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ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Professor: Pr. Alexandre Lira
12/03/2014
Rev 4.0
Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26,27), e colocados como mordomos
de toda Sua criação. Somos privilegiados pois nos foi dada a responsabilidade da administração da
obra de Deus (I Co 4:1),
Uma das primeiras coisas que Deus deu ao primeiro casal foi um jardim onde pudessem viver
felizes. Assim, Deus concedeu uma função a Adão e Eva, de administradores deste jardim: “Deus pôs
o homem no jardim do Éden para lavrar e o guardar” (Gn 2:15). A responsabilidade do homem, era
portanto, cuidar adequadamente desse jardim de Deus, que se tornou a casa do primeiro casal. A
responsabilidade deles não foi somente cuidar do jardim. Eles deveriam administrar tudo quanto se
relacionar à vida, que foi um presente de Deus, mas que não pertence formalmente ao homem, mas a
Deus.
O conceito etimológico de mordomia é administrar. Portanto, mordomo cristão é um
administrador autêntico e responsável das coisas de Deus. Administradores não são donos e não são
somente os líderes da igreja. Todos os cristãos são mordomos. Todos devem ser bons mordomos.
Todos devem assumir seu compromisso perante Deus e seu senhorio.
Que sejamos mordomos responsáveis, dedicados ao trabalho do Mestre a fim de que seu
reino seja estendido. Dessa forma, certamente Ele nos dará as boas vindas com uma palavra:
“administração aprovada”
1. Conceitos Tradicionais:
a) “Administrar é fazer coisas através de pessoas”(Harold Koontz).
b) “Administrar é fazer funcionar o pessoal”(Henry Fayol).
c) “Administrar é um processo de trabalhar com pessoas de forma a criar e relacionar suas
energias, fazendo uso de todos os seus recursos Disponíveis”(Harletg B. Trecler).
2. Conceitos Modernos:
Observação: Administrar:
a) Distribuir Tarefas
b) Segundo Aptidão das Pessoas
c) Com Objetivo
FILOSOFIA
A sua filosofia é “todo homem procura obter o máximo com o mínimo de esforço”.
1º - A organização deve ser estruturada segundo seus objetivos, e não em função das pessoas ou
grupos que a integram.
5º - A autoridade deve ser delegada de forma que possa exercer no local de operações, e de forma
que se possam, sempre que necessário, coordenar e resolver os problemas nos níveis inferiores da
organização.
6º - A estrutura da organização deve ser de molde a permitir a máxima liberdade de ação a cada
chefe, dentro dos limites de autoridade de cada um.
7º - Sempre que possível, devem separar-se as funções de linha das funções auxiliares ou de
assessoramento.
10º - Todo empregado deve saber quem é seu chefe e quais os seus subordinados.
12º - Deve limitar-se os níveis hierárquico, pois quanto mais numerosos são estes, maior é a “cadeia
de comando” e, consequentemente, a burocracia e a demora no cumprimento das ordens.
Elementos:
Qualquer que seja o tipo de organização ela envolve os seguintes elementos:
Esses elementos são interdependentes, isto quer dizer que a alteração em qualquer um
deles acarretará mudança nos demais. Assim, qualquer que seja a ênfase do trabalho deverá ser
global, envolvendo a todos, e jamais considerar qualquer dos seus elementos como uma realidade
isolada. Ao conjunto dos fenômenos deste entrelaçamento dá-se o nome de Processo Administrativo.
1ª Fase – Planejamento – é a pré-determinação das metas e da maneira como podem elas ser
atingidas;
2ª Fase – Organização – consiste na criação de uma estrutura administrativa capaz de realizar os
fins propostos;
1ª Fase – Planejamento
“É a pré determinação das metas e da maneira como podem elas serem atingidas”.
É encontrar respostas para as perguntas seguintes:
a) O que fazer? d) Quando fazer?
b) Por que fazer? e) Como Fazer?
c) Para que fazer? f) Quem vai fazer?
Etapas do Planejamento:
- Reconhecer a necessidade
- Fixar objetivos
- Levantar dados
- Determinar alternativa de ação
- Tomar a decisão final
Instrumentos do Planejamento:
- Calendário de atividades
- Orçamento programa
- Programa do púlpito
2ª Fase - Organização
4ª Fase – Coordenação
“É ação sobre o grupo através da qual se preserva a unidade do esforço institucional, que deve
ser harmônico de sorte a evitar conflitos entre Departamentos e Setores do trabalho, superposição
de programas setoriais e o distanciamentos dos objetivos da instituição”.
Órgão Coordenador Principal - o órgão coordenador principal é o Conselho da Igreja formado pela
Diretoria Geral, Diretores de Departamentos e pelo Presidente do Corpo Diaconal.
Instrumentos de Coordenação:
- Boletins
- Circulares
- Jornais
5ª Fase – Controle
Como parte integrante da sociedade a Igreja, como as demais instituições da comunidade é uma
entidade constituída, distinguindo-se pela missão específica de natureza espiritual. Assim
administração eclesiástica e o ministério, ambos visam melhores e maiores resultados; a vocação do
ministério pelo seu conceito define a natureza dos resultados, enquanto a administração oferece os
meios técnicos para alcançá-los.
3ª - Imperativo da Mordomia
Deus pede conta da nossa mordomia. Vale dizer que precisamos usar de eficiência para
darmos conta de nossa missão no uso dos talentos de cada um de nós.
4ª - Base Bíblicas
a) Êxodo 18:13-27 – (Jetro e Moisés)
b) Lucas 14:28-30 – (Parábola da Previdência)
c) Atos 6:1-7 - (Instituição do Diaconato)
d) Neemias 7:1-2 – (Organiza os trabalhos)
1.2. Organograma
EXEMPLO 1
O R G A N IZ A Ç Ã O B A S E A D A E M C O M IS S Õ E S
IG R E J A
C O R P O D IA C O N A L D I R E T O R IA C O N S E L H O D E O B R E IR O S
C O M IS S Õ E S E S C O LA S
IN D IC A Ç Õ E S B Í B L I C A D O M I N IC A L T R E IN A M E N T O M IS S Õ E S M Ú S IC A
F IN A N Ç A S
A D U LTO S A D U LTO S S O C IE D A D E C O O P E R A D O R A D E H O M E S A D U LTO S
B E N E F I C Ê N C IA
JO VE N S JO VE N S G R U P O D E A Ç Ã O M IS S I O N Á R IA JO VE N S
E V A N G E L IZ A Ç Ã O
A D O LES C E N T ES A D O LES C E N T ES E M B A IX A D O R E S D O R E I A D O L E S C E N T E S A D O LES C E N T ES
P A T R I M Ô N IO
J U N IO R E S J U N IO R E S M E N S A G E R I O S D O R E I J U N IO R E S C R IA N Ç A S
IN T R O D U T O R E S
P R IM Á R IO S S O C IE D A D E F E M I N I N A M IS S I O N Á R IA C O R A L D A IG R E J A
R E L A Ç Õ E S P U B L IC A S E S C O L A D E F É R IA S S O C IE D A D E D E M O Ç A S
O R N AM EN TA Ç ÃO P R IN C IP IA N T E S S O C IE D A D E D E C R IA N Ç A S
I N F A N T IL
D IR E T O R IA
S E C R E T Á R IO P A S T O R ( P R E S ID E N T E ) T E S O U R A R IA
O R G A N IZ A Ç Ã O E M F O R M A D E D E P A R T A M E N T O S
ASSEMBLÉIA GERAL
DA IGREJA
DIRETORIA
PRESIDENTE
TESOURARIA SECRETARIA
PASTOR
ASSISTENTE SECRETÁRIA
Organograma Funcional
CONSELHO MINISTERIAL
MINISTÉRIO DE LOUVOR MINISTÉRIO DE ENSINO MINISTÉRIO DE COMUNHÃO MINISTÉRIO DE EVANGELISMO MINISTÉRIO DE SERVIÇO
E ADORAÇÃO E CULTURA BÍBLICA E FRATERNIDADE
D E P T O D E M Ú S IC A E BD D E P T O D E S O C IA B IL ID A D E D E P T O D E E V A N G E L IS M O D E P T O D E C O M U N IC A Ç Õ E S
C O R O S G RU PO S DE ESTUDO R E L A Ç Õ E S P Ú B L IC A S D E P T O D E IN T E G R A Ç Ã O P A T R I M Ô N IO
C O N JU N TO S G RU PO S D E AD O LESCENTES D P TO DE ES PO RTE D EPTO DE C ULTURA M O R D O M IA
G RU PO S D E LO U VO R D O N S DA ÁREA S O C IE D A D E D E M O Ç A S M IS S Õ E S D A IG R E JA A Ç Ã O S O C IA L
R EG EN TES S O C IE D A D E S D E S E N H O R A S D EPT D E SAÚDE
M U S IC O S D E P T O JU R ÍD IC O
D O N S DA ÁREA R EC EPÇÃO
1) CONSELHO MINISTERIAL GERAL: Pastores, Missionários, Presidentes dos Diáconos e Coordenadores dos Ministérios,
sob a presidência do Pastor-Titular.
2) CONSELHO MINISTERIAL DE ÁREA: Coordenador e Presidentes das Organizações e setores envolvidos na área.
NOTA: CONCEITO DE “COORDENADOR MINISTERIAL DE ÁREA”. É o obreiro que apoie, coordena e supervisiona sua área
ministerial na qualidade de membro do Conselho Ministerial Geral e de representante do Gabinete Pastoral.
(1) Foshee, Howard B. et alii The Work of Church Officers and Committees, Nashville, Convertion
Press, s/d. cap. 1.
1. Presidente
2. Vice-presidente
3. 1º Secretário
3.1 Lavrar as atas das assembléias em livro próprio, assinalas e apresentá-las para aprovação nas
assembléias seguintes ou como a igreja o decidir.
3.2 Assinar, com o presidente e 1º tesoureiro, os documentos de aquisição ou alienação de bens.
3.3 Manter em dia o arrolamento de membros, em comum acordo com a secretaria da igreja.
3.4 Encaminhar à secretaria, para arquivo, os documentos e anexos referentes as assembléias.
3.5 Manter em dia e guardados os livros de atas, de posse, de registro de casamentos, de presenças
e outros que houver.
4. 2º Secretário
5.1 Receber, contabilizar e guardar os valores da igreja, apresentando a ela relatórios mensais e
balanços anuais do movimento financeiro.
5.2 Abrir, movimentar, assinando junto com o presidente, e encerrar contar bancarias em nome da
igreja.
5.3 Efetuar os pagamentos autorizados pela igreja.
5.4 Assinar, com o presidente e 1º secretário, os documentos de aquisição, oneração ou alteração de
bens.
6. 2º Tesoureiro
(1) Revista “Administração Eclesiástica”, vol. 4, n º 2 (2º trim. 1976) – in “Regimento Interno da
Igreja”, art. 17-22. P.10.
CONSELHO DE OBREIROS
2. Composição
3. Atribuições
4. Reuniões
4.1 O conselho de obreiros (CO) se reunirá mensalmente, no dia e horário estabelecido pelo
calendário de atividades da igreja, ou extraordinariamente, sempre que necessário.
CORPO DIACONAL
O diácono é servo da igreja. O diácono é responsável por servir com o pastor e a diretoria na
execução das seguintes tarefas de ministério pastoral:
1.1 Proclamar o evangelho a crentes e não crentes.
1.2 Cuidar dos membros da igreja e outras pessoas na comunidade.
1.3 Levar a igreja a se engajar numa comunhão de culto, de testemunho, de educação de ministério e
de aplicação.
1.4 Liderar a igreja no cumprimento de suas funções e tarefas.
3.1 Cultivar a sua vida devocional através da leitura da Bíblia, da oração e do testemunho cristão.
3.2 Participar das reuniões do Corpo Diaconal conforme calendário aprovado pela igreja.
3.3 Ser assíduo e pontual em todos os cultos e reuniões da igreja, dando exemplo de conduta na
Casa do Senhor.
3.4 Dar assistência ao pastor e aos demais lideres da igreja na promoção do ministério total da
igreja.
3.5 Interessar-se profundamente pela manutenção de um espírito de comunhão fraternal e
harmonia entre os membros da igreja.
3.6 Procurar o bem-estar de cada membro da igreja e verificar as eventuais necessidades das
famílias que estiveram ao seu cuidado.
3.7 Dar bom testemunho através das palavras e da própria vida, sendo honesto em todos os seus
relacionamentos seculares e eclesiásticos.
3.8 Ser mordomo fiel de todos os recursos que Deus colocou ao seu dispor, sendo dizimista fiel e
cooperante na promoção do programa de mordomia da igreja.
3.9 Guardar segredo de todas as conversas e assuntos confidencias a ele confiadas, evitando
insinuações e quebra de sigilo.
3.10 Compartilhar com os demais diáconos e com o pastor as suas observações e sugestões para o
melhor desempenho do ministério da igreja, acatando com humildade e amor as decisões da maioria.
4.1 O Corpo Diaconal se reunirá mensalmente em dia e hora estabelecidos pelo calendário anual da
igreja.
4.2 O Corpo Diaconal poderá se reunir extraordinariamente, quando houver assunto de urgência
para ser tratado.
4.3 A presença dos diáconos às reuniões é obrigatória, devendo as eventuais faltas ser comunicadas
com a possível antecedência ao presidente do CD.
4.4 O “quorum” para as reuniões será de metade dos membros mais um.
4.5 As reuniões do CD serão dirigidas pelo presidente.
4.6 As reuniões do CD poderão ser realizadas em qualquer lugar, desde que o local, dia e horário
seja anunciado com antecedência a todos os diáconos e ao pastor.
4.7 As eventuais deliberações do CD deverão ser aprovadas pela igreja, para Ter validade, a não ser
no caso de matéria delegada pela assembléia para execução pelo CD.
4.7 O pastor é membro “ex-officio” do CD e devera também ser sempre convocado para as reuniões.
(1) Adaptado de “How we select deacons”, artigo do J. Roger Skelton na revista “The Deacon”,
oct/77, p. 22.
1. Definição – “comissão é um grupo de pessoas, escolhidas e eleitas pelo grupo maior (igreja), que
aceitam voluntariamente trabalhar num determinado projeto ou programa, dando parecer,
planejando e/ou executando as respectivas atribuições, de acordo com as determinações da igreja.
2. Razão para a existência de comissões (1)
2.1 As comissões proporcionam oportunidade para estudo detalhado de problemas específicos com
que a igreja se defronta.
2.2 As comissões economizam o tempo da igreja nas sessões de negócios.
2.3 As comissões proporcionam oportunidades para reconciliar pontos de vista divergentes e para
trazer à igreja uma solução satisfatória.
2.4 As comissões proporcionam oportunidade para o crescimento cristão e para o desenvolvimento
de um senso de responsabilidade pessoal.
2.5 A estimulação de pensamentos criativos e o aguçamento de idéias que ocorrem na discussão
livre e desinibida de um grupo pequeno torna possível a descoberta de muito mais soluções efetivas.
3. Tipos de comissões
3.1 Comissões permanentes – são as eleitas anualmente (ou periodicamente) e que tem atribuições
definidas a serem desempenhadas durante o ano (ou período).
3.2 Comissões especiais – são as eleitas ou nomeadas para estudo de um assunto específico e que se
dissolvem automaticamente após apresentarem seu relatório ou parecer à igreja.
4.1 Devem ser indicadas para servirem em comissões pessoas que possam ensinar e dar alguma
contribuição prática.
4.2 Os deveres da comissão devem ser claramente definidos e compartilhados com os membros da
igreja.
4.3 Os membros da comissão devem ter oportunidade para treinamento
a) Em geral, o que envolve o trabalho da comissão?
b) Que responsabilidade pessoais tem o relator?
c) Que atribuição específicas a igrejas deu à minha comissão?
d) Que devo fazer para instruir os membros da minha comissão a cumprirem essas atribuições?
5.1 Tem legítimo interesse na área de trabalho relacionada à comissão de que faz parte.
5.2 Tem alguma experiência ou conhecimento na área específica.
5.3 Tem alguma reputação de congenialidade e cooperatividade (espírito de cooperação).
6.1 Uma comissão pequena realiza melhor trabalho que um grupo muito grande.
6.2 Deve-se aceitar com compreensão a recusa de alguém de aceitar responsabilidade numa
comissão por falta de tempo ou por não estar interessado no assunto.
6.3 É muito importante ser objetivo e escrupulosamente franco ao explicar aos novos membros da
comissão o que se espera deles exatamente e qual o tempo de que deverá dispor para esse trabalho.
6.4 É muito melhor falar pessoalmente com quem se convida a participar de uma comissão do que
telefonar ou escrever. A palavra pessoal pode mostrar a importância do trabalho da comissão de
modo mais objetivo.
6.5 As melhores comissões são as compostas por pessoas com experiência e inexperientes em pro-
porção equilibrada.
6.6 Deve-se ter cuidado quanto às pessoas que sempre se apresentam para participar de comissões;
às vezes é só uma questão de querer “aparecer”, não havendo capacitação específica.
6.7 Deve-se evitar um número muito grande de comissões, pois isso dificulta a supervisão. Criar
somen-te as comissões necessárias, à medida em que surgem as necessidades.
6.8 A falta de relatórios ou um tempo indefinido tendem a desanimar a comissão. É preciso
estabelecer um prazo definido e exigir relatórios.
6.9 É muito melhor escrever a finalidade da comissão e as suas atribuições do que confiar em
instruções verbais.
7.1 Ter reuniões periódicas, de acordo com a necessidade de seu trabalho específico.
7.2 Procurar obter maiores conhecimentos sobre o seu trabalho, para melhor desempenho de suas
atribuições.
7.3 Participar das reuniões especiais conjuntas para treinamento e/ou avaliação.
7.4 Prestar relatórios periódicos à igreja sobre as atividades desenvolvidas.
7.5 Preparar e apresentar à igreja um relatório anual de suas atividades na última assembléia do ano
eclesiástico.
7.6 Comunicar ao pastor (e/ou ao diretor do respectivo departamento) quaisquer necessidade ou
difi-culdades que surjam na realização de seu trabalho, sugerindo possíveis soluções.
7.7 Sugerir melhoramentos para o mais efetivo desempenho de suas atribuições.
7.8 Acatar e cumprir todas as deliberações da igreja aprovadas em assembléia.
7.9 Administrar as verbas destinadas pelo orçamento da igreja ao respectivo trabalho.
7.10 O relator é o responsável perante a igreja pelo funcionamento de sua comissão.
8.1 As comissões serão eleitas anualmente, mediante parecer da Comissão de Indicações, pelo
menos três meses antes do início do ano eclesiástico, sendo o seu mandato de um ano a partir da
posse em data estabelecida pela igreja até a posse da nova diretoria no ano seguinte.
8.2 Só podem ser eleitas para comporem comissões pessoas que sejam membro da igreja em plena
comunhão e que estejam dispostas a aceitar a responsabilidade desse trabalho.
8.3 Os relatores e membros de comissões não receberão nenhum remuneração pelos serviços
prestados à igreja, podendo, no entanto, ser ressarcidos de todas as despesas que fizerem no
exercício de suas atribuições.
8.4 Deixará de ser membro de uma comissão quem for desligado do rol de membros da igreja ou
voluntariamente renunciar, devendo ser imediatamente substituído mediante parecer da Comissão de
Indicações.
8.5 Todas as questão omissas serão resolvidas pelo Conselho de Obreiros da Igreja, devendo ser
homologadas pela igreja em assembléia.
9.1 O número de membros de uma comissão varia de acordo com o volume de seu trabalho.
9.2 O número de membros deve ser ímpar, de preferência (3, 5, 7 ou 9) para facilitar as votações e
a reunião. (Uma comissão poderá se reunir com metade mais um de seus membros.) O número ideal é
3 ou 5 membros.
9.3 Algumas comissões deverão ter um número maior e ser renovadas anualmente pelo terço ou
quinto, conforme as juntas de uma convenção. A renovação anual nesses termos traz duas vantagens:
a) Traz novas membros com idéias novas; e
b) Mantém o espírito de grupo dando continuidade ao trabalho realizado.
9.4 Uma comissão composta de mais de sete membros deverá ser sub-dividido em pequenas sub-
comis-sões para facilitar seu trabalho.
9.5 Deve haver muito cuidado para que o número de membros não prejudique o andamento do
trabalho em lugar de favorecê-lo.
Observações:
1. As atribuições dadas a seguir são sugestões baseadas na prática comum. Cada igreja deve estudar
cuidadosamente estas atribuições e adotar as que lhe forem adequadas, podendo também
acrescentar outras.
2. Algumas comissões tem nomes diferentes em igrejas diferentes. A igreja deve escolher o nome
que melhor identifique a comissão em seu contexto.
3. Algumas igrejas pequenas dão a uma comissão as atribuições de duas ou mais, de acordo com a sua
necessidade. Nesse caso, basta incluir todas as atribuições desejadas e necessárias.
4. Serviram como fonte de consulta para esta seção folhetos avulsos publicados em inglês, livros
(ver a Bibliografia), a revista “Church Administration” e alguns manuais funcionais que estão
surgindo em algumas igrejas locais. (O autor deste trabalho solicita que lhe sejam enviadas cópias
desses manuais para aperfeiçoamento de edições futuras, pelo que antecipadamente agradece).
5. As comissões estão em ordem alfabética para facilitar a consulta. Incluímos alguns nomes
alternativos em uso com a devida indicação de onde encontrar suas atribuições.
6. Comissões apresentadas:
(01) Ação Social (ver Beneficência)
(02) Assistência Jurídica
(03) Assistência Social (ver Beneficência)
(04) Auditoria (ver Exame de Contas)
(05) Batismo
(06) Beneficência
(07) Berçário
(08) Biblioteca
(09) Cantina
(10) Conselheiros (ver Integração)
(11) Conservação de Resultados (ver Integração)
(12) Construção (ver Patrimônio)
(13) Evangelismo
(14) Exame de Contas
(15) Finanças
(16) História
(17) Indicações
(18) Integração
(19) Introdutores (ver Relações Públicas)
(20) Membros
(21) Mordomia
(22) Multiministério
(23) Orçamento (ver Finanças)
(24) Ornamentação
(25) Patrimônio
(26) Planejamento e Coordenação
(27) Programas Especiais
(28) Publicidade (ver Rel. Públicas)
(29) Recepção (ver Rel. Públicas)
(30) Recreação e Sociabilidade
(31) Relações Públicas
(32) Sono-técnica
(33) Transporte
(34) Veículos (ver Transporte)
(35) Visitação
(36) Pessoal
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12.1 Assistência Jurídica
a) Finalidade: servir à igreja e a seus membros, instruindo-os quanto aos seus direitos e aos
recursos ao seu dispor para resolver problemas que necessitem de assistência jurídica.
b) Atribuições:
(01) Providenciar a regularização de todos os documentos legais da igreja, registrando-os
devidamente nos cartórios especializados.
(02) Zelar pela guarda de todos os documentos relacionados com a vida jurídica da igreja.
(03) Providenciar os serviços de despachantes, se necessário, acompanhando cuidadosamente os
processos e encaminhamentos.
(04) Orientar os membros da igreja em suas necessidades particulares de ordem jurídica.
12.2 Batismo
12.3 Beneficência
12.4 Berçário
c) Orientação às berçaristas:
(01) Chegar com pelo menos vinte minutos de antecedência ao início dos trabalhos no dia de sua
escala.
(02) Receber as crianças sempre com um sorriso; os pais não deixarão os seus filhos com pessoas que
não demonstrem cordialidade.
(03) Procurar tratar sempre as crianças com muito carinho e pelo nome, saber quem são seus pais,
horário de alimentação, se tem alguma característica especial para dormir, trocar sua roupinha
quando necessário, etc.
(04) Manter as portas do berçário e maternal sempre fechadas.
(05) Caso não possa comparecer no seu dia de trabalho, avisar com antecedência à coordenadora do
serviço (relatora da comissão).
(06) Se estiver com algum problema de saúde no dia de sua escala, solicitar à coordenadora do
serviço a sua substituição.
(07) Manter a sua carteira de saúde sempre atualizada.
(08) Evitar conversas no berçário e maternal durante o horário de trabalho.
(09) Aguardar no local a chegada da mãe ou responsável pela criança ao final do culto e não sair
enquanto não entregar a última criança.
(10) Todos os assuntos referentes ao berçário e maternal deverão ser encaminhados à coordenadora
que, por sua vez, comunicará ao pastor a decisão tomada.
12.5 Biblioteca
12.6 Cantina
12.7 Evangelismo
a) Finalidade: fazer a auditoria periódica, de preferência mensal, dos livros e documentos fiscais e
contábeis da igreja.
b) Atribuições:
(01) Examinar mensalmente o relatório financeiro apresentado pela tesouraria da igreja, conferindo
os lançamentos contábeis com os respectivos comprovantes.
(02) Conferir as despesas com o orçamento aprovado pela igreja, verificando sua previsão ou
autorização.
(03) Conferir as somas e saldos dos livros da tesouraria geral e do fundo de construção ( e outros
que houver ).
(04) Conferir os extratos bancários com os livros da tesouraria, verificando a sua exatidão e
conciliação.
(05) Lavrar o termo de aprovação nos livros da tesouraria e apresentar o parecer à assembléia da
igreja para aprovação dos relatórios.
(06) Verificar a exatidão do balanço anual e dar parecer à assembléia da igreja para aprovação. (Se
o movimento da igreja for muito grande, talvez seja melhor solicitar a auditoria de um contador
registrado, o que assegurará maior precisão e segurança).
(07) Orientar o tesoureiro da igreja quanto à correção de eventuais erros ou omissões, fazendo o
devido registro.
12.9 Finanças
12.10 História
12.11 Indicações
a) Finalidade: indicar à igreja os nome que devem compor a diretoria e outras funções de liderança.
b) Atribuições:
(01) Selecionar, entrevistar e alistar líderes para as organizações da igreja, relatores e membros
das comissões e oficiais gerais.
(02) Aprovar os obreiros voluntários antes de convidá-los a servirem em cargos efetivos da
liderança da igreja.
(03) Distribuir os recursos de liderança de acordo com as necessidades prioritárias da igreja.
(04) Auxiliar os líderes da igreja a descobrirem e alistarem pessoas qualificadas para o
preenchimento de cargos eletivos na liderança de suas respectivas organizações.
(05) Apresentar os obreiros voluntários à igreja para eleição.
(06) Indicar as comissões especiais eleitas pela igreja.
(07) Elaborar um calendário anual para o cumprimento de suas próprias atribuições.
(08) Providenciar treinamento para os líderes indicados que forem eleitos pela igreja.
(09) Confeccionar e manter atualizado o cadastro de líderes em potencial para o seu aproveitamento
em tempo oportuno.
12.12 Integração
a) Finalidade: levar os novos crentes a se integrarem na igreja.
b) Atribuições:
(01) Registrar, por ocasião de decisões públicas, os dados pessoais do decidido na fichas
apropriadas.
(02) Entregar ao decidido, na ocasião de sua manifestação pública, o material de integração
selecionado pela igreja (evangelho segundo João, informação sobre o plano da salvação, curso
bíblico no lar, etc.).
(03) Encaminhar a um membro da igreja devidamente treinado a pessoa decidida, responsabilizando-
o pela visitação e acompanhamento inicial.
(04) Escolher e treinar uma equipe de conselheiros para acompanhar os novos decididos.
(05) Acompanhar o trabalho dos conselheiros mediante fichas de visitação e outros informes a
critério da igreja.
(06) Providenciar uma Bíblia ou Novo Testamento com a possível urgência para os novos decididos.
(07) Acompanhar o novo crente em sua preparação para o batismo.
(08) Estar sempre à disposição dos novos crentes para eventuais orientações.
12.13 Membros
a) Finalidade: cuidar dos assuntos referentes à admissão, integração e disciplina dos membros da
igreja.
b) Atribuição:
(01) Criar um ambiente fraternal entre os membros da igreja.
(02) Ouvir cuidadosamente os candidatos ao batismo, recomendando-os ou não à igreja para
aceitação.
(03) Visitar e orientar os irmãos que queiram unir-se à igreja, expondo-lhes os métodos de funciona-
mento da mesma e apresentando à igreja parecer sobre a sua aceitação.
(04) Ouvir os candidatos à reconciliação e, se estiverem em condições, recomendá-los à igreja.
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(05) Analisar cuidadosamente os casos de pessoas que querem ingressar na igreja por “declaração de
fé”, dando parecer sobre a sua aceitação.
(06) Cuidar dos casos de disciplina, convocando, se necessário, outros membros da igreja,
encaminhando à igreja seu parecer.
(07) Assessorar o pastor, sempre que convocada, para visitação aos membros da igreja.
(08) Procurar os membros ausentes, verificando eventuais necessidades ou problemas pessoais e
encaminhando ao pastor os casos especiais.
12.14 Mordomia
12.15 Multiministério
a) Finalidade: planejar o trabalho global da igreja, estabelecer alvos gerais, coordenar a execução
dos planos e avaliar os resultados.
b) Atribuições:
(01) Coordenar a preparação do calendário anual de atividades da igreja, utilizando o planejamento
denominacional e das organizações da igreja.
(02) Providenciar a publicação e divulgação do calendário anual da igreja.
(03) Coordenar o programa geral da igreja evitando atritos e conflitos.
(04) Incentivar as escolas, departamentos e comissões a cumprirem as suas tarefas específicas.
(05) Solucionar os conflitos eventuais que surjam.
(06) Recomendar à igreja as alterações necessárias no calendário de atividades e no planejamento
global.
(07) Zelar pelo bom andamento de todas as atividades da igreja.
(08) Pesquisar a necessidade de atualização do programa de educação religiosa da igreja.
(09) Avaliar o trabalho realizado pelas organizações e comissões, sugerindo alterações ou
reformulações.
(10) Assessorar o pastor em seu trabalho administrativo.
a) Finalidade: coordenar o serviço de recepção aos visitantes e divulgar as atividades da igreja nos
órgãos da comunidade local.
b) Atribuições:
(01) Prepara e supervisionar a escala de introdutores que estarão de serviço em todas as reuniões
públicas da igreja.
(02) Orientar os introdutores, treinando-os para o serviço e corrigindo eventuais erros ou omissões.
(03) Saudar os visitantes nos cultos e reuniões, apresentando-os nominalmente, na medida do
possível, conforme a prática da igreja.
(04) Convidar pessoalmente, de preferência, autoridades civis e militares para as atividades
especiais da igreja.
(05) Divulgar através dos órgãos de comunicações da comunidade e da denominação as atividades da
igreja.
(06) Estar atenta a todas as oportunidades de tornar a igreja conhecida na comunidade em que esta
instalada.
12.23 Sono-técnica
12.24 Transporte
12.25 Visitação
2. Composição
2.1 Pastor
2.2 Diretores das Escolas (EBD, ET, EMiss, EMús.)
2.3 Diretores dos departamentos da Escola Bíblica Dominical
2.4 Presidentes das organizações de treinamento e missões da igreja (e líderes ou conselheiros das
organizações infantis e de adolescentes).
3. Atribuições
3.1 Planejar o programa de educação religiosa da igreja.
3.2 Coordenar as atividades educacionais e culturais das diversas organizações.
3.3 Submeter à aprovação da igreja planos e sugestões para o desenvolvimento da educação
religiosa.
3.4 Estudar a conveniência da criação, aglutinação ou supressão de organizações de educação
religiosa, de acordo com as necessidades da igreja.
3.5 Avaliar o desempenho das organizações e sugerir meios para a dinamização ou manutenção das
atividades a serem desenvolvidas.
4. Reuniões
4.1 O conselho de educação religiosa se reune trimestralmente em reuniões ordinárias, mediante
convo-cação do presidente.
4.2 O conselho de educação religiosa pode se reunir extraordinariamente sempre que necessário.
4.3 O presidente do conselho de educação religiosa é o diretor de ER eleito pela igreja ou, não o
havendo, um dos membros do conselho eleito logo após a posse da nova diretoria da igreja.
4.4 O presidente é o responsável pela preparação da agenda das reuniões e pela convocação das
reuniões do conselho.
4.5 Todas as decisões e sugestões do conselho de educação religiosa devem ser examinadas e
aprovadas pela assembléia da igreja antes de entrarem em execução.
ROTEIRO
PRIMEIRA PARTE
III – Condições legais exigidas para constituição das pessoas jurídicas e conseqüente registro de
seu Estatuto.
LEGISLAÇÃO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno, ou externo, e de direito privado.
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
I. A União
II. Cada um dos seus Estados e o Distrito Federal.
III. Cada um dos Municípios legalmente constituídos.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público são civilmente responsáveis por atos dos seus
representantes que nessa qualidade causem danos a terceiros, procedendo de modo contrário ao
direito ou faltando a dever prescrito por lei, salvo o direito regressivo contra os causadores do
dano.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I. As Associações. As sociedades e as fundações....
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição dos
seus contratos, atos constitutivos (Contrato Social, Regimento Interno), estatutos ou
compromissos no seu registro peculiar, regulado por lei especial, ou com a autorização ou aprovação
do Governo, quando precisa.
Parágrafo único. Serão averbadas no registro as alterações, que esses atos sofrerem.
Art. 46. O registro (Estatuto) declarará: (PG15)
I. A denominação, os fins e a sede da associação ou fundação.
III. O modo por que se administra e representa, ativa e passiva, judicial e extrajudicialmente.
IV. Se os estatutos, contrato ou o compromisso são reformáveis no tocante a administração, e
de que modo.
V. Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente pelas obrigações sociais.
VI. As condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio nesse caso.
SEÇÃO III
Art. 150 - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I -
.................................................................................................................................................................................
II -
...............................................................................................................................................................................
VI – Instituir imposto sobre:
a) .......................................
b) os templos de qualquer culto.
1 – ESTATUTO
Procedimentos:
Perguntamos: todas as igrejas devem ter estatutos? E respondemos: Sim, pelas seguintes
razões: Primeira: uma igreja sem estatuto é uma igreja-fantasma, não existe juridicamente e está
sujeita a muitos perigos. Uma das conseqüências mais graves da inexistência de estatuto será o
conceito que os próprios membros farão da sua igreja e o tipo de comprometimento de que se
julgarão devedores. Uma igreja sem forma jurídica afigura-se, aos olhos dos seus membros, como
uma entidade abstrata, inobjetiva, com a qual eles deverão manter também compromissos mais ou
menos abstratos e inobjetivos. Quando a igreja se torna pessoa jurídica pelo registro do seu
estatuto, adquire uma concei-tuação mais concreta sem nenhum prejuízo para os seus fins
espirituais. Segunda: Uma igreja sem estatuto não pode ser representada juridicamente. Não pode
ser proprietária de nada, nem reclamar quaisquer direitos. Ficará sempre dependendo de outras
entidades para representar-se juridicamente o que traz inúmeros inconvenientes, além de uma
conceituação de tutela que, ao menos indiretamente, interfere no princípio de autonomia
eclesiástica. Terceira: Se não bastassem as razões acima, há ainda uma razão mais forte e atual
para que cada igreja tenha seu estatuto registrado. Trata-se da necessidade de inscrever-se a
igreja no CNPJ – Cadastro Nacional de pessoas Jurídicas, para efeito de inscrição como contribuinte
do INSS. Há uma idéia errada por aí de que a igreja que não for inscrita no INSS estará a salvo de
fiscalização. Respondemos: a falta de inscrição não isenta a igreja de obrigações sociais. A
legalização de qualquer obra que a igreja faça dependerá da certidão negativa do INSS. Os
empregados da igreja, como seres humanos que são, precisam ser amparados pela previdência social.
E mais: no caso de acidente, doenças ou invalidez, qualquer empregado da igreja poderá procurar os
seus direitos e a falta de inscrição no INPS será agravante e não atenuante. Por último, qual é o
testemunho que uma igreja deve dar na sociedade, no que toca ao amparo ao trabalhador? Quarta:
Um estatuto bem elaborado é uma segurança para a igreja. Sem estatuto, a igreja corre mais perigo
de desvios doutrinárias e patrimoniais e fica mais sujeita a caprichos de lideranças mal informadas
ou mal intencionadas.
A primeira coisa que uma igreja deve fazer, ao ser organizada, é aprovar e registrar se
estatuto, passando a existir, não apenas física e espiritualmente, mas juridicamente também. Sobre
a formulação e registro do estatuto, observar os seguintes pontos:
1 – Elementos indispensáveis para a validade do estatuto de uma igreja: 1º Nome; 2º Sede e Foro; 3º
Finalidade ; 4º Composição (quem faz parte); 5º Representação (quem representa em juízo); 6º
Destinação do Patrimônio em caso de dissolução.
3 – O que não deve constar de Estatuto, mas pode fazer parte de um regimento interno, que não
precisa ser registrado, mas que terá valor jurídico se for previsto no estatuto e se for aprovado
pela igreja, constando das atas: 1º Particularidade sobre cultos; 2º Organizações internas da igreja;
3º Métodos de trabalho, inclusive de contribuição; 4º Afirmações de caráter doutrinário; 5º
Especificação sobre uso de propriedades, com exceção do templo; 6º Especificação sobre entidades
filiadas à igreja. Estas, se necessário, poderão reger-se por estatuto próprio; 7º Especificação sobre
modo de recebimento ou exclusão de membros.
4 – Procedimento para o registro de estatuto. Após aprovação pela igreja, o estatuto será transcrito
no livro de atas da igreja que deve ter formado ofício (Livro de atas, à venda nas papelarias em geral
e lojas da CPB). Recomendamos que se faça uma ata especial para registro do estatuto, nos
seguintes termos: “Ata da Assembléia Geral da Igreja Batista (Nome) realizada em sua sede
(endereço) aos ... dias do mês de ... de (ano) com a presença de (número) membros e sob a
presidência de seu presidente, pastor (nome) para aprovação de estatuto. Após discussões sobre o
projeto apresentado, foi aprovado por maioria absoluta, o seguinte estatuto: (Transcrever o texto
final aprovado). O que acima se transcreve é registro fiel do que a igreja decidiu, do que eu,
secretário, lavrei a presente ata, que assino em (data e assinatura). “Não incluir na ata outra
assuntos, nem detalhes do processo de votação, mas apenas o texto aprovado a fim de facilitar o
registro. Após a aprovação da ata em outra sessão, o livro será levado ao Cartório de Registro de
Pessoas Jurídicas, existente em todas as comarcas. O cartório registrará o estatuto em livro
próprio e fornecerá quantas certidões forem pedidas.
5 – Publicação no Diário Oficial. Para que o estatuto possa ser usado para registro da igreja no
CNPJ, INSS, para todos os efeitos legais, não é necessário publicar na íntegra no Diário Oficial;
basta um resumo com as indicações principais, por exemplo: “Com nome de Igreja Batista (Nome)
com sede na cidade de (local) que tem por fim expandir o evangelho de Cristo, reuni-se para cultos e
prestar assistência aos seus membros, sendo representada ativa e passivamente pelo seu
presidente, composta de pessoas que aceitam voluntariamente suas doutrinas e disciplinas conforme
os ensinos da Bíblia, foi registrada uma sociedade religiosa a fls. ..... livro ..... do Cartório de Registro
de Pessoas Jurídicas da Comarca de .... mediante estatuto aprovado pela própria igreja em
assembléia geral realizada em sua sede no dia (data). A igreja deve providenciar no mínimo 5 cópias
do Diário Oficial em que sair a publicação.
6 – Cópias dos estatutos impressas ou datilografadas para serem usadas em repartições públicas,
tem que ser previamente autenticadas no mesmo cartório. Recomendamos que a igreja peça logo para
o seu arquivo 5 cópias autenticadas dos seus estatutos. Uma para CNPJ, outra para o INSS (se
necessário), outra para o cartório de registro de imóveis e duas para qualquer eventualidade.
7 – A ata de eleição e posse do pastor ou da pessoa que representa a igreja em juízo deve também
ser registrada em cartório. Um extrato da certidão desta ata deverá acompanhar os documentos da
igreja para fazer prova de direito.
Art. 1º - Com o nome de (nome da igreja) é constituída, por tempo indeterminado e com número
ilimitado de membros, uma sociedade religiosa sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de
(nome da cidade e se for zona rural, acrescentar o nome do distrito).
Art. 2º - A (nome da igreja), doravante, neste estatuto, designada por igreja, tem por fim
expandir o evangelho de Jesus Cristo, estudar a Bíblia, praticar a beneficência e reunir-se para
cultuar a Deus e tratar de todos os assuntos relativos às suas finalidades.
Art. 3º - A igreja é soberana em suas decisões e não esta subordinada a qualquer outra
igreja ou
entidade, antes reconhece apenas a autoridade de Jesus Cristo por sua vontade expressa nas
Sagradas Escrituras.
§ 1º A igreja aceita como fiel interpretação da Bíblia, o documento denominado Declaração
de fé
das Igrejas Batistas do Brasil.
º
§ 2 A Igreja poderá criar outras entidades, as quais serão regidas por estatuto próprio, que
não
poderá contrariar os termos deste estatuto (Este parágrafo é para o caso de a igreja
manter
colégio ou qualquer outra instituição).
Art. 4º - A igreja compões-se de pessoas que aceitam as suas doutrinas e disciplina, sem
distinção de idade, sexo ou nacionalidade, por ela recebidas em sessão.
§ único – Perderá a condição de membro aquele que o solicitar ou que a Igreja decidir excluir
em
sessão.
Art. 7º - A receita da igreja será constituída de contribuições e dízimos voluntários dos seus
membros ou ofertas de quaisquer outras pessoas desde que sua origem e finalidade estejam de
acordo com os termos deste estatuto.
Art. 8º - O patrimônio da igreja será constituída de doação, legados, bens móveis e imóveis que
serão registrados em nome da igreja e só poderá ser aplicado na execução dos seus fins.
§ único – Os membros não participam do patrimônio da igreja.
Art. 9º - Os membros não respondem nem mesmo subsidiariamente pelas obrigações da igreja.
Art. 10º - Em caso de decisão por motivo de ordem doutrinária, o patrimônio da igreja ficará
com o grupo que, independentemente do seu número, permanecer fiel as doutrinas batistas conforme
os termos deste estatuto podendo ser nomeado um concílio de arbitramento composto de, 6
pastores em exercício no pastorado de igreja que cooperam com a Convenção Batista Brasileira.
Art. 12º - A igreja poderá ter Regimento Interno aprovado em Assembléia Geral, cujo termo
não poderão contrariar este estatuto.
Este estatuto foi aprovado pela igreja em Assembléia Geral realizada em (Data da aprovação
pela igreja) lavrado sob n º ( n º da lavratura) no cartório do Registro de Pessoas Jurídicas da (nome
da cidade e data da lavratura).
MODELO DE REQUERIMENTO
Ilmo
Sr. Oficial do Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado do Rio de Janeiro.
Igreja Batista do Riachuelo com sede à Rua Marechal Bittencourt n º 9, bairro do Riachuelo,
nesta cidade, organizando-se em igreja, conforme denominação em uma sociedade religiosa,
adotando princípios batistas, vem, pelo seu representante principal, presidente Pastor Paulo César
Pimentel, brasileiro, casado, pastor batista, carteira de identidade n º 04487795.9 emissão do IFP,
RJ, em 10.08.77 e CIC n º 511.262.147-87, residente à Rua Goiás, 270 Pt. 103, encantado, RJ, infra
assinado, requerer a anotação nesse Cartório dos atos constituídos da entidade acima referida, e
conforme originais anexos.
Termos em que
Pede Deferimento
Rio de Janeiro, de de 2000.
PROCEDIMENTO:
I – Secretaria
A. Informações preliminares
1. Partimos do princípio de que uma secretaria de igreja deve ser bem organizada. Para isto, torna-se
necessário que possua equipamento adequado. O secretário deve ser obrigatoriamente de maior
idade. Deve ser elemento cordato, bom crente, dizimista e com boa letra, devendo ter cursado no
mínimo o Ensino Médio.
1) Papel de correspondência, com timbre da igreja, tamanho carta. ( atentar para dados do Pastor
atualmente)
2) Papel de cópia, tamanho carta
3) Pastas para arquivo (tamanho ofício. Recomendamos a pasta mod. 4 da RUF, com grampos presos
por ilhoses, o que é feito pela própria igreja)
4) Fichas
5) Papel almaço pautado
6) Diversos materiais (carbono, lápis, esferográficas, etc.)
C. Livros.
Os livros da Secretaria e da Tesouraria, em princípio, não devem sair da secretaria da igreja. Todo o trabalho deve
ser feito ali mesmo.
1) A ficha para índice numérico (mod. anexo) conterá o nome do membro da igreja obedecendo a
ordem alfabética pelo prenome. (Alguns preferem o sistema norte-americano de ordenar
alfabeticamente pelo sobrenome. No Brasil, as pessoas são mais conhecidas pelo prenome, e não
pelo sobrenome, como acontece nos Estados Unidos). A seguir ao nome do membro da igreja,
colocar-se-á o seu número de admissão, que valerá por toda a história da igreja. Se porventura
o crente se ausentar e depois voltar, o seu número não terá sido dado a ninguém mais. Este
processo permite saber com exatidão, a qualquer momento, quantos membros a igreja já possuiu
desde a sua fundação. Nesta mesma ficha podem ser anotadas as datas de admissão, casos de
disciplina e demissão do membro da igreja, anotando-se, à direita, o número do livro de atas
correspondente a página.
2) A ficha para índice alfabético conterá todos os dados pessoais a respeito do membro da igreja,
inclusive com fotografia. No verso poderão ser anotadas as informações a respeito dos filhos,
com indicação do livro de cartório onde forem lavradas as certidões de nascimento. São
informações definitivas.
3) Arquivo em capas de papel almaço. É um trabalho mais especificamente do pastor, porém o
secretário deve se responsabilizar pela sua confecção. (Em igrejas que dispõem de maiores
recursos, o ideal seria a contratação dos serviços de um – ou uma – funcionário, com tempo
parcial, remunerado pela igreja). Nesta folha de papel almaço serão anotadas todas as
informações adicionadas e transitórias quanto à vida do membro da igreja. No caso de sua saída,
a folha é retirada da pasta (mod. 4 da RUF) e colocada numa outra com título “Ex-membros”. No
caso de sua volta para a igreja, basta retirá-la desta pasta a colocá-la novamente na que
corresponde ao seu nome no arquivo.
2. Rol de Membros
1) Livro - A CPB confeccionou um pequeno livro, com índice alfabético, para servir como rol de
membros. Não é um sistema que permite, contudo, um trabalho completo, pois não permite a
inserção de novos nomes nas respectivas letras. O controle do número de membros, igualmente,
ao final do mesmo, é deficiente.
2) Livro de folhas soltas – Pode ser usado um pequeno livro de folhas soltas, a critério do pastor,
para colocar-se em ordem alfabética rigorosa. O problema desse tipo de livro é relacionado
apenas com igrejas grandes. As anotações devem ser feitas à máquina (pelo menos as
definitivas).
3) Folhas de controle – É uma folha que permite o controle do movimento de entrada e saída de
membros durante o mês, conforme modelo anelo. Tem a vantagem de indicar, ao final de cada
sessão, o número de membros recebidos e exonerados, os do sexo masculino e feminino, seus
nomes e o número total, também de ambos os sexos. Este trabalho deve ser meticulosamente
mantido, pois o atraso nas anotações pode importar em erros desnecessários e difíceis depois de
corrigir. Com base nesta folha de controle, o secretário (ou funcionário) poderá fazer o
levantamento final anual com toda facilidade.
1. O livro de atas deve ser cuidadosamente mantido. Não deve sair da secretaria da igreja. Algumas
informações quanto ao seu aspecto e manuseio:
1º) Formalidade: Na primeira e última página do livro são inseridos os “Termos de Abertura” e
respectivamente o “Termo de Encerramento”. (ver modelo)
2º) Deve ter no mínimo 100 folhas numeradas e rubricadas pelo Presidente. (pastor)
4º) O Livro deve possuir margens laterais, de 2, 5 a 3 cm de largura. Na margem esquerda far-se-ão
as anotações quanto aos assuntos. Na margem direita, as indicações remissivas.
5º) Nunca rasure uma ata. (veja anotações no modelo de ata anexo). Nem se deve também escrever
nas entrelinhas. Caso isto aconteça, por qualquer necessidade imperiosa, deve-se constar, no final da
ata, uma declaração de que são válidas as entrelinhas tais, com assinatura do secretário e do
moderador.
6º) Uma ata não pode ser impugnada, nem anulada. Qualquer medida que vise anular uma votação
feita, deve tramitar pelos meios normais, ou seja, pela reconsideração do assunto e votação numa
sessão seguinte. De mais a mais, nada que esteja escrito pode desaparecer do papel, a não ser
queimado ....
7º) Não se deve pular linhas para começar outra ata, a não ser na folha da ata de eleição da nova
diretoria que, para ter validade, precisa ser registrada em cartório (se a igreja for pessoa jurídica),
o que necessita de pelo menos dez linhas em branco para o carimbo do cartório.
8º) As atas devem conter sempre a síntese do que se passou na sessão. Não há necessidade
de se
transcrever as palavras de quem quer que seja, a não ser se solicitado ou votado pela igreja. Só se
deve transcrever as propostas vencedora e, em casos especiais, também as que não lograram
aprovação.
9º) As anotações à margem são objeto de observação nos modelos de atas que inserimos em anexo.
Contém este livro 200 folhas numeradas tipograficamente de 1 (um) a 200 (duzentos) e se constitui
o livro de atas n º 01 da Primeira Igreja Batista da Fundação estabelecida com atividade de culto à
Rua Marcos de Macedo, 304 – Guadalupe, registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas do RJ,
sob o n º 2530/L-A/02 em 02 de fevereiro de 1953 e com CGC n º 34.167.346/0001-09. O presente
Termo está assinado pela Secretária da Igreja ......... e pelo Presidente Pr. ...................
.........................................................................................
Secretária da Igreja
..........................................................................................
Presidente
(Termo de Encerramento) – Ao mesmo tempo e na mesma data deve ser redigido o “Termo de
Encerramento” na última página do livro com as mesmas palavras do “Termo de Abertura” apenas
substituindo a expressão “se constitui” por se constituiu .....
Importante: Este termos são inseridos nas páginas numeradas do livro – primeira e última
respectiva-
mente. É um erro fazê-lo na página branca do livro. (sub-capas).
F. Arquivo de Assuntos
Todas as atas da igreja podem servir a fins legais quando, em quaisquer circunstância, os seus
termos possam ser invocados como testemunho ou confirmação legítima em face da lei. Mas existe
uma categoria de atas que são intrinsecamente de implicações legais, como as de: posse de pastor;
eleição e posse de nova diretoria; resolução sobre compra e venda de imóveis; balanço anual da
igreja.
Tais atas são numeradas na mesma seqüência em que entram todas as atas da igreja, mas deve-
se observar o seguinte em relação a elas:
1. Se forem realizadas dentro do curso de uma sessão regular deve-se:
a) anotar na ata da sessão regular a interrupção dos trabalhos para a sessão especial e depois seu
reinício; e
b) registrar a ata da sessão especial em separado, em seqüência à regular, e com seu próprio
número.
2. Depois do final da ata da sessão especial, deixar doze linhas em branco para uso do cartório
(visto que tais atas deverão ser registradas em cartório logo depois de sua aprovação).
Cabeçalho Ata número trinta e oito, da sessão plenária de eleição da diretoria da Igreja Ba-
Ata n º 38 tista ..........(rua, cidade, estado), realizada aos dezesseis dias do mês de julho de
mil novecentos e oitenta quatro. As vinte horas e quarenta minutos são interrom-
pidos os trabalho da sessão regular e o presidente, pastor ......, declara aberta a
sessão plenária para a eleição da nova diretoria para 1985, a ser empossada sole-
nemente no culto de vigília, na noite de 31 de dezembro próximo. Após várias in-
dicações e nos termos do estatuto da igreja, foram eleitos os seguintes irmãos:
Diretoria vice-moderador, ......; primeiro secretário, ........; segunda secretária, .........; primei- Ver
ata
eleita ro tesoureiro, ...........; segundo tesoureiro, ............ . Tendo sido a presente sessão 43
de
convocada exclusivamente para esse fim, o presidente declara o seu encerramen-
31.12.84
to, prosseguindo a sessão regular da igreja. Para que esta ata tenha validade em
todos os seus termos, eu, primeiro secretário, declaro que a tudo assisti e regis-
trei conforme se passou, e a assino, o mesmo devendo fazer o presidente, após
Encer- sua aprovação. Rio de Janeiro, RJ, 16 de julho de 1984. Primeiro secretário: ........
ramento .......; Presidente: .................. . Nota: seguem-se doze linhas em branco para uso do
Data e cartório.
Assinatura (assinatura do secretário) .
(assinatura do presidente) .
Espaço _____________________________________________________________
para o _____________________________________________________________
uso do _____________________________________________________________
cartório _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
(início da ata seguinte) .
As formalidades para adoção dos livros acima são as mesmas que foram ditas para o livro de
atas: termo de abertura e termo de encerramento;
(*) Os livros assinalados somente serão dotados pelas igrejas que admitem zelador remunerado, caso
em que terá sua carteira de trabalho assinada pela igreja como forma de contrato de trabalho.
Qualquer que seja o valor da remuneração ela constitui prova irrefutável de vinculo empregatício e
é suficiente para comprovar junto ao ministério do trabalho direitos trabalhistas. Não há o que
contestar.
É de conveniência recordar que para se revestir de valor legal a ata deve atender aos
seguintes requisitos, que rogamos o favor de observar ao elaborá-las:
NOME:
RESIDÊNCIA:
BAIRRO:
CEP:
TEL:
FILIAÇÃO:
PAI:
MÃE:
NACIONALIDADE: NATURALIDADE:
IDENTIDADE N º : ORIGEM:
ESTADO CIVIL:
CÔNJUGE:
DATA DE CASAMENTO: ____/____/____
PROFISSÃO:
INSTRUÇÃO (CURSOS):
ENTRADA: SAÍDA:
MODO: MODO:
DATA: ___/___/___ DATA: ___/___/___
OBS: OBS:
__________________________________________________________________________
___
FICHA MODELO – VERSO OU SEPARADA
ANO JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGOT. SET. OUT. NOV.
DEZ.
OBS:
UNIDADE VI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA
COMISSÃO DE FINANÇAS
DEPT. DE MORDOMIA
TESOURARIA GERAL
Atribuições:
- Receber os recursos da igreja
- Distribuir verbas e efetuar os pagamentos
- Documentar as entradas e saídas de numerários
- Responsabilizar se pela escrituração
- Apresentar relatório conf. decisão da igreja
- Arquivar os documentos fiscais e gerais
- Observar e cumprir fielmente as normas fiscais estabelecidas pelo Estado
- Observar e cumprir as determinações orçamentárias
- Acatar as orientações da Comissão de Finanças
- Movimentar conta bancária
- Prestar contas e informar ao Pastor da igreja quando solicitado
- Desenvolver o aperfeiçoamento do seu trabalho
B) Instalações ...
C) Equipamentos ...
D) Funcionamento – Expediente – Plantão
2. ELEMENTOS TÉCNICOS
O Orçamento Reflete
Previsão Orçamentária – Princípios básicos: Estabelecem os critérios que vão nortear a promoção da
receita e da despesa da igreja rigorosamente a luz do ensino bíblico.
Princípios:
1º - A única fonte de receita de uma igreja cristã é, o crente pela sua liberalidade e prática da
mordomia através dos dízimos e contribuições e ofertas alçadas.
(Em conflito com este princípio há muitas atividades espúrias por aí ...).
2º - Os recursos de origem moral duvidosos ou que contrariem normas e princípios da vida cristã são
inaceitáveis pela igreja.
3º - Eventuais donativos de pessoas amigas e firmas não entram na previsão orçamentária.
4º - As ofertas alçadas, também fruto da liberalidade dos membros da igreja, são encaminhadas ou
aplicadas rigorosamente de acordo com a vontade do ofertante.
5º - Os recursos oriundos de empréstimos são aplicados exclusivamente em imobilização (patrimônio)
ou em programa de expansão, e sua amortização são previstas dentro do critério de compromissos
prioritários e inadiáveis.
6º - Os setores vitais da igreja, assim chamados aqueles que exercem influência direta na vida
espiritual dos crentes e da igreja, são considerados prioritários nas dotações de verbas
orçamentárias.
7º - Os valores das dotações devem estabelecer equilíbrio harmônico dentro da sua unidade e à luz
do programa missionário.
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 54 de 72
8º - O critério da dotação de sustento ministerial (pastoral) deve representar uma justa avaliação da
capacidade e qualificação pessoal do Pastor, correspondendo sobre tudo à dignidade da função
vocacional (I Tes. 5:12-13)...
9º - A imobilização técnica não deve jamais restringir recursos ao programa missionário e às
atividades vitais da igreja.
ENTRADAS + SAÍDAS
Paulo Corrêa de Araújo
Extraído da revista “Administração” 2º T.76 - Juerp
NECESSIDADE DE RENOVAÇÃO
Atualmente há dois sistemas pelos quais crentes participam da vida financeira da sua igreja e
da causa.
1.1 – Sistema Tradicional – Estabelece, além da participação regular em forma de dízimos ou contri-
buições, as coletas levantadas na Escola Bíblica Dominical, Escola de Treinamento e outras
organizações com várias tesourarias fazendo apelo e recebendo fundos.
1.2 – Sistema Unificado – Institui uma única participação regular na forma de dízimos ou
contribuições, abolindo portanto as coletas. Por este sistema as organizações recebem uma verba
mensal da tesouraria geral para o atendimento de suas necessidades.
Entende-se como dízimo a décima parte do nosso ganho bruto consagrada regularmente ao
Senhor. Contribuição é uma importância inferior ao dízimo consagrada regularmente. Há alguns
crentes que não são dizimistas mas contribuintes.
Com o sucesso do plano cooperativo e o esforço dos pastores no doutrinamento sobre o
exercício da mordomia bíblica, a maioria das igreja tem abolido o sistema tradicional em favor do
sistema unificado. Inclusive as cadernetas de relatório de educação religiosa não trazem mais o item
oferta para aferir eficiência, mas contribuição à igreja, para não incentivar um fracionamento da
participação financeira em nossas igrejas.
1.2.1 – Como se processa o recolhimento da participação regular – Um envelope apropriado, à venda
na CPB, serve ao recolhimento dos dízimos ou contribuições pelo período de seis meses (ele é
impresso nas duas faces). O crente receberá em mãos, no inicio do semestre, seu envelope com os
dados pessoas preenchidos pela secretaria da igreja. Cada semana (ou cada mês) ele entregará na
parte do culto destinada à dedicação, esse envelope com a sua participação, registrando a
importância no lugar devido.
Recolhida a participação e registrada, o envelope ou será devolvido ao crente ou será colocado
em escaninho especial para guardar em ordem todos os envelopes, situado em lugar discreto na
igreja, e daí em diante ele o retirará na ocasião em que for fazer nova entrega.
Se a igreja preferir, poderá usar em vez dos envelopes semestrais envelopes regulares, para
uso uma só vez.
1.2.2 – Ofertas especiais – As ofertas não interferem no sistema unificado, uma vez que elas vêm
destinadas para fins específicos, como por exemplo: Missões Estaduais, Missões Nacionais, Missões
Estrangeiras, seminários, orfanatos, construções e são recolhidas em envelope especial.
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2 – RECOLHIMENTO E DOCUMENTAÇÃO HÁBIL DAS ENTRADAS
Nenhum pagamento deve ser feito sem que conste no caixa um documento. Não há exceção. No
caso de o negociante ou outra pessoa com que se faça transação não emitir comprovante, caberá ao
tesoureiro emitir um documento para ser assinado por quem efetuou a despesa.
7 – BANCOS
Se a igreja abrir conta bancária ou fizer depósito no banco, o controle dessas contas poderá
ser feito por meio de um livro chamado contas correntes, e seu saldo não pode ser entendido como
saldo da tesouraria. É bom que, ao fechar o relatório mensal do caixa, se mencione que do saldo atual
tanto reais estão no banco tal.
8 – CONTROLE DE EMPRÉSTIMOS
Vantagens:
NOTA:
1. RECEITAS (entrada)
Receitas Regular
- Dízimos e contribuições
Receita Administrativa
- Juros
- Recuperação de Despesas de Material
- Recuperação de Despesas Diversas
Empréstimos
- Empréstimos Junta Patrimonial
- Empréstimos Bancários
- Empréstimos Especiais de Particulares
- ...
(Obs: este grupo de contas pode ser reunido ao grupo de Missões que passaria a ter a designação de
Missões e evangelismo).
Ministério do Culto
- Sustento Ministerial (do Pastor e Aux. do Ministério)
- Previdência Pastoral
- Fundo Especial Tempo de Ministério (FETM)
- Despesas Pastorais
- Prêmio Anual
- Férias Anuais
- Residência Pastoral (aluguel, conservação ...)
- Representação Convencional (reemb. Despesas ...)
- Ceia do Senhor
- Despesas com Pregadores
Educação Cristã
- Literatura (revistas, cadernetas ...)
- Escola Bíblica
- Sociedade Feminina Missionária
- União de Adultos
- União de Mocidade
- União Masculina Missionária
- Coro
- Mensageiras do Rei
- Embaixadoras do Rei
- Sociedade de Criança
- Comissões da Igreja
- Bolsas de Estudo (instituições teológicas e ...)
- Biblioteca
- Material Didático
Despesas Administrativas
- Secretaria da Igreja
- Telefone
- Condução
- Impressos Gerais
- Água, Luz, Gás e Esgoto
- Impostos e Despesas Legais
- Reparos e Conservação
- Pessoal Administrativo (zelador, secretárias ... administrador)
- Encargos Sociais (IAPAS, FGTS, PIS ...)
- Honorários e Serviços Profissionais
- Imposto de Renda na Fonte, Imposto s/ Serviço
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- Despesas Diversas (pequenas despesas não enquadradas acima)
- Correspondência
- Material de Consumo
Quando uma igreja empreende uma obra, seja a construção de seu templo, do prédio de
educação religiosa, da casa do zelador, casa para o pastor, um salão para uma congregação ou
qualquer outra para a realização de seu trabalho, deve assegurar-se desde o início de que poderá
fazer os devidos registros contábeis com clareza e segurança.
O melhor é abrir um movimento separado para a construção, à parte do movimento regular da
tesouraria. Outro tesoureiro poderá ser eleito especialmente para a construção ou o próprio
tesoureiro da igreja poderá acumular a função. Com um bom Plano de Contas diante de si, o
tesoureiro não terá dificuldade em fazer os lançamentos nas contas certas, o que facilitará a
elaboração do relatório e a prestação de contas de seu trabalho. Facilitará também, a fiscalização
trabalhista e previdenciária e de outros órgãos oficiais. O segredo de uma tesouraria que funciona é
a organização desde o princípio, enquanto o movimento é ainda pequeno.
Apresentamos aqui uma sugestão para um Plano de Contas para a tesouraria da construção.
Cada igreja poderá fazer as adaptações necessárias para que esse documento seja melhor utilizado.
1 – RECEITA
- Verba orçamentária da tesouraria geral da igreja
- Ofertas especiais designadas (fundo de construção)
- Donativos
- Empréstimos de bancos e entidades
- Empréstimo particulares
- Financiamento de fornecedores
- Recuperação de despesas
- Adiantamento de verbas orçamentárias
- Juros ativos
- Doações de materiais (valor histórico)
--
2 – DESPESAS, AMORTIZAÇÕES
- De operação e execução
- Pessoal
- Mão de obra (diária, salários, empreitadas, etc.)
- Obrigações sociais (IAPAS, FGTS, PIS, Seguros, etc.)
- 13º salário, férias, indenizações e gratificações
- honorários e serviços profissionais
- imposto de renda na fonte, sindicato, ISS
-
- Administração
- Despesas legais
- Impostos e taxas
- Água, luz, esgoto
- Fretes e carretos
- Perdas eventuais
- Juros passivos
- Despesas de expediente (telefone, correspondências, etc.)
-
2.2 – DE MATERIAL
- Madeira
- Areia, terra e aterros
- Cimento
- Pedras
- Tacos, cerâmicas, azulejos e telhas
- Ferros
- Ferragens, (pregos, parafusos, dobradiças, fechaduras, etc.)
- Máquinas e ferramentas (betoneira, martelos, carros de mão, etc.)
- Instrumentos de obras (escadas, trenas, metros, níveis, etc.)
- Material elétrico
- Material hidráulico
- Portas, janelas, armários, grades e portões
- Louças sanitárias, vidros e espelhos
- Material de pintura
- Material diversos (lixas, arames, escovas, vasilhames, etc.)
2.3 - AMORTIZAÇÕES
- Empréstimos bancários e de entidades
- Empréstimos particulares
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- Financiamento de fornecedores
-
-
RELATÓRIO DA TESOURARIA DA IGREJA – UMA NOVA ORDEM
Paulo Corrêa de Araújo
Cremos que poucas vezes nos detemos na análise interpretativa da apresentação e da forma do
relatório da tesouraria da igreja. Temos observado as mais diversas formas de apresentação
variando de igreja para igreja e algumas vezes mudando um pouco com a substituição pastoral. Há
apresentação das mais diversas sem nenhuma observação técnica. Consideramos até pitorescas
algumas delas. Já encontramos um relatório que continha o nome da seguinte conta: “Cão de Guarda”-
A igreja havia adotado um cão de guarda e todas as despesas relacionadas com o animal era
apresentada sob esta rubrica de conta. Imaginemos se o pastor tivesse à disposição um cavalo para
suas visitas pastorais ... Se colecionássemos outras “curiosidades” tiradas de alguns relatórios de
nossas igrejas o que não teríamos ...
Apresentaremos neste artigo alguns elementos fundamentais a serem considerados na
elaboração do relatório da tesouraria da igreja:
I – ELEMENTOS TÉCNICOS – O relatório da tesouraria da igreja deve seguir normas técnicas que
abranjam: a) Nomenclatura; b) Agrupamento das contas; c) Ordenação dos grupos de contas.
a) Sobre a nomenclatura das contas é de boa ordem observar normas técnicas que devem ser
seguidas e que se relacionam com o fato contábil. Não é correto registrar o fato contábil e a ele
dar-se uma designação qualquer a título de contas como no exemplo acima. Primeiro chamamos a
atenção que há normas estabelecidas de caracter técnico e algumas de ordem legal; Segundo deve-
se levar em consideração se o título da conta expressa claramente a operação efetuada; Terceiro, é
muito interessante considerar o que pode ser interpretado pelo membro da igreja que nada entende
de técnica contábil.
b)O agrupamento das contas consiste em reunir as contas cujos fatos se relacionam entre si dentro
do programa da igreja. Para melhor compreensão apresentamos o exemplo que segue: compra de
revistas; compra de material didático para EBD, verba para organizações. Estas despesas cujos
fatos terão as seguintes nomenclaturas de contas: Literaturas, material didático e verbas das
organizações estão relacionadas com educação, assim deverão ser colocadas sob o grupo denominado
educação cristã. Do mesmo modo teríamos outras contas que seriam agrupadas em ministério do
culto, missões e evangelismo, beneficência local, administração, patrimonial. E outras que porventura
comportem e exija o programa da igreja.
c) Devemos estabelecer um critério para a ordenação dos grupos no relatório da tesouraria da
igreja. Isto pode não parecer importante, mas o é. Esta ordenação deve seguir critério de prioridade
considerando na ordem decrescente o seu significado vital para o ministério da igreja e que deverá
exercer maior ou menor influência e motivação na prática da liberalidade.
Não nos surpreendemos quando encontramos alguns relatórios que “nada dizem”, e isto por
conta também do emaranhado dos títulos nele apresentados.
Naturalmente o relatório deve seguir a estrutura técnica de um Plano de Contas, oferecendo assim
as seguintes vantagens:
1. Facilidade à análise da distribuição e uso da riqueza da igreja pelas suas áreas de trabalho; 2.
Agrupamento dos fatos contábeis por área de atuação da igreja, permitindo assim aos membros
verificar corretamente o cumprimento e plenitude do ministério que eles vêm desenvolvendo
através de sua igreja; 3. Evita que operações e fatos de mesma natureza sejam classificados
desordenadamente; 4. Facilita o estabelecimento de critérios e prioridades previamente
estabelecidos pelo programa da igreja; 5. Fornece com precisão os elementos para o relatório anual;
6. Evita a adoção de nomenclatura de contas desordenadamente e até jocosas e outras até de
sentido dúbio; 7. Mantém uma padronização dos relatórios mensais e anuais.
Ao publicar este trabalho é nosso desejo despertar a atenção dos tesoureiros e demais líderes
de nossas igrejas para uma nova ordem neste importante documento que é o relatório da tesouraria.
É nosso desejo ...
Textos Bíblicos: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros”.
Jo. 13:35
“... E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmo se deram primeiramente ao
Senhor e depois a nós pela vontade de Deus”. 2 Cor. 8:1-7
SUSTENTO PASTORAL
a) Reconhecer (aceitá-lo como tal, com dignidade, com justo valor, ...)
b) ... tenhais em Grande Estima
c) ... e Amor
... por causa da sua obra
2. BASES DA AVALIAÇÃO
Secular:
- Produção
- Representatividade
- Segurança
- Participação
Bíblico: ( ... + )
- Reconhecimento
- Estima e amor
- Exclusividade
- Dignidade
3. ELEMENTOS DETERMINANTES
- Elementos subjetivos (visão da liderança)
. Chamada divina especifica e exclusiva
. Reconhecimento e submissão aos preceitos bíblicos
. Visão ampla do ministério (área de sua influência)
. Relacionamento (franqueza, lealdade, confiança, fé)
- Elementos técnicos
a) Formação Pastoral
b) Tempo de dedicação
c) Capacidade de trabalho
d) Visão pastoral
e)
4. VALOR TÉCNICOS
7. RESPONDA ÀS CONVOCAÇÕES
Como tesoureiro da igreja, você deve estar pronto e desejoso de atender às convocações da
igreja, como é seu dever. Todas as informações solicitadas devem ser dadas com alegria. Talvez você
seja eleito para outras comissões da igreja também. Ninguém poderá servir em todas as comissões,
mas quando você é chamado a servir, poderá fazê-lo melhor porque você tem acesso a mais
informações, que não estão ao alcance de outros membros.