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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: CORROSÃO

Aula 02 -Velocidade de Corrosão,


Equação de Tafel, Polarização e
Passivação.
Profa. Eliane Medeiros
Perda de Massa
Velocidade média de Corrosão (Vcorr)
Δm → perda de massa do corpo de prova
A → área exposta ao meio
→ tempo de imersão no meio corrosivo

Em termos de perda de espessura, temos:

→ densidade do material

Vcorr 1/ Perda de espessura


Velocidade média de Corrosão
Velocidade INSTANTANEA de Corrosão
• Valor relacionado com a perda de massa
• lei de Faraday: mdiss = k.q

1 Eq 1F
Dm I.t

Θ = tempo de imersão
i = densidade de corrente

Vcorr → Unidades: mg.dm-2.dia-1 ; g.m-2.h-1 ; etc.


CURVAS REPRESENTATIVAS DE VELOCIDADES DE CORROSÃO

Curva A – A velocidade de corrosão é constante , a superfície metálica não varia, o


produto da corrosão é inerte e a concentração do agente corrosivo é constante.

Curva B – Idêntica à situação anterior, porém, existe um período de indução


relacionado ao tempo gasto para atravessar a película protetora.

Curva C – Velocidade inversamente proporcional a quantidade do produto de corrosão


produzido. Caracteriza produto de corrosão insolúvel e aderente à superfície metálica.
Curva D – Velocidade com crescimento rápido. Caracteriza produtos de corrosão
solúveis. A área anódica é crescente.
FATORES INFLUENTES NA VELOCIDADE DE
CORROSÃO
Efeito do oxigênio dissolvido
 Para que a água pura, em temperatura ambiente, ataque o
ferro é preciso que haja oxigênio dissolvido.

 A corrosão no início é rápida e tende a diminuir com a


formação da camada de óxido. Esta camada funciona como
barreira à difusão do oxigênio.

 Quando não existe oxigênio a corrosão do aço nestas


circunstancias é desprezível.

 O aumento de velocidade se deve ao fato do oxigênio


consumir os elétron gerados na reação (2H2O + O2 + 4e →
4 OH-)
 Existe uma concentração crítica de oxigênio na qual a velocidade de
corrosão decresce:
- Em água destilada esta concentração crítica é de 12ml de O2 por litro.
- Esse valor decresce na presença de sais dissolvidos, e decresce com
o aumento do pH.
- Com o pH em torno de 10 a concentração crítica cai para 6ml de O2
por litro.
Efeito do pH

 Com o pH entre 4 e 10 a taxa de corrosão independe do pH e


depende da rapidez com que o oxigênio difunde para a superfície do
metal.
A concentração do oxigênio, a temperatura e velocidade do eletrólito é
que determinam a velocidade da reação.
 Em região ácida, ou seja pH<4, a velocidade de corrosão é
incrementada devido a possibilidade de redução do H+ além do O2
presente no meio. O controle da velocidade não se deve a difusão
do O2 e sim à facilidade de desprendimento do hidrogênio.

 A velocidade também depende do tipo do aço: o aço de baixo teor de


carbono tem velocidade mais baixa do que de alto teor de carbono,
devido a cementita (Fe3C); aços trabalhados a frio são corroídos
mais rapidamente do que os recozidos.

 Em região básica, ou seja pH>10, a velocidade de corrosão diminui,


porque o ferro se passiva na presença de álcalis e oxigênio
dissolvido. O potencial do ferro sobe de -0,4V para +0,1V, ou seja,
muito mais nobre.

 Se o pH aumentar muito a passividade pode ser destruída e atingir


um potencial de -0,86V.
• Efeito da temperatura

– De maneira geral o aumento de temperatura acelera a corrosão


porque diminui a polarização e a sobretensão, aumenta a
condutividade do eletrólito e a velocidade de difusão de íons.
-Entretanto pode retardar a corrosão pois diminui a solubilidade do
oxigênio na água.
• Efeito de sais dissolvidos
– Os sais podem acelerar a reação porque são despolarizantes,
aumentam a condutividade.
- Entretanto podem também retardar porque precipitam produtos
de corrosão coloidais, diminuem a solubilidade do oxigênio e tem
ação passivadora.
POTENCIAL DE EQUILÍBRIO

 Quando se mergulha um metal num eletrólito contendo íons deste, forma-se


uma dupla camada elétrica, estabelecendo-se uma diferença de potencial. No
caso de se ter apenas a ocorrência de redução de íons metálicos e oxidação
do metal e na condição de equilíbrio, esta diferença de potencial é denominada
potencial de equilíbrio, Ee.
Plano de Helmholtz.
RELAÇÃO ENTRE POTENCIAL DE EQUILÍBRIO E
VARIAÇÃO DE ENERGIA LIVRE

 Energia eletroquímica DḠ= variação de energia eletroquímica;


DḠ = DG + qD DG = variação de energia livre química;
qD = trabalho elétrico;
D = diferença de potencial elétrico.

 Considerando a reação de equilíbrio:


Mz+ + ze  M DḠ = 0; D = Ee; q = zF

DG + zFEe = 0

DG = -zFEe
POLARIZAÇÃO
POLARIZAÇÃO POR ATIVAÇÃO E DENSIDADE DE
CORRENTE ANÓDICA E CATÓDICA
POLARIZAÇÃO POR ATIVAÇÃO E DENSIDADE DE
CORRENTE ANÓDICA E CATÓDICA
EQUAÇÃO DE BUTLER-VOLMER E
EQUAÇÃO DE TAFEL

Cinética do Eletrodo:
Equação Geral da Cinética do Eletrodo:
Reação Elementar e Reversível
Análise cinética no estado de equilíbrio
Análise cinética no estado de equilíbrio
energia
G

XM X1 distância X

Onde o fator a, denominado fator de transferência, é a relação entre a distância


interface metal/ eletrólito até o topo da barreira energética (XM) e a espessura de toda
a dupla camada(X1): a=XM/X1.
Análise cinética no estado de equilíbrio
Análise cinética fora do estado de equilíbrio

DG*a DG*c

h < 0 polarização catódica


h > 0 polarização anódica
Equação Geral da Cinética do Eletrodo
ou Equação de Butler-Volmer
EQUAÇÃO DE BUTLER-VOLMER
EQUAÇÃO DE BUTLER-VOLMER
EQUAÇÃO DE BUTLER-VOLMER
EQUAÇÃO DE BUTLER-VOLMER
EQUAÇÃO DE BUTLER-VOLMER

| i |= f(h)
EQUAÇÃO DE TAFEL
EQUAÇÃO DE TAFEL
CURVAS DE POLARIZAÇÃO
CURVAS DE POLARIZAÇÃO
CURVAS DE POLARIZAÇÃO
POLARIZAÇÃO VERSUS CORROSÃO

Considere um metal mergulhado em um meio onde é


possível a ocorrência de outras reações de oxi-redução
além da reação envolvendo o metal e íon metálico:
POLARIZAÇÃO VERSUS CORROSÃO
INFLUÊNCIA DA POLARIZAÇÃO NA VELOCIDADE DE CORROSÃO

Nos casos de corrosão eletroquímica, os metais apresentam, em sua


superfície, regiões anódicas e catódicas, e a velocidade de corrosão
dependerá da forma das curvas de polarização anódica e catódica.

a) A polarização ocorre predominantemente nas áreas anódicas. Ex.: chumbo


Impuro Imerso em H2SO4, fica a área anódica recoberta com uma película
protetora.
INFLUÊNCIA DA POLARIZAÇÃO NA VELOCIDADE DE CORROSÃO

b) A polarização ocorre predominantemente nas áreas catódicas. Ex.: zinco


Imerso em H2SO4, apresenta polarização devido ao hidrogênio adsorvido
nas áreas catódicas.
INFLUÊNCIA DA POLARIZAÇÃO NA VELOCIDADE DE CORROSÃO

c) A polarização ocorre tanto no anodo como no catodo.


Passivação
 A reação de passivação conduz à formação de uma fina película de
um composto (geralmente óxido e com espessura da ordem de 4nm
na superfície do metal (película passiva), película contínua e aderente,
a qual protege o metal contra a corrosão.

Exemplos:

• O alumínio, apesar de ser um metal extremamente reativo, tem uma


elevada resistência à corrosão devido à presença na sua superfície de
uma película passiva de Al2O3.

• O aço inoxidável, que é uma liga de Fe-Cr (com teor de Cr maior de


12% em peso), deve sua resistência à corrosão à película passiva de
Cr2O3.
Diagramas potencial de eletrodo - pH

 Também conhecidos como Diagramas de Pourbaix, são diagramas


de fase isotérmicos que indicam as regiões de estabilidade das
reações eletroquímicas em função do potencial de eletrodo e do pH.

 Nestes diagramas as retas correspondem às condições de equilíbrio


dessas reações.

 Retas verticais não envolvem reações dependentes de H+ ou


OH- (não dependem de pH).

 Retas horizontais correspondem a reações não eletroquímicas (não


dependem do potencial de eletrodo).

 Retas inclinadas correspondem a reações eletroquímicas que


envolvem H+ ou OH-.

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