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A polícia
Matou o estudante
Chamou de traficante!
A justiça
Prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?
Escola! Esmola!
Favela, cadeia!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Gabriel O Pensador
Gabriel O Pensador
A polícia
Matou o estudante
Falou que era bandido
Chamou de traficante!
A justiça
Prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado
E absolveu os PMs de Vigário!
Favela, cadeia!
Sem Terra, enterra!
Sem renda, se renda! Não! Não!
Para chamar atenção das pessoas para irem a luta e não aceitarem tudo calado, sem reagir.
-- “Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente.” – Educação e saúde.
A todo povo brasileiro para que sejam agentes transformadores, exercendo seus papéis de cidadãos críticos e
reflexivos.
05 – Um dos versos da letra diz: “Você pode, você deve, poder crer.” Segundo os compositores, o que devemos
fazer?
Mudar nossa postura, pois quando mudamos a gente anda pra frente e quando a gente manda ninguém manda
na gente.
07 – No verso: “Até quando você vai ficar usando rédea?” Que figura de linguagem percebemos neste verso?
Metáfora.
“Até quando vamos levar porrada sem fazer nada, ou levando cascudo, mudo.” Para mostrar as pessoas o quê?
Que estamos deixando tudo do jeito que está e estamos calados, precisamos nos unir para um bem comum, para
protestar por nossos direitos.
09 – Analisando a música nesse contexto social, o trecho: “Na mudança do presente a gente molda o futuro”, em
que o autor embasa-se?
Embasa no sentido em que ao pensarmos em “sociedade” devemos ter visão geral de comunidade, de grupo,
pensar em conjunto para moldarmos em futuro digno através de nossas ações.
10 – ENEM 2013:
Até quando?
Gabriel, O Pensador.
ANÁLISE
Retrata os diversos problemas sociais, que a sociedade brasileira enfrentam e a postura passiva que os cidadãos
têm diante delas.
Com todos os problemas como: desemprego, corrupção, violência, vivenciado naquele momento histórico pelo
fim do governo FHC, a música tenta convencer os ouvintes de uma forma apelativa a agirem de maneira crítica e
reflexiva afim de que não fiquem de braços cruzados, que não sejam omissas diante da dificuldade e dos problemas.
Também faz críticas a polícia e a televisão onde se mata e prende o inocente, e absolve-se os culpados, enquanto
a televisão diverte e os mantém calados.
Entretanto, relacionando o contexto histórico do ano em que a música foi composta com os dias atuais, podemos
perceber que a sociedade ainda é passiva, daquilo que lhe é imposto.
Embora haja certa mobilização para a conscientização dos indivíduos no sentido de mudanças e transformações,
ainda sim assustam muito, causando medo e insegurança na sociedade. Sendo assim, a música é um alento para que
a sociedade não se acostume a mesmice dos problemas por elas vivenciados, mas antes sejam agentes
transformadores, exercendo seus papéis de cidadãos críticos e reflexivos.