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28/11/2017 Breves considerações sobre o conceito de norma jurídica - Filosofia - Âmbito Jurídico

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Filosofia
 

Breves considerações sobre o conceito de norma jurídica


Nilson Nunes da Silva Junior

Sumário: 1. Direito. 1.1. Direito positivo e a ciência do direito. 2.1. Texto do direito positivo e norma jurídica. 2.2. Normas gerais e abstratas e normas individuais e
concretas.2.2.1. Absorção de incertezas através das normas individuais e concretas. 2.3. Normas de comportamento e normas de estrutura. 3. Conclusão. Bibliografia

1.DIREITO

O Direito é um fenômeno social[1], que tem sua origem na sociedade[2], cujo objetivo é regular condutas intersubjetivas.  Neste enredo o Direito é um conjunto de nor
gerais e abstratas, confeccionadas por um poder soberano que tem por escopo disciplinar a vida do homem em sociedade.

Se o Direito disciplina condutas de ordem intersubjetiva, ele tem que se expressar por meio de linguagem a fim de exteriorizar seus comandos normativos.  Sendo o Direi
vertido em linguagem, a semiótica é o instrumento eficaz para melhor compreensão do fenômeno jurídico.

“Sejamos coerentes com a premissa escolhida. Se fixamos o pressuposto de que o direito positivo é uma camada lingüística, vazada em termos prescritivos, com um veto
dirigido ao comportamento social, nas relações de intersubjetividade, nada mais natural que apresentarmos a proposta e interpretação do direito como um sistema de
linguagem. E o conhecimento de toda e qualquer manifestação de linguagem pede a investigação de seus três planos fundamentais: a sintaxe, a semântica e a programát
Só assim reuniremos condições de analisar o conjunto de símbolos gráficos e auditivos que o ser humano emprega para transmitir conhecimentos, ordens, emoções ou
formular perguntas. E a linguagem do direito positivo é transmissora de ordens, substanciadas em direitos e deveres garantidos por sanções.”[3]

Quanto aos três planos de investigação da linguagem, Marcelo Neves assevera:

“[...] no seu aspecto sintático interessam especificamente as interconexões entre os signos normativos, pondo-se entre parênteses os seus significados específicos e os
objetos ou situações objetivas a que se referem, como também os emitentes e destinatários da mensagem normativa. A dimensão semântica diz respeito à relação entre
signo normativo e sua significação (aspecto conotativo), ou  à relação entre o signo normativo e os objetos ou situações objetivas a que se refere (aspecto denotativo). A
pragmática evidencia o relacionamento dos signos normativos com seus utentes, ou seja, os emitentes e destinatários das mensagens, revelando o aspecto discursivo-
dialógico da linguagem jurídica”.[4]

O conjunto de enunciados prescritivos que constituem o suporte físico da linguagem do direito posto é objeto central da Ciência do Direito e, neste corolário:

“[..] a Semiótica ou Teoria dos Signos potencializa o discurso do cientista dogmático que por este novo prisma, toma contato com realidades então inacessíveis mediante
categorias ordinárias de técnica jurídica. A Dogmática amplia a zona limítrofe da linguagem do jurista, capacitando seu discurso na medida em que lhe incorpora novos
expressivos recursos. Deveras, instrumentalizá-lo para descrever com mais riqueza e precisão as realidades imanentes ao fenômeno lingüístico do Direito.

Com efeito, fazer Ciência do Direito, descrever seu objeto-formal, requer o ingresso na linguagem dos enunciados que revestem o direito positivo. Implica, portanto, o
estudo do plano sintático, semântico ou pragmático da linguagem prescritiva do direito posto”[5].

1.1 DIREITO POSITIVO E A CIÊNCIA DO DIREITO

O Direito Positivo é um conjunto de enunciados[6] prescritivos válidos num determinado ordenamento jurídico e está vertido numa linguagem prescritiva, disciplinando o
comportamento humano em suas relações intersubjetivas[7]. A linguagem prescritiva, de tipo técnica, submete-se à lógica dêontica (lógica do dever-ser, lógica das norm
[8].

Essa linguagem é objeto da Ciência do Direito[9]-[10], que descreve as ordens normativas, ordenando-as, “declarando sua hierarquia, exibindo as formas lógicas que
governam o entrelaçamento das várias unidades do sistema e oferecendo seus conteúdos de significação”[11].

Neste contexto, a Ciência do Direito se utiliza de uma linguagem própria, descrevendo a linguagem prescritiva de condutas do Direito Positivo.

“[...] o objeto da Ciência do Direito há de ser precisamente o estudo desse feixe de proposições, vale dizer, o contexto normativo que tem por escopo ordenar o
procedimento dos seres humanos, na vida comunitária. O cientista do Direito vai debruçar-se sobre o universo das normas jurídicas, observando-as, investigando-as,
interpretando-as e descrevendo-as segundo determinada metodologia”[12].

A linguagem do Direito Positivo, como já aludido, é prescritiva (prescreve/cria condutas intersubjetivas), enquanto a linguagem da Ciência do Direito é descritiva (descre
conteúdo positivado). Deste modo, a lógica deôntica está para o direito posto, assim como a lógica clássica está para a Ciência do Direito.

Com os dados apresentados, podemos dizer que o Direito Positivo exprime valores de validade ou invalidade[13], enquanto a Ciência do Direito, que emprega linguagem
descritiva, transporta valores de verdade ou falsidade[14].

Quanto aos valores dos dois mundos lingüísticos o saudoso Lourival Vilanova disserta:

“Examinando-se os textos onde a teoria pura do direito tem feito a distinção entre norma jurídica (Rechatnorm) e proposição jurídica (Rechatssatz), vê-se que se estriba
seguintes pontos: I – a norma jurídica provém do fato do costume, ou do ato de legislador (em sentido amplo); a proposição jurídica procede do ato cognoscente, da Ciên
do Direito; II – o modo-de-referência (semântico) da norma jurídica é prescritivo de possíveis fatos de um universo-de-fatos; o modo-de-referência das proposições jurídic
o descritivo de fatos; III – conseqüentemente os valores de normas diferem dos valores de proposições: umas, válidas ou não-válidas; outras, verdadeiras ou falsas.”[15]

2.1 TEXTO DO DIREITO POSITIVO E NORMA JURÍDICA

O ordenamento jurídico[16] é radiado pelos valores sociais cuja finalidade é a alteração de condutas do homem em suas relações intersubjetivas[17].  A fim de viabiliza
condutas intersubjetivas, o legislador, acerca dos comportamentos do homem em sociedade, torna-os obrigatórios, proibidos ou permitidos.

“O discurso produzido pelo legislador (em sentido amplo) é, todo ele, redutível a regras jurídicas, cuja composição sintática é absolutamente constante: um juízo
condicional, em que se associa uma conseqüência à realização de um acontecimento fáctico previsto no antecedente”[18]. Neste enredo, constatamos que o texto
legislativo é o suporte material para a construção das normas jurídicas válidas.

Noutras palavras, o texto do Direito Positivo é o suporte físico do qual o intérprete debruça com objetivo de extrair uma significação.  Sendo o texto positivado suporte
material do intérprete, a norma jurídica será “a significação que obtemos a partir da leitura dos textos do direito positivo. Trata-se de algo que se produz em nossa ment
como resultado da percepção do mundo exterior, captado pelos sentidos”[19], como salienta Paulo de Barros Carvalho:

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“[...] por analogia aos símbolos lingüísticos quaisquer, podemos dizer que o texto escrito está para a norma jurídica tal qual o vocábulo está para sua significação. Nas d
situações, encontraremos o suporte físico que se refere a algum objeto do mundo (significado) e do qual extraímos um conceito ou juízo (significação).[20]

[Neste diapasão] a norma jurídica é exatamente o juízo (ou pensamento) que a leitura do texto provoca em nosso espírito. Basta isso para nos advertir que um único tex
pode originar significações diferentes, consoante as diversas noções que o sujeito cognoscente tenha dos termos empregados pelo legislador. Ao enunciar os juízos,
expedindo as respectivas proposições, ficarão registradas discrepâncias de entendimento dos sujeitos, a propósito dos termos utilizados.” [21]

2.2 NORMAS GERAIS E ABSTRATAS E NORMAS INDIVIDUAIS E CONCRETAS

As normas jurídicas gerais guardam relação com o receptor normativo, designando-se geral aquela significação que é dirigida a um conjunto de sujeitos indeterminados[2
Neste contexto, o conseqüente normativo regula a conduta de pessoas indeterminadas, sem individualizar o sujeito da relação jurídica à qual se pretende estabelecer. 
Todavia, ocorrendo à individualização dos receptores normativos, tratar-se-á de norma individual, cujos destinatários são determinados no conseqüente.

Abstração e concretude, referem-se ao modo como se toma o fato descrito no antecedente normativo. “A tipificação de um conjunto de fatos realiza uma previsão abstra
ao passo que a conduta especifica no espaço e no tempo dá caráter concreto ao comando normativo” [23]. Noutras palavras, se denomina norma abstrata quando
antecedente normativo descreve um evento que não foi materializado, ou seja, não ocorreu o fenômeno da subsunção do fato à norma[24]-[25], e concreta (a norma)
quando a linguagem positivada subsume a um fato juridicizado, condicionado pela coordenadas de espaço e tempo.

2.2.1     ABSORÇÃO DE INCERTEZAS ATRAVÉS DAS NORMAS INDIVIDUAIS E CONCRETAS

O processo de positivação do direito conduz à delimitação das normas gerais e abstratas e demarca o campo de atuação das normas individuais e concretas. As últimas
reportam-se ao passado, identificando os sujeitos da relação jurídica, bem como o objeto dessa relação. 

As normas individuais e concretas são os veículos jurídicos apropriados à criação de relações jurídicas, eis que sem referidas normas, o direito não alcança sua objetividad
certeza. O sistema positivo pátrio constrói através das normas individuais e concretas a absorção das incertezas dos efeitos decorrentes das normas gerais e abstratas.
Aquelas normas servem para concretizar os vínculos jurídicos almejados pelas normas gerais e abstratas, já que “dada sua generalidade e posta sua abstração, não têm
condições efetivas de atuar num caso materialmente definido”[26] deixando essa função a cargo das normas individuais e concretas, convertem a generalidade em
individualidade e abstração em concretude, com objetivo primordial de realizar o direito.

2.3 NORMAS DE COMPORTAMENTO E NORMAS DE ESTRUTURA

As normas de comportamento ou de conduta são destinadas a regular condutas intersubjetivas, enquanto as normas de estrutura regulam a produção normativa.

Quanto à classificação das normas jurídicas, Norberto Bobbio aduz:

“[...] existem normas de comportamento ao lado de normas de estrutura. As normas de estrutura podem também ser consideradas como as normas para a produção juríd
quer dizer, como as normas que regulam os procedimentos de regulamentação jurídica. Elas não regulam um comportamento, mas o modo de regular um comportamento
ou, mais exatamente, o comportamento que elas regulam é o de produzir regras.”[27]

Em relação às normas de estrutura o mestre italiano assevera:

“Tomemos agora um ordenamento estatal moderno. Em cada grau normativo encontraremos normas de conduta e normas de estrutura, isto é, normas dirigidas diretamen
a regular a conduta de pessoas e normas destinadas a regular a produção de outras normas. Comecemos pela Constituição. Numa Constituição, como a italiana, há norma
que atribuem diretamente direitos e deveres aos cidadãos, como as que dizem respeito aos direitos de liberdade; mas existem outras normas que regulam o processo atra
do qual o Parlamento pode funcionar para exercer o Poder Legislativo e, portanto, não estabelecem nada a respeito de pessoas, limitando-se a estabelecer a maneira pel
qual outras normas dirigidas às pessoas poderão ser emanadas. Quanto às leis ordinárias, também elas não são todas diretamente dirigidas aos cidadãos; muitas, como as
penais e grande parte das leis de processo, têm a finalidade de oferecer aos juízes instruções sobre o modo através do qual eles devem produzir as normas individuais e
concretas que são as sentenças; não são normas de condutas, mas normas para a produção de outras normas; é a presença e freqüência dessas normas que constituem a
complexidade do ordenamento jurídico; e somente o estudo do ordenamento jurídico nos faz entender a natureza da importância dessas normas. Do ponto de vista forma
teoria da norma jurídica havia parado na consideração das normas como imperativos, entendendo por imperativo a ordem de fazer ou não fazer. Se levarmos em
consideração também as normas para a produção de outras normas, devemos colocar, ao lado as imperativas, entendidas como comandos de fazer ou de não fazer, e que
poderemos chamar de imperativas de primeira instância, as imperativas de segunda instância, entendidas como comandos de comandar, etc”.[28]

As normas de comportamento têm como “objetivo final ferir de modo decisivo os comportamentos interpessoais, modalizando-os deonticamente como obrigatórios (O),
proibidos (V) e permitidos (P), com o que exaurem seus propósitos regulativos. Essas regras, quando satisfeito o direito subjetivo do titular por elas indicado, são
terminativas de cadeias de normas”[29]. Assim, as normas de comportamento o dever ser está modalizado num dos operadores deônticos, enquanto nas normas de estru
o dever ser encontra-se neutro, vez que estas não têm como objeto a regulamentação de condutas intersubjetivas, e sim, regulamentar a produção de regras.

CONCLUSÃO

Nesse trabalho, procuramos diferenciar o direito positivo da Ciência do Direito, enquanto discurso lingüístico empregado em cada uma das realidades. Diferenciamos text
positivado (suporte físico) de norma jurídica (interpretação) e verificamos os efeitos da concretude, abstração, individualização e generalidade da norma jurídica.

Firmamos o entendimento de que os fatos jurídicos somente poderão ingressar no ordenamento jurídico através das normas individuais e concretas, já que as abstratas e
gerais somente possuem o cordão de definir as condutas prescritas pelo direito, sem contudo lhe impor eficácia jurídica.

Bibliografia
BOBBIO, Norberto. Teoria da Norma Jurídica. 2. ed. São Paulo: Edipro, São Paulo, 2003.
______. Teoria do Ordenamento Jurídico. 9 ed. Brasília: UnB, 1997.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
______. Direito tributário fundamentos jurídicos da incidência tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
ECHAVE, Delia Teresa Echave. URQUIJO, Maria Eugenia. GUIBOURG Ricardo A. Guibourg, Lógica, proposición y norma. 1ed. Buenos Aires: Astrea, 1991, p. 36.
VILANOVA, Lourival. Norma Jurídica: Proposição Jurídica. VI Vol. São Paulo: Revista de Direito Público, RT.
ENGISH, Karl. Introdução ao Pensamento Jurídico. 6 ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1983, p. 95.
LEALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
MIRANDA, Pontes de. Sistema da Ciência Positiva do Direito. 2 ed. Rio de Janeiro: Borsoi, 1972.
NEVES, Marcelo. Teoria da Inconstitucionalidade das Leis. São Paulo: Saraiva.
SANTI, Eurico Marcos Diniz de. Lançamento Tributário. 2 ed. São Paulo: Max Limonad, 1999.
 
Notas:
[1] LEALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 1996, p. 2.
[2]BOBBIO, Norberto. Teoria da Norma Jurídica. 2. ed. São Paulo: Edipro, São Paulo, 2003, p. 37.
[3] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 98-9.
[4] NEVES, Marcelo. Teoria da Inconstitucionalidade das Leis. São Paulo: Saraiva, p. 21.
[5] SANTI, Eurico Marcos Diniz de. Lançamento Tributário. 2 ed. São Paulo: Max Limonad, 1999, p. 31-2.
[6] Paulo de Barros Carvalho conceitua enunciado “como o produto da atividade psicofísica de enunciação. Apresenta-se como um conjunto ou de grafemas que obedece
a regras gramaticais de determinado idioma, consubstancia a mensagem expedida pelo sujeito emissor para ser recebida pelo destinatário, no contexto da comunicaç
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário fundamentos jurídicos da incidência tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 20.
[7] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 2.
[8] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 3.
[9] Quanto ao Direito Positivo possuir uma ciência, Pontes de Miranda explica que “nada há de extraordinário em que exista para o Direito uma ciência ou pelo menos,
parte dela, que seja equivalente lógica do que é, para a Astronomia, a Mecânica celeste, e do que, para a história da humanidade, quiseram Quetelet e Auguste Comte f
a física social, a Lazarus e Steinthal, a Völkerpsychologie. Todos os teoremas pressupõem, senão a efetividade, ao menos a referência; em compensação, tudo o qu

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realiza no mundo necessariamente pressupõe o teorema que ‘descreva’ a efetuação”. MIRANDA, Pontes de. Sistema da Ciência Positiva do Direito. 2 ed. Rio de Jane
Borsoi, 1972, p. 91.
[10] “Peculiaridade do objeto da Dogmática Jurídica é apresentar-se como discurso lingüístico . Fato este inteligível dado que a linguagem é o instrumento por excelê
para o trato com a realidade. Também como a linguagem se apresenta a Ciência do Direito que descreve o direito positivo e sobrepõe-se-lhe na posição de metalinguagem
cientista não faz o direito: fala sobre ele, separa conceptualmente as normas jurídicas para, ‘em seu discurso de cientista, emitir enunciados sobre o direito’” (SANTI, Eu
Marcos Diniz de. Lançamento Tributário. 2 ed. São Paulo: Max Limonad, 1999, p. 30).
[11] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 2.
[12] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 3.
[13] Tais valores obtidos quanto à relação de pertinência do enunciado prescritivo com o sistema do direito positivo.
[14] Neste pensar: “cuando um enunciado hace referencia a certos estados de cosas, de tal suerte que sea posible determinar si es verdadeiro o falso, décimos que es
enunciado descritivo o declarativo, cuya verdad depende de la existencia real del estado de cosas descripto”. ECHAVE, Delia Teresa Echave. URQUIJO, Maria Euge
GUIBOURG Ricardo A. Guibourg, Lógica, proposición y norma. 1ed. Buenos Aires: Astrea, 1991, p. 36.
[15] VILANOVA, Lourival. Norma Jurídica: Proposição Jurídica. VI Vol. São Paulo: Revista de Direito Público, RT, p. 12.
[16] Entendido como conjunto de normas jurídicas válidas que compõe o sistema do Direito Positivo.
[17] Neste contexto: “ao Direito não interessam os problemas intrasubjetivos, isto é, da pessoa para com ela mesma, a não ser na medida em que esse elemento interi
subjetivo corresponda a um comportamento exterior e objetivo”. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 2.
[18] CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário fundamentos jurídicos da incidência tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 18.
[19] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 8.
[20] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 8-9.
[21] CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 8.
[22] CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário fundamentos jurídicos da incidência tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 33.
[23] CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário fundamentos jurídicos da incidência tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 33.
[24] “A subsunção, porém, como operação lógica que é, não se verifica simplesmente entre iguais, mas entre linguagens de níveis diferentes. Em homenagem à precisão
devemos incessantemente perseguir, o certo é falarmos em subsunção do fato à norma, pois ambos configuram linguagens. E, todo vez que isso acontece, co
conseqüentemente efusão de efeitos jurídicos típicos, estamos diante da própria essência da fenomenologia do direito” CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Dir
Tributário. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p 245 .
[25] A respeito do fenômeno da subsunção, Karl Engish salienta que “somente um igual pode ser subsumido a outro igual. A um conceito apenas pode ser subsumido
conceito (...) a subsunção dum caso a um conceito jurídico ‘representa a relação entre conceitos: um fato tem de pensado em conceitos, pois de que outra forma – c
facto – não é conhecido, ao passo que os conceitos jurídicos, como o seu nome o diz, são sempre pensados na forma conceitual”. ENGISH, Karl. Introdução ao Pensame
Jurídico. 6 ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1983, p. 95.
[26] CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário fundamentos jurídicos da incidência tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 34.
[27] BOBBIO, Norbeto. Teoria do Ordenamento Jurídico. 9 ed. Brasília: UnB, 1997,  p. 45.
[28] BOBBIO, Norbeto. Teoria do Ordenamento Jurídico. 9 ed. Brasília: UnB, 1997,  p. 47.
[29] CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário fundamentos jurídicos da incidência tributária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 35-6.

Nilson Nunes da Silva Junior


Mestre em Direito pela UNIFIEO; Especialista em Direito Tributário pelo IBET/SP; Professor de Direito de Direito de Administrativo e Tributário da Anhembi Morumbi;
Advogado em São Paulo.

Informações Bibliográficas
 

SILVA JUNIOR, Nilson Nunes da. Breves considerações sobre o conceito de norma jurídica. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 74, mar 2010. Disponível em: <
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7276
>. Acesso em nov 2017.

O Âmbito Jurídico não se responsabiliza, nem de forma individual, nem de forma solidária, pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es)

   

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