.2 Bacia do Rio Pacoti.................................................................................... 31
2.2.3 Bacia do Rio Cocó ..................................................................................... 31
2.2.4 Bacia do Rio Maranguapinho ..................................................................... 32
2.2.5 O sistema de drenagem de Fortaleza ........................................................ 33
2.3 Tipos de enchentes .......................................................................................... 35
2.4 Principais causas de alagamentos em Fortaleza ............................................. 36
2.5 Situação atual do sistema de drenagem de Fortaleza ..................................... 37
2.6 Drenagem urbana ............................................................................................ 38
2.6.1 Sistema de micro drenagem ...................................................................... 38
2.6.2 Sistema de Macrodrenagem ...................................................................... 40
2.7 Dimensionamento de projeto de drenagem urbana ......................................... 41
2.7.1 Coeficiente de escoamento superficial ...................................................... 41
2.7.2 Tempo de concentração ............................................................................ 44
2.7.3 Tempo de recorrência ................................................................................ 45
2.7.4 Intensidade de chuva ................................................................................. 46
2.7.5 Vazão ou descargas .................................................................................. 48
3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 51
3.1 Lei de uso e ocupação do solo nos bairros das praças (Taxa de
permeabilidade) ..................................................................................................... 53
3.2 Apresentação das praças ................................................................................ 54
3.2.1 Praça Chico Mendes (Areninha do São Bernardo) .................................... 55
3.2.1.1 Topografia ........................................................................................... 56
3.2.1.2 Projeto de drenagem ........................................................................... 56
3.2.1.3 Trincheira drenante ............................................................................. 59
3.2.1.4 Galerias laterais ................................................................................... 60
3.2.2 Areninha campo do Remo ......................................................................... 61
3.2.2.1 Projeto de drenagem ........................................................................... 62
3.2.2.2 Topografia ........................................................................................... 64
3.2.2.3 Galeria laterais .................................................................................... 65
3.2.3 Praça Eudoro Correia (Praça das Flores) .................................................. 65
3.2.3.1 Projeto de drenagem ........................................................................... 66
3.2.3.2 Trincheira drenante ............................................................................. 68
3.3 Área de pavimentos das praças ....................................................................... 68
3.3.1 Areninha do São Bernardo ..................................................................... 68
3.3.2 Areninha campo do Remo ...................................................................... 68
3.3.3 Praça da Flores ...................................................................................... 68
3.4 Área de pavimentos das praças ....................................................................... 76
4 CONCLUSÃO......................................................................................................... 76
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 81
LISTA DE FIGURAS
Apesar de ser uma das capitais brasileiras que menos chove, isso por que é uma
cidade localizada entre a linha do equador e o tropico de capricórnio, Fortaleza
possui, ainda que não bem definida, uma quadra chuvosa, que normalmente ocorre
entre os meses de janeiro e julho, com precipitação média de 211,48 mm, entre
esses meses, segundo dados colhidos da FUNCEME, que por sua vez acabam por
gerar transtornos ocasionados pela grande concentração de chuva em curtos
períodos de tempo.
12
À medida que uma cidade vai se urbanizando, ela acaba alterando o ciclo comum
de escoamento de água, através da infraestrutura implantada, com construção de
rodovias com seus taludes, redução de seções de escoamento através de poluição,
mas especificamente de condutos de lixos ou sedimentos, de canais ou canalização
de riachos, que pode obstruir o escoamento, mudando a rota natural da água, Isso
proporciona transtornos, que são enchentes em áreas urbanas.
Para que a cidade não sofra com os transtornos ocasionados pela precipitação
elevada, consequentemente enchentes, são utilizados, além de questões sociais e
ambientais, as questões técnicas, que são os projetos de drenagem, que tentam ao
máximo extinguir os problemas de escoamento, esses projetos utilizam-se de
diferentes métodos e ferramentas, para que haja um resultado satisfatório na
extinção de enchentes e também na recarga de aquíferos subterrâneos.
entretanto se a água da chuva escoar e antes de chegar aos oceanos voltar para o
subterrâneo, através poços de injeção ou diretamente através de bacias ou caixas
de infiltração, haveria uma maior facilidade para o escoamento superficial em meio
urbano, diminuindo alagamentos nas cidades (NEGRÃO, 2012)
1.2 Justificativa
1.3 Metodologia
O trabalho será composto por uma estrutura de quatro capítulos bem definidos,
sendo separado em elementos pré-textuais, o embasamento teórico, estudo de caso
e conclusões, os capítulos irão possuir a seguinte estrutura.
15
• Capítulo 1
• Capítulo 2
• Capítulo 3
• Capitulo 4
16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fortaleza possui o 9º maior PIB entre as cidades Brasileiras, sendo o maior entre
as cidades nordestinas (segundo dados de 2010), é um dos grandes e importantes
centros industriais do país, tendo 7º maior poder de compra brasileiro.
No turismo a capital alencarina é conhecida por conta de suas belas praias e por
conta das altas temperaturas encontradas principalmente no segundo semestre do
ano, tendo, no ano de 2004, alcançado a marca de destino brasileiro mais
procurado.
Fundada em 13 de abril de 1726, por holandeses, Fortaleza chega aos seus 290
anos em 2016. A capital cearense possui maior densidade demográfica entre as
cidades brasileiras, a uma faixa de crescimento de 2,15% ao ano com uma taxa de
urbanização de 100%, de acordo com o censo demográfico de 2010 realizado pelo
IBGE. Ainda segundo o IBGE em 2010 a capital cearense possui um PIB de R$
37.106.309,00, o que lhe posiciona como 9º maior PIB nacional entre as cidades
19
Apesar de ser uma cidade que todo o seu território é semiárido, um clima
caracterizado por poucas chuvas, na capital cearense, por estar entre duas serras, a
de Maranguape e de Pacatuba, as precipitações ocorrem em no primeiro semestre,
as chuvas de verão. Fortaleza possui uma média anual de precipitação de 1426,88
mm, com um média mensal de 118,9 mm, e na quadra chuvosa, o primeiro semestre
do ano a média de precipitação é de 211,48 mm, segundo dados colhidos da
FUNCEME no período de 1995 a 2015, considerando 5 posto de coleta, em 5
bairros de Fortaleza.
PRAÇAS DE FORTALEZA
QUANTIDADE DE
REGIONAL PRAÇAS
I 28
II 122
III 86
IV 100
V 148
VI 99
CENTRO 32
TOTAL 615
LAGOAS DE FORTALEZA
Extensão talvegue
Bacia Área [Km²]
principal [Km]
Vertente
Marítima 34,54 23
Rio Cocó 209,63 97
Rio
Maranguapinho 86,84 100
Rio Pacoti 5,02 3
A bacia do rio Pacoti atende apenas os bairros da capital que fazem fronteira com
o município de Aquiraz, e parte do bairro da Sabiaguaba.
menores bacias são elas, a do açude Gavião, a do rio Cocó e Lameirão e a referente
ao rio Coaçu.
A sub-bacia controlada pelo açude Gavião, que um açude situado da divisa das
cidades Pacatuba e Itaitinga e responsável pelo abastecimento de água potável de
Fortaleza, é a menor sub-bacia entre as três que compõe a bacia hidrográfica do rio
Cocó, possuindo uma área de abrangência de 91,36 Km².
A bacia do rio Coaçu é a segunda maior em área entre as três sub-bacias do rio
Cocó, situada na área de Fortaleza que faz divisa com Aquiraz, possuindo uma área
de abrangência de 195,7 Km².
A maior sub-bacia do rio Cocó é a exatamente a drenada pelo próprio rio Cocó e
também pelo rio Lameirão, é totalmente localizada dentro dos limites de Fortaleza,
abrangendo grande parte do município, com uma área de abrangência 230,2 Km².
• Obstrução da rede por detritos, lixos e sedimentos, que se caracteriza por ser
a maior causa dos pontos de alagamento na cidade.
• Ocupação desordenada, inclusive nas áreas das margens de corpos hídricos,
que ocasionam inundações constantes;
37
BACIA
HIDROGRÁFICA DRENAGEM (KM)
VERTENTE MARÍTIMA 203,51
COCÓ 108,2
MARANGUAPINHO 207,89
PACOTI 0
TOTAL 519,6
Projetos de micro drenagem coletam água das chuvas através dos pavimentos,
distribuindo-a para o sistema de macrodrenagem, através de equipamentos de
menor diâmetro, como boca de lobo, galerias, sarjetas e tubulações.
ao da via, pode ser formado pelo próprio pavimento que faz os devidos desníveis ou
pode ser de blocos de concreto pré-moldados.
• Boca de lobo: São os dispositivos responsáveis por captar à água escoada
pelas sarjetas, são caixas que são localizadas no ponto mais baixo da quadra, é
composta por diversos elementos, como tampa, fundo e tubo coletor, e podem ser
executadas in locu ou pré-moldadas.
• Galerias: São os condutos canalizados responsáveis por escoar as águas
receptadas por bocas de lobo, podem ser executadas com diferentes materiais,
como aduelas, tubos de PVC, tubos de concreto, tubos cerâmicos, entre outros.
• Poços de visita: Localizados em pontos estratégicos e convenientes,
permitem o acesso aos sistemas, e as galerias para limpeza e inspeção.
micro drenagem em uma região, além de estruturas auxiliares, tais como proteção
contra assoreamento e erosões causadas pelo escoamento superficial de águas
pluviais, travessias e estações de bombeamento, dissipação de energia e
amortecimento de picos.
naturais da água, que tem sua origem através das precipitações. O Coeficiente de
escoamento superficial ou Runoff, depende do solo, cobertura do pavimento, tipo de
ocupação, tempo de retorno e intensidade da precipitação.
0 , 385
L3
t c 57 (Eq. 1)
H
45
Sendo:
tc: tempo de concentração [min]
L: comprimento total da bacia, medido ao longo do talvegue principal até o divisor
de águas [km]
DH: diferença de nível entre o ponto mais a montante da bacia e seu exutório, em
[m].
A
t c 76,3 (Eq. 2)
I
Sendo:
A: área da bacia hidrográfica [km2]
I: declividade média da bacia hidrográfica [%].
3
L. A
t c 64.8 (Eq. 3)
I
n
Li
tc (Eq. 4)
i 1 Vi
Sendo,
tc: tempo de concentração [s]
Li: comprimento de um trecho i do talvegue principal [m]
Vi: velocidade do escoamento no trecho i de comprimento Li [m/s].
46
PERÍODO DE
OCUPAÇÃO DA ÁREA
RETORNO (ANOS)
MICRO DRENAGEM
Residencial 2
Comercial 5
Com edifícios de atendimento público (Hospital, posto de saúde,
5
Bancos etc.
Aeroportos 2a5
Áreas de grandes riscos e de intenso movimento de pedestres e
5 a 10
veículos (terminais rodoviários, avenidas, etc.)
MACRODRENAGEM
Áreas comerciais e residenciais 50-100
Áreas de importância especifica 500
Através de dados cedidos pelo INMET entre os anos de 1928 e 1975, a empresa
de consultoria Aqua Plan desenvolveu a primeira equação da chuva de Fortaleza,
que ainda hoje é muito utilizada em alguns projetos de drenagem urbana para um
tempo de concentração menor que 2 horas.
Sendo,
i: Intensidade de chuva crítica [mm/h]
Tc: Tempo de concentração [min]
T: Tempo de retorno [ano]
Sendo,
i: Intensidade de chuva crítica [mm/h]
Tc: Tempo de concentração [min]
T: Tempo de retorno [ano]
Sendo,
i: Intensidade de chuva crítica [mm/h]
Tc: Tempo de concentração [min]
T: Tempo de retorno [ano]
Sendo,
Q: Descarga
C: Coeficiente de escoamento superficial
i: Intensidade de chuva crítica
A: Área da bacia que contribui para a seção considerada
Coeficiente
SUPERFICIE SUPERFICIE
C Coeficiente C
Pavimento Área residencial
Asfalto 0,70 - 0,95 Residencias isoladas 0,35 - 0,50
Unidades múltiplas
0,80 - 0,95 0,40 - 0,60
Concreto (separadas)
Unidades
0,75 - 0,85 0,60 - 0,75
Calçadas múltiplas(Conjugadas)
Telhado 0,75 - 0,95 Lotes com >2.000m² 0,30-0,45
Cobertura: grama, Áreas com
0,50 - 0,70
arenoso apartamentos
Plano 2% 0,05 - 0,1 Área industrial
Medio 2% a 7% 0,10 - 0,15 Industrias leve 0,50 - 0,80
Alta (maior que 7%) 0,15 - 0,20 Industrias pesadas 0,60 - 0,90
Grama, solo pesado Parques e cemitérios 0,10 - 0,25
Plano 2% 0,13 - 0,17 Playgounds 0,20 - 0,35
Medio 2% a 7% 0,18 - 0,22 Pátios ferroviários 0,20 - 0,40
Áreas sem
0,25 - 0,35 0,10 - 0,30
Alta (maior que 7%) melhoramento
Área comercial
Central 0,70 - 0,90
Bairros 0,50 - 0,70
3 ESTUDO DE CASO
Para esse trabalho foram escolhidas três praças públicas, bairros de Fortaleza, A
praça chico mendes, ou areninha do São Bernardo como é conhecida, localizada na
grande Messejana, a Areninha campo do Remo que fica no bairro barroso e a praça
Eudoro Correia, popularmente conhecida como praça das flores na aldeota, afim
analisar as áreas e de infiltração áreas impermeáveis, levando em conta as taxas de
infiltração dos pavimentos, seus projetos de drenagem e o escoamento superficial da
água em volta das praças.
Figura 4: Divisão dos bairros de Fortaleza, em destaque para área de estudo
52
3.1 Lei de uso e ocupação do solo nos bairros das praças (Taxa de
permeabilidade)
Taxa de
Microzona
permeabilidade
Messejana 40%
Barroso 40%
Aldeota 20%
Para análise das praças foi feito o estudo dos projeto de drenagem e analise da
permeabilidade dos pavimentos segundo a lei de uso e ocupação do solo de
Fortaleza
55
Figura 14: Vista aérea praça Chico Mendes (Areninha São Bernardo)
3.2.1.1 Topografia
De acordo com o estudo topográfico feito na praça, foi definido que a cota inicial
seria a cota 20,000, por conta dessa cota inicial no ponto mais alta do campo será
necessário um corte de 1,20 m, e no ponto mais baixo do campo será necessário
aterro de 0,65 m. Por conta desse corte e pôr está localizado a cerca de 30 m de um
riacho, para que em períodos de chuva o lençol freático não venha a subir e causar
transtornos no campo de futebol, foi projetado uma trincheira drenante maciça.
topografia da praça que prever corte no terreno, foi previsto uma trincheira drenante.
Nas outras áreas de convivência da praça, foi previsto apenas a inclinação dos
pavimentos afim de fazer com que aconteça o escoamento superficial naturalmente.
Projetadas para receber toda água pluvial que precipita sobre o campo as
galerias laterais são, construídas com tijolos ou pré-moldadas, com 0,60 m de
largura e altura variável, isso porque ela possui um caimento de 1% até se encontrar
com uma boca de lobo a jusante, que irá dar o destino final para a água, que é um
córrego que passa a cerca de 30 m da praça.
As galerias laterais ainda possuem a cada 4,00 m espaços compostos por brita
número 3, com isso a parte da água infiltra para solo, para evitar que água escoada
pela galeria chegue toda de uma vez e com muita força até a boca de lobo podendo
causar uma sobre carga e um colapso no sistema.
61
3.2.2.2 Topografia
Através do estudo topográfico da praça, foi percebido que havia uma diferença
de 2,19 m entre o ponto mais baixo e o ponto mais alto que tem a cota de 24,915,
então para o eixo do greide do campo foi escolhido a cota inicial de 24,915 m afim
de que não houvesse nenhum corte no terreno.
O projeto de drenagem da praça das flores, tem objetivo além de fazer com que a
água oriunda precipitações não acumule sobre a praça, fazer com que a água não
chegue em grandes quantidades e nem com muita energia até a sarjeta que dá o
destino final a água, através de trincheiras drenates e tubos que interligam os
jardins.
67
A praça das flores por possuir uma grande área de jardim tem maior facilidade
em dispersar água fluviais isso por conta da alta taxa de permeabilidade e
capacidade de infiltração da praça. Entre tanto para evitar a subida do lençol freático
foram projetadas trincheiras drenantes com as mesma características da trincheira
utilizada na areninha do São Bernardo no capítulo 3.2.1.3 e detalhe na figura 17
Tabela 12: Áreas dos pavimentos e áreas permeáveis e impermeáveis da Areninha São
Bernardo
Através dos dados obtidos pela tabela 12, produziu-se um gráfico, mostrando a
porcentagem de cada pavimento em relação área total da praça, notando que o
pavimento de maior área é um pavimento totalmente impermeável, o que
impossibilita a absorção de água pelo solo.
70
Tabela 13: Áreas dos pavimentos e áreas permeáveis e impermeáveis da Areninha Campo do
Remo
CAMPO DO REMO
Coeficiente de Área permeável
ÁREAS M²
permeabilidade equivalente (m²)
PISO INTER TRAVADO 1682,04 25% 420,51
PISO CIMENTADO 106,93 0% 0
GRAMA SINTÉTICA 5452,00 0% 0
ÁREA
0
CONSTRUÍDA(VESTIÁRIO) 38,50 0%
AREIA (PLAY GROUD/
96,98
GINÁSTICA) 96,98 100%
JARDIM 1515,53 100% 1515,53
TOTAL ÁREA
TOTAL ÁREA DA PRAÇA 8891,98 PERMEÁVEL 2033,02
EQUIVALENTE
% DE ÁREA
22,86
PERMEÁVEL
% DE ÁREA
77,14
IMPERMEÁVEL
O gráfico 3 foi produzido a parti dos dados de áreas dos pavimentos da tabela
13, na qual mais da metade da área da praça é revestido por apenas um pavimento,
e um pavimento totalmente impermeável, o que impede a absorção de água pelo
solo na maior parte da praça.
72
Tabela 14: Áreas dos pavimentos e áreas permeáveis e impermeáveis da praça das Flores
PISO INTER
2453,28
TRAVADO 9813,10 25%
PISO CIMENTADO 2670,48 0% 0
PISO PERMEÁVEL 318,97 100% 318,97
ÁREA CONSTRUÍDA 505,59 0% 0
MEIO FIO 96,87 0% 0
JARDIM 7472,99 100% 7472,99
TOTAL ÁREA
TOTAL ÁREA DA
20878,00 PERMEÁVEL 10245,24
PRAÇA
EQUIVALENTE
49,07
% DE ÁREA PERMEÁVEL
% DE ÁREA
50,93
IMPERMEÁVEL
4 CONCLUSÃO
Diferente das outras duas praças em estudo a praça das Flores apresenta uma
satisfatória área permeável contribuindo de forma satisfatória para a recarga de
águas subterrâneas e diminuindo o escoamento superficial, entre tanto visando
melhorar ainda mais a absorção de água no solo local, foi feita a mesma
comparação das demais praças, alterando o pavimento Inter travado convencional
pelo Inter travado tipo “Solo Grama”, e o resultado foi ainda mais satisfatório como
podemos acompanhar no gráfico 9.
79
questão cultural e educacional dos habitantes da cidade, pois por mais que se
existam equipamentos e ferramentas desenvolvidas para evitar alagamentos e
enchentes, se a população não colaborar fazendo sua parte é impossível que o
sistema funcione de forma satisfatória.
81
REFERÊNCIAS
TUCCI, C. E. M. ÁGUA NO MEIO URBANO. Água Doce, Porto Alegre- RS, v.1, n.1,
p.3-40, 1997.