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Ossos do membro Superior:Clavícula, Escápula, Úmero, rádio (lateral), ulna (medial), Carpo, Metacarpo e Falanges (ou Dáctilos).
O esqueleto apendicular superior (membros superiores) é unido ao esqueleto axial pelo CÍNGULO PEITORAL (ou CINTURA
ESCAPULAR), formada pela união da clavícula com a escápula. O cíngulo peitoral prende todos os ossos do membro superior ao
tronco, fazendo uma cintura de amarração.
Clavícula → Suas porções são: Corpo, Extremidade acromial (arredondada, será articulada com o acrômio da escápula) e
Extremidade esternal (mais planificada, será articulada com a incisura clavicular do osso esterno). Seus acidentes ósseos são:
Sulco do músculo subclávio e Tubérculo conóide.
Escápula → Osso importante por servir de suporte para muitos músculos, como o Bíceps Braquial, o Tríceps Braquial, etc. Suas
porções são: corpo, Corpo; Ângulo superior; Ângulo inferior; Margem lateral (axilar); Margem medial (vertebral); Margem
superior. Seus acidentes ósseos são: Espinha escapular; Acrômio; Processo coracóide; Incisura escapular (gera certa flexibilidade
no caso de pancadas no ombro, dispensando vetores de força e evitando fraturas no processo coracóide); Fossa supra-espinhal;
Fossa infra-espinhal; Fossa glenoidal (ou Fossa glenóide ou cavidade glenoidal; onde se articula a cabeça do úmero); Tubérculo
infra-glenoidal; Tubérculo supra-glenoidal; Fossa subescapular (atrás da escápula, parte dessa fossa é ocupada pelo Músculo
Serrátil anterior).
Úmero → Único osso do braço, é um osso longo. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na
articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são: Cabeça do úmero (articula-se com a fossa
glenoidal da escápula); colo anatômico (forma um ângulo obtuso com a cabeça); Tubérculo Menor (medialmente logo abaixo do
colo); Tubérculo Maior (lateralmente à cabeça e ao tubérculo menor); Sulco intertubercular; Tuberosidade deltóide (elevação
triangular áspera para inserção do músculo deltóide e origem do M. Braquial); Fossa coronóidea (acima da tróclea, recebe
processo coronóide da ulna na flexão do antebraço); Fossa olecraniana (recebe o olécrano na extensão do antebraço); Fossa
radial; Epicôndilo lateral (Localizado lateralmente ao capítulo); Epicôndilo medial (Localiza-se medialmente à tróclea); Tróclea
(parece um carretel de linha, articula-se com a incisura troclear da ulna); e Capítulo (eminência lisa e arredondata. Articula-se
com a cabeça do rádio).
Rádio → Ossos localizado lateralmente no antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se proximalmente
com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são:
Cabeça (chata e articula-se com o capítulo do úmero); Colo do Rádio (porção lisa e estrangulada localizada abaixo da cabeça);
Tuberosidade Radial (eminência localizada medialmente, na qual o tendão do bíceps se insere); Incisura Ulnar (Face articular
para a ulna); Incisura Cárpica ou face articular Carpal (côncava, lisa e articula-se com o osso escafóide e semilunar do carpo);
Processo Estilóide.
Ulna → É o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com o rádio. É
um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são: Olécrano (eminência grande que forma a ponta do
cotovelo); Incisura Troclear (grande depressão formada pelo olécrano e o processo coronóide e serve para articulação com a
tróclea do úmero); Processo Coronóide (projeta-se da parte anterior e proximal do corpo da ulna); Incisura Radial (Articula-se
com a cabeça do rádio); Tuberosidade Ulnar; Cabeça da Ulna (eminência articular arredondada localizada lateralmente);
Processo Estilóide (Localizado mais medialmente e é mais saliente, não articular).
Carpo → São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal. Fileira Proximal: Escáfoide, Semilunar, Piramidal (de
baixo) e Pisiforme (de cima). Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato (forma de cabeça) e Hamato (forma de gancho). Frase
chave: Eu Sei Porque Professor Também Tenta Comer Hamburguer.
Metacarpo → Cinco ossos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão.
Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal (cabeça).
Falanges → Proximal, Média e Distal.
1)
Músculos do manguito Rotador:♦ M. REDONDO MENOR: O: Fossa infra-espinhal e margem lateral. I: Tubérculo maior. A:
Rotação lateral, adução do braço.
♦ M. SUPRAESPINHAL: O: Fossa supra-espinhal. I: Tubérculo maior. A: Rotação lateral, abdução do braço.
♦ M. INFRAESPINAL: O: Fossa infra-espinhal. I: Tubérculo maior. A: Rotação lateral, abdução do braço.
♦ M. SUBESCAPULAR: O: Fossa subescapular. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial, adução do braço.
Ossos do membro inferior: Pelve, Fêmur, Patela, Tíbia, Fíbula, Tarso, Metatarso e Falanges. Os ossos do quadril, que constituem
o cíngulo pélvico, unem-se anteriormente na sínfise púbica e posteriormente articulam-se com a face articular da parte lateral do
osso sacro. O fêmur é o osso da coxa, articulando-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a tíbia. A tíbia e a
fíbula formam o esqueleto da perna. A tíbia e a fíbula unem-se ao esqueleto do pé.
Osso do quadril: O osso do quadril é um osso irregular e suas funções incluem as de movimento (participa das articulações com
o sacro e o fêmur), de proteção (protege os órgãos pélvicos) e de sustentação (transmite aos membros inferiores o peso de todos
os segmentos do corpo situados acima dele). Em razão dessas múltiplas funções, o osso do quadril tem uma estrutura complexa
e sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o púbis. Estas três peças ósseas unem-se na região onde mais se faz
sentir o peso suportado pelo osso do quadril, isto é, no centro do acetábulo, fossa articular que recebe a cabeça do fêmur. Assim,
é neste ponto que ocorre a contiguidade entre o esqueleto apendicular do membro inferior e o cíngulo do membro inferior. Até a
puberdade, as três peças que formam o osso do quadril permanecem unidas umas às outras por cartilagem; a partir dessa época
ocorre a ossificação da cartilagem e o osso do quadril passa a ser único.
Acidentes ósseos: No ílio temos a Crista ilíaca (margem espessa no fim do ílio, superiormente, facilmente palpável no vivo),
Espinha Ilíaca ântero-superior (saliência óssea que marca o fim da crista anteriormente, ponto de fixação do ligamento inguinal),
Espinha ilíaca ântero-inferior, Espinha ilíaca póstero-superior (saliência que marca o fim da crista posteriormente), Espinha ilíaca
póstero-inferior, Face auricular, Fossa ilíaca, Acetábulo (ou fossa acetabular, fossa que recebe a cabeça do fêmur, sua porção
articular é a face semilunar; possui um lábio e, abaixo dele, um teto), Incisura Isquiática maior (abaixo da espinha ilíaca póstero-
inferior), Tuber isquiático (origem de músculos da face posterior da coxa), incisura isquiática menor (acima do tuber isquiático),
Espinha Isquiática (projeção óssea pontiaguda que separa as duas incisuras isquiáticas), forame obturado (abaixo do acetábulo, é
fechado no vivo, exceto numa pequena porção superior) e Tubérculo Púbico (onde se fixa o ligamento inguinal).
Fêmur: O maior osso do esqueleto é classificado como um osso longo, apresentando, portanto, duas epífises, proximal e distal, e
um corpo, ou diáfise. O fêmur articula-se pela sua extremidade proximal com o osso do quadril e pela extremidade distal com a
tíbia. Em virtude de as articulações dos quadris serem muito afastadas, devido à forma da pelve, os fêmures dirigem-se inferior,
medial e anteriormente, convergindo para os joelhos e formando com as tíbias um ângulo maior que 180°.
Acidentes ósseos: Cabeça do fêmur (na extremidade proximal do fêmur, possui forma esferóide), Fóvea da cabeça do fêmur
(pequena depressão na cabeça do fêmur onde se fixa o ligamento da cabeça do fêmur), colo do fêmur (conexão da cabeça com o
corpo do osso, nele muitos vasos de pequeno calibre penetram, sendo ele a fonte mais importante de irrigação da cabeça do
fêmur, em caso de fratura esses vasos podem ser lesados, resultando em necrose da cabeça do fêmur), Linha intertrocantérica
(ponto de união do colo com o corpo do fêmur), Trocanter maior, Trocanter menor, Crista intertrocantérica (conecta os dois
trocanter), Linha áspera (delimita posteriormente as faces lateral e medial do corpo do osso), Tuberosidade glútea, Côndilo ou
Epicôndilo lateral e Medial, Face Patelar (une os côndilos anteriormente) e Fossa intercondilar (une os côndilos posteriormente).
Tíbia: Osso longo, fortemente unido com a fíbula, havendo uma membrana interóssea entre eles, formando o esqueleto da
perna. A tíbia é medial e mais robusta que a fíbula, articulando-se com o fêmur pela sua extremidade proximal. Distalmente,
entretanto, ambos os ossos articulam-se com o tálus, embora a tíbia seja a responsável direta pela transmissão do peso em
direção ao pé.
Acidentes ósseos: Côndilos emdial e lateral (formam a plataforma de articulação, a face articular superior), Eminência
intercondilar (elevação mediana que separa os dois côndilos), Tuberosidade tibial (robusta projeção óssea situada
anteriormente, no ponto de junção da epífise com o corpo), Maléolo medial (robusta projeção óssea no fim do corpo do osso,
facilmente palpável no tornozelo) e Incisura Fibular (localizada na face lateral da epífise distal e recebe a extremidade distal da
fíbula).
Fíbula: Osso longo muito menos volumoso que a tíbia e com a qual se articula proximal e distalmente.
Acidentes ósseos: Cabeça da fíbula (forma sua extremidade superior) e Maléolo lateral (extremidade distal da fíbula, que tem
forma triangular facilmente palpável no tornozelo).
Patela: Classificada como um osso sesamóide, por estar incluída no tendão de inserção do músculo quadríceps femoral. O osso
tem forma triangular, apresentando uma base, superior, e um ápice dirigido inferiormente. Sua face anterior, subcutânea, é
ligeiramente convexa e marcada por sulcos verticais. A face articular é posterior e apresenta duas áreas separadas por uma
ligeira elevação. Destas áreas, a lateral é maior do que a medial, mas ambas se articulam com os côndilos do fêmur.
Esqueleto do pé: Constituído por ossos curtos articulados entre si. Possui dois ossos do tarso, cinco ossos metatarsais e as
falanges. É formado pelos ossos: Tálus, Calcâneo, navicular, Cubóide, Cuneiforme Lateral, Cuneiforme Intermédio, Cuneiforme
Medial, Falanges proximais, Falanges médias e Falanges distais. Os ossos do metatarso e das falanges possuem cabeça, corpo e
base. O metatarsal I (navicular) é mais volumoso, tendo participação direta como suporte do peso do corpo. Quanto às falanges,
o Hálux (dedão) apresenta duas, o que também pode ocorrer no 5° dedo.
● A. DO JOELHO → Classificada como sinovial condilar. A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou
articulação em dobradiça (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela). Articula os seguintes acidentes ósseos: Face
patelar (Fêmur), Fossa intercondilar (Fêmur), Côndilos (Fêmur), Face articular (da patela), Tuberosidade tibial (tíbia), Côndilos da
Tíbia e Eminência Intercondilar. Componentes extracapsulares: Tendão quadríceps femoral, Retináculo medial longitudinal da
patela, Retináculo lateral longitudinal da patela, Lig. Colateral Tibial (feixe membranáceo, largo e achatado que se prolonga para
parte posterior da articulação. Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao
menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia-bocejo medial), Lig. Colateral
Fibular (cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no
menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia-bocejo lateral), Lig. Patelar (forte
feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8cm de comprimento. A face posterior do ligamento patelar está separada da
membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial), Lig. poplíteo Oblíquo (feixe
fibroso, largo e achatado, formado por fascículos separados uns dos outros) e Lig. Poplíteo Arqueado (Forma um arco do côndilo
lateral do fêmur à face posterior da cápsula articular. Está unido a cabeça da fíbula por seis feixes convergentes).
Componentes intracapsulares: Ligamento Cruzado Anterior (LCA) (insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar
na face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sangüíneo relativamente escasso. Impede o
movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da
hipertensão do joelho), Ligamento Cruzado Posterior (LCP) (é mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção
quando comparado ao LCA. Insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e
dirige-se para frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo medial do fêmur. O LCP é estirado
durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento anterior do
fêmur-Movimento de gaveta posterior), Lig. meniscofemoral posterior, Bolsa Sinovial e Ligamento Transverso (une a margem
anterior, convexa, do menisco lateral, à extremidade anterior do menisco medial. As vezes está ausente).
Além dos ligamentos, o joelho possui também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção
de impactos: OS MENISCOS. Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as
superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente os
dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia. Menisco Medial é de forma quase semi-circular, um pouco
alongado e mais largo posteriormente. Sua extremidade anterior fixa-se na fossa intercondilar anterior da tíbia e a posterior na
fossa intercondilar posterior da tíbia. Menisco Lateral é quase circular e recobre uma extensão da face articular maior do que a
recoberta pelo menisco medial. Sua extremidade anterior fixa-se na eminência intercondilar anterior da tíbia e a posterior na
eminência intercondilar da tíbia.
● A. TIBIOFIBULAR PROXIMAL → É classificada como sinovial plana. Componentes: Lig. anterior da cabeça da fíbula e Lig.
Posterior da cabeça da fíbula.
● SINDESMOSE TIBIOFIBULAR → Membrana interóssea que une a Tíbia com a Fíbula.
● A. DO PÉ – A. TIBIOFIBULAR DISTAL → Classificada como sinovial plana, é o chamado tornozelo. Proximalmente à articulação
do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos uma articulação importante: a articulação tibio-fibular distal
(sindesmose). É formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera
e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tibio-fibular anterior e posterior, transverso
inferior e interósseo. Componentes: Ligamento Tibio-fibular Anterior (feixe de fibras achatado que se estende oblíqua, distal e
lateralmente entre as bordas adjacentes da tíbia e da fíbula, na face anterior da sindesmose), Ligamento Tibio-fibular
Posterior (menor do que o anterior, está disposto de modo semelhante da face posterior da sindesmose), Ligamento Transverso
Inferior (Situa-se anteriormente ao ligamento posterior, e é um feixe grosso e robusto de fibras amareladas, que se dirigem
transversalmente do maléolo lateral para a borda posterior da face articular da tíbia), Ligamento Talofibular Anterior (Dirige-se
anterior e medialmente da margem anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral),
Ligamento Talofibular Posterior e Ligamento Calcaneofibular (É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do
maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo). Os três últimos ligamentos listados descritos são colateralmente
referidos como Ligamento Colateral Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão. O
Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas torções em inversão do tornozelo. Isso
porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte
ligamentar.
♦ M. GLÚTEO MÁXIMO: O: Sacro, fáscia toracolombar e crista ilíaca. I: Tuberosidade glútea (acima da linha áspera) e trato
iliotibial. A: Estensão e rotação lateral da coxa (A. quadril). É o músculo glúteo mais superficial, é espesso e dividido em
fascículos.
♦ M. GLÚTEO MÉDIO: O: Crista ilíaca e face glútea. I: Trocanter maior do fêmur. A: Abdução da coxa (A. quadril). Triangular e tem
forma de leque.
♦ M. GLÚTEO MÍNIMO: O: Face glútea do ílio. I: Trocanter maior do fêmur. A: Abdução da coxa (A. quadril). Triangular e leque.
2) Músculos do quadril:
TRÍGONO FEMORAL: É a região por onde passam a Artéria Femoral, o Nervo Femoral e a Veia Femoral.
♦ M. ADUTOR LONGO: O: Crista e sínfise púbica. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira medialmente (A. quadril).
♦ M. ADUTOR CURTO: O: Sínfise púbica. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira medialmente (A. quadril).
♦ M. ADUTOR MAGNO (mais volumoso e mais potente): O: Sínfise púbica e ísquio. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira
medialmente (A. quadril).
♦ M. QUADRÍCEPS FEMORAL (principal músculo da extensão do joelho/perna, movimento do chute): Origens: Reto Femoral
(mais alongado, na parte central da coxa, só ele contribui para a flexão da perna) – Espinha ilíaca ântero-inferior; Vasto lateral –
Trocanter maior e linha áspera; Vasto medial – Linha áspera; Vasto intermédio (fica abaixo do reto femoral) – face antero-lateral
do fêmur. I: Patela (tendão do quadríceps femoral). A: flete a coxa (Reto femoral) e estende a perna.
♦ M. SARTÓRIO (músculo costureiro está localizado atravessando a coxa): O: Espinha ilíaca antero-superior. I: Tuberosidade
tibial (medialmente). A: Flete, abduz e roda lateralmente a coxa (A. quadril).
2) Ossos do crânio:
Neurocrânio (caixa craniana; protegem o crânio): Frontal, Parietais (2), Temporais (2), Occipital, Etmóide e Esfenóide. Era
chamado de caixa craniana, pois o encéfalo (cérebro) fica alojado dentro dele. Os Parietais formam a abóbada do crânio, ou
calota craniana ou calvário, onde fica a fontanela (entre frontal e os dois parietais). O occipital forma o assoalho do crânio, ou
base. O Esfenóide vai de um lado a outro do crânio, tem forma de morcego (com asa menor e asa maior). O Etmóide fica no
centro do crânio e é distribuído para várias partes do crânio. O Temporal é dividido em porções: Mastóidea, Timpânica,
Escamosa (próxima a sutura escamosa) e Petrosa (tem muita importância na radiologia pois tem grande quantidade de massa
óssea, alta densidade, sendo usada como ponto de referência).
Viscerocrânio (ossos da face; protegem as vísceras sensoriais): Nasais, Lacrimais, Maxilas (2 articuladas por uma sutura),
Zigomáticos, Vômer, Conchas nasais inferiores, Palatinos e Mandíbula. O vômer está na cavidade nasal, formando o septo
inferior, ele é importante por permitir que seja formado um turbilhão no nariz quando o ar entra, isso torna possível a formação
de mucosa que irá umedecer e aquecer o ar. A MANDÍBULA é formada por tr~es regiões: Corpo, ângulo e ramo.
Acidentes ósseos: Projeções e reentrâncias na superfície dos ossos que tem várias finalidades, como para prender tendões e
ligamentos. Forame = Buraco na superfície do osso. Incisura = curvatura acentuada na borda do osso. Borda ou Margem =
extremidade de um osso. Côndilo = Projeção óssea arredondada lembrando uma luva de boxe. Seio = Compartimento de ar
dentro do osso, deixam o crânio mais leve e fazem a caixa de ressonância dos sons. Processo = projeção óssea que serve
geralmente para fixar músculos e ligamentos.
Acidentes ósseos relevantes:
-Seios Paranasais: Presentes nos ossos pneumáticos. Quando há inflamação nos seios, o som fica nasal, como na gripe ou na
sinusite. Quando temos infecção os microorganismos tendem a ir para os seios, gerando aumento de secreção, como tentativa
de expulsar os microorganismos. A secreção é viscosa e pode entupir o canal de escoamento, gerando um aumento da pressão
nos seios, o que gera dor de cabeça e os demais sintomas da SINUSITE.
-Linhas Temporais (superior e inferior): Ficam no osso PARIETAL e servem para fixação do músculo temporal, que é muito
importante na articulação Temporomandibular, além de ser um músculo da mastigação.
-Fossa Mandibular: Fica no osso TEMPORAL e é uma curvatura onde o osso da mandíbula se encaixa, formando a ATM
(Articulação Temporomandibular).
-Processo Mastóide: Fica no osso TEMPORAL e é a projeção que sentimos atrás do ouvido, possui pequenos seios interligados ao
canal auditivo. Logo atrás dele estão as meninges, onde ocorre a meningite (risco de vida em caso de lesão desse processo). Esse
processo fixa o músculo ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO que participa dos movimentos de rotação e flexão da cabeça.
-Tubérculo Articular: Fica no osso TEMPORAL e serve de suporte para o ligamento temporo-mandibular lateral e medial. O
tubérculo é uma projeção óssea bem pequena que também participa da ATM.
-Processo Estilóide: Fica no osso TEMPORAL, tem forma de estilete, é pontiagudo e facilmente quebrado por ser muito fino. É
importante para a ATM pois fixa o ligamento estilomandibular.
-Linhas Nucais (superior e inferior): Ficam no osso OCCIPITAL, fixam os ligamentos que participam da articulação Atlanto-
occipital. No centro das linhas existe a protuberância occiptal externa (maior e mais visível em homens).
-Forame Magno: Fica no osso OCCIPITAL e é o maior buraco do crânio e o 2° maior do corpo humano. Por ele passa a medula
espinal, local onde qualquer lesão pode levar ao óbito ou a tetraplegia.
-Côndilos Occipitais: Ficam no osso OCCIPTAL, são duas projeções arredondadas na borda do forame magno, eles se encaixam
com a face articular superior da primeira vértebra cervical (ATLAS), formando a Articulação Atlanto-occipital.
-Processos Pterigóides: Ficam no osso esfenóide, possuem duas lâminas cada (uma lateral e uma medial). Eles fixam os músculos
pterigóides (lateral e medial) e o Ligamento Pterigomandibular, importante para a ATM.
-Arco Zigomático: Fica no osso ZIGOMÁTICO e fixa o músculo MASSETER, principal músculo da mastigação.
-Processo Condilar: Fica no osso da MANDÍBULA, na região do RAMO. Se encaixa na fossa mandibular, formando a ATM.
-Processo Coronóide: Fica no osso da MANDÍBULA, na região do RAMO. Fixa o Músculo temporal (da mastigação).
4) Músculos do Tórax:
-M. PEITORAL MAIOR = O: Clavícula, esterno e bainha do reto. I: Tubérculo maior do Úmero. A: Flexão, adução e rotação medial.
-M. PEITORAL MENOR = O: 3ª a 5ª costelas. I: Processo coracóide (escápula). A: Abaixa a escápula.
-M. SERRÁTIL ANTERIOR = O: 1ª a 9ª costelas. I: Margem medial da escápula. A: Move latero-anteriormente e roda lateralmente
a escápula.
6) Diafragma: É um músculo estriado esquelético que separa a cavidade abdominal da torácica e é o principal responsável
pela respiração nos seres humanos. Está presente em todos os mamíferos e em algumas aves.
Nos humanos, este músculo está localizado junto às vértebraslombares, às costelas inferiores e o esterno e, ligando-se a estas
estruturas através de tendões periféricos. Apresenta-se recoberto pelo peritônio em sua parte inferior, em sua parte superior, é
adjacente à pleura parietal.
Feixes musculares irradiam dos ligamentos periféricos que correm para se unirem no centro tendíneo. Embora os feixes
musculares formem uma lâmina contínua, este músculo divide-se em três partes:
Parte esternal: fixada na parte posterior do processo xifóide presente no esterno;
Parte costal: os feixes ligam-se às cartilagens costais inferiores e às costelas correspondentes;
Parte lombar: liga-se a três vértebras lombares superiores.
Na parte superior ao diafragma, são encontrados os ligamentos frênicopericárdicos, ligando o pericárdio a este músculo.
O diafragma conta com três aberturas que permitem a passagem do esôfago (hiato esofágico), nervos, aorta (hiato aórtico),
vasos torácicos e linfáticos.
Quando o diafragma está relaxado, possui o formato de uma abóbada. Durante o processo de inspiração, este se contrai e ao
distender-se irá diminuir a pressão intratorácica e comprimir as vísceras abdominais. Deste modo, o ar tende a entrar
nos pulmões e auxilia na circulação sanguínea na veia cava inferior. Quando há o relaxamento deste músculo, o ar presente nos
pulmões é expulso. Como seus movimentos fazem pressão no trato gastrointestinal, ele tem um papel importante no processo
de digestão dos alimentos; é importante também nos mecanismos de tosse, espirro, parto e defecação.