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Projeto Pós-graduação

Curso MBA em Administração e Qualidade


Disciplina Sistemas de Gestão e PNQ
Tema Estratégias e Planos
Professora Prof. Me. Luciane Munhoz
Coordenador Prof. Me. Achiles Batista Ferreira Junior
Tutora Prof. Me. Tatiana Souto Maior de Oliveira

Introdução
No Modelo de Excelência da Gestão® o critério Estratégias e Planos é
representado na forma de uma seta integradora dos demais critérios, a qual
aponta para o critério Resultados. A Liderança com foco nos Clientes e na
Sociedade é a responsável pela formulação das Estratégias e dos Planos, que
são implementados pelas Pessoas e pelos Processos para produzir os
Resultados, sendo integrados pelas Informações e pelo Conhecimento.
Além disso, esse critério está primordialmente relacionado com o
Fundamento Visão de Futuro, que preconiza a compreensão dos fatores que
afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no
longo prazo, visando a sua perenização.
Vídeo: Antes de iniciar nossos estudos, acesse o material on-line e confira a
videoaula introdutória da professora Luciane!

Problematização
Acompanhe, a seguir, uma situação desenvolvida a partir de uma
empresa que está com um problema sério, que pode influenciar negativamente
todos os processos que ela desenvolve. Acompanhe com atenção:

Uma das máximas do planejamento no qual se estruturam as estratégias


e planos é: “como saber para onde ir se a organização não sabe onde está?”.
Imagine uma organização sem estratégias e planos. Com certeza lhe falta uma
visão de futuro, logo a sua sustentabilidade está em risco. O que devemos

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analisar para traçar as estratégias e planos?
Não é necessário responder agora. Acompanhe com atenção o
conteúdo desse tema e, ao final, você estará apto a escolher uma opção de
solução entre as três que serão apresentadas.

Estratégias
A estratégia, segundo o autor Michael Porter (1991), “é o modo pelo qual
uma organização procura alcançar sua visão e missão (uma série de
metas/objetivos; um método que envolve pessoas, recursos e processos)”. E
devemos afirmar que estas estratégias são os compromissos das partes
interessadas segundo o PNQ (2007).
Quando se refere a Sistemas de Gestão da Qualidade, o critério
Estratégias e Planos do Modelo de Excelência da Gestão® tem o objetivo de
integrar os demais critérios com o foco nos resultados. Neste ponto da visão da
Excelência, podemos dizer que a liderança é a responsável por viabilizar os
resultados com foco nos clientes e na sociedade. Para que qualquer estratégia
e plano seja viável, as Pessoas precisam entender dos processos com
informação e conhecimento.
As estratégias e os planos nada mais são do que o planejamento
estratégico. Segundo Rezende (2012), o planejamento estratégico é um
processo dinâmico, sistêmico, coletivo, participativo e contínuo para
determinação dos objetivos, das estratégias e das ações da organização. Esse
processo está embasado essencialmente nos problemas ou desafios da
organização. A visão da estratégia deve levar em conta as seguintes fases:

 Antes: é necessário decidir implantar Estratégias e Planos e a visão do


diagnóstico organizacional e se preparar para implantá-los, por meio de
um cronograma previamente acordado pelas pessoas envolvidas no
processo;

 Durante: deve-se formular e implementar Estratégias e Planos através


das informações (indicadores) previamente coletados;

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 Depois: deve-se perenizar Estratégias e Planos na organização,
sustentando as decisões tomadas dentro da organização e garantindo
assim a efetividade dos resultados.

Definir estratégias passa basicamente pela missão e visão da


organização perante o futuro e a sociedade na qual atuam.

Vídeo: Para ter mais informações a respeito do conceito de “estratégia”


e suas etapas de implantação, acesse o material on-line e confira o vídeo da
professora Luciane!

A figura a seguir, extraída dos Guias do PNQ (2007), nos mostra a


importância de estudar o macroambiente e o ambiente interno da organização
para a definição das Estratégias e dos Planos.

Figura 1 – Níveis de Análise Ambiental – FNQ (2007).

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Segundo Müller (2014), a análise do ambiente é também denominada de
diagnóstico estratégico e determina a natureza do problema estratégico de uma
empresa. Neste tema vamos dividi-la em: macroambiente e em análise interna,
que nada mais são do que o olhar macro e o olhar para dentro da organização.
Confira a explicação detalhada sobre cada um a seguir:

Macroambiente
A análise do macroambiente trata de todos os aspectos externos à
organização (ou seja, econômicos, políticos, sociais e tecnológicos), que direta
ou indiretamente influenciam as estratégias e os planos. Aqui é necessário
analisar o que dois professores da Harvard Business School (Kenneth Andrews
e Roland Christensen) criaram entre os anos 1960 e 1970 que se chamam,
dentro da análise de SWOT:

 Oportunidades: aspectos externos positivos que podem potenciar a


vantagem competitiva da empresa levando-a a alcançar os resultados
esperados.

 Ameaças: aspectos externos negativos que podem por em risco a


vantagem competitiva da empresa e comprometer os resultados
esperados.

Análise interna
A análise interna se refere aos fatores internos como pessoas (recursos
humanos), infraestrutura, recursos financeiros etc. Aqui devemos entender que
os recursos internos estão teoricamente mais sob controle da liderança do que
os externos, que não há como controlar.
Segundo o PNQ (2007), a análise das condições internas da
organização deve permitir uma avaliação das principais forças (que facilitam o
alcance dos objetivos organizacionais e devem ser reforçadas) e as fraquezas
(que dificultam ou impedem o seu alcance e devem ser superadas).

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Segundo a análise de SWOT, a análise interna é composta pela análise
de:

 Forças: vantagens internas da empresa em relação às concorrentes


que podem agregar valor as estratégias e aos planos, trazendo os
resultados esperados.

 Fraquezas: desvantagens internas da empresa em relação às


concorrentes, como uma mão de obra não treinada para executar a
produção, o que não traria os resultados esperados.

Devemos lembrar que a análise de SWOT promove um alinhamento


com a missão e a visão de futuro da organização, tornando possível a
implantação das estratégias e dos planos com foco nos resultados.

Vídeo: Você ainda tem dúvidas a respeito do macroambiente e da


análise interna? Então acesse o material on-line e confira o vídeo da professora
Luciane.

Indicadores, metas e planos de ação


Para Carvalho (2005), um indicador de desempenho deve ser uma forma
objetiva de medir a situação real contra um padrão previamente estabelecido e
acordado. É através desta definição que podemos estabelecer as metas e
gerar os planos de ação.
A meta é o caminho para se chegar em um objetivo que, para Müller
(2014), pode ser quantitativo ou qualitativo (essencial à sobrevivência) que a
empresa deverá alcançar em determinado período, como efeito de estratégias
eleitas.
Para o PNQ (2007), o estabelecimento de metas para as estratégias
ilustra para a força de trabalho os objetivos da organização e o foco em
resultados de curto e longo prazo, gerando a mobilização das pessoas e dos

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instrumentos para a tomada de decisão e o exercício da liderança. Os
principais mecanismos para o estabelecimento de metas estratégicas abordam:

Atendimento às necessidades das partes interessadas;

Uso de informações comparativas;

Desafios incrementais;

Condições do ambiente externo;

Balanceamento e compatibilização com investimentos.

A partir do estabelecimento de metas, o próximo passo é torná-las reais


e para isso são usados os planos de ação, documentos que descrevem uma
série de orientações necessárias para tornar real uma meta.
A forma mais conhecida de elaborar o plano de ação é através da
ferramenta “5W2H”. Para Meira (2003), ela permite de forma simples garantir
que as informações básicas e mais fundamentais sejam claramente definidas e
as ações propostas sejam minuciosas, porém simplificadas.
No quadro a seguir são apresentadas as etapas para estruturação da
planilha do plano de ação 5W2H. A definição dos planos de ação tem a
finalidade de concretizar as estratégias definidas e o alcance dos resultados.

Meira (2003).

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Vídeo: Para ter mais informações a respeito dos indicadores, das metas
e dos planos de ação, acesse o material on-line e confira o vídeo da professora
Luciane.
Saiba Mais: A sincronia nos processos organizacionais é fator essencial
para efetividade do serviço. Para entender porque, clique no link a seguir e leia
o texto “A Importância da Sincronização Estratégica”.
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-importancia-da-
sincronizacao-estrategica/77076/

Revendo a Problematização
Você se lembra da empresa apresentada no início dos nossos estudos?
O trabalho desenvolvido por ela não é baseado em estratégias e em planos. A
questão lançada foi: o que devemos analisar para traçar as estratégias e
planos? Escolha, entre as alternativas a seguir, a que acha mais adequada.

a. Traçando as estratégias e planos de forma departamental apenas.

b. Traçando as estratégias e os planos com base na situação atual da


organização.

c. Traçando as estratégias e os planos com base na visão de futuro e nos


indicadores coletados ao longo do tempo, fazendo as análises interna e
do macroambiente.

Acesse o material on-line e confira o feedback comentado de cada uma


das alternativas.

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Síntese
Neste tema, pudemos entender a importância da estratégia e dos planos
para a excelência. Vimos que não há como alcançar a excelência sem as
estratégias adequadas e a observância do macroambiente e da análise interna.
Além disso, verificamos que, prioritariamente, as metas e os planos de
ação devem ser definidos (lembrando que as metas deverão ser baseadas nos
indicadores, e os planos de ação são os responsáveis por tornar as metas
reais).
Vídeo: Antes de finalizar os estudos, acesse o material on-line e confira
o vídeo de síntese da professora Luciane!

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Referências

GUIAS da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), 2007. Disponível em:


<www.fnq.org.br>. Acesso em: 3 fev. 2015.

Carvalho, L. Indicadores de Desempenho Gerencial. Apostila (Projeto


Gestão Empresarial e Qualidade) – Serviço Nacional da Indústria (SENAI),
Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Porto
Alegre, 1995.

MEIRA, R. C. As ferramentas para a melhoria da qualidade. Porto Alegre:


Sebrae, 2003.

Müller, Cláudio J. Planejamento Estratégico, indicadores e processos: uma


integração necessária. São Paulo: Atlas, 2014.

Porter, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para a análise de


indústrias e da concorrência. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus. 1991.

Rezende, Denis A. Planejamento estratégico público ou privado: guia para


projetos em organizações de governo ou de negócios. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2012.

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Atividades
No Modelo de Excelência da Gestão® o critério Estratégias e Planos é
representado na forma de uma seta integradora dos demais critérios, a
qual aponta para o critério Resultados. A Liderança deve ter foco em
dois Critérios do MEG quais são eles?

a. Inovação e pensamento sistêmico.

b. Clientes e sociedade.

c. Orientação por processos e Geração de Valor.

d. Olhar para o futuro e conhecimento sobre clientes e mercados.

A análise do macroambiente investiga as questões do universo social,


econômico, político/legal e tecnológico e sua influência no setor de
atuação analisado, com o objetivo de identificar o seu mercado de
atuação. São questões que as organizações, individualmente, pouco
conseguem influenciar, mas que influenciam diretamente o seu setor de
atuação. Para que isso aconteça quais os dois pontos que precisamos
avaliar?

a. Ameaças e resultados.

b. Oportunidades e ameaças.

c. Forças e fraquezas.

d. Fraquezas e processos.

A análise do ambiente interno se refere aos fatores internos da empresa,


desde sua estrutura de trabalho até os aspectos financeiros.
Diferentemente dos componentes do macroambiente e do ambiente
operacional, que existem fora da organização, os componentes do
ambiente interno são os mais facilmente perceptíveis e controláveis, por

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se encontrarem dentro da organização. Para executar a análise interna é
preciso avaliar dois pontos. Quais são eles?

a. Forças e fraquezas.

b. Fraquezas e processos.

c. Ameaças e resultados.

d. Oportunidades e ameaças.

O estabelecimento de metas para as estratégias ilustra para a força de


trabalho os objetivos da organização e o foco em resultados de curto e
longo prazo, gerando a mobilização das pessoas para a tomada de
decisão e o exercício da liderança. Há mecanismos para o
estabelecimento de metas estratégicas, qual opção abaixo não é um
deles?

a. Condições do ambiente externo.

b. Balanceamento e compatibilização com investimentos.

c. Aspectos sazonais do negócio.

d. Atendimento às necessidades das partes interessadas.

Os planos de ação são baseados em questões auxiliares que definem


as etapas necessárias para o planejamento e acompanhamento das
ações para a implementação das estratégias. Usualmente as letras no
nome das ferramentas são as iniciais de cada uma destas etapas (4Q 1
POC - em português - e 5W 2H - em inglês). Qual são as etapas na
ordem correta de elaboração?

a. Que fazer (what); quem vai fazer (who); quando vai fazer (when);
quanto vai custar (how much); porque vai fazer (why); onde vai fazer

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(where) e como vai fazer (how).

b. Como vai fazer (how); que fazer (what); quem vai fazer (who);
quando vai fazer (when); quanto vai custar (how much); porque vai
fazer (why) e onde vai fazer (where).

c. Onde vai fazer (where); como vai fazer (how); que fazer (what);
quem vai fazer (who); quando vai fazer (when); quanto vai custar
(how much) e porque vai fazer (why).

d. Quanto vai custar (how much); porque vai fazer (why); onde vai fazer
(where); como vai fazer (how); que fazer (what); quem vai fazer
(who) e quando vai fazer (when).

Para conferir o gabarito comentado das questões, acesse o material


on-line!

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