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Princípios: são limitantes do poder punitivo estatal tendo o intuito de proteger o

indivíduo. Tem o objetivo de orientar o legislador a adotar sistema penal que


resguarde os direitos fundamentais e dá um caráter menos cruel ao sistema
penal.

Os princípios fundamentais mais importantes são: o princípio da legalidade, da


culpabilidade, da humanização da pena e da proteção de bens jurídicos que se
desdobram em outros princípios.

Princípio da legalidade: um dos mais importantes princípios brasileiros, está


presente no art 1 CC. Tal princípio consiste na definição de que não há crime
sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Vale
ressaltar que a norma também é escrita, estrita, prévia e clara. O princípio da
legalidade visa evitar uma punição arbitrária, que não esteja prevista em lei. É
a ideia da proteção da confiança. Se baseia em quatro fundamentos: no
liberalismo político, na democracia, na prevenção geral e no princípio da
culpabilidade. Bem como o da separação de poderes, pois o juiz não pode
legislar uma pena nova, pode apenas aplicá-la ao caso concreto, de acordo
com uma pena anteriormente prevista no CP.

Ele está presente em todos os ordenamentos jurídicos no mundo. Tal princípio


foi previsto, de alguma maneira, pelo direito medieval e romano, onde
gradativamente foi sendo utilizada a submissão à lei. Havia respectivamente
um antecedente da reserva legal na magna carta, uma limitação do poder
estatal em favor da liberdade individual. Relacionava essa limitação à
existência de uma lei anterior, era uma garantia processual. O princípio da
legalidade foi cristalizado pelo "Bill of rights" e as constituições das colônias
inglesas em fins do século XVIII.

A constituição americana estabeleceu a proibição de leis EX POST FACTO e


da proscrição. Pode-se analisar o presente princípio exposto respectivamente
na declaração universal dos direitos do homem e do cidadão. Na constituição
francesa o legislador, além de positivar o princípio da legalidade ressaltou que
a lei que retroagisse em desfavor ao réu seria criminosa. O autor alemão desse
princípio analisa que anteriormente à sua positivação na lei, o indivíduo sofria
uma ameaça psicológica para que houvesse a inibição de uma conduta
criminosa. Com a culminação da pena no texto de uma lei penal previamente
publicada de maneira prévia se inibia a coação psicológica. No Brasil, tal
princípio foi positivado em todas as constituições e em todos os códigos
penais.
Princípio da individualizacao da pena: define que a pena não pode passar da
pessoa do condenado. O processo da individualizacao da pena se dá em três
fases: fase legislativa: espécie penal que irá regular um tipo penal.

Fase judiciária: fixação da pena ao ato ilícito e culpável e fase administrativa:


cumprimento da pena após o trânsito em julgado dá sentença condenatória.

Principio da adequação social: um comportamento historicamente desenvolvido


dentro de um contexto social não pode nunca ser tido como ilícito, ainda que
literalmente venha se moldar a um tipo penal. Possibilita a utilização de
determinados valores e costumes sociais, ainda que contra a lei, para o
afastamento da lei penal. Se com uma mudança social determinado tipo penal
passa a ser aceito, não se justifica a intervenção penal

Lei penal no tempo: princípio basilar TEMPUS REGIT ACTUM, os fatos são
regulados por ela lei que estava em vigor quando foram realizados. Regra geral
a lei não retroage, apenas se for para beneficiar o réu como aborda o art. 2,
parágrafo único. Art 5, XL.

Obs: art 2 parágrafos único: princípio da retroatividade ou ultratrividade da lei


mais benigna.

I) novatio legis incriminadora: lei posterior incrimina fato anteriormente lícito. Os


que fizeram tal ato antes da vigência da lei não serão incriminados (TEMPUS
REGIT ACTUM).

II) abolitio criminis: lei posterior discriminaliza fato anteriormente tido como
ilícito. Nesse caso haverá a retroatividade da lei, uma vez que ela beneficia o
réu, art. 2, parágrafo único.

Obs: somente na esfera penal.

III) novatio legis in mellius: lei posterior torna mais brando o tratamento a
determinado tipo penal sem extinguir a criminalização do fato. Nesse caso, a lei
posterior irá retroagir, baseada no art. 2, parágrafo único.
IV) novatio legis in pejus: a lei posterior torna mais grave tipo penal que já era
ilícito anteriormente. Nesse caso, a lei posterior nao retroage, ou seja, não
passará a regular fatos ocorridos anteriormente à sua vigência.

Lei intermediária: Na sucessão de leis penais ela se encontra entre a posterior


e a anterior. Se for a mais benéfica irá tanto retroagir, incidindo sobre fatos
posteriores à sua vigência como ultragir regulando fatos posteriores à vigência
da lei nova.

Lei expecional e temporária:

Lei excepcional: remete-se à períodos extraordinários como guerra,


catástrofes, crise hídricas. A lei excepcional tem data de início de vigência
porém, sua extinção ocorre somente quando cessado o dado periodo
excepcional.

Lei temporária: apresenta determinado prazo de validade tendo tanto seu início
como seu fim determinados na lei.

OBs: os dois tipos de lei apresentam ultratrividade, ou seja, são aplicados aos
fatos ocorridos durante a sua vigência mesmo depois da sua extinção (art 3
CAPOUT), não sendo aplicáveis os princípios de abolitio criminis e novatio
legis in mellius. Nesse caso, não se entende que a sociedade resolveu tratar,
de forma mais branda, determinados crime ocorridos também no passado. A
sua derrogação não foi por conta de mudança social mas de cessação de
razão do seu surgimento. Entende -se que durante a sua vigência era muito
importante combater tal crime. Não há necessidade de lei posterior que as
revogue, saem automaticamente do ordenamento jurídico.

Lei penal em branco: O preceito primário da norma é incompleto, necessitando


de um complemento feito por outra norma, já existente ou futura.
Correspondem a uma necessidade de reforço penal para certas áreas da
sociedade reguladas por outros âmbitos do direito. Dividem-se em stricto
sensu, quando os complementos são de igual hierarquia da lei primária, e lato
sensu, quando o complemento é de hierarquia inferior. Importante ressaltar que
enquanto o complemento não for emitido a norma não terá eficácia.
Discussão acerca da sucessão de leis penais no tempo com relação à
mudança de complemento; duas teorias:

I)teoria mais tradicional: a mudança do complemento não acarreta mudança da


lei penal, não tendo, desse modo, discussão sobre a retroatividade da lei penal.
(Minoritária)

II) teoria majoritária: dois grupos de normais penais em branco:

> primeiro grupo: permite que a lei penal em branco venha a ter eficácia, desse
modo, a mudança da lei penal não acarretaria efeitos benéficos ao réu.
(Mudança não acarreta evolução na essência, exemplo ajuste dd preço passa
de 5 reais para 10, continua tendo o ajuste e quem vendeu a 7 venderia a 12).

> segundo grupo: o complemento consiste na essência da proibição da norma.


Dessa forma, a mudança de tal complemento acarreta mudança na lei penal,
retroagindo se for "NOVATIO LEGIS IN MELLIUS". Houve evolução na essênc

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