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• Definição e Epidemiologia
• Fisiopatologia
• Quadro clínico
• Exame Isico
• Exames complementares
• Tratamento
ESTENOSE AÓRTICA
Definição e Epidemiologia
Sintomas da EAo
Quadro clínico
• Os pacientes podem permanecer assintomáVcos por
período variável.
• Sintomas clássicos: dispneia, angina e síncope
induzida pelo esforço.
• O advento de sintomas é importante marcador de
gravidade, afetando a sobrevida desses pacientes.
– Angina: sobrevida de 50% em 5 anos;
– Síncope: sobrevida de 50% em 3 anos;
– Dispneia: sobrevida de 50% em 2 anos.
• Por isso, a avaliação desses pacientes deve ser
criteriosa, envolvendo anamnese, exame Isico e
exames complementares.
Exame Vsico
• O exame Vsico revela:
– Pulso parvus e tardus: pulso parece fraco, de menor
amplitude e atrasado.
– Ictus propulsivo, sustentado, pode se apresentar
aumentado e desviado quando houver aumento do VE.
– Em alguns casos, frêmito sistólico em base cardíaca (foco
aórVco).
– Desdobramento paradoxal de B2 por atraso do
componente aórVco (que em geral ocorre primeiro). Na
inspiração profunda, muitas vezes B2 se torna única;
– Presença de B4;
– Clique de ejeção aórVco que tende a desaparecer com a
progressão da doença;
– Sopro mesossistólico rude, em diamante, melhor audível
em FA, irradiando-se para base do pescoço e caróVdas.
Exame Vsico
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
Definição e Epidemiologia
IAo crônica
• Pacientes toleram durante anos
• Sintomas decorrentes de disfunção de VE: dispneia,
fadiga, angina e palpitações.
Exame Vsico
• Ictus: aumentado, hiperpulsáVl e desviado para a
esquerda.
• Palpação: ictus aumentado e frêmito diastólico em
borda esternal esquerda.
• Pressão arterial: aumento da diferença entre a
pressão sistólica e diastólica, podendo esta úlVma
aVngir valores próximos a zero.
• Ausculta:
– B3 pode estar presente
– Sopro: geralmente diastólico, aspiraVvo, decrescente,
agudo, de alto Vmbre, melhor audível em FA e acentuado
pela manobra de handgrip e inclinando-se o paciente para
frente.
– Outros sopros: sopro mesossistólico aórVco devido ao
grande VSF e ruflar mesodiastólico suave (AusVn Flint).
Exame Vsico
Sinais periféricos
• Trata-se de patologia rica em sinais periféricos.
Classicamente, diz-se que na insuficiência aórVca
vemos a “dança das artérias”.
Sinal Caracterís-cas
Pulso de Corrigan ou em martelo Aumento da amplitude do pulso caroodeo
d’água
Sinal de Musset Movimento da cabeça aos baVmentos
cardíacos
Sinal de Quincke Variação da tonalidade subungueal pulsáVl,
palidez e ruborização à compressão leve
Sinal de Müller Pulsação da úvula
Sinal de Traube ou ruído da pistola Som audível sobre o pulso femoral
Duplo sopro de Duroziez Sopro diastólico audível proximal e sistólico
distal à compressão do pulso femoral
LESÕES PULMONARES
Estenose pulmonar
• Caracteriza-se por uma obstrução na via de saída do VD.
Pode ser: valvar, infundibular ou supravalvar.
• Nos portadores da cardiopaVa congênita, 25 a 30%
podem apresentar alguma forma de EP.
• A EP valvar ocorre em 5 a 10% de todas as cardiopaVas
congênitas, com uma incidência familiar de 2,1%.
• Fisiopatologia: na EP, ocorre um aumento de pressão
no VD para sobrepor a estenose. Isso leva a um
aumento progressivo do gradiente transvalvar pulmonar
e à hipertrofia do VD. O aumento da PDF do VD pode
ocasionar compromeVmento da perfusão miocárdica,
predispondo à arritmia e morte súbita.
Estenose pulmonar
• Quadro clínico:
– Maioria dos pacientes é assintomáVca
– Sintomas raros na infância, sendo mais comuns com o
crescimento daqueles pacientes com EP de grau
moderado a grave.
– Dispneia e fadiga aos esforços
– Se a EP não for tratada, a tendência é evoluir para quadro
de insuficiência cardíaca.
• Exame Vsico:
– Impulsão sistólica do VD na borda esternal. Frêmito
sistólico no 2º-3º espaço intercostal E.
– Clique sistólico ejeVvo após B1.
– Sopro ejeVvo, em crescendo/decrescendo, na BEE, com
irradiação para região infraclavicular esquerda e dorso,
aumenta com a inspiração profunda.
Insuficiência pulmonar
• É uma condição rara, que quase sempre vem
associada a outras valvopaVas.
• Fisiopatologia: a insuficiência pulmonar é, na maior
parte das vezes, secundária à hipertensão arterial
pulmonar que, por sua vez, é decorrente de outras
doenças que ditarão sua fisiopatologia.
• Cabe destacar, no exame Isico, o sopro
mesodiastólico de Graham-Steel, em razão da
dilatação do anel secundária à HAP crônica.
OBRIGADO