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Dimensionamento do reforço à força cortante.

Para exemplificar o dimensionamento do reforço com CFC à força cortante, foi tomada a mesma
viga mostrada no Quadro 3.1. Algumas informações necessárias para o dimensionamento do
reforço são mostradas no Quadro 3.2. O carregamento final actuante sobre a viga foi aumentado
com relação ao exemplo do item 3.2.1 para provocar a necessidade do reforço à força cortante
para esta viga.

Dados do Material
Material B25/A500
fcd= 13.3 MPa
fsyd = 435 Mpa

Propriedades do reforço (CFC MBrace)


e=0,165mm
Lo=55cm
E = 227 GPa
𝜀 = 0,0167
𝛿 = 3800𝑀𝑃𝑎

Propriedades geométricas da viga


Base (b) =25cm
d = 45cm
Altura (h) = 50cm
Comprimento (L) = 8,0m

Dados do carregamento inicial:


qk = 12kN/m

Dados da distribuição de estribos:


35∅6.3𝑚𝑚 ∕∕ 23𝑐𝑚

Dados do carregamento final:


qk,ref = 49kN/m

A partir do modelo de treliça clássica e dos dados, pode-se determinar a força cortante que carregava a
estrutura no início era igual a 48kN nos apoios.
Tal força cortante conferia a estrutura a necessidade da distribuição de estribos mínimos, isto é, 35 barras
de 6,3mm espaçadas de 23cm. E conseguiria suportar, sem necessidade de reforço, uma cortante igual a
97,52kN.

No entanto, a força cortante no apoio, após o reforço, vale 196kN (V k,ref). Logo, o reforço será
responsável por suportar o acréscimo de força cortante em relação ao que a viga suportava inicialmente
com os estribos, isto é:

𝑉𝑘,𝑟𝑒𝑓 = 𝑉𝑘,𝑐𝑓𝑐 + 𝑉𝑘,𝑠


𝑉𝑘,𝑐𝑓𝑐 = 196 − 97,52
𝑉𝑘,𝑐𝑓𝑐 = 98,48𝑥1.5
𝑉𝑘,𝑐𝑓𝑐 ≅ 148𝑘𝑁

Considerando a utilização de duas camadas do compósito MBrace com a configuração “b” da Figura 19 e
com dcfc = 30cm. Utilizando a Eq. (2.65), e considerando o reforço colado na vertical (ß=90°), pode-se
determinar a taxa de reforço com CFC. Antes, entretanto, determina-se a tensão limite de ruptura do CFC
pela Eq. (2.71), sendo necessário o cálculo das constantes apresentadas na equação Eq. (2.72). Dessa
forma, tem-se:

2 2
𝑓𝑐𝑑 3 13,3 3
𝐾1 = ( ) = ( ) = 0,62
27 27

1 1
𝐿𝑒 = 𝑥𝐿0 = 𝑥55 = 38,89𝑚𝑚
√𝑛 √2

𝑑𝑓𝑒 = 𝑑𝑐𝑓𝑐 − 𝐿𝑒 = 30 − 0,3889 = 29,61𝑐𝑚

𝑑𝑓𝑒 29,69
𝐾1 = = = 0,987
𝑑𝑐𝑓𝑐 30

𝐾1 𝑥𝐾2 𝑥𝐿𝑒 0,005


𝑅= ≤
11900𝑥𝜀 𝜀

0,62𝑥0,987𝑥39 0,005
𝑅= ≤
11900𝑥0,0167 0,0167

𝑅 = 0,12 ≤ 0,30

Da Eq. (2.71), determina-se que:


𝑓𝑐𝑓𝑐 = 𝑅𝑥𝛿

𝑓𝑐𝑓𝑐 = 0.12𝑥3800

𝑓𝑐𝑓𝑐 = 456𝑀𝑃𝑎

E, da Eq. (2.69), determina-se que:

𝑉𝑑𝑐𝑓𝑐 𝑊𝑐𝑓𝑐
=
2𝑛𝑥𝑡𝑐𝑓𝑐 𝑥𝑓𝑐𝑓𝑐 𝑑𝑐𝑓𝑐 𝑆𝑐𝑓𝑐

𝑊𝑐𝑓𝑐 138
=
𝑆𝑐𝑓𝑐 2𝑥2𝑥0,165𝑥10−3 𝑥988𝑥103 𝑥0,30

𝑊𝑐𝑓𝑐
= 0,705
𝑆𝑐𝑓𝑐

Portanto, deve-se utilizar duas camadas de fibra de carbono com largura determinada para
𝑊
manter o espaçamento maior ou igual a ( 𝑆 𝑐𝑓𝑐)
𝑐𝑓𝑐

Se a largura da lâmina de CFC for de 15 cm, tem-se:

0,15
𝑆𝑐𝑓𝑐 = = 0,21𝑚 = 21𝑐𝑚
0,705

Dimensionamento do comprimento de ancoragem do reforço à flexão.

Para exemplificar o modelo de cálculo exposto no item 2.4.6, deseja-se calcular o comprimento de
ancoragem do compósito de fibra de carbono utilizado no exemplo 3.2.1. Para tanto, utiliza-se o modelo
proposto por Róstasy, como foi mostrado na Eq.(2.63) e Eq.(2.64):
Dessa maneira, para determinar o comprimento de ancoragem deve-se saber as propriedades mecânicas
do CFC. Se considerar a utilização do compósito CFC MBrace as propriedades estão expostas no quadro
3.2, tem-se:

Detalhamento do reforço

Com base no reforço calculado no item 3.2.1, segue o detalhamento do mesmo. Para o desenvolvimento
deste, obtém-se o esforço que uma camada de compósito de fibra de carbono resiste (171 kN), com isso,
realiza-se o cálculo da decalagem somado do comprimento de ancoragem obtido no item 3.2.3,
obtendo 49cm. Segue detalhamento na Figura 21:
Após determinado a necessidade de reforço ao cisalhamento, calculado a quantidade e
espaçamento. Segue a necessidade de um detalhamento para melhor entendimento e execução.
Dessa maneira, segue abaixo (Figura 22) o detalhamento do reforço já dimensionado no item
3.2.2. Isto é, faz-se necessário 2 camadas do compósito de 15cm e espaçadas de 21cm ao
cobrindo o diagrama de esforço cortante superior a 97kN, até 97kN a própria estrutura já
suportava com seus estribos e geometria.

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