Sei sulla pagina 1di 26

Santi Ferri

Escola Politécnica Da USP


Amanda H. Marcandali ESTUDO DAS RELAÇÕES
ARTERIS ENTRE PARÂMETROS DE
Escola Politécnica Da Usp SOLO E MÓDULO DE
Liedi L. B. Bernucci RESILIÊNCIA
Escola Politécnica Da USP
1. INTRODUÇÃO
Muitas vezes os sucessos e insucessos dos pavimentos estão
relacionados ao desempenho mecânico da camada de fundação ou
subleito.

Sabe-se que o comportamento mecânico dos solos de subleito em


serviço é de difícil previsão, pois depende:

 das características físicas do solo;


 da qualidade da construção da camada de subleito;
 estado de tensões;
 demais condicionantes climáticas;
 entre outras.

O presente trabalho tem por objetivo apresentar alguns modelos de


previsão presentes na literatura internacional, bem como compará-los
com valores de campo e laboratório obtidos em procedimentos
experimentais em dois segmentos rodoviários no estado de São Paulo. 2
2.1 Fatores relacionados com o solo estado
físico e estado de tensões dos solos
(AASHTO 2002)
Estado físico:

• teor de umidade: quanto maior o teor de umidade menor será o


módulo. A umidade tem dois efeitos:

- pode afetar o estado de tensões: por meio de pressão de sucção ou


poro-pressão;

- pode afetar a estrutura do solo, por meio da destruição da


cimentação entre as partículas do solo.

• densidade seca: a baixos teores de umidade, a densidade mais baixa


irá resultar em valores de Mr inferiores.

• grau de saturação: um terceiro parâmetro, exclusivamente definido


pelo teor de umidade, densidade seca (ou índice de vazios) e a
3
gravidade específica dos sólidos (Gs) é o grau de saturação (S).
2.1 Fatores relacionados com o solo estado
físico e estado de tensões dos solos
(AASHTO 2002)
Estado de tensões:

• somatória de tensões (bulk stress): componente volumétrica total -


para condições de teste de laboratório, tais como o ensaio triaxial,
essa tensão é determinada a partir de:

  1   2   3 (1)

• tensão de cisalhamento octaédrica: componente desviador total -


para condições de teste triaxiais esta tensão é determinada a partir
de:

 oct
1
   1   2 2   1   3 2   2   3 2 (2)
3
4
2.1 Fatores relacionados com o solo estado
físico e estado de tensões dos solos
(AASHTO 2002)
Estado de tensões (continuação):

• pressões de poros / sucção: os materiais granulares utilizados no projeto de


pavimento estão geralmente em um estado parcialmente saturado,
especialmente se eles se encontram acima da superfície do lençol freático.

(σ3 - ma) = pressão de confinamento (também chamada de tensão normal);


(σ1 - σ3) = tensão desviadora;
(ma - mw) = sucção matricial.

Onde: σ3 = pressão de confinamento total; σ1 = tensão principal maior total;


ma = poro pressão de ar; mw = poro pressão de água.

Fatores relacionados à estrutura / tipo de material:


• método de compactação;
• tamanhos de partículas (granulometria);
• forma da partícula (relacionado ao atrito/embricamento);
• natureza das ligações entre as partículas e sua sensibilidade à água (teor de
5
umidade).
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência

2.2.1. Modelo da AASHTO/1993 (Heukelom & Klomp; 1962)

M R ( psi)  1500 CBR (3)

Onde: Mr = valor do módulo de resiliência do material (psi); CBR =


índice de suporte califórnia do material.

6
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência

2.2.2. Modelos de Li & Selig (1994) para solos de subleito de


graduação fina

 0,98  0,28  w  wopt   0,029  w  wopt 


MR
Rm1 
2

M R ( opt )

 0,96  0,18  w  wopt   0,0067  w  wopt 


MR
Rm 2 
2

M R ( opt )

Onde: Mr=modulo de resiliência no teor de umidade w(%) e mesma


energia de compactação que MR(opt); MR(opt) = módulo de
resiliência no teor de umidade ótima e densidade seca máxima
wopt(%) para qualquer energia de compactação.
7
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência

2.2.3. Modelo de Drumm et al. (1997) para solos de subleito de


graduação fina
dM R
M R ( wet )  M R ( opt )   S
dS (6)
dM R
dS

 1,690  194  (CLASS )  11,2  M R ( opt )  (7)

Classificação do Solo
Gradiente do Onde: MR(wet) = modulo de resiliência na
Módulo de
Resiliência saturação pós-compactação (MPa); MR(opt)
AASHTO USCS (dMR/dS) Medido = módulo de resiliência no teor de umidade
A-4 CL -390
A-4 CL -280
ótima e densidade seca máxima (MPa); ΔS =
A-4 ML -260 mudança no grau de saturação de pós-
A-6 CL -390
A-6 CL -330
compactação (expresso como número
A-6 CL -470 decimal); dMR/dS = gradiente do modulo de
A-7-5 CH -810
A-7-5 MH -1540
resiliência com respeito à saturação, ou a
A-7-6 CH -1780 inclinação do Mr versus grau da curva de
A-7-6 CL -2390
A-7-6 CH -1560
saturação (MPa) (ver tabela 1). 8
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência

2.2.4. Modelo de Jin et al. (1994) para solos de subleito de graduação


grossa

log M R  c1  c2  log   c3  w%  c4  T   c5   d  (8)

Onde: MR = módulo de resiliência (MPa); θ = somatória de tensões ou


“bulk stress” (kPa); w% = teor de umidade (%); T = temperatura (ºC);
γd = densidade aparente seca (kg/m3); ci = constantes de regressão
(conforme tabela 2).

Solo c1 c2 c3 c4 c5 R2
1 0,8956 0,278 -0,0202 -0,0091 0,0038 0,82
2 -3,1895 0,535 -0,00862 -0,0084 0,0021 0,72

9
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência

2.2.5. Modelo de Jones e Witczak (1977) para solos de subleito de


graduação fina

log M R  c1  c2  w%  c3  S  (9)

Onde: MR = módulo de resiliência (ksi) a uma tensão desviadora de 6


psi e tensão confinante de 2 psi; w% = teor de umidade (%); S = grau
de saturação (%); ci = constante de regressão conforme tabela 3.

Amostras c1 c2 c3 R2
Indeformadas 2,31909 -0,13282 0,013405 0,97
Deformadas 1,17869 -0,11111 0,021699 0,67

10
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência
2.2.7. Modelos de Santha (1994) para solos de subleito de graduação grossa e
fina
k2
  oct
k3
   
MR  k1  pa       (11)
 pa   pa 
Onde, para Materiais granulares:
MC
log k1  3,479  0,07  MC  0,24   3,681 COMP  0,011 SLT  0,006  CLY
MOIST
SW 2 DEN 2
 0,025  SW  0,039  DEN  0,004   0,003 
CLY S 40

k 2  6,044  0,053 MOIST  2,076  COMP  0,0053 SATU  0,0056 CLY  0,0088 SW
SW 2 SW  SH
 0,0069  SH  0,027  DEN  0,012  CBR  0,003   0,31
CLY CLY

k 3  3,752  0,068  MC  0,309  MCR  0,006  SLT  0,0053 CLY  0,026  SH


SW 2 SATU 2
 0,033  DEN  0,0009   0,00004  0,0026  CBR  SH  11
CLY SH
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência
2.2.7. Modelos de Santha (1994) para solos de subleito de graduação grossa e
fina

E para materiais coesivos:

log k1  19,813  0,045  MOIST  0,131 MC  9,171 COMP  0,037  SLT  0,015  LL
 0,016  PI  0,021 SW  0,052  DEN  0,00001 S 40  SATU 

k 3  10,274  0,097  MOIST  1,06  MCR  3,471 COMP  0,0088 S 40  0,0087  PI 


 0,014  SH  0,046  DEN

Onde:
MC = teor de umidade; SATU = saturação (%); COMP = percentual de
compactação (%); MOIST = umidade ótima (%); S40 = porcentagem passante
na peneira #40 (%); CLY = porcentagem de argila (%); SLT = porcentagem de
silte (%); SW = expansão (%); SH = contração (%); DEN = densidade aparente
seca máxima (pcf); CBR = valor de CBR; pa = pressão atmosférica (MPa)
12
2.2. Modelos de Correlação para
Obtenção do Módulo de Resiliência
2.2.8. Modelo Proposto AASHTO/2002
MR ba
a

1  EXP   ks  S  S opt  
log (17)
M R ( opt )
Onde:
a = mínimo de log(MR/MRopt); b = máximo de log(MR/MRopt); β = parâmetro
de locação – obtido como uma função de a e b pela imposição da condição de
interseção em zero:

 b
  ln   (18)
 a
kS = parâmetro de regressão;
(S – Sopt) = variação do grau de saturação expresso em decimal.

13
2.3. Resultados de Ensaios Experimentais
Tabela 6 – Ensaios de granulometria e limites de Atterberg
Granulom etria - percentual passante nas peneiras (%)
Lim ites
25 19 12,50 9,50 4,80 2,00 0,42 0,07
Rodovia Código
LL IP
1" 3/4" 1/2" 3/8" 4 10 40 200
(%) (%)
A 1a9 100 100 100 100 100 99 90 79 53,0 15,6
B 10, 10A, 10B, 11 100 100 97 95 93 78 29 15 NL NP
B 12 100 100 100 100 83 72 37 15 NP NP
B 13 100 100 100 100 68 55 31 15 NP NP
B 14 100 100 100 100 92 83 56 34 19,0 19,0
B 15 100 100 100 100 92 83 56 34 NL NP
B 16 87 82 77 72 60 47 23 12 20,1 4,4

Com pactação e CBR

Rodovia Código
Tabela 7 – Ensaios de d hot CBR Exp.
EN.
(g/cm 3) (%) (%) (%)
compactação, CBR e
A 1a3 N 1,45 26,5 18,0 0,0
expansão A 4a6 I 1,56 25,0 30,0 0,0
A 7a9 M 1,66 21,0 31,0 0,0
B 10, 10A, 10B, 11 M 2,21 6,2 58,0 0,0
B 12 I 2,05 9,0 34,0 0,0
B 13 I 2,11 8,2 50,0 0,6
B 14 I 2,05 7,3 18,0 0,1
B 15 I 2,11 5,0 47,3 0,0
B 16 I 2,16 7,0 34,6 0,0
2.3. Resultados de Ensaios Experimentais
Tabela 8 – Ensaios de Módulo de Resiliência de Laboratório
Ensaio MR (3 e d)
M R = A x  3^B M R = C x  3^D
Rodovia Código MR
h h pós
d En. coef. coef. coef. coef. (s3=0,35
m old. sat
(g/cm 3) m old. A B C D kgf/cm 2)
(%) (%)
(kgf/cm 2)
A 1 26,5 - 1,45 N 169 -0,185 182 -0,203 3.142
A 2 26,5 - 1,45 N 209 -0,176 220 -0,199 3.770
A 3 26,5 - 1,45 N 210 -0,212 216 -0,255 4.274
A 4 25,0 - 1,56 I 399 0,004 361 -0,039 3.937
A 5 25,0 - 1,56 I 621 0,067 518 0,005 4.961
A 6 25,0 - 1,56 I 392 -0,056 369 -0,099 4.730
A 7 21,0 - 1,66 M 446 -0,072 412 -0,127 5.678
A 8 21,0 - 1,66 M 403 -0,041 377 -0,081 4.624
A 9 21,0 - 1,66 M 386 -0,051 364 -0,091 4.580
B 10 6,2 - 2,214 M 745 0,531 545 0,396 1.256
B 11 6,2 - 2,214 M 711 0,509 482 0,348 1.293
B 12 9,3 - 2,070 I 876 0,517 452 0,362 1.548
B 13 8,9 - 2,120 I 1.115 0,627 542 0,477 1.363
B 14 7,7 - 2,080 I 754 0,481 388 0,292 1.503
B 15 5,0 - 2,050 I 1.194 0,560 609 0,412 1.827
B 16 7,0 - 2,160 I 1.382 0,610 652 0,440 1.788
B 10A 6,2 7,7 2,214 M 814 0,586 515 0,397 1.143
B 10B 6,2 4,2 2,214 M 596 0,092 535 0,051 4.378
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)

2.4.1. Solos de graduação fina / coesivos

Inicialmente a análise comparativa foi realizada entre os valores de


módulo dos materiais de graduação fina (rodovia A, amostras 1 a 9).

O gráfico da figura 1 mostra o comparativo entre os valores de módulo


previstos pelos modelos versus os valores de módulo obtidos em
laboratório para 3=0,35 kgf/cm2.

O gráfico da figura 2 ilustra a variação de módulo prevista


exclusivamente pelos modelos contemplados neste trabalho para a
hipótese de solo totalmente saturado (S=100%).

16
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)
Solos de graduação fina / coesivos
Módulo de Resiliência do Solo (kgf/cm2)

7.000

6.000 Modelo
melhor
5.000 indicado para
prever o
4.000 módulo dos
solos finos
3.000 desta rodovia
(AASHTO/93)
2.000

1.000 Modelos
subestimaram
0 bastante
1 (PN) 2 (PN) 3 (PN) 4 (PI) 5 (PI) 6 (PI) 7 (PM) 8 (PM) 9 (PM)
Jones e Witczac 1.029 1.029 1.029 1.038 1.038 1.038 1.047 1.047 1.047
valores de
Santha 1.252 1.252 1.252 1.008 1.008 1.008 832 832 832 módulo
AASHTO/93 1.800 1.800 1.800 3.000 3.000 3.000 3.100 3.100 3.100
Laboratório 17
4.504 5.310 6.457 3.906 4.354 5.274 6.531 5.008 5.058
(s3=0,35kgf/cm2)
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)
Módulo de Resiliência do Solo (kgf/cm2)

Solos de graduação fina / coesivos


(Simulação dos modelos para S=100%)

14.000
Modelo de
12.000 Santha não
conseguiu
10.000 prever o efeito
da saturação
8.000 nos valores de
MR (não
6.000 recomendado
para uso)
4.000

2.000

0
1 (PN) 2 (PN) 3 (PN) 4 (PI) 5 (PI) 6 (PI) 7 (PM) 8 (PM) 9 (PM)
Referência - hot, lab.
4.504 5.310 6.457 3.906 4.354 5.274 6.531 5.008 5.058
(s3=0,35kgf/cm2)
Santha 8.770 10.341 12.573 7.674 8.555 10.361 12.832 9.839 9.936
Li & Selig (1) 2.489 2.935 3.569 1.118 1.246 1.509 1.865 1.430 1.444
Li & Selig (2) 128 150 183 1.998 2.227 2.697 3.339 2.560 2.586
AASHTO/2002 2.503 2.952 3.589 2.836 3.161 3.829 4.496 3.447 3.482 18
Drumm et. Al. 4.023 4.830 5.977 3.649 4.097 5.017 6.231 4.708 4.757
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)

2.4.2. Solos de graduação grossa / granulares

A próxima análise foi realizada para os materiais com predominância de


material granular (rodovia B, amostras 10 a 16, 10A e 10B).

O gráfico da figura 3 mostra o comparativo entre os valores de módulo


previstos pelos modelos versus os valores de módulo obtidos em laboratório
para 3=0,35 kgf/cm2.

O gráfico da figura 4 ilustra a variação de módulo prevista exclusivamente


pelos modelos contemplados neste trabalho para a hipótese de solo
totalmente saturado (S=100%).

Obs.: após obtenção dos fatores de variação dos módulos segundo os modelos
apresentados, foram utilizados como referência os valores de módulo de
laboratório (obtido para 3=0,35 kgf/cm2) para o cálculo dos valores
modificados.
19
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)
Solos de graduação grossa / granulares
10.000
Modelo da
AASHTO/93
Módulo de Resiliência do Solo

9.000
não é
8.000 recomendado
7.000
neste caso.
(kgf/cm2)

Superestimou
6.000 os valores de
5.000 MR.
4.000

3.000
Modelo de Jim
2.000 et al. é o mais
recomendado
1.000
para previsão
0 de módulo dos
10 (PM) 11 (PM) 12 (PI) 13 (PI) 14 (PI) 15 (PI) 16 (PI)
Santha 3.168 3.168 752 1.669 279 2.039 8.652 materiais
AASHTO/93 5.800 5.800 3.400 5.000 1.800 4.730 3.460 granulares
Jim et. Al. 1.361 1.361 615 823 616 823 1.048
desta rodovia
Rada & Witczac 2.062 2.062 2.062 2.061 2.067 2.072 2.062
Laboratório 20
1.256 1.293 1.548 1.363 1.503 1.827 1.788
(s3=0,35kgf/cm2)
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)

Solos de graduação grossa / granulares Modelo Santha


Módulo de Resiliência do Solo (kgf/cm2)

3.500 novamente
não conseguiu
3.000 prever o efeito
(Simulação para S=100%)

da saturação
2.500 nos valores de
módulo
2.000

1.500
Modelo da
AASHTO/2002
previu
1.000
decréscimos
importantes
500
dos valores de
módulo na
0
10 (PM) 11 (PM) 12 (PI) 13 (PI) 14 (PI) 15 (PI) 16 (PI) condição de
Referência - hot, lab. saturação
1.256 1.293 1.548 1.363 1.503 1.827 1.788
(s3=0,35kgf/cm2)
Santha 1.423 1.465 1.733 1.522 1.935 3.116 2.065 21
AASHTO/2002 736 758 938 811 801 914 1.007
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)
2.4.3. Estudo da Variação do módulo - Solos granulares

O gráfico da figura 5 mostra um comparativo entre os modelos de previsão de


variação dos valores de módulo e os valores obtidos em laboratório para
variações na umidade pós-compactação (condicionamento), previamente à
realização do ensaio.

Foram utilizados os seguintes teores para os ensaios de laboratório:

- Amostra 10A: adição de 1,5 pontos percentuais na umidade da amostra 10


– teor de umidade final de 7,7%; e grau de saturação (S) próximo a 95%.

- Amostra 10B: redução de 2,0 pontos percentuais na umidade da amostra


10 – teor de umidade final de 4,2%; e grau de saturação (S) próximo a 52%.

Observações:
(1) o grau de saturação da amostra 10 na umidade ótima é de cerca de 76%.
O gráfico da figura 5 mostra um comparativo entre os modelos de previsão de
variação dos valores de módulo e os valores obtidos em laboratório. 22
2.4. Comparativo dos valores de módulo
(Teóricos x Experimental)
Solos de graduação grossa / granulares
5.000
Modelo da
Módulo de Resiliência do Solo (kgf/cm2)
(condicionamento pós-compactaçao)

4.500 AASHTO/2002
4.000
apresentou boa
previsibilidade no
3.500 caso de saturação da
3.000 amostra pós-
compactação e
2.500
também pode ser
2.000 utilizado para prever
de maneira
1.500
conservadora o
1.000 efeito da secagem
pós-compactação.
500

0
10 (PM) 10 (PM)
[hot+1,5%] [hot-2%]
Referência - hot, lab.
1.256 1.256
(s3=0,35kgf/cm2)
Santha 1.366 1.104
AASHTO/2002 844 2.021 23
Laboratório 1.143 4.378
3. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
FINAIS
Com base nos estudos, para os materiais contemplados no presente trabalho,
puderam ser tomadas as conclusões descritas abaixo.

Para os materiais com predominância de graduação fina (coesivos) do


presente estudo:

- o valor do módulo previsto pela equação da AASHTO/1993 foi o que mais


se aproximou dos valores de laboratório; embora tenha ficado bastante
aquém dos valores de módulo de laboratório para a situação de referência
(3=0,35kgf/cm2).

- os modelos de variação do valor de módulo previram uma redução dos


valores de média de módulo de até 20% do valor de referência para grau de
saturação S=100% dos materiais;

- o modelo da AASHTO/1993 poderia ser utilizado para projetar o subleito da


referida via, pois seus valores resultaram bastante próximos aos valores
previstos pelos modelos após alteração do grau de saturação (S) para 100%
(considerada condição mais desfavorável e portanto a favor da segurança). 24
3. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
FINAIS
Para os materiais de composição predominantemente granular do presente
estudo:

- o modelo da AASHTO/1993 superestimou os valores de módulo obtidos em


laboratório;
- o modelo que melhor previu os valores de módulo obtidos em laboratório foi o
de Jim et. al. (a favor da segurança);
- o modelo de variação do módulo da AASHTO/2002 previu uma variação de até
50% no valor do módulo original, para o grau de saturação (S) de 100%.

Para os gráficos de variação de módulo dos materiais granulares:


- o modelo de variação do módulo da AASHTO/2002 foi o que apresentou melhor
tendência para previsão do valor pós-condicionamento, muito embora para a
condição seca tenha subestimado em mais de 50% o valor do módulo medido
em laboratório.

Importante citar que as conclusões obtidas se restringem aos tipos de solos


encontrados ao longo do leito das rodovias em estudo, de modo que não se
aplicam diretamente a outros tipos de solo e/ou rodovias. Recomenda-se a
25
realização de estudos da mesma natureza em outras vias.
Agradecimentos:
Lab. Tecnologia de Pavimentos – LTP/USP
Grupo ARTERIS
Concessionária Autopista Régis Bittencourt
ANTT
OBRIGADO!!!

26

Potrebbero piacerti anche