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«JOAN AMA&Lf.
IJANZAS TUAIHCIÜNALES
DE CATALUINA

^Gene··a'·tat de Catalunya
Departament de Cultura
Centre de Documentació i Rece'ca
tíe ia Cultura Tranicionai i Poouiar
 M C P 1O O 3 3

LA DANSA, de Castellterçol. ( A l l V a l l é s ) .
S e d a n z a a ú n c a d a afio en o c a s i ó n de la P l e s t a M a -
yor. E s g r a v e y s o l e m n e , s e f i o r l a l y m a j e s t u o s a , s l n
dejar de ser jovial y alegre. Constituye u n o d f 'os
d o c u m e n t o s c o r e o g r à f i c o s t r a d i c l o n a l e s m e j o r e s y - is
estimables. S u s interpretes visten de e t i q u e t a rús-
tica. S u antigüedad no parece ser m u c h a , y consti-
t u y e el d o c u m e n t o m e j o r c o n s e r v a d o de u n grupo
de d a n z a s solemnes y seiïoriales. propio de las ricas
comarcas septentrionales cercanas a Barcelona.

LA GALA, de Campdevànol. ( R i p o l l è s ) .
La melodia sutil y graciosa, suave y delicada, es u n a
de las m e j o r e s del patrlmonio m u s i c a l y tradicional
d e Cavaluiïa. S e d a n z a a ú n por la tarde del dia de
la P í e s t a M a y o r . q u e s e c e l e b r a e l t e r c e r d o m i n g o
de s e p t i e m b r e . L a d a n z a n t a n s o l o s e i s p a r e j a s . pre-
s i d i d a s p o r e l capdanser, vestido de gran e t i q u e t a
r ú s t i c a cori g a m b e t o y a n c h o s o m b r e r o de c o p a . el
c u a l g o z a del p r i v i l e g i o de d a n z a r p r i m e r o c o n t o d a s
las s e i s d a m a s a l a v e z . y d e s p u é s c o n c a d a u n a d e
ellas por separado. El d a n z a r i n o s t e n t a e n su m a n o
una rica almarraja conteniendo delicado perfume,
con el q u e r o c i a g r à c i l m e n t e a s u p a r e j a . de a c u e r -
do con las evoluciones de la danza. U n a vez termi-
n a d o s u b a í l e , m i e n t r a s e l capdanser e v o l u c i o n a solo.
r e c o r r i e n d o el à m b i t o del c i r c u l o . C o m o r e m a t e del
c o n j u n t o los danzantes forman un estreclio corro
y levantan en alto las bailadoras.
Esta danza singular puede aún admirarse c o n to-
do s u p u r o e s p l e n d o r , p u e s t o q u e s e i n t e r p r e t a c a d a
afio, el t e r c e r d o m i n g o de s e p t i e m b r e , por la t a r d e .
EL BALL PLA. de Linya. ( U r g e l l e t )
Pla " l l a n n e q u l v a l e a s e n c i l l o n s i m p l e , a s i pUefl.
el c a l l i i c a t i v n d e e s t a d a n z a a l u d e a s u g r a n s i m -
plicidad Kl Hall Pla. m e j o r q u e e l t i t u l o d e •-na
d a n z a c o n c r e t a y d e t e r m i n a d a , e s el a p e l a l l v o ge-
nérlco d e u n a espècie que se dlstlngue jxir su s e »
clllez y llanura. c o n s t l l u y e n d o la m í n i m a expreslón
d e d a n z a . y a b u e n seiru'ro q u e r e c u e r d a l o s I n i c i e s
d e l a d a n z a de p a r e j a s . m u c h o m a s r e c l e n t e d e lo
q u e se c r e c . El h e c b o de t r a t a r s e d e u n n o m b r e m ú s
g e n é n c o <|Ue e s p e c i f i c o , e x p l i c a l a g r a n a b u n d à n c i a
d e Balls Plans q u e h a n l l e g a d o h a s t a n o s o t r o a . b l e n
d l f e r e n t e s e n t r e ellos. y h a s t a l n c l u s o opuestos. asi
e n su m e l o d i a c o m o en la coreografia, p u e s t o q u e
el a p e l a t l v o s e r e f l e r e a s u e s e n c l a y n o a l a s f o r m a s
estéticas
E n t r e los t n n ú m e r o s Balls Plans, el de L i n y a , s i n
dejar de ser u n o de tantos. se d l s t l n g u e por su
b e l l e z a y i>or s u s u t l l l d a d m u s i c a l .

LES DANSES, de Vilanova i la Geltrú. ( G a r r a f )

Graciosa danza carnavalesca, i n t e r p r e t a d a |mr la
t a r d e del m a r t e s d e l a s C a r n e s t o l e n d a s . e n t r e l a b u -
l l i c i o s a a l g a r a h i a q u e p r e c e d i a a la e s t c n t o r e a m u e r -
te del f a n l o c h e s l m b ó l l c o del C a r n a v a l .
E s t a d a n z a s i n g u l a r , c a i d a h a c e afios en olvldo.
se d l s t l n g u e por la p a r t l c u l a r i d a d . única cn las
d a n z a s c a l a l a n a s . de b a l l a r u n galíin c o n d o s d a m a s
a la v e z .
Esta danza c o n s t a de dos partes: la p r o p l a m e n t e
tal. s u t l l y d e l i c a d a , la c u a l t e r m i n a c o n u n galop
f i n a l p r e c l p l t a d o y t u r b u l e n t o . a c o r d e c o n el a m -
b l e n t e de alegria que e n c u a d r a b a las flestas car-
navalesc as
L ESPANYOLET. d Espinalvet. ( B e r g u e d à ) .
E s t a danza. sefiorlal y c o r t e s a n a sin d c j a r de ser
alegre, parece m a s pròpia para ser d a n z a d a en sa-
l o n e s s u n t u o s o s q u e al aire llbre c o m o se d a n z a b a .
p u e s t o q u e h a b i a s i d o u n a de l a s m a s t r a d l c i o n a l e s
e n las rornerias del B e r g u e d à , del lllpollès. del Llu-
ç a n è s y de l a P l a n a de V i c .
E s t a d a n z a p e r t e n e e e al grvipo de las q u e a c a d a
r e p e t i c i ó n los d a n z a n l e s c a m b l a n de p a r e j a . c o n lo
c u a l todos los g a l a n e s p o d i a n d a n z a r c o n c u a n t a s
damas salian en danza Esta clrcunslancla íacili-
taba la relaclón e n t r e los .dos sexos. íavoreclendo y
a y u d a n d o al g a l a n t e o y l a s a m i s t a d e s a m o r o s í s De
a h i q u e r e s u l t a r à m u y a d e c u a d a para ser danzada
e n ocasion de grandes í e u n i o n e s de gentes poco
conocidas entre si.

EL BALL PLA. de Sant Andreu de Llavaneres.

(Maresme).
No s e t r a t a de u n a s o l a d a n z a . si n o de v a r i a s .
a g r u p a d a s b a j o el c a l i f l c a t i v o i n a d e c u a d o e I m p r o -
p l o d e Ball Pla. S u c o n j u n t o c o n s t l t u i a e l r e p e r -
torio de las e x p a n s i o n e s de esta p e q u e n a villa cos-
tera d u r a n t e los t r e s d i a s del C a r n a v a l , por la t a r d e .
en especial la del d o m i n g o . C o m o c a b é a u n pro-
grama carnavalesco. estàs danzas son alegres y anl-
madas.
G i r a b a n en t o r n o a e s t à s d a n z a s u n par de per-
s o n a j e s grotescos, c a l l f l c a d o s de íious por u n o s y
d e booo.s p o r o t r o s . q u e s l m u l a b a n s e r u n a p a r e j a
interpretada por dos h o m b r e s e x l r a f i a m e n t e vesti-
d o s . fcl t r a t a b a d e r e m e d a r u n b u e y . y l l e v a b a a s i d a s
j u n t o a la frente u n a s gruesas astas de bóvldo.
El q u e f l g u r a b a s e r s u p a r e j a . v e s t i a d e s a l l í i a d a -
m e n t e de m u j e r . E s t o s s u j e t o s . d u r a n t e el C a r n a v a l ,
se e r e g i a n e n l o s d u e f i o s d e la v i l l a ; s u a s c e n d è n c i a
e n la danza e r a o m n i m o d a . y e n t r e las diversas
a t r i b u c i o n e s d e q u e d l s f r u t a b a n b a b i a la d e | « i d e r
p e n e t r a r l i b r e m e n t e por las casas, a p o d e r a r s e de
c u a n t o quisleran y h a c e r c o n ello un rnercado en
la p l a z a . d o n d e a c u d i a n a r e c u p e r a r l o s u s propios
duefios por u n a s u m a l n s i g n l f l c a n t e .
LA DANSA, de Pineda. (Maresme).
Es u n a de t a n t a s d a n z a s pueblerinas. sln n i n g u n a
p a r t i c u l a r i d a d ni c a r a c t e r í s t i c a q u e la distinga. S e
d a n z a b a por la tarde de la íestividad de S a n Pedró.
P a t r o n o de la villa. m a s b i e n pescadora q u e c a m -
pesina. L a s p a r e j a s lucian s u s m e j o r e s ropas y ade-
rezos. puesto que la d a n z a c o n s t i t u i a u n motivo de
vanídad y ostentación.

LA MORISCA, de Geni de la Sal. ( P a l l a r s S u b i r à ) .

Es u n a de las p o q u í s i m a s d a n z a s q u e a ú n se dan-
z a n c a d a a f i o e l t e r c e r d i a d e la P l e s t a M a y o r . p o r
la t a r d e . S e d i s t i n g u e p o r s e r d a n z a d a p o r u n a s o l a
pareja. clrcunstancia que no concurre e n ninguna
otra danza tradicional catalana. Esta danza cons-
t i t u y e la s o b r e v i v e n c i a de u n baile sefiorial y cor-
t e s a n o m u y e x t e n d i d o en la Edad M e d i a por Europa,
a s i m i s m o b a j o el p r o p i o d e n o m i n a t i v o de Morisca.
a d a p t a d o al h a b l a d e l o s v a r i o s p u e b l o s q u e l o d a n -
zaron. T r a t a b a de r e m e d a r las m a n e r a s àrabes de
la d a n z a , a d a p t a n d o f o r m a s m u y d i v e r s a s . e s p e c -
t a c u l a r e s y t e a t r a l e s ; u n a d e t a n t a s , l a d e la p u g n a
e n t r e d o s m a g n a t e s . s a r r a c e n o el u n o y c r i s t i a n o
el o t r o . q u e s e d i s p u t a b a n l a p o s e s i ó n o l a l i b e r a -
ción de u n a esclava. L a danza de Gerri parece obe-
decer a este argumento, tratàndose a buen seguro
d e u n f r a g m e n t o de u n a r e p r e s e n t a c l ó n t e a t r a l , d a n ­
zada. de c a r à c t e r c o r t e s a n o y palaciego. d e s c e n d i d a
a la plaza pública.

EL BALL DE PUNTA I TALÓ, de Pobellà. (Ribera

de Flamisell).
C o n s t i t u y e u n a de las formas m à s simples de u n a
s u e r t e de baile recíente, m u y e n boga por E u r o p a
a f i n a l e s d e l s i g l o p a s a d o . P a r t i c i p a de l a g r a n s í m -
p l i c i d a d c a r a c t e r í s t i c a d e l Ball Pla. c o n e l c u a l no
es, n o o b s t a n t e , c o m p a r a b l e . S e d l s t l n g u e p o r un
a c u s a d o . m o v i m i e n t o de la p u n t a de los pies.
LA BOLANGERA. de Alins. ( R i b e r a d e Cardós).
E s t a d a n z a de s a b o r o c h o c e n t i s t a gozó de gran
popularidad. y e x i s t e n de la m i s m a u n gran n ú m e r o
de varlantes. todas ellas a base de corro q u e se
interrumpe para dar lugar a otras mudanzas. A
pesar de su profusa diversidad, asi su melodia
como sus evoluciones responden a un mismo patrón
y t i e n e n u n a i n e q u í v o c a s e m e j a n z a . La Bolangera
e r a l a p r i m e r a d e l a s Ballades de Plaça, y servia
para d e t e r m i n a r el mozo y la m o z a q u e d e b i a n for-
m a r p a r e j a d u r a n t e t o d a la t a r d e . E s t a d a n z a . c u a l
la d e l Espanyolet, es de c a m b l o de parejas. y a
c a d a n u e v a r e p e t i c l ó n el b a í l a d o r t r a s p a s a s u c o m -
p a í ï e r a al b a l l a d o r d e s u d e r e c h a y r e c i b e l a b a l l a -
dora del compafiero d e su izquierda. L o s d a n z a n t e s
de u n o y otro sexo. al I n i c i a r la danza. podian apa-
rejarse con fuese qulen fuese por poco agraciado
o d e s a g r a d a b l e q u e les fuera. ya q u e a los p o c o s
m o m e n t o s y a p o d r i a n c a m b i a r de p a r e j a . L o s m ú -
s i c o s i n i c i a b a n l a s s e s i o n e s d e d a n z a s c o n La Bo-
langera, cuya tonada sonaban un número indeter-
m i n a d o de veces, parandose en seco a medio aire
de la melodia, sin acabaria. D u r a n t e todo el resto
d e l a t a r d e . e l l o s y e l l a s d e b i a n d a n z a r c o n el c o m -
pafiero con q u e f o r m a b a n pareja al interrumpirse
s ú b i t a m e n t e e l b a i l e d e La Bolangera.
E s t a danza era. asimismo. la preferida para ser
d a n z a d a en t o r n o del àrbol de m a y o . puesto q u e
su airosa música y sus j u g u e t o n a s mudanzas pré-
disponen a la alegria a q u e c o n v i d a a la j u v e n t u d
ia l l e g a d a d e l a f l o r i d a p r i m a v e r a .
S e g ú n se cree. el n o m b r e s i n g u l a r de e s t a d a n z a
se refiere a u n a c h i c a francesa panadera. s e g ú n se
deduce del s i g n i f i c a d o del n o m b r e , por d e m a s alegre
y q u i z à s algo frívola, que dio origen a numerosas
c o p l a s y c a n c i o n e s al s o n d e l a s c u a l e s s e d a n z a b a ;
p u e s t o q u e h a s t a n o h a m u c h o . en los a m b i e n t e s
rústicos campesinos y pastores, ordinariamente se
b a i l a b a al son d e c a n c i o n e s . ya q u e n o s i e m p r e
r e s u l t a b a fàcil disponer de un c a r a m i l l o q u e in-
ciera el son.
EL BALL DE L'ESCOMBRA, de Taüll. ( R i b a g o r ç a )
He a q u í u n a d a n z a c u r i o s a y p i n t o r e s c a , b a l l a d a
por u n solo b a i l a r i n c o n u n a g r u e s a e s c o b a q u e
sostiene c o n la diestra; la m a n t i e n e medio tendida
e n el s u e l o . s a l t a n d o r í t m i c a m e n t e p o r e n c i m a del
m a n g o . q u e n o d e b e t o c a r c o n los pies. H e c h a la
primera danza. levanta su cuerpo encorvado liacla
el s u e l o . h a c e e l r i s t o p a s a n d o su c u e r p o por d e b a j o
del arco formado c o n su brazo y la escoba. repí-
t l e n d o su d a n z a s i t u a d o al lado opuesto de la e s ­
coba. que viene a hacerle el oficio de pareja.
T o d a s estàs evoluciones, ràpldas y àgiles. deben
h a c e r s e s i n s o l t a r p a r a n a d a la e s c o b a y s l n q u e
n i p o r u n s o l o m o m e n t o d e j e d e t o c a r al s u e l o ,
p u e s q u e de lo c o n t r a r i o se d a l a d a n z a p o r f a l l i d a ,
ya q u e , c u a l el c o m ú n de las d a n z a s de g r a n h a b i -
lidad. e s t a h a b i a sldo de c o m p e t i c l ó n e n t r e los m o -
zos de B a r r u e r a , de B o i , de D u r r o , d e Eríll la Vall.
de T a ü l l . y a ú n otros de la Vall de B o i . q u e c o n -
c u r r i a n antafio a la romeria de Nuestra Sefiora de
Caldes. P a t r o n a del Valle referido.
C u a n d o e n t r e los romeros q u e c o n c u r r i a n a l a
flesta no se e n c o n t r a b a n i n g ú n caramlllero q u e pu-
díera h a c e r el son para la danza. esta se desarro-
U a b a al s o n d e u n a c a n c i ó n q u e t o m a b a p o r p r o ­
tagonista u n a c h l c a c a l i f i c a d a de - X l n x l r l n x i n a " .
y d e ulii q u e l a d a n z a f u e s e t a m b l é n U a m a d a Ball
de la Xinxirinxina.
C u a n d o se d a n z a b a al son d e c a n t o , q u e e r a n las
m à s de las veces — p u e s q u e a p a r t e de la romeria
referida, esta danza se ballaba en otras ocasiones—,
cuando era c a n t a d a resultaba m à s corta y por ende
' m à s f à c i l q u e si e r a t o c a d a a l s o n d e c a r a m l l l o o
de violin, ya que la e x t e n s i ó n m u s i c a l de la can­
ción es n o t a b l e m e n t e m à s breve que la I n s t r u m e n t a l .
MCP 10039
EL BALL ENROBAT. de C a i t e l l c l u l a t { U r g e l l e t ) .
E q u i v a l e n t e a " B a l l R o b a t " , ello e s . a b a i l e robado.
pues mientras se i n t e r p r e t a b a . c u a l q u i e r a podia di-
rigirse a una de l a s d a m a s q u e d a n z a b a n y r o b a r i a
de su p a r e j a poniéndose a b a i l a r con e l l a , sin que
e l g a l à n q u e le h a b i a s a c a d o en d a n z a pudiera opo-
n e r s e ni protestar. La libertad d e robo d e l a s b a i l a -
doras no era a d m i t i d a en todas l a s d a n z a s , y tan
solo se t o l e r a b a e n l a s d e B o l a n g e r a , en e l B a l l P l a
y en e l Ball C e r d à , y no siempre q u e se d a n z a b a .
sino únicamente cuando e r a la última de l a s d a n z a s
d e una sesión de b a i l e . El " B a l l E n r o b a t " d e C a s t e l l -
c i u t a t e r a una d e l a s t a n t a s versiones del Ball C e r d à ,
d a n z a d a p r e c í s a m e n t e a l f i n a l d e l a s d a n z a s d e la
fiesta p a t r o n a l , y de a h í q u e fuese b a i l e r o b a d o y
q u e a d o p t a r à este a p e l a t i v o a p e s a r de tratarse d e
un Ball C e r d à .
T o m a b a n parte en e s t a d a n z a el v e c i n d a r i o m à s
g r a v e y màs n o t a b l e , p e r s o n a s a n c i a n a s y m a d u r a s .
a t a v i a d a s con sus mejores ropas y j o y a s . D a n z a b a ^
con c e r e m o n i o s a p a r s i m ò n i a , con g r a v e d a d y reve-
r e n c i a . Antes de terminar la d a n z a l a s p e r s o n a s res-
p e l a b l e s l a a b a n d o n a b a n , q u e d a n d o ú n i c a m e n t e la
juventud, que c o n t i n u a b a b a i l a n d o d e manera b u l l i -
c i o s a y a g i t a b a a un ritmo màs ràpido y a c e l e r a d o .
E s t a manera d e finalizar la danza e r a l l a m a d a la
" R a s a " , y no e r a e x c l u s i v a de esta d a n z a ni peculiar
d e e s t a p o b l a c i ó n , y a q u e c o n s t i t u i a e l remate de l a s
d a n z a s entre numerosos l u g a r e j o s d e l a s c o m a r c a s d e
la a l t a montana.
EL BALL DE LA F I L O S A . d e B a n y o l e s ( G i r o n a ) .
Es u n a de t a n t a s d a n z a s d e F i e s t a Mayor que s e
d a n z a b a en la p l a z a con toda c e r e m o n i a y r e v e r e n c i a .
Su a p e l a t i v o d e r u e c a o d e h i l a n d e r a q u e d a e x t r a n o
e i n e x p l i c a b l e , mayormente c u a n d o la c o m a r c a d e l
G i r o n è s no se distinguió por e l cultivo d e l lino, ni
de otras fibras t e x t i l e s q u e pudieran dar i m p o r t à n c i a
a l a s hilas en g r a d o e x c e p c i o n a l . C o n o c e m o s o ' r a s
d a n z a s cuyos n o m b r e s se refieren a s i m i s m o a la h i l a .
l a s c u a l e s tomaron su a p e l a t i v o d e un gesto e s p e c i a l
d e l a s b a i l a d o r a s que r e c o r d a b a e l propio d e l a s hi-
l a n d e r a s a l e s t i r a r y retorcer la fibra con los dedos
a l h i l a r . Q u i z à s e l nombre d e este b a i l e responda a
una i d e a s e m e j a n t e .
 EL BALL DE LA C O C A . de S a n i Llorenç de Momny..
( S o l s o n è s ) . S e d a n z a b a en ocasión d e l a s fiestas d e
los b a r r í o s que s e c e l e b r a n l a O c t a v a de la festividad
d e l Corpus. Los vecinos d e c a d a b a r r i o a m a s a b a n
dos g r a n d e s tortas q u e se comían en común. en a l e g r e
y a n i m a d o refresco c e l e b r a d o después d e la d a n z a .
Este b a i l e p e r t e n e c e a un c u a n t í o s o grupo que se
d i s t i n g u e por la p r e s e n c i a d e un p a s t e l d e formas.
c o n d i c i o n e s y a p e l a t i v o s muy diversos, d e los c u a l e s
c o r r i e n t e m e n t e toma nombre l a d a n z a , como s u c e d e
con el presente b a i l e . La p r e s e n c i a de la torta o d e
la r o s c a , d a a s i m i s m o l u g a r a v a r i a d a s c o s t u m b r e s .
El g a l à n o b s e q u i a con e l l a a l a d o n c e l l a como un
gesto de invitación a la d a n z a , o s t e n t a n d o l a e l l a or-
g u l l o s a m e n t e durante l a s e v o l u c i o n e s . Hay d a n z a s en
las que el g a l ó n se la c u e l g a d e l brazo o d e l c u e l l o .
Unas v e c e s l a s o b s e q u i a d a s g u a r d a n los p a s t e l e s p a r a
c o m é r s e l o s en su c a s a , y otras se los comen la misma
p a r e j a d u r a n t e l a d a n z a , remojóndolos con buen vino,
en a l g u n o s c a s o s b e b i d o con un porrón q u e e l g a l à n
l l e v a sobre la c a b e z a d u r a n t e la d a n z a .
EL BALL DEL " V A N O " I DEL RAM, S a n t C a g a t
del V a l l è s ( V a l l è s ) . E s la d a n z a típica d e l a s fiestas
t r a d i c i o n a l e s d e l a s c o m a r c a s Hanas i n m e d i a t a s a la
c i u d a d d e B a r c e l o n a , donde se d a n z a b a , a s i m i s m o ,
h a c e e s c a s a m e n t e un s i g l o . S e distingue por la sim-
p l i c i d a d d e su c o r e o g r a f i a a la p a r q u e por su me-
lodia f r e s c a y a i r o s a , a l son d e la c u a l se c a n t a b a
u n a c a n c i ó n p o p u l a r í s i m a q u e h a c i a alusión a l b a i l e .
Los g a l a n e s i n v i t a b a n a l a s d o n c e l l a s a l a danza
h a c i é n d o l e s ofrenda d e un r a m i l l e t e d e flores, adqui-
rido en una m e s i t a i n s t a l a d a en un extremo de la
p l a z a en la q u e t e n i a l u g a r l a d a n z a . La a c e p t a c i ó n
del r a m i l l e t e por parte d e la d a m a e q u i v a l i a a l a s e n -
timiento a l a d a n z a . D a d a s unas v u e l t a s por el rue-
do, el g a l a n s e d e t e n i a d e nuevo a n t e la m e s i t a ins-
t a l a d a por los p a v o r d e s o a d m i n i s t r a d o r e s de la fiesta
para q u e su d a m a e l i g i e r a un v e n t a l l e o a b a n i c o con
el que àe nuevo la o b s e q u i a b a , y d u r a n t e e l resto
de la danza la d o n c e l l a l u c í a " e l vano i e l ram" re-
c i b i d o s como o b s e q u i o d e su companero d e d a n z a , la
compra d e los c u a l e s e q u i v a l i a a la contribución a
los g a s t o s de la fiesta.
 Esta forma d e o r g a n i z a c i ó n d e l a d a n z a fue muy
g e n e r a l , y h a dado origen a l nombre d e varios b a i l e s .
La otrenda d e l r a m i l l e t e e s persistente, pero 'a d e l
v e n t a l l e varia s e g ú n l a s c o m a r c a s . Por l a s r e g i o n e s
del Pirineo marítimo, en vez d e a b a n i c o ofrecían bol-
s a s de confites q u e la p a r e j a còrnia d u r a n t e la d a n z a ,
d e a h i q u e e s t a fuera U a m a d a " B a l l d e Boquet i
Í ornet"; por el Pirineo c e n t r a l lo c a l i f i c a b a n d e " B a l l
de r a m e l l e t s i d e c o n f i t s " . Por la R i b e r a d e l G i ó , en
vez d e v e n t a l l e s r e g a l a b a n a c e r i c o s p a r a los alfíteres
y c a n u t o s para l a s a g u j a s , y d a b a n a l b a i l e e l nom-
bre d e " D a n s a de c a n u t s i r a m s " . Ademàs d e a c e r i c o s ,
los g a l a n e s h a c í a n presente a la d a m a d e unos c e -
nidores c o n s i s t e n t e s en un cordón rematado con g r u e s a
y vistosa borla. Las d o n c e l l a s se lo s u j e t a b a n a la
cintura, d e m a n e r a q u e , a l d a n z a r , l a borla se za-
randeaba graciosamente y le golpeaba suavemente.
De e s t a g r a c i o s a c i r c u n s l a n c i a se a p l i c o a la d a n z a
el nombre d e " B a l l del T r u c a p a n x a s " , pues a s i fue
Uamado el c e n i d o r .

BALL DE FOLGUEROLES ( L l u ç a n è s ) . Danza muy

e x t e n d i d a por l a s c o m a r c a s m o n t a n o s a s d e l a C a t a -
l u n a V i e j a y q u e a p a r e c e con menos intensidad por
las r e g i o n e s l l a n a s , siendo c a s i d e s c o n o c i d a en la
C a t a l u n a Nueva. S e d a n z a b a asimismo en l a s comar-
cas catalanas francesas.
Como c o n s e c u e n c i a d e su g r a n extensión e x i s t e n
d e e s t a danza una g r a n profusión d e v a r i a n t e s me-
l ó d i c a s , y a que l a c o r e o g r a f i a c o n s e r v a b a s t a n t e uni-
dad. La forma màs común es la d e a g r u p a r s e los
b a i l a d o r e s en grupos d e dos p a r e j a s , d e c u y a cir-
c u n s t a n c i a ha tornado también la danza e l nombre d e
"Ball de quatre". Las parejas, encaradas y alternadas
d e sexo, se mueven ora de l a d o , en movimienlo d e
vaivén, ora d e frente, en movimiento d e a v a n c e y
r : t r o c e s o , siempre entre los miembros de c a d a qua-
d r e n a o grupo. E s t à s e v o l u c i o n e s se repiten en número
v a r i a b l e e indefinido d e v e c e s .
 Es costumbre. a l finalizar u n a t a n d a d e b a l l e t ,
danzar otro b a i l e como remate o complemento d e la
d a n z a , b a i l e que r e c i b e el nombre de "Corranda".
Los cuatro b a i l a r i n e s d e c a d a c u a d e r n a , a s i d o s de
m a n o s , forman un corro que g i r a rítmicamente unas
v u e l t a s r à p i d a s , h a c i a la d e r e c h a primero y a la
izquierda d e s p u é s , y a l a t a c a r la melodia la í r a s e mu-
s i c a l q u e m a r c a el final de l a t o n a d a , l a s d o n c e l l a s dan
un salto con l i g e r e z a y sus companeros l a s sostienen en
a l t o tanto e s p a c i o d e tiempo como l e s permiten sus
fuerzas. F u e costumbre que l a s dos d o n c e l l a s , mien-
tras se sostenian en a l t o , s e b e s a r a n mútua y a f e c -
tuosamente. Entre los músicos q u e h a c i a n el son para
la d a n z a , o r d i n a r i a m e n t e pastores c a r a m i l l e r o s o vio-
linistas, c o m p l e t a m e n t e i g n o r a n t e s d e m ú s i c a , y los
g a l a n e s que d a n z a b a n , se e n t a b l a b a una tenaz prueba
de r e s i s t è n c i a : por p a r t e d e los músicos, en s o s t e n e r
la nota final d e la melodia tanto tiempo como l a s
d o n c e l l a s se m a n t è n i a n en a l t o ; y por parte d e los
b a i l a d o r e s , en s o s t e n e r a sus d a m a s h a s t a d e s p u é s
d e h a b e r c e s a d o de s o n a r los músicos.
Por l a s c o m a r c a s d e la C a t a l u n a f r a n c e s a , la Co-
rranda complementaria del Ballet adquiria curiosas
m o d a l i d c d e s . H a b i a versiones en l a s que, en vez d e
formar grupos de c u a t r o d a n z a n t e s , c a d a p a r e j a dan-
z c b a sola, independientemente de las demós. Llegada
la C o r r a n d a , e l g a l à n h i n c a b a un poco la r o d i l l a
e n c i m a d e la c u a l la d a m a a p o y a b a su pie, y d e
un ligero b r i n c o se s u b i a e n c i m a d e l hombro, en el
que s e s e n t a b a , d a n z a n d o e l g a l à n unos c o m p a s e s
con la p r e c i o s a c a r g a de su d a m a a l hombro. Los
g a l a n e s que eran màs h à b i l e s , en vez de s e n l a r s e a
su c o m p a n e r a en el hombro, l a s o s t e n i a n e n c i m a d e
una mano y la m a n t è n i a n a l a i r e con su nervudo
brazo.
La figura c o r e o g r à f i c a de l e v a n t a r l a s b a i l a d o r a s
en a l t o a l finalizar l a d a n z a , es pròpia l a m b i é n d e
otras d a n z a s p r a c t i c a d a s por pueblos p i r e n a i c o s no
catalanes.
El B a l l e t , c u a n d o se s e p a r a d e l a s normas coreo-
g r ó f i c a s màs o menos d e s c r i l a s s o m e r a m e n t e , a d q u i e r e
u n a g r a n d i v e r s i d a d c o r e o g r à f i c a , que se distingue
por la simplicidad y por l a s e n c i l l e z . Podriamos d e c i r
que la voz a d q u i e r e valor común para determinar una
c a t e g o r i a d e d a n z a s , muy simples d e movimientos "
graciosas de melodia.
 EL BALLET, d e Alp ( C e r d a n y a ) . Diíiere por com-
pleto d e l e x t e n s o grupo d e d a n z a s d i s t i n g u i d a s con
este nombre mas b i e n común que piopio, ya que el
B a l l e t propiamente d i c h o es d e c a r à c t e r a m o r o s o ,
mientras que el q u e c o m e n t a m o s recuerda una c e r e -
monia d e a g r e g a c i ó n , t e n i e n d o , por lo tanto, c a r à c t e r
jurídico.
Era d e patrímonio d e los " p a v o r d e s " o mayordoraos
de la Cofradia d e Nuestra S e n o r a d e l R o s a r i o , q u e
e r a n en número d e c u a t r o . I n t c i a b a la danza e l primer
pavorde con su p a r e j a , a m b o s ricamente a t a v i a d o s
con sus mejores ropas y j o y a s . D a n z a b a n s o l e m n e -
mente en torno d e la plaza. El pavorde l l e v a b a una
rica a l m a r r a j a bién a d o r n a d a con c i n t a s y flores,
l l e n a d e d e l i c a d o perfume. De vez en c u a n d o y de
a c o r d e con l a s e v o l u c i o n e s d e l a d a n z a , a g i t a b a gra-
c i o s a m e n t e la a l m a r r a j a , rociando s u a v e m e n t e con su
perfume a su b a i l a d o r a y a los e s p e c t a d o r e s màs
inmediatos. Una vez terminada la v u e l t a e n t e r a a la
plaza s a l í a en danza el s e g u n d o pavorde con su pa-
r e j a , e l c u a l d a n z a b a c u a l e l primero, y lo propio
h a c i a n los otros dos, d à n d o s e por t e r m i n a d a la d a n z a .
LA QUADRILLA,, d e G r a n o l l e r s ( V a l l è s ) . Es d a n z a
de cuadro, d e a m b i e n t e o c h o c e n t i s t a , muy popular por
los s a l o n e s europeos y poco a d e c u a d a como d a n z a d e
plaza. S e d a n z a b a d u r a n t e el C a r n a v a l , màs bien en
l o c a l e s c e r r a d o s que en la c a l l e . Su valor m u s i c a l ,
a l i g u a l que e l c o r e o g r a f i c o , son e s c a s o s , a n t e l a
i m p o r t à n c i a q u e d i s t i n g u e el común d e los b a i l e s
tradicionales.
La c o r e o g r a f i a d e esta d a n z a d e b e h a b e r evolu-
c i o n a d o n o t a b l e m e n t e , pues en n a d a o b e d e c e a la
c a r a c t e r í s t i c a de la suerte de b a i l e s c a l i f i c a d o s d e
C u a d r i l l a s , p r e c i s a m e n t e por su disposición en cuadro
y por la división d e los d a n z a n t e s en c u a t r o grupos.
c i r ^ u n s t a n c i a s q u e no concurren en esta d a n z a .
 EL BALL DE L'HEREU RIERA, d e S e n t e r a d a (Ri-
b e r a d e F l e m í i e l l ) . E s l a d a n z a es una d e l a s mas
c u r i o s a s e i n t e r e s a n t e s del patrimonio coreogràfico d e
C a t a l u n a . E s d a n r a d a por u n a sola persona (rare-
men;*? d o s ) que s a l t a y evoluciona entre los dngulos
d e u n a cruz formada por dos palos tendidos en el
suelo. S e d a n z a b a o r d i n a r i a m e n t e al son d e c a n c i ó n
q u e , con un sinnúmero d e v a r i a n t e s m e l ó d i c a s , se la
e n u e n t r a por toda el à r e a e t n o g r à f i c a c a t a l a n a . R a r a -
mentemente se d a n z a b a a l son d e l c a r a m i l l o .
Es d a n z a d e ingenio y d e h a b i l i d a d , pues e l b a i -
larín d e b e s a l t a r à g i l m e n t e sin tocar en lo màs mi-
nimo la cruz; de lo contrario, c a e en b a n d o . Ultima-
mente e r a pròpia d e t a b e r n a s y m e s o n e s . Los mozos
ponían un vaso de vino en e l suelo, sobre el c u a l
c o l o c a b a n los p a l o s ; por poco que se t o c a r à uno d e
los b a s t o n e s , éste se c a í a y v o l c a b a e l vaso, ver-
tiéndose el vino; el d a n z a n t e c a i a e n ridículo y d e b i a
p a g a r la b e b i d a a los c o m p a n e r o s . Si no s e v e r t i a
e l vino, el d a n z a n t e se lo b e b í a a la salud d e los
a m i g o s que lo d e b i a n p a g a r . T a m b i é n se recurria
a e s t a d a n z a p a r a e l e g i r e l rey d e l C a r n a v a l , c u y o
titulo se a d j u d i c a b a a l mozo que lo d a n z a b a un ma-
yor número d e v e c e s sin v o l c a r e l v a s o . Entre mozas
lo b a i l a b a n en la plaza l a s t a r d e s d e los domingos
como d a n z a d e a p u e s t a , j u g a n d o s e alfileres y a g u j a s .
La c a n c i ó n u s a d a p a r a la danza narra u n a l e y e n d a
e x p l i c a t i v a d e l origen del b a i l e : A un g a l l a r d o mozo
llaraado Hereu R i e r a , mientras d a n z a b a en l a p l a z a ,
I l e g ó l e l a n o t i c i a d e que su a m a d a , q u e vivia en
otra p o b l a c i ó n . e s t a b a en trance d e morir. El mozo
a b a n d o n o e l b a i l e y corrió a v i s i t a r i a , la c u a l h a l l ó
c a s i a l e x p i r a r . El g a l ó n pidió fervorosamente a una
i m a g e n d e fesucristo que p e n d i a d e l a c a b e c e r a d e
la moribunda q u e o b r a r à el m i l a g r o de d e v o l v e r l e la
salud. Jesús a t e n d i ó sus p r e c e s , y l a d o n c e l l a s a n ó .
Loco d e a l e g r i a , e l g a l à n d e s c o l g ó la cruz, l a tendió
en el suelo y salto y bailó por e n c i m a d e e l l a sin
t o c a r i a p a r a n a d a , mostrando a s i su a l e g r i a y tes-
timoniando su gratitud.
En e l C à u c a s o se d a n z a un b a i l e s e m e j a n t e , q u e
s e d e s a r r o l l a sobre dos p a l o s o dos e s p a d a s c r u z a d a s .
T a m b i é n es c o n o c i d o en E s c ò c i a , donde cruzan dos
e s p a d a s o dos l a r g a s p i p a s . S e g ú n l a ltfyenda e s c o -
c e s a , e r a costumbre d e los viejos senores f e u d a l e s
q u e al v è n c e r a un enemigo s e l e h i c i e s e rendir la
e s p a d a , y a n t e s d e entrar en su c a s a , d e vuelta d e
la p e l e a . tender la e s p a d a d e l v e n c i d o en el suelo
cruzàndola con la pròpia.
MCP 10040
CL BALL D E NANS. dm B e r g a ( B t r g u t d o ) . Forma
parle d e l policrorao e a p e c l ú c u l o de teatro d e plaxa
conocldo b a j o el nombre de " L a Patum", que s e c e -
l e b r a a n u a l m e n t e durante l a festividad y l a O c t a v a
del Corpus. Este e s p e c t à c u l o c o n s t i t u y e u n a sobre-
vivència d e los viejos e n t r e m e s e s m e d i e v a l e s , cuyo
conjunto e s d e un n o t a b l e v a l o r e t n o g r à í i c o . consti-
luyendo un documento quizà ú n i c o en la a c t u a l i d a d .
La Patum esta i n t e g r a d a por diversos e l e m e n t o s d e
a n t i g ü e d a d r e s p e t a b l e . a excepción h e c h a d e los e n a -
nos. pues los c a b e z u d o s no tienen tradición en C a t a -
l u n a . no siendo muy a n t e r i o r e s a la mitad d e l si-
glo X V I I I . E s t a d a n z a . p u e s , es moderna, a pesar d e
lo c u a l e n c i e r r a la g r à c i a y la sutileza q u e c a r a c t e -
riza los documentos t r a d i c i o n a l e s , tanto en su m e l o d i a
como en su c o r e o g r a f i a .
Los d a n z a n t e s , en su disfraz, tratan d e representar
a l b a r d a n e s y bufones y, por lo tanto, e l b a i l e e s ne-
tamente e s p e c t a c u l a r y no de p a r e j a s . Danzan ul son
de c a s l a n u e l a s v a c i a d a s en m a d e r a d e b o j , con c u y o
sonido se a c o m p a n a n . La p r e s e n c i a de los c r ó t a l o s .
no t r a d i c i o n a l e s en C a t a l u n a , a t e s t í g u a la modernidad
d e la d a n z a .

EL G A L O P DE C O R T E S I A , d» G a x p d e la Conca
(Conca de Tremp). Es una de las pocas d a n z a s ca
t a l a n a s b a i l a d a s por un número o b l i g a d o d e danzan-
te*. puesto q u e deben s e r p r e c i s a m e n t e cuatro p a r e j a s .
La d i s t i n g u e . a s i m i s m o , la c u r i o s a s i n g u l a r i d a d d e
ue, u n a tras otra de l a s d a m a i . d e a c u e r d o con el
3 e s a r r o l l o d e l a s e v o l u c i o n e s , se s i e n t a en u n a s i l l a
s i t u a d a en el c e n t r o del c u a d r o que sirve d e marco
a la d a n z a . mientras sus companeros e v o l u c i o n a n a
su a l r e d e d o r . Esta c i r c u n s t a n c i a no concurre en nin-
guna otra danza c a t a l a n a .
Es una d e l a s d a n z a s màs útiles y d e l i c a d a s d e l
patrimonio a r t i s t i c o coreogràfico c a t a l à n . Su a i r e es
s e n o r i a l , impropio de l a s d a n z a s d e p l a z a . P r o b a b l e -
mente se t r a t a d e u n a danza c o r t e s a n a y d e s c e n d i d a
h a s t a e l p u e b l o . entre el q u e . no o b s t a n t e . h a con-
servació su g a l l a r d i a y g e n t i l e s a .
 A p e s a r de su a p e l a t i v o d e " g a l o p " esta d a n z a
e s c o m p l e t a m e n t e p l à c i d a , asi en sus movimientos
eomo en su m e l o d i a , la que no se d i s t i n g u e por la
a n i m a c i ó n pròpia de esta suerte d e d a n z a s . La c a -
tegoria musical d e la t o n a d a e s n o l a b l e m e n t e interior
a l a d e la c o r e o g r a l í a : p r o b a b l e m e n t e . la m e l o d i a
o r i g i n a l debió ser otra. màs d e a c u c r d o con el valor
de la d c n z a

EL CONTRAPAS. d e S a n t G e n i s d e P a l a f o l l s ( M a -
resma). Danza b u l l i c i o s a y a l e g r e pròpia d e l C a r -
n a v a l y d e romer.'a. d a n z a d a solo por mozos. b i e n
distinta d e los b a i l e s del grupo determinado con e l
nombre g e n é r i c o d e C o n t r a p à s . c u y a s c a r a c t e r f s t i c a s
son la g r a v e d a d y la solemnidad d e l a s e v o l u c i o n e s
y la actitud s e v e r a a d o p t a d a por los b a l l a d o r e s .
Esta d a n z a se distingue por e l p a s o de los dan-
z a n t e s por d e b a j o d e a r ç o s tormados por sus propios
b r a z o s , a l a s i r s c en a l t o l a s manos unos con otros.
Esta figura la podemos ver, a s i m i s m o . en l a s ver-
siones d e l C o n t r a p è s propias de l a s c o m a r c a s mon-
t a n o s a s d e l Pirineo o c c i d e n t a l c a t a l à n . d a n z a d a s tam-
bién en C a r n a v a l , y en n a d a s e m e j a n t e s a l m a g n o
Contrapàs.

LA DISFRESSADA, de Sant V i c e n ç dels Horts ( B o i x

L l o b r e g a t ) . No s e t r a t a d e una d a n z a . sino d e un
conjunto d e b a i l e s g r a c i o s a m e n t e l i g a d o s y e n c a d e n a -
d o s . c a d a uno d e ellos i n d e p e n d i e n t e d e l resto, l a
mayoria de los c u a l e s figuraoan entre e l repertorio
de l a s d a n z a s t r a d i c i o n a l e s p u e b l e r i n a s .
La Disfressada e r a pròpia del C a r n a v a l . S u s com-
ponentes iban disfrazados, d e c u y a c i r c u n s t a n c i a lomó
nombre. V e s l i a n c u a l màs e x t r a n a m e n t e mejor, y con
la màxima v a r i e d a d entre ellos. Les c a p i l a n e a b a un
personaje Uamado e l " V o l a n t " , que v e s t i a g r o t e s c a -
mente d e guerrero y q u e e m p u n a b a una enorme es-
p a d a d e m a d e r a t o s c a m e n t e l a b r a d a . Al s a l i r a l a
plaza h a c i a un discurso de presentacion d e l g r u p o .
en el que d e c i a que e r a n u n a c a r a v a n a d e e x l r a n j e -
ros de v a r i a d o s p a i s e s que r o n d a b a n por el mundo,
y que en ocasión d e h a l l a r s e a l l í en tan s e n a l a d a s
fiestas como l a s del C a r n a v a l , l e s divertirian con
unas d a n z a s . El p a r l a m e n t o no se d i s t i n g u í a por su
mento l i l e r a n o .
 La Disfressada c o n s l i t u y e un e c o muy a m o r t i g u a d o
y muy descolorido d e una família de d a n z a s q u e se
e x t i e n d e n por los p a i s e s meridionales europeos d e s d e
la T r a c i a h a s t a e l A t l à n t i c o . de l a s c u a l e s subsisten
numerosos restos entre los pueblos de los v a l i e s pi-
r e n a i c o s d e a m b a s v e r t i e n t e s , a c u y o grupo p e r t e n e c e
el " B a l l d e les G i t a n e s " q u e se danza aún en el V a l l é s .
Este documento, d e origen remotísimo, tan rico d e
d e t a l l e s como c o m p l e j o de estudio, constituye la última
g r a d a c i ó n d e un c e r e m o n i a l a g r a r i o m à g i c o religioso
conducen e a favorecer el desarrollo y el c r e c i m i e n t o
d e los v e g e t c l e s , c u y o ritual a r r a n c a , p r o b a b l e m e n t e ,
de edades neoliticas.

LA CONTRA DANSA. D'Alentorn ( S e g r i a r ) . Danza

senorial y solemne, g r a v e y r e p o s a d a , pròpia d e am-
b i e n t e s a r i s t o c r à t i c o s mas b i e n que de plaza y d e
tumulto. Durante mucho tiempo íue la danza d e moda
en los g r a n d e s s a l o n e s d e Europa, y a sus a c o r d e s
p u n t e a b a n los p e r s o n a j e s màs linajudos de la a l t a
s o c i e d a d . Como d a n z a t r a d i c i o n a l y c a l l e j e r a consti-
tuye u n a e x c e p c i ó n poco frecuente.

EL BALL DE RENTADORES, de Figols d e l e s M i n e s

(Berguedà). Lo d a n z a b a n a l e g r e y b u l l i c i o s a m e n t e ,
en p l a n d e expansión j u v e n i l , l a s mozas, c u a n d o a c u -
dían a l a v a r ropa en l a s a g u a s d e l rio L l o b r e g a t .
Era b a i l a d o a l son d e c a n c i o n e s a l u s i v a s a l l a v a d o
en el río. A c o m p a n a b a n su c a n t o con e l r e p i q u e a c o m -
p a s a d o de sus p a l a s u s a d a s p a r a g o l p e a r la ropa,
con lo que la danza a d q u i r i a la fisonomia q u e dis-
tingue l a s d a n z a s d e p a l o s .
No h a y p a r a qué d e c i r q u e e r a b a i l e d e mujeres
s o l a s , que lo b a i l a b a n en c u a n t o se reunian u n a s
c u a n t a s y disponian de tiempo p a r a divertirse. E r a
a c o n s e j a b l e a los varones a l e j a r s e d e s e m e j a n t e s ex-
p a n s i o n e s mujeriles. y a que l a s mozas l a v a n d e r a s ,
c u a n d o a l c a n z a b a n un hombre, q u i e r a s que no, l e
c o l o c a b a n en e l centro de l a rueda formada por su
d a n z a y l e r e g a l a b a n con algun golpe d a d o con sus
p a l a s , d e j à n d o l e m a l t r e c h o y sin g a n a s de volver a
servir de histrión.
El dia preferido p a r a s e m e j a n t e s e x p a n s i o n e s ern
e l 5 d e febrero, en el que se c e l e b r a la festividad
d e S a n t a A g u e d a , a b o g a d a d e l a s mujeres en g e n e r a l ,
y entre e l l a s l a s l a v a n d e r a s .
 EL EALL PLA. de Lladurs (Solsonès). El apelativo
d e " B a l l P l a " , màs que una danza c o n c r e t a , se re-
fiere a una c a t e g o r i a de b a i l e s que se distinguen por

su g r a n s i m p l i c i d a d . ya q u e e l c a l i f i c a t i v o d e " p l a " ,
en fa presente a c e p c i ó n , i n d i c a fàcil, s e n c i l l o . simple,
e x e n t o d e c o m p l i c a c i o n e s . El a p e l a t i v o d e " B a l l Pla '
es pues a p l i c a d o a un sinnúmexo d e d a n z a s , b i e n dis-
tinta» en su m e l o d i a y en su c o r e o g r a f i a , q u e s e ex-
tiende por todo e l à r e a etnogrófica c a t a l a n a .
Bien podria ser q u e e l c a l i f i c a l i v o d e " p l a " s e
a p l i c a r à a l a s d a n z a s de p a r e j a s . n o t a b l e m e n t e màs
simples en sus e v o l u c i o n e s q u e l a s d a n z a s d e p a l o s .
d e e s p a d a s , y l a s propias d e individuos de un solo
s e x o , con lo que " B a l l P l a " , tanto como d a n z a sen-
cll·la, pudo s i g n i f i c a r b a i l e de p a r e j a s ; e l l o e s . ln-
tervenido por los dos s e x o s , como se entiende ordi-
n a r i a m e n t e hoy la d a n z a .
Aparte d e la simplicidad a q u e y a hemos referido.
e l " B a l l P l a " se d i s t i n g u e por constar d e dos p a r t e s
c o r e o g r à f i c a m e n t e consideració: la primera p l à c i d a y
t r a n q u i l a . y l a s e g u n d a a l e g r e y a n i m a d a . En a l g u n a s
c o m a r c a s montanosas d e l Pirineo o c c i d e n t a l c a t a l à n ,
concurria en este b a i l e una c u r i o s a particularidad:
la d e poder d a n z a r un g a l ó n con v a r i a s d o n c e l l a s
a l a vez; é s t a s se a s i a n d e l a s manos formando l í n e a
y e v o l u c i o n a b a n todas a la vez a n t e el b a i l a d o r , q u e
i g u a l m e n t e l a s r e v e r e n c i a b a a todas en conjunto
El " B a l l P l a " era danza a b i e r t a . a la q u e podia
e n t r a r s e y la que podia a b a n d o n a r s e en todo momento.
c o m o no era a d m i t i d o en el común d e las d a n z a s . C a b é
advertir q u e , a v e c e s , e l b a i l e d u r a b a u n a hora se-
guida. P a r a entrar en la d a n z a era o b l i g a d o h a c e r
risto", gesto c o n s i s t e n t e en dar la d o n c e l l a una vuel-
ta sobre si misma por d e b a j o del arco formado por
los brazos del g a l à n y el suyo a s i d o s por l a s m a n o s .
E s t e gesto posee todo el c a r à c t e r propio d e los ritos
d e a g r e g a c i ó n . muy de a c u e r d o con la a n t i g u e d a d
de e s t a d a n z a .
La versión d e Lladurs, coreògraf i c a m e n t e . s e a p a r t a
un tanto d e l a s c a r a c t e r i s t i c a s distintiva* d e e s t a
suerte d e d a n z a s . Su melodia e s n o t a b l e , y c o n s t i t u y e
un documento importante del patrimonio artistico mu-
sical catalàn.
 CL BALL DEL ROGLE. d e l Areny ( R i b a g o r ç a ) . Dan-
s a de juventud. a l e g r e y movediza. b u l l i c i o s a y ju-
g u e l o n a . b a i l a d a en rueda. d e la que ha tornado e l
nombre. C u a ] e l común d e los b a i l e s en c i r c u l o , l i e n e
s a b o r muy a r c a i c o , pues la primera de l a s formas
c o l e c l i v a s d e l b a i l e fue el c i r c u l o , a c u y a figura los
pueblos de lodas l a s e d a d e s y d e todas l a s culturas
han concedido un gran valor m ó g i c o . c o n s t i l u y e n d o
un poderoso conjuro contra toda suerte d e h e c h w o s .
de embrujos y d e a t a q u e s , mas ilusorios y f a n t ó s t i c o s
que r e a l e s .
Esta danza era una d e l a s m e s d a n z e d a s a i r e -
dedor del a r b o l de mayo.

EL BALL CERDÀ, de Tremp ( C o n c a de T r e m p ) . E s t a

d a n z a . a juzgar por su nombre, debiò s e r o r i g i n a r i a
de l a c o m a r c a d e la C e r d a n y a , en la c u a l e s a c t u a l -
mente d e s c o n o c i d a , tanto en la parte i b è r i c a c o m o
en la f r a n c e s a , no o b s t a n t e e s t a r muy difundida por
las regiones d e l Pirineo o c c i d e n t a l c a t a l à n .
Por efecto d e su difusión e s t a d a n z a ofrece u n a
gran v a r i e d a d . a s í musical como c o r e o g r à f i c a . La ver-
sión de Tremp se distingue d e l común d e l a s m i s i r a s
por su sutilidad y d e l i c a d e z a . que le dan un c a r à c t e r
particular y propio.

I. AMADES