Sei sulla pagina 1di 9

RESUMO DE ANATOMIA LOCOMOTORA – AV2 – ESTÁCIO – HELOÍSA NOGUEIRA

Ossos do membro Superior:Clavícula, Escápula, Úmero, rádio (lateral), ulna (medial), Carpo, Metacarpo e Falanges (ou Dáctilos).
O esqueleto apendicular superior (membros superiores) é unido ao esqueleto axial pelo CÍNGULO PEITORAL (ou CINTURA
ESCAPULAR), formada pela união da clavícula com a escápula. O cíngulo peitoral prende todos os ossos do membro superior ao
tronco, fazendo uma cintura de amarração.
Clavícula → Suas porções são: Corpo, Extremidade acromial (arredondada, será articulada com o acrômio da escápula) e
Extremidade esternal (mais planificada, será articulada com a incisura clavicular do osso esterno). Seus acidentes ósseos são:
Sulco do músculo subclávio e Tubérculo conóide.
Escápula → Osso importante por servir de suporte para muitos músculos, como o Bíceps Braquial, o Tríceps Braquial, etc. Suas
porções são: corpo, Corpo; Ângulo superior; Ângulo inferior; Margem lateral (axilar); Margem medial (vertebral); Margem
superior. Seus acidentes ósseos são: Espinha escapular; Acrômio; Processo coracóide; Incisura escapular (gera certa flexibilidade
no caso de pancadas no ombro, dispensando vetores de força e evitando fraturas no processo coracóide); Fossa supra-espinhal;
Fossa infra-espinhal; Fossa glenoidal (ou Fossa glenóide ou cavidade glenoidal; onde se articula a cabeça do úmero); Tubérculo
infra-glenoidal; Tubérculo supra-glenoidal; Fossa subescapular (atrás da escápula, parte dessa fossa é ocupada pelo Músculo
Serrátil anterior).
Úmero → Único osso do braço, é um osso longo. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na
articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são: Cabeça do úmero (articula-se com a fossa
glenoidal da escápula); colo anatômico (forma um ângulo obtuso com a cabeça); Tubérculo Menor (medialmente logo abaixo do
colo); Tubérculo Maior (lateralmente à cabeça e ao tubérculo menor); Sulco intertubercular; Tuberosidade deltóide (elevação
triangular áspera para inserção do músculo deltóide e origem do M. Braquial); Fossa coronóidea (acima da tróclea, recebe
processo coronóide da ulna na flexão do antebraço); Fossa olecraniana (recebe o olécrano na extensão do antebraço); Fossa
radial; Epicôndilo lateral (Localizado lateralmente ao capítulo); Epicôndilo medial (Localiza-se medialmente à tróclea); Tróclea
(parece um carretel de linha, articula-se com a incisura troclear da ulna); e Capítulo (eminência lisa e arredondata. Articula-se
com a cabeça do rádio).
Rádio → Ossos localizado lateralmente no antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se proximalmente
com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são:
Cabeça (chata e articula-se com o capítulo do úmero); Colo do Rádio (porção lisa e estrangulada localizada abaixo da cabeça);
Tuberosidade Radial (eminência localizada medialmente, na qual o tendão do bíceps se insere); Incisura Ulnar (Face articular
para a ulna); Incisura Cárpica ou face articular Carpal (côncava, lisa e articula-se com o osso escafóide e semilunar do carpo);
Processo Estilóide.
Ulna → É o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com o rádio. É
um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são: Olécrano (eminência grande que forma a ponta do
cotovelo); Incisura Troclear (grande depressão formada pelo olécrano e o processo coronóide e serve para articulação com a
tróclea do úmero); Processo Coronóide (projeta-se da parte anterior e proximal do corpo da ulna); Incisura Radial (Articula-se
com a cabeça do rádio); Tuberosidade Ulnar; Cabeça da Ulna (eminência articular arredondada localizada lateralmente);
Processo Estilóide (Localizado mais medialmente e é mais saliente, não articular).
Carpo → São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal. Fileira Proximal: Escáfoide, Semilunar, Piramidal (de
baixo) e Pisiforme (de cima). Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato (forma de cabeça) e Hamato (forma de gancho). Frase
chave: Eu Sei Porque Professor Também Tenta Comer Hamburguer.
Metacarpo → Cinco ossos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão.
Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal (cabeça).
Falanges → Proximal, Média e Distal.

Articulações do membro superior:


 A. ESTERNOCLAVICULAR → Faz parte da grande Articulação do Cíngulo Peitoral. A. Sinovial Irregular ou Plana.
Movimentos de deslizamento e uma pequena rotação. Ocorre entre o osso esterno e a clavícula. Componentes articulares:
Menisco (ou Disco articular, sempre formado de fibrocartilagem), Lig. Costoclavicular, Lig. Esternoclavicular anterior e posterior
(formam a cápsula) e Lig. Interclavicular (segura as duas clavículas e favorece que o osso permaneça no patamar articular,
evitando deslocamentos).
 A. ACROMIOCLAVICULAR → Faz parte da grande Articulação do Cíngulo Peitoral. Ocorre entre o acrômio da escápula
com a clavícula. É uma articulação Sinovial plana. Movimentos de deslizamentos e pequena rotação (não perceptível). Também
possui um disco articular (menisco), bem delgado. Componentes articulares: Lig. Coracoclavicular (formado pelos ligamentos
Conóide e trapezóide; os dois ligam o processo coracóide ao tubérculo conóide da clavícula; limitam os movimentos da clavícula
acima), Lig. Acromioclavicular (forma a cápsula articular) e Lig. Coracoacromial (é comum ele ser pinçado pela articulação e
desenvolver um processo inflamatório, limitando os movimentos da articulação como o movimento de abdução da articulação
glenoumeral; Ele estabiliza a articulação formando um compartimento onde passam vários tendões de músculos do braço).
 A. ESCAPULOUMERAL ou GLENOUMERAL → É parte da articulação do ombro. Ocorre entre a escápula e o osso úmero
(braço). É uma articulação Sinovial Esferóide. Movimentos. Componentes articulares: Lig. Coracoacromial, Lig. coracoumeral
(contribui com a cápsula articular), Ligg. glenoumerais (várias faixas fibrosas de ligamentos que unidos formam a cápsula
articular), Lig. Transverso superior da escápula (Esse ligamento passa por cima da incisura escapular, formando um “forame” por
onde passam vasos sanguíneos, evitando que eles se desloquem e sejam atingidos pela própria articulação).
● ARTICULAÇÕES DO COTOVELO: Cápsula articular, Lig. colateral ulnar (posterior e anterior), Lig. anular do rádio (mais
importante para a articulação rádioulnar, porque ele forma um cinturão que envolve a cabeça do rádio e o prende ao capítulo da
ulna), Lig. colateral radial e Corda oblíqua (é um ligamento alongado que está preso a ulna e ao rádio, é tensionado nos
momentos de supinação e pronação).
 A. UMEROULNAR ou ULNA UMERAL → Une o úmero a ulna (Tróclea + incisura troclear). É uma articulação Sinovial
Gínglimo. Movimentos de flexão e extensão. Encaixa a incisura troclear da ulna com a tróclea do úmero.
 A. UMERORADIAL ou RÁDIOUMERAL → Une o úmero ao rádio (Capítulo + cabeça do rádio). Sinovial Esferóide (pois
possui uma cabeça óssea). Movimentos de flexão e extensão, porém em momentos de pronação e supinação a cabeça do rádio
gira no patamar articular com o capítulo do úmero, por isso é esferóide.
 A. RADIOULNAR PROXIMAL → Une o rádio e a ulna (Cabeça do rádio + incisura radial). É uma articulação sinovial
Trocóide (porque um osso gira sobre o outro). Movimentos de pronação e supinação. Componentes articulares: Corda oblíqua e
Lig. Anular do rádio (abraçando a cabeça do rádio fixando-o no patamar articular com a ulna).

● ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR:


 RADIOULNAR DISTAL → Sinovial Trocóide. A cabeça da ulna é que possibilita o movimento, ela fica parada e a incisura
ulnar do rádio é que faz o movimento sobre a cabeça da ulna. Componente articular: Lig. radioulnar palmar (forma a cápsula
articular).
 A. RADIOULNAR → Fibrosa sindesmose. Componente articular: Membrana interóssea (mantém os dois ossos paralelos
evitando o deslocamento exagerado dos mesmos).

Músculos do membro superior:

1)
Músculos do manguito Rotador:♦ M. REDONDO MENOR: O: Fossa infra-espinhal e margem lateral. I: Tubérculo maior. A:
Rotação lateral, adução do braço.
♦ M. SUPRAESPINHAL: O: Fossa supra-espinhal. I: Tubérculo maior. A: Rotação lateral, abdução do braço.
♦ M. INFRAESPINAL: O: Fossa infra-espinhal. I: Tubérculo maior. A: Rotação lateral, abdução do braço.
♦ M. SUBESCAPULAR: O: Fossa subescapular. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial, adução do braço.

2) Músculos que movem o ombro (Escápula):


♦ M. TRAPÉZIO: O: Linha nucal superior, e processos espinhosos das vértebras cervicais e toráxicas. I: Terço acromial da clavícula,
acrômio e espinha escapular. A: Eleva, deprime, gira e movimenta medialmente a escápula.
♦ M. ROMBÓIDE MENOR (abaixo do trapézio, mais acima, com atuação maior no movimento de elevação do ombro): O: P.
Espinhosos das vértebras C6 e C7. I: Margem medial da escápula. A: Movimento medial e superior da escápula.
♦ M. ROMBÓIDE MAIOR (abaixo do trapézio, mais abaixo): O: P. Espinhosos das vértebras T1 – T4. I: Margem medial da
escápula. A: Movimento medial e superior da escápula.
♦ M. LEVANTADOR DA ESCÁPULA: O: P. Transversos das vértebras C1 – C4. I: Ângulo superior da escápula. A: Puxa o ângulo
superior da escápula para cima e medialmente.

3) Músculos que movem o braço:


♦ M. SUBCLÁVIO (estabilizador da articulação acromioclavicular): O: 1ª Costela. I: Terço lateral da clavícula. A: Abaixa a
clavícula (estabiliza).
♦ M. DELTÓIDE: O: Terço acromial da clavícula, acrômio, espinha escapular. I: Tuberosidade deltóide. A: Abdução, flexão,
estensão e rotação medial do braço.
♦ M. LATÍSSIMO DO DORSO ou GRANDE DORSAL (forma aquela “asa” dos nadadores, ele é um músculo triangular em forma
de leque e possui uma aponeurose chamada TORACOLOMBAR): O: Membrana fibrosa que pega toda a extensão da torácica até
o sacro. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial, adução do braço. Pode ser dito principal da adução, junto com o Peitoral Maior.
♦ M. REDONDO MAIOR: O: Ângulo inferior da escápula. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial, adução do braço.
♦ M. CORACOBRAQUIAL (sua atuação é bem simplória, como sinergista): O: P. Coracóide. I: Tubérculo menor. A: Rotação
medial e adução do braço.

4) Músculos que movem o antebraço:


♦ M. BÍCEPS BRAQUIAL (Agonista da flexão do antebraço): O: Cabeça longa – tubérculo supraglenoidal. Cabeça curta – P.
Coracóide. (ambas na escápula) I: Tuberosidade do rádio. A: Flexão do antebraço.
♦ M. BRAQUIAL (Sinergista do bíceps): O: Tuberosidade deltóide. I: Tuberosidade da ulna. A: Flexão do antebraço.
♦ M. TRÍCEPS BRAQUIAL (Agonista da extensão do antebraço, portanto antagonista do bíceps): O: Cabeça longa – tubérculo
infraglenoidal (escápula). Cabeça medial – terço superior do úmero. Cabeça lateral – terço médio do úmero. I: Olécrano. A:
Extensão do antebraço.
♦ M. ANCÔNEO (sinergista do Tríceps): O: Epicôndilo lateral. I: Distalmente ao olécrano. A: Extensão do antebraço.
♦ M. PRONADOR REDONDO (posicionado medialmente e preso lateralmente, puxa e gira o rádio fazendo pronação na
radioulnar proximal): O: Epicôndilo medial e P. Coronóide da ulna (terço superior). I: Face lateral do rádio (na diáfise). A:
Pronação do antebraço.
♦ M. PRONADOR QUADRADO (posicionado medialmente e preso lateralmente, puxa e gira o rádio fazendo pronação na
radioulnar distal, ele é muito profundo): O: Margem anterior da ulna (quarto distal). I: Face anterior e margem lateral do rádio.
A: Pronação do antebraço.
♦ M. SUPINADOR (posicionado lateralmente e preso medialmente, gira o rádio fazendo pronação): O: Epicôndilo lateral. I: Face
anterior do rádio. A: Supinação do antebraço.
♦ M. BRAQUIORADIAL (puxa o rádio em direção ao úmero, fazendo a flexão do antebraço, sendo o sinergista do Bíceps
Braquial): O: Margem lateral e distal do úmero. I: Processo estilóide do rádio. A: Flete o antebraço e inicia a pronação.

5) Músculos que movem a mão:


♦ M. FLEXOR RADIAL DO CARPO: O: Epicôndilo medial do úmero. I: 2° e 3° metacarpais (base). A: Flete e abduz a mão.
♦ M. FLEXOR ULNAR DO CARPO: O: Epicôndilo medial do úmero. I: Aponeurose palmar. A: Flete e aduz a mão.
♦ M. PALMAR LONGO (possui ventre muscular pequeno e tendão bem longo): O: Epicôndilo medial do úmero. I: Aponeurose
palmar. A: Flete a mão e tensiona a aponeurose.
♦ M. EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO: O: Crista supraepicondilar lateral do úmero. I: Segundo metacarpal (base). A:
Estende e abduz a mão.
♦ M. EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO: O: Epicôndilo lateral do úmero. I: Terceiro metacarpal (base). A: Estende e abduz a
mão.
♦ M. EXTENSOR ULNAR DO CARPO: O: Epicôndilo lateral do úmero e margem posterior da ulna. I: Quinto metacarpal (base). A:
Estende e aduz a mão.

Ossos do membro inferior: Pelve, Fêmur, Patela, Tíbia, Fíbula, Tarso, Metatarso e Falanges. Os ossos do quadril, que constituem
o cíngulo pélvico, unem-se anteriormente na sínfise púbica e posteriormente articulam-se com a face articular da parte lateral do
osso sacro. O fêmur é o osso da coxa, articulando-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a tíbia. A tíbia e a
fíbula formam o esqueleto da perna. A tíbia e a fíbula unem-se ao esqueleto do pé.
Osso do quadril: O osso do quadril é um osso irregular e suas funções incluem as de movimento (participa das articulações com
o sacro e o fêmur), de proteção (protege os órgãos pélvicos) e de sustentação (transmite aos membros inferiores o peso de todos
os segmentos do corpo situados acima dele). Em razão dessas múltiplas funções, o osso do quadril tem uma estrutura complexa
e sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o púbis. Estas três peças ósseas unem-se na região onde mais se faz
sentir o peso suportado pelo osso do quadril, isto é, no centro do acetábulo, fossa articular que recebe a cabeça do fêmur. Assim,
é neste ponto que ocorre a contiguidade entre o esqueleto apendicular do membro inferior e o cíngulo do membro inferior. Até a
puberdade, as três peças que formam o osso do quadril permanecem unidas umas às outras por cartilagem; a partir dessa época
ocorre a ossificação da cartilagem e o osso do quadril passa a ser único.
Acidentes ósseos: No ílio temos a Crista ilíaca (margem espessa no fim do ílio, superiormente, facilmente palpável no vivo),
Espinha Ilíaca ântero-superior (saliência óssea que marca o fim da crista anteriormente, ponto de fixação do ligamento inguinal),
Espinha ilíaca ântero-inferior, Espinha ilíaca póstero-superior (saliência que marca o fim da crista posteriormente), Espinha ilíaca
póstero-inferior, Face auricular, Fossa ilíaca, Acetábulo (ou fossa acetabular, fossa que recebe a cabeça do fêmur, sua porção
articular é a face semilunar; possui um lábio e, abaixo dele, um teto), Incisura Isquiática maior (abaixo da espinha ilíaca póstero-
inferior), Tuber isquiático (origem de músculos da face posterior da coxa), incisura isquiática menor (acima do tuber isquiático),
Espinha Isquiática (projeção óssea pontiaguda que separa as duas incisuras isquiáticas), forame obturado (abaixo do acetábulo, é
fechado no vivo, exceto numa pequena porção superior) e Tubérculo Púbico (onde se fixa o ligamento inguinal).

Fêmur: O maior osso do esqueleto é classificado como um osso longo, apresentando, portanto, duas epífises, proximal e distal, e
um corpo, ou diáfise. O fêmur articula-se pela sua extremidade proximal com o osso do quadril e pela extremidade distal com a
tíbia. Em virtude de as articulações dos quadris serem muito afastadas, devido à forma da pelve, os fêmures dirigem-se inferior,
medial e anteriormente, convergindo para os joelhos e formando com as tíbias um ângulo maior que 180°.
Acidentes ósseos: Cabeça do fêmur (na extremidade proximal do fêmur, possui forma esferóide), Fóvea da cabeça do fêmur
(pequena depressão na cabeça do fêmur onde se fixa o ligamento da cabeça do fêmur), colo do fêmur (conexão da cabeça com o
corpo do osso, nele muitos vasos de pequeno calibre penetram, sendo ele a fonte mais importante de irrigação da cabeça do
fêmur, em caso de fratura esses vasos podem ser lesados, resultando em necrose da cabeça do fêmur), Linha intertrocantérica
(ponto de união do colo com o corpo do fêmur), Trocanter maior, Trocanter menor, Crista intertrocantérica (conecta os dois
trocanter), Linha áspera (delimita posteriormente as faces lateral e medial do corpo do osso), Tuberosidade glútea, Côndilo ou
Epicôndilo lateral e Medial, Face Patelar (une os côndilos anteriormente) e Fossa intercondilar (une os côndilos posteriormente).

Tíbia: Osso longo, fortemente unido com a fíbula, havendo uma membrana interóssea entre eles, formando o esqueleto da
perna. A tíbia é medial e mais robusta que a fíbula, articulando-se com o fêmur pela sua extremidade proximal. Distalmente,
entretanto, ambos os ossos articulam-se com o tálus, embora a tíbia seja a responsável direta pela transmissão do peso em
direção ao pé.
Acidentes ósseos: Côndilos emdial e lateral (formam a plataforma de articulação, a face articular superior), Eminência
intercondilar (elevação mediana que separa os dois côndilos), Tuberosidade tibial (robusta projeção óssea situada
anteriormente, no ponto de junção da epífise com o corpo), Maléolo medial (robusta projeção óssea no fim do corpo do osso,
facilmente palpável no tornozelo) e Incisura Fibular (localizada na face lateral da epífise distal e recebe a extremidade distal da
fíbula).
Fíbula: Osso longo muito menos volumoso que a tíbia e com a qual se articula proximal e distalmente.
Acidentes ósseos: Cabeça da fíbula (forma sua extremidade superior) e Maléolo lateral (extremidade distal da fíbula, que tem
forma triangular facilmente palpável no tornozelo).

Patela: Classificada como um osso sesamóide, por estar incluída no tendão de inserção do músculo quadríceps femoral. O osso
tem forma triangular, apresentando uma base, superior, e um ápice dirigido inferiormente. Sua face anterior, subcutânea, é
ligeiramente convexa e marcada por sulcos verticais. A face articular é posterior e apresenta duas áreas separadas por uma
ligeira elevação. Destas áreas, a lateral é maior do que a medial, mas ambas se articulam com os côndilos do fêmur.
Esqueleto do pé: Constituído por ossos curtos articulados entre si. Possui dois ossos do tarso, cinco ossos metatarsais e as
falanges. É formado pelos ossos: Tálus, Calcâneo, navicular, Cubóide, Cuneiforme Lateral, Cuneiforme Intermédio, Cuneiforme
Medial, Falanges proximais, Falanges médias e Falanges distais. Os ossos do metatarso e das falanges possuem cabeça, corpo e
base. O metatarsal I (navicular) é mais volumoso, tendo participação direta como suporte do peso do corpo. Quanto às falanges,
o Hálux (dedão) apresenta duas, o que também pode ocorrer no 5° dedo.

Articulações do membro inferior:


● A. DO QUADRIL ou A. COXOFEMORAL → É classificada como sinovial esferóide. Articula a pelve com o fêmur, através dos
seguintes acidentes ósseos: cabeça do fêmur, fóvea da cabeça e acetábulo da pelve. Componentes: Lig. Iliofemoral (feixe
bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la), Lig.
Pubofemoral (distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral), Lig.
Isquiofemoral (feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as
fibras circulares da cápsula), Membrana sinovial, Cápsula Articular (mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação,
onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa), Cartilagem Articular, Lig. Transverso do
Acetábulo (parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras
achatadas que cruzam a incisura acetabular) e Lig. da Cabeça do Fêmur (feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no
ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas
vezes está ausente).

● A. DO JOELHO → Classificada como sinovial condilar. A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou
articulação em dobradiça (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela). Articula os seguintes acidentes ósseos: Face
patelar (Fêmur), Fossa intercondilar (Fêmur), Côndilos (Fêmur), Face articular (da patela), Tuberosidade tibial (tíbia), Côndilos da
Tíbia e Eminência Intercondilar. Componentes extracapsulares: Tendão quadríceps femoral, Retináculo medial longitudinal da
patela, Retináculo lateral longitudinal da patela, Lig. Colateral Tibial (feixe membranáceo, largo e achatado que se prolonga para
parte posterior da articulação. Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao
menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia-bocejo medial), Lig. Colateral
Fibular (cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no
menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia-bocejo lateral), Lig. Patelar (forte
feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8cm de comprimento. A face posterior do ligamento patelar está separada da
membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial), Lig. poplíteo Oblíquo (feixe
fibroso, largo e achatado, formado por fascículos separados uns dos outros) e Lig. Poplíteo Arqueado (Forma um arco do côndilo
lateral do fêmur à face posterior da cápsula articular. Está unido a cabeça da fíbula por seis feixes convergentes).
Componentes intracapsulares: Ligamento Cruzado Anterior (LCA) (insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar
na face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sangüíneo relativamente escasso. Impede o
movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da
hipertensão do joelho), Ligamento Cruzado Posterior (LCP) (é mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção
quando comparado ao LCA. Insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e
dirige-se para frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo medial do fêmur. O LCP é estirado
durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento anterior do
fêmur-Movimento de gaveta posterior), Lig. meniscofemoral posterior, Bolsa Sinovial e Ligamento Transverso (une a margem
anterior, convexa, do menisco lateral, à extremidade anterior do menisco medial. As vezes está ausente).
Além dos ligamentos, o joelho possui também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção
de impactos: OS MENISCOS. Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as
superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente os
dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia. Menisco Medial é de forma quase semi-circular, um pouco
alongado e mais largo posteriormente. Sua extremidade anterior fixa-se na fossa intercondilar anterior da tíbia e a posterior na
fossa intercondilar posterior da tíbia. Menisco Lateral é quase circular e recobre uma extensão da face articular maior do que a
recoberta pelo menisco medial. Sua extremidade anterior fixa-se na eminência intercondilar anterior da tíbia e a posterior na
eminência intercondilar da tíbia.

● A. TIBIOFIBULAR PROXIMAL → É classificada como sinovial plana. Componentes: Lig. anterior da cabeça da fíbula e Lig.
Posterior da cabeça da fíbula.
● SINDESMOSE TIBIOFIBULAR → Membrana interóssea que une a Tíbia com a Fíbula.

● A. DO PÉ – A. TIBIOFIBULAR DISTAL → Classificada como sinovial plana, é o chamado tornozelo. Proximalmente à articulação
do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos uma articulação importante: a articulação tibio-fibular distal
(sindesmose). É formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera
e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tibio-fibular anterior e posterior, transverso
inferior e interósseo. Componentes: Ligamento Tibio-fibular Anterior (feixe de fibras achatado que se estende oblíqua, distal e
lateralmente entre as bordas adjacentes da tíbia e da fíbula, na face anterior da sindesmose), Ligamento Tibio-fibular
Posterior (menor do que o anterior, está disposto de modo semelhante da face posterior da sindesmose), Ligamento Transverso
Inferior (Situa-se anteriormente ao ligamento posterior, e é um feixe grosso e robusto de fibras amareladas, que se dirigem
transversalmente do maléolo lateral para a borda posterior da face articular da tíbia), Ligamento Talofibular Anterior (Dirige-se
anterior e medialmente da margem anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral),
Ligamento Talofibular Posterior e Ligamento Calcaneofibular (É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do
maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo). Os três últimos ligamentos listados descritos são colateralmente
referidos como Ligamento Colateral Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão. O
Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas torções em inversão do tornozelo. Isso
porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte
ligamentar.

Músculos do membro inferior:


1) Músculos da Articulação Coxofemoral:
MÚSCULOS ILIOPSOAS: Psoas maior, Ilíaco e Psoas menor. → AGONISTAS DA FLEXÃO DA COXA.
♦ M. PSOAS MAIOR: O: T12-L4 e disco intervertebral e P. Transverso. I: Trocanter menor (fêmur). A: Flexão e rotação lateral (A.
do quadril).
♦ M. ILÍACO: O: Fossa ilíaca e espinha ilíaca. I: Trocanter menor (fêmur). A: Flexão e rotação lateral (A. do quadril).
♦ M. PSOAS MENOR: O: Vértebras T12-L1 e disco intervertebral. I: Eminência iliopúbica (quadril). A: Flexiona a parte lombar da
coluna. Tem uma atuação maior na flexão da coluna na região lombar.

♦ M. GLÚTEO MÁXIMO: O: Sacro, fáscia toracolombar e crista ilíaca. I: Tuberosidade glútea (acima da linha áspera) e trato
iliotibial. A: Estensão e rotação lateral da coxa (A. quadril). É o músculo glúteo mais superficial, é espesso e dividido em
fascículos.
♦ M. GLÚTEO MÉDIO: O: Crista ilíaca e face glútea. I: Trocanter maior do fêmur. A: Abdução da coxa (A. quadril). Triangular e tem
forma de leque.
♦ M. GLÚTEO MÍNIMO: O: Face glútea do ílio. I: Trocanter maior do fêmur. A: Abdução da coxa (A. quadril). Triangular e leque.

2) Músculos do quadril:
TRÍGONO FEMORAL: É a região por onde passam a Artéria Femoral, o Nervo Femoral e a Veia Femoral.
♦ M. ADUTOR LONGO: O: Crista e sínfise púbica. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira medialmente (A. quadril).
♦ M. ADUTOR CURTO: O: Sínfise púbica. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira medialmente (A. quadril).
♦ M. ADUTOR MAGNO (mais volumoso e mais potente): O: Sínfise púbica e ísquio. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira
medialmente (A. quadril).

♦ M. QUADRÍCEPS FEMORAL (principal músculo da extensão do joelho/perna, movimento do chute): Origens: Reto Femoral
(mais alongado, na parte central da coxa, só ele contribui para a flexão da perna) – Espinha ilíaca ântero-inferior; Vasto lateral –
Trocanter maior e linha áspera; Vasto medial – Linha áspera; Vasto intermédio (fica abaixo do reto femoral) – face antero-lateral
do fêmur. I: Patela (tendão do quadríceps femoral). A: flete a coxa (Reto femoral) e estende a perna.
♦ M. SARTÓRIO (músculo costureiro está localizado atravessando a coxa): O: Espinha ilíaca antero-superior. I: Tuberosidade
tibial (medialmente). A: Flete, abduz e roda lateralmente a coxa (A. quadril).

3) Músculos da Articulação do Joelho - Músculos posteriores da coxa:


Mm. do Jarrete ou mm. Isquiotibiais
♦ M. BÍCEPS FEMORAL: Origem: Cabeça longa – túber isquiático (pelve). Cabeça curta – linha áspera (fêmur). I: Cabeça da fíbula
e côndilo (lateralmente). A: Aduz e flete (A. Joelho).
♦ M. SEMIMEMBRANÁCEO (seu tendão é achatado, parece uma membrana): O: Tuberosidade isquiática. I: Côndilo medial da
Tíbia. A: Flete a perna (A. Joelho).
♦ M. SEMITENDÍNEO ou SEMITENDINOSO (possui o tendão de inserção comprido e fino): O: Tuberosidade isquiática. I: Côndilo
medial da Tíbia. A: Flete a perna (A. Joelho).
♦ M. GRÁCIL (longo, em forma de fita, passa abaixo da bolsa escrotal): O: Corpo e ramo inferior do púbis. I: Tuberosidade tibial
(medialmente). A: Aduz a coxa e flete a perna.

4) Músculo da Articulação do joelho – Músculo anterior da coxa:


♦ M. TENSOR DA FÁSCIA LATA: O: Espinha iliaca antero-superior. I: Fáscia lata (tíbia). A: Tenciona a fáscia lata e flexiona a perna
(A. Joelho).

5) Músculo da Articulação Tibiotalar – Compartimento anterior da perna:


♦ M. TIBIAL ANTERIOR (dá movimento ao pé): O: Côndilo lateral e Tuberosidade tibial. I: Tarso e matatarso. A: Dorsiflexão do pé
(elevação do pe) e inversão do pé (planta do pé voltada medialmente).

6) Músculos da Articulação Talocrural e Intertarsais:


♦ M. FIBULAR LONGO: O:. Cabeça e corpo da fíbula e membrana interóssea. I: 1º metatarso e cuneiforme medial. A: Flexão
plantar do pé (ponta de pé, sinergista; o agonista é o tríceps sural) e everte o pé (planta do pé voltada lateralmente).

7) Músculos da Articulação Talocrural e do Joelho – Compartimento posterior da perna:


♦ M. TRÍCEPS SURAL (panturrilha): Origens: Mm. Gastrocnêmios (medial e lateral) - Côndilos lateral e medial do fêmur. M. Sóleo
(abaixo dos gastrocnêmios) – Cabeça da fíbula e margem medial da tíbia. I: Calcâneo (tendão do calcâneo). A: Flexão plantar do
pé (a. Talocrural) e flete a perna (a. Joelho).
SEGUINDO AS DICAS DO PROFESSOR:

1) Conceitos básicos de miologia:


♦ Músculos longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas
ou mais articulações. Ex: Bíceps Braquial.
♦ Músculos curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem
especialização.Ex: Músculos da mão.
♦ Músculos largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome).
Exemplo: Diafragma.
♦ Fibras Retas: Paralelas à linha média. Ex: Reto abdominal.
♦ Fibras transversas: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal.
♦ Fibras Oblíquas: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo.
♦ Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo.
♦ Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa
progressivamente, produzindo um movimento suave.
♦ Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante
a ação principal, auxiliam os agonistas.

2) Ossos do crânio:
Neurocrânio (caixa craniana; protegem o crânio): Frontal, Parietais (2), Temporais (2), Occipital, Etmóide e Esfenóide. Era
chamado de caixa craniana, pois o encéfalo (cérebro) fica alojado dentro dele. Os Parietais formam a abóbada do crânio, ou
calota craniana ou calvário, onde fica a fontanela (entre frontal e os dois parietais). O occipital forma o assoalho do crânio, ou
base. O Esfenóide vai de um lado a outro do crânio, tem forma de morcego (com asa menor e asa maior). O Etmóide fica no
centro do crânio e é distribuído para várias partes do crânio. O Temporal é dividido em porções: Mastóidea, Timpânica,
Escamosa (próxima a sutura escamosa) e Petrosa (tem muita importância na radiologia pois tem grande quantidade de massa
óssea, alta densidade, sendo usada como ponto de referência).
Viscerocrânio (ossos da face; protegem as vísceras sensoriais): Nasais, Lacrimais, Maxilas (2 articuladas por uma sutura),
Zigomáticos, Vômer, Conchas nasais inferiores, Palatinos e Mandíbula. O vômer está na cavidade nasal, formando o septo
inferior, ele é importante por permitir que seja formado um turbilhão no nariz quando o ar entra, isso torna possível a formação
de mucosa que irá umedecer e aquecer o ar. A MANDÍBULA é formada por tr~es regiões: Corpo, ângulo e ramo.
Acidentes ósseos: Projeções e reentrâncias na superfície dos ossos que tem várias finalidades, como para prender tendões e
ligamentos. Forame = Buraco na superfície do osso. Incisura = curvatura acentuada na borda do osso. Borda ou Margem =
extremidade de um osso. Côndilo = Projeção óssea arredondada lembrando uma luva de boxe. Seio = Compartimento de ar
dentro do osso, deixam o crânio mais leve e fazem a caixa de ressonância dos sons. Processo = projeção óssea que serve
geralmente para fixar músculos e ligamentos.
Acidentes ósseos relevantes:
-Seios Paranasais: Presentes nos ossos pneumáticos. Quando há inflamação nos seios, o som fica nasal, como na gripe ou na
sinusite. Quando temos infecção os microorganismos tendem a ir para os seios, gerando aumento de secreção, como tentativa
de expulsar os microorganismos. A secreção é viscosa e pode entupir o canal de escoamento, gerando um aumento da pressão
nos seios, o que gera dor de cabeça e os demais sintomas da SINUSITE.
-Linhas Temporais (superior e inferior): Ficam no osso PARIETAL e servem para fixação do músculo temporal, que é muito
importante na articulação Temporomandibular, além de ser um músculo da mastigação.
-Fossa Mandibular: Fica no osso TEMPORAL e é uma curvatura onde o osso da mandíbula se encaixa, formando a ATM
(Articulação Temporomandibular).
-Processo Mastóide: Fica no osso TEMPORAL e é a projeção que sentimos atrás do ouvido, possui pequenos seios interligados ao
canal auditivo. Logo atrás dele estão as meninges, onde ocorre a meningite (risco de vida em caso de lesão desse processo). Esse
processo fixa o músculo ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO que participa dos movimentos de rotação e flexão da cabeça.
-Tubérculo Articular: Fica no osso TEMPORAL e serve de suporte para o ligamento temporo-mandibular lateral e medial. O
tubérculo é uma projeção óssea bem pequena que também participa da ATM.
-Processo Estilóide: Fica no osso TEMPORAL, tem forma de estilete, é pontiagudo e facilmente quebrado por ser muito fino. É
importante para a ATM pois fixa o ligamento estilomandibular.
-Linhas Nucais (superior e inferior): Ficam no osso OCCIPITAL, fixam os ligamentos que participam da articulação Atlanto-
occipital. No centro das linhas existe a protuberância occiptal externa (maior e mais visível em homens).
-Forame Magno: Fica no osso OCCIPITAL e é o maior buraco do crânio e o 2° maior do corpo humano. Por ele passa a medula
espinal, local onde qualquer lesão pode levar ao óbito ou a tetraplegia.
-Côndilos Occipitais: Ficam no osso OCCIPTAL, são duas projeções arredondadas na borda do forame magno, eles se encaixam
com a face articular superior da primeira vértebra cervical (ATLAS), formando a Articulação Atlanto-occipital.
-Processos Pterigóides: Ficam no osso esfenóide, possuem duas lâminas cada (uma lateral e uma medial). Eles fixam os músculos
pterigóides (lateral e medial) e o Ligamento Pterigomandibular, importante para a ATM.
-Arco Zigomático: Fica no osso ZIGOMÁTICO e fixa o músculo MASSETER, principal músculo da mastigação.
-Processo Condilar: Fica no osso da MANDÍBULA, na região do RAMO. Se encaixa na fossa mandibular, formando a ATM.
-Processo Coronóide: Fica no osso da MANDÍBULA, na região do RAMO. Fixa o Músculo temporal (da mastigação).

3) Principais Articulações da prova:


ATM: É uma articulação sinovial (diartrose) que combina a classificação do tipo gínglimo (porque faz a elevação e depressão da
cabeça) e plana (porque faz o deslizamento, a lateralização da mandíbula). É a única articulação móvel do crânio. Constituída por
um conjunto de acidentes ósseos que, com a participação de grupos musculares especiais, possibilita que a mandíbula execute
vários movimentos durante a mastigação. Responsável pelos movimentos da mandíbula de abrir e fechar a boca.
Dela participam os seguintes acidentes ósseos: Fossa mandibular, Tubérculo articular, Processo coronóide, Incisura Mandibular
e Processo Condilar (composto por cabeça e colo).
Seus componentes articulares são: Cápsula Articular (membrana que envolve a articulação contendo em seu interior o líquido
sinovial ou sinóvia); Disco Articular ou menisco (Disco fibrocartilaginoso que separa cartilagem articular em compartimento
superior e inferior, cada um com sua membrana sinovial. Fica entre os ossos articulados; e os Ligamentos próprios:
Temporomandibular (lateral e medial, se prendem no tubérculo articular e no colo da mandíbula), Estilomandibular (PROC
ESTILÓIDE – ÂNGULO DA MANDÍBULA), Esfenomandibular (ESFENÓIDE – CORPO DA MANDÍBULA) e Pterigomandibular (PROC.
PTERIGÓIDE – ATRAS DO ULTIMO DENTE), esses três últimos evitam a depressão exagerada da mandíbula e estabilizam a
lateralização da mesma.
JOELHO, COXOFEMORAL, COTOVELO, TORNOZELO E OMBRO.

4) Músculos do Tórax:
-M. PEITORAL MAIOR = O: Clavícula, esterno e bainha do reto. I: Tubérculo maior do Úmero. A: Flexão, adução e rotação medial.
-M. PEITORAL MENOR = O: 3ª a 5ª costelas. I: Processo coracóide (escápula). A: Abaixa a escápula.
-M. SERRÁTIL ANTERIOR = O: 1ª a 9ª costelas. I: Margem medial da escápula. A: Move latero-anteriormente e roda lateralmente
a escápula.

5) Classificação dos ossos:


♦ Osso Longo: Comprimento > largura > espessura. Exemplos: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula e falanges. OBS: o osso
longo apresenta duas extremidades epífises e um corpo, a diáfise. A diáfise possui, no seu interior, uma cavidade (cavidade
medular ou canal medular), que aloja a medula óssea amarela (cuja principal função é a de produzir o sangue = função
HEMATOPOIESE). Por esta razão os ossos longos são também chamados tubulares. Nos osso em que a ossificação ainda não se
completou, é possível visualizar entre a epífise e a diáfise um disco cartilaginoso, a cartilagem epifisal (ou epifisária), localizada
na região chamada de metáfise, que é a área de crescimento ósseo. Essa cartilagem some por volta de 18 a 21 anos, quando o
crescimento chega ao fim.
♦ Osso Plano (chato ou laminados): Comprimento = largura > espessura. Exemplos: Ossos ilíacos, escápula e esterno.
♦ Osso Curto: Comprimento = largura = espessura. Exemplos: Cárpicos (mão) e társicos (pés).
♦ Osso irregular: Não se encaixa em nenhuma das 3 anteriores, possui morfologia complexa. Exemplos: as vértebras, a
mandíbula (pode ser chamada de osso arqueado) e o osso temporal.
♦ Osso pneumático: Possui cavidades (seios) e tem ar em seu interior. Exemplos: ossos do crânio.
♦ Osso sesamóide: Osso “escondido” em tendões ou na cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Exemplo: patela.

6) Diafragma: É um músculo estriado esquelético que separa a cavidade abdominal da torácica e é o principal responsável
pela respiração nos seres humanos. Está presente em todos os mamíferos e em algumas aves.
Nos humanos, este músculo está localizado junto às vértebraslombares, às costelas inferiores e o esterno e, ligando-se a estas
estruturas através de tendões periféricos. Apresenta-se recoberto pelo peritônio em sua parte inferior, em sua parte superior, é
adjacente à pleura parietal.
Feixes musculares irradiam dos ligamentos periféricos que correm para se unirem no centro tendíneo. Embora os feixes
musculares formem uma lâmina contínua, este músculo divide-se em três partes:
 Parte esternal: fixada na parte posterior do processo xifóide presente no esterno;
 Parte costal: os feixes ligam-se às cartilagens costais inferiores e às costelas correspondentes;
 Parte lombar: liga-se a três vértebras lombares superiores.
Na parte superior ao diafragma, são encontrados os ligamentos frênicopericárdicos, ligando o pericárdio a este músculo.
O diafragma conta com três aberturas que permitem a passagem do esôfago (hiato esofágico), nervos, aorta (hiato aórtico),
vasos torácicos e linfáticos.
Quando o diafragma está relaxado, possui o formato de uma abóbada. Durante o processo de inspiração, este se contrai e ao
distender-se irá diminuir a pressão intratorácica e comprimir as vísceras abdominais. Deste modo, o ar tende a entrar
nos pulmões e auxilia na circulação sanguínea na veia cava inferior. Quando há o relaxamento deste músculo, o ar presente nos
pulmões é expulso. Como seus movimentos fazem pressão no trato gastrointestinal, ele tem um papel importante no processo
de digestão dos alimentos; é importante também nos mecanismos de tosse, espirro, parto e defecação.

7) Ossos do Carpo e do Tarso


8) Coluna Vertebral (parte óssea): Toda a mobilidade da coluna ocorre através das faces articulares das vértebras.
Lordose = Curvatura a frente, surge com três meses de idade, ou seja, é secundária (surge depois do nascimento). É natural da
coluna, é ela que nos mantém bípedes.

Cirfose = Curvatura na região lombar, é uma


curvatura primária, já nascemos com ela.
Está presente também na região sacro-
coccígea.

Escoliose = Curvatura lateral de origem


patológica que ocorre na região torácica. O
ombro fica mais baixo do que o outro.
Na região SACRAL há uma grande variação
entre 4 ou 5 vértebras, essa região passa por
um processo de fusão formando o osso
sacro. Esse processo ocorre ao longo dos 7
primeiros anos de vida, mas é possível haver
falta de calcificação entre a 1ª e a 2ª
vértebras, nos adultos.
Na região COCCÍGEA (4 vértebras)
também ocorre calcificação das vértebras
formando um só osso, o cóccix. Ele é formado por vértebras ditas vestigiais, não tem nenhuma utilidade fisiológica. A medula
espinal termina antes da região coccígea. No final da medula existe um ligamento chamado TERMINAL, que desce pelo sacro e se
prende na Co1, serve para manter a medula esticada. Se houver rompimento desse ligamento ocorre tetraplegia ou até a morte.
Vértebras Cervicais Atípicas:
-C1 – ATLAS: É a primeira vértebra da Coluna Cervical. Não apresenta corpo vertebral e nem processo espinhoso. Seus acidentes
ósseos são: Face articular superior e inferior, Tubérculo anterior e posterior, Arco vertebral anterior e posterior e Fóvea do dente
(aonde o dente da segunda vértebra – ÁXIS – vai se articular).
-C2 – ÁXIS: É a segunda vértebra da Coluna Cervical. Essa, por sua vez, possui corpo, que fica abaixo de seu único acidente ósseo
importante, o DENTE do áxis (que se articula com a fóvea do dente do ATLAS.
Vértebras Cervicais Típicas:
-C3-C6: Possuem processo espinhoso bífido, forame vertebral oval, Face articular superior e inferior, Forames transversos
(localizados nos processos transversos, por eles passam a artéria vertebral que irriga o encéfalo junto com a A. carótida interna),
Lâmina do arco vertebral, Pedículo do arco vertebral (há um tecido nobre e em caso de fraturas pode lesionar a medula, gerando
tetraplegia) e Corpo Vertebral retangular.
-Proeminente C7: Se diferencia das demais por possuir um processo espinhoso muito longo e horizontal, além de um tubérculo
na ponta do processo espinhoso.
Vértebras Torácicas (T1 – T12): Possuem processo espinhoso longo e curvo obliquamente, processo transverso bastante volumoso,
fóveas costais (onde as costelas irão se articular), forame vertebral arredondado e corpo vertebral arredondado. Elas são as
únicas que se articulam com as costelas formando uma articulação sinovial plana em que as costelas deslizam nas fóveas costais.
Por esse motivo essas vértebras são as únicas que possuem fóveas costais e processos transversos volumosos (para aguentar o
peso das costelas).
Vértebras Lombares (L1 - L5): Possuem corpo vertebral bastante volumoso e oval, processo espinhoso curto e quadrangular,
forame vertebral diminuto e triangular e processo transverso delgado.
Sacro (S1 – S5)
Cóccix: Possui os Cornos Coccígenos e os Processos Transversos.
Osso Esterno: Dividido em Manúbrio, Corpo e Processo Xifóide. Seus acidentes são: Ângulo Esternal, Fóveas Costais, Incisura
Jugular e Incisuras Claviculares.
Costelas: Podem ser verdadeiras (sete primeiras, pois se ligam diretamente e individualmente ao osso esterno), Falsas (8ª, 9ª e
10ª, são as que se articulam com o esterno através de um bloco de cartilagem chamado borda costal) e Flutuantes (11ª e 12ª,
são as que não se articulam com o esterno, podendo ser retiradas sem gerar nenhum dano). As costelas são divididas em:
Cabeça, ângulo e Corpo. Seus acidentes são: Cabeça (faces articulares do corpo), Colo, Tubérculo (Faces articulares do processo
transverso) e sulco costal.

9) Músculos do manguito rotador


10) Músculos do Pescoço (ECOM E ESCALENOS):
-M. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO = O: Esterno e clavícula. I: Processo mastóideo e linha nucal superior. A: Flexão lateral, da
coluna cervical e rotação. Também já foi chamado de ECOM (esternocleidoccipitomastóideo). Ele é o agonista dos movimentos
da Articulação Atlanto-occipital Lateral.
-MM. ESCALENOS = Importantes principalmente para a lateralização da cabeça. Tem origem na coluna cervical e inserção nas
duas primeiras costelas. São eles: ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR. Eles elevam as costelas, inclinando e girando o pescoço.

11) Músculos que movimentam a mão


12) Músculos que movimentam o joelho
13) Músculos que movimentam o cotovelo

Potrebbero piacerti anche