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EMERJ – CPII – A
Processo Civil
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
1ª questão - Não deve o Tribunal dar provimento a apelação, pois não tendo
sido deferida a prova pericial na decisão de saneamento do processo, ocorre
preclusão temporal se a parte não interpõe o competente agravo.
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
b) Nas hipóteses concretas descritas, como o contraditório das partes não foi
garantido na produção da prova, será necessário examinar se é possível
cumprir tal garantia no processo para o qual se pretende exportar a prova.
Sempre que for possível garantir o contraditório com a mesma eficácia que se
teria caso o contraditório houvesse sido observado no processo primitivo, o
empréstimo da prova será admissível. Caso contrário, em princípio, a prova
emprestada será inviável.
10/04/2013
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
B) A norma foi tacitamente revogada. O artigo 451 do CPC prevê que, "ao
iniciar a instrução, o juiz, ouvidas as partes, fixará os pontos controvertidos
sobre que incidirá a prova". Possui ela, obviamente, incidência somente com
relação às provas orais, não dizendo respeito à instrução como um todo, dado
fazer parte do quanto se passa na audiência. De outro lado, ela é disposição
originária do CPC, tendo perdido o sentido e a razão de ser com a criação do
§2º do artigo 331, que disciplinou a prova por inteiro. Tanto é assim que já se
sustentou sua revogação exatamente pelo § 2º do art. 331. A fixação dos
pontos controvertidos hoje imposta pelo §2º do artigo 331, por ser mais
completa, definirá a totalidade da controvérsia, inclusive para fins da prova que,
futuramente, irá ser realizada em audiência.
D) O artigo 453, §3º do CPC traz essa opção de, quando a causa apresentar
questões complexas de fato ou de direito, o debate oral ser substituído por
memoriais. Não se pode fixar uma única data certa para que ambas as partes
entreguem os seus memoriais. O réu tem o direito de apresentar as suas
alegações depois de ter conhecimento das alegações do autor. Primeiro fala o
autor e depois fala o réu.
4ª questão – O réu que só tinha arrolado uma testemunha não pode após a
interrupção da AIJ requerer a oitiva de uma nova testemunha. De acordo com o
princípio da unidade, a audiência é una e contínua, o fato de o juiz ter
determinado a suspensão não significa que se terá outra audiência.
11/04/2013
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
3ª questão - A função do juiz é compor a lide, tal qual foi posta em juízo. Deve
proclamar a vontade concreta da lei apenas nos limites do pedido do autor e da
resposta do réu. São defesos, assim, os julgamentos extra petita (matéria
estranha à litis contestatio); ultra petita (mais do que pedido) e citra petita
(julgamento sem apreciar todo o pedido), conforme disposto no artigo 460 do
CPC. A proibição de mudar o pedido e aquela que impede o juiz de julgar ultra
ou extra petita não excluem a possibilidade de levar em conta, o juiz, fato
superveniente à propositura da ação, conforme entendimento do artigo 462 do
CPC. Não se pode, contudo, em hipótese alguma, admitir fato novo que
importe mudança de causa petendi.
A sentença extra petita incide em nulidade porque soluciona causa diversa da
que foi proposta através do pedido. E há julgamento fora do pedido tanto
quando o juiz defere uma prestação diferente da que lhe foi postulada, como
quando defere a prestação pedida mas com base em fundamento jurídico não
invocado como causa do pedido na propositura da ação. Não é lícito ao
julgador alterar o pedido, nem tampouco a causa de pedir. É, ainda, extra
petita, em face do artigo 128, a sentença que acolhe, contra o pedido, exceção
não constante da defesa do demandado, salvo se a matéria for daquelas cujo
conhecimento de ofício pelo juiz seja autorizado por lei.
O defeito da sentença ultra petita, por seu turno, não é totalmente igual ao da
extra petita. Aqui, a nulidade é parcial, não indo além do excesso praticado, de
sorte que, ao julgar, o recurso da parte prejudicada, o tribunal não anulará todo
o decisório, mas apenas aquilo que ultrapassou o pedido. Desde que consiga,
ao se retirar o excesso, preservar a sentença.
12/04/2013
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
Os juros quando se trata de ilícito absoluto fluem conforme disposto no art. 397
do CC. No ilícito relativo fluem conforme disposto no art. 398 do CC. A
objetividade da responsabilidade é irrelevante.
12/04/2013
EMERJ – CPII – A
Processo Civil
1ª questão - Caio não tem razão, pois a alegação de prescrição, por ser causa
de pedir, e não pedido, da ação cautelar, não faz coisa julgada.