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APOSTILA DE

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Professor: Pr. Alexandre Lira
12/03/2014
Rev 4.0

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 1 de 72


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 UNIDADE I
1. INTRODUÇÃO

Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26,27), e colocados como mordomos
de toda Sua criação. Somos privilegiados pois nos foi dada a responsabilidade da administração da
obra de Deus (I Co 4:1),
Uma das primeiras coisas que Deus deu ao primeiro casal foi um jardim onde pudessem viver
felizes. Assim, Deus concedeu uma função a Adão e Eva, de administradores deste jardim: “Deus pôs
o homem no jardim do Éden para lavrar e o guardar” (Gn 2:15). A responsabilidade do homem, era
portanto, cuidar adequadamente desse jardim de Deus, que se tornou a casa do primeiro casal. A
responsabilidade deles não foi somente cuidar do jardim. Eles deveriam administrar tudo quanto se
relacionar à vida, que foi um presente de Deus, mas que não pertence formalmente ao homem, mas a
Deus.
O conceito etimológico de mordomia é administrar. Portanto, mordomo cristão é um
administrador autêntico e responsável das coisas de Deus. Administradores não são donos e não são
somente os líderes da igreja. Todos os cristãos são mordomos. Todos devem ser bons mordomos.
Todos devem assumir seu compromisso perante Deus e seu senhorio.
Que sejamos mordomos responsáveis, dedicados ao trabalho do Mestre a fim de que seu
reino seja estendido. Dessa forma, certamente Ele nos dará as boas vindas com uma palavra:
“administração aprovada”

1.1 – ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA


“Administração é a ciência que estuda a natureza do trabalho, seus fenômenos,
determinando as leis que regem o esforço humano para uma melhor produção”.
Desde os primórdios da criação, cedo verificou o homem ser-lhe impossível, realizar a maior
de suas atividades, da sobrevivência sem auxílio de seus semelhantes. Mas observou também que
esse auxílio somente lhe seria eficaz e lhe interessaria em determinadas circunstâncias. Assim é que
as primeiras associações humanas surgiram para atender essas necessidades e para bem conduzir o
esforço associativo, estabelecendo uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir esses
trabalhos coletivos. Como resultado surgiram conjuntos de atividades que veio tomar o nome de
administração.
Já no século XVIII Adam Smith, formulou uma série de proposições sobre o rendimento do
trabalho. Mas somente no século XIX surgiram conceitos, princípios formalizando a administração
como ciência. Dois homens se destacaram: Henry Fayol – engenheiro francês e Frederiek W. Taylor –
operário norte americano.
Henry Fayol visitando algumas fábricas verificou o baixo rendimento do trabalho, isto é, a
produção em relação ao número de trabalhadores. Atribuiu essa deficiência à falta de metodologia
do trabalho, ao que ele chamou de metodologia da produção. Henry Fayol, então empregando
métodos racionais propôs e formalizou uma série de princípios e métodos que tomou o nome de
Racionalização do Trabalho, criando assim a escola do Fayolismo.
Frederick Taylor, como operário que era, em contato direto com o trabalho e com outras
fábricas, também percebeu esta deficiência e logo concluiu pela necessidade de criar funções na
fábrica distinguindo o trabalhador, isto é, o operário de um outro homem, cuja função seria orientar
o trabalho, impondo métodos. Sua conclusão final foi: “ao operário cabe uma tarefa: a Execução do
seu Trabalho; a metodologia, como fazer, caberia ao que ele denominou de chefe”.

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1.2 – CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO

1. Conceitos Tradicionais:
a) “Administrar é fazer coisas através de pessoas”(Harold Koontz).
b) “Administrar é fazer funcionar o pessoal”(Henry Fayol).
c) “Administrar é um processo de trabalhar com pessoas de forma a criar e relacionar suas
energias, fazendo uso de todos os seus recursos Disponíveis”(Harletg B. Trecler).

2. Conceitos Modernos:

a) “Administrar é coordenar e dirigir todas as atividades das pessoas envolvidas em interesses


comuns, para um só objetivo”.
b) “Administrar é coordenar e dirigir pessoas, segundo as suas aptidões para o bem comum”.
c) “Administrar é distribuir tarefas segundo a capacidade de cada um, visando um objetivo comum”.

Observação: Administrar:
a) Distribuir Tarefas
b) Segundo Aptidão das Pessoas
c) Com Objetivo

FILOSOFIA

A sua filosofia é “todo homem procura obter o máximo com o mínimo de esforço”.

2. PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO

Princípios são verdades fundamentais que orientam e disciplinam comportamentos.

Os princípios gerais de administração segundo Taylor são:


º
1 - Princípios de Planejamento
Substituir no trabalho critérios individuais do operário, improvisação e atuação impírica
por métodos científicos.
2º- Princípio do Preparo
Selecionar os trabalhadores segundo suas aptidões; prepara-los e treina-los para melhor
desempenho.
º
3 - Princípio do Controle
Acompanhar o trabalho e controlá-lo para certificar-se de que está sendo executado
segundo as normas pré estabelecidas.
4º- Princípio de Execução
Distribuir distintamente as atividades e responsabilidades para que a execução do traba-
lho seja desempenhado harmonicamente.

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Segundo Harry Miller, 12 são os princípios de administração:

1º - A organização deve ser estruturada segundo seus objetivos, e não em função das pessoas ou
grupos que a integram.

2º - As funções devem ser distribuídas de forma a assegurar o equilíbrio na organização, e a evitar


duplicidade, omissão de funções essenciais, e supervalorização de funções secundárias.
3º - Deve-se definir claramente a competência de cada chefe, de maneira a facilitar a solução rápida
dos problemas urgentes.
4º - A delegação de responsabilidade deve ser acompanhada da autoridade necessária para cumpri-la.

5º - A autoridade deve ser delegada de forma que possa exercer no local de operações, e de forma
que se possam, sempre que necessário, coordenar e resolver os problemas nos níveis inferiores da
organização.

6º - A estrutura da organização deve ser de molde a permitir a máxima liberdade de ação a cada
chefe, dentro dos limites de autoridade de cada um.

7º - Sempre que possível, devem separar-se as funções de linha das funções auxiliares ou de
assessoramento.

8º - A estrutura da organização deve ser suficientemente flexível para permitir adaptação a


condições novas.

9º - Cada chefe deve ter um limite máximo de subordinados diretos.

10º - Todo empregado deve saber quem é seu chefe e quais os seus subordinados.

11º - Nenhum empregado deve estar subordinado a mais de um chefe.

12º - Deve limitar-se os níveis hierárquico, pois quanto mais numerosos são estes, maior é a “cadeia
de comando” e, consequentemente, a burocracia e a demora no cumprimento das ordens.

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3. PROCESSO ADMINISTRATIVO

Elementos:
Qualquer que seja o tipo de organização ela envolve os seguintes elementos:

a) Objetivos – metas relacionadas com o seu meio ambiente.


b) Tecnologia – equipamentos a serem usados e processos adotados.
c) Estrutura – diferenciação interna e as correlações funcionais.
d) Pessoas – Habilidades, conhecimentos, características de personalidade de cada um e as
motivações de cada um.

Esses elementos são interdependentes, isto quer dizer que a alteração em qualquer um
deles acarretará mudança nos demais. Assim, qualquer que seja a ênfase do trabalho deverá ser
global, envolvendo a todos, e jamais considerar qualquer dos seus elementos como uma realidade
isolada. Ao conjunto dos fenômenos deste entrelaçamento dá-se o nome de Processo Administrativo.

As fases do processo administrativo, segundo Fayol, são:

1ª Fase – Planejamento – é a pré-determinação das metas e da maneira como podem elas ser
atingidas;
2ª Fase – Organização – consiste na criação de uma estrutura administrativa capaz de realizar os
fins propostos;

3ª Fase – Direção – é a dinamização (movimentação) da estrutura pela utilização de homens, recursos


e equipamentos;
4ª Fase – Coordenação – é ação sobre o grupo através da qual se preserva a unidade do esforço
institucional, que deve ser harmônico de sorte a evitar conflitos entre Departamentos e Setores do
trabalho, superposição de programas setoriais e o distanciamento dos objetivos da instituição;

5ª Fase – Controle – é ação do acompanhamento da realização dos projetos, assegurando a sua


fidelidade ao plano original, ao mesmo tempo em que se torna capaz de estabelecer possíveis
adequações necessárias a novas e eventuais situações.

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Desenvolvimento do processo Administrativo

1ª Fase – Planejamento

“É a pré determinação das metas e da maneira como podem elas serem atingidas”.
É encontrar respostas para as perguntas seguintes:
a) O que fazer? d) Quando fazer?
b) Por que fazer? e) Como Fazer?
c) Para que fazer? f) Quem vai fazer?

Etapas do Planejamento:

- Reconhecer a necessidade
- Fixar objetivos
- Levantar dados
- Determinar alternativa de ação
- Tomar a decisão final

Instrumentos do Planejamento:

- Calendário de atividades
- Orçamento programa
- Programa do púlpito

2ª Fase - Organização

“Consiste na criação de uma estrutura administrativa capaz de realizar os fins propostos”.


Ela assegura:

a) ... ampla participação dos membros da instituição


b) ... ordem na cooperação
c) ... eficiência no trabalho
d) ... estabilidade à instituição
Elementos que integram à Organização:
- Órgão de Direção: Assembléia Geral, Diretoria
- Órgão de Assessoria: Corpo Diaconal, Conselhos
- Órgão de Coordenação: Mesa da Assembléia, Comissões
- Órgão Auxiliares: Secretaria, Tesouraria, etc
Organograma da Organização:
É a representação gráfica da estrutura da instituição e serve para oferecer a visão global,
determinando a posição funcional de cada órgão, indicando a relação existente entre eles.

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3ª Fase – Direção

É a dinamização (movimentação) da estrutura pela utilização de homens, recursos e


equipamentos”.
Ela é exercida pelo Dirigente como líder. Pois as instituições modernas exigem que a função
administrativa seja exercida por aqueles que empenhem também em gerênciá-la, exercendo uma
autêntica liderança e que esta de acordo com o conceito de administração de Fayol que é: “fazer
funcionar o pessoal”. No caso da igreja deve-se ressaltar a natureza democrática da instituição.
Quanto a forma de exercer a direção (exercer poder) temos as seguintes formas:

1. Liderança Autocrática – poderes absolutos na pessoa do líder, centralizando toda a autoridade


de mando.
2. Liderança Democrática – poderes distribuídos; a função do líder e estimular a participação e
cooperação de todos.
3. Liderança Paternalista – resolve tudo para o grupo, se caracteriza por ações paternalistas.
Situa-se entre o autocrata e o democrata.
4. Liderança Liberal – apenas acompanha as decisões indicadas ou algumas tomadas pelo grupo. Se
caracteriza por uma presença passiva.

4ª Fase – Coordenação

“É ação sobre o grupo através da qual se preserva a unidade do esforço institucional, que deve
ser harmônico de sorte a evitar conflitos entre Departamentos e Setores do trabalho, superposição
de programas setoriais e o distanciamentos dos objetivos da instituição”.

Órgão Coordenador Principal - o órgão coordenador principal é o Conselho da Igreja formado pela
Diretoria Geral, Diretores de Departamentos e pelo Presidente do Corpo Diaconal.
Instrumentos de Coordenação:
- Boletins
- Circulares
- Jornais

5ª Fase – Controle

“É ação do acompanhamento da realização dos projetos, assegurando a sua finalidade ao


plano
original, ao mesmo tempo em que tornando-se capaz de estabelecer possíveis adequações
necessárias a novas e eventuais situações”.
Serve o Controle para:
1. assegurar de que as atividades da Igreja estão sendo realizadas conforme planejadas;
2. se os resultados correspondem ao que foi previsto;
3. se alguma modificação é necessária no projeto proposto.

Instrumento de Controle: (Numa Igreja)


a) Cronograma do calendário de atividades;
b) Balancetes mensais;
c) Relatórios periódicos dos departamentos;
d) Relatórios das comissões;
e) Entrevistas;
f) Pesquisas;

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4. ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

Como parte integrante da sociedade a Igreja, como as demais instituições da comunidade é uma
entidade constituída, distinguindo-se pela missão específica de natureza espiritual. Assim
administração eclesiástica e o ministério, ambos visam melhores e maiores resultados; a vocação do
ministério pelo seu conceito define a natureza dos resultados, enquanto a administração oferece os
meios técnicos para alcançá-los.

4.1 Razões para adoção de normas administrativas no ministério eclesiástico.

1ª - Amplitude e Grandeza da Obra


Suas dimensões hoje são ética, social e política, não se restringindo apenas às implicações
Espirituais.

2ª - Complexidade da Organização Eclesiástica na Época Moderna


Multiplicidade de organismo e de programas; metas de ação propostas para diversas dire-
ções é a realidade de nossas instituições.

3ª - Imperativo da Mordomia
Deus pede conta da nossa mordomia. Vale dizer que precisamos usar de eficiência para
darmos conta de nossa missão no uso dos talentos de cada um de nós.

4ª - Base Bíblicas
a) Êxodo 18:13-27 – (Jetro e Moisés)
b) Lucas 14:28-30 – (Parábola da Previdência)
c) Atos 6:1-7 - (Instituição do Diaconato)
d) Neemias 7:1-2 – (Organiza os trabalhos)

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 UNIDADE II
1. A Igreja Cristã e Sua Estrutura - Organograma

1.1. Estrutura - Finalidade

“A estrutura organizativa é a conformação atribuída ao organismo da empresa a fim de que possa


esta, especificamente, alcançar os seus objetivos” – Segundo Luciano Ronchi.
“Tem como finalidade a subdivisão das atividades da instituição distribuídas a órgãos especializados
que por sua vez relacionam-se entre si, através de linhas de autoridade, se situando entre si em
vários níveis de hierarquia”. Prof. Hélcio Lessa.
Integram a estrutura – ( no caso da Igreja ):

a) Órgãos de Direção: Assembléia Geral e Diretoria;


b) Assessoria: Conselho da Igreja, Corpo Diaconal;
c) Coordenação e Planejamento: Mesa da Assembléia, Conselho;
d) Auxiliares: Secretaria e Tesouraria;
e) Órgão de Execução: Departamentos

Geralmente a estrutura é representada por uma forma gráfica denominada Organograma.

1.2. Organograma

É a representação gráfica da estrutura da instituição.


É o “retrato de corpo inteiro da estrutura orgânizativa da instituição”.
Ele da uma visão global, situando a posição de cada órgão e a relação existente entre eles. Assim,
este gráfico serve para orientar todos que integram as áreas de execução facilitando a localização
de dificuldades de ordem hierárquica e outras. Ele orienta o roteiro funcional.
Realmente não há uma estrutura padrão, um modelo que sirva para qualquer instituição. Entre os
batistas temos igrejas estruturadas em forma de Departamentos, outras em forma de Comissões.
Depende das peculiaridades da igreja e das circunstâncias ocasionais.

Para que a estrutura se revele adequada é importante que seja:

a) Funcional, isto é, que não seja obstáculo ao funcionamento e realizações da igreja;


b) Adequada a conjuntura ora vivida pela igreja;
c) Flexível na sua forma, de sorte a preservar a atualidade e funcionalidade.

Apresentamos a seguir organogramas de Estrutura em forma de Comissões e outro em forma de


Departamentos e ainda um exemplo adotado por uma igreja.

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IDÉIAS PARA O ORGANOGRAMA DE UMA IGREJA

EXEMPLO 1

O R G A N IZ A Ç Ã O B A S E A D A E M C O M IS S Õ E S

IG R E J A

C O R P O D IA C O N A L D I R E T O R IA C O N S E L H O D E O B R E IR O S

C O M IS S Õ E S E S C O LA S

IN D IC A Ç Õ E S B Í B L I C A D O M I N IC A L T R E IN A M E N T O M IS S Õ E S M Ú S IC A

F IN A N Ç A S
A D U LTO S A D U LTO S S O C IE D A D E C O O P E R A D O R A D E H O M E S A D U LTO S
B E N E F I C Ê N C IA
JO VE N S JO VE N S G R U P O D E A Ç Ã O M IS S I O N Á R IA JO VE N S

E V A N G E L IZ A Ç Ã O
A D O LES C E N T ES A D O LES C E N T ES E M B A IX A D O R E S D O R E I A D O L E S C E N T E S A D O LES C E N T ES

P A T R I M Ô N IO
J U N IO R E S J U N IO R E S M E N S A G E R I O S D O R E I J U N IO R E S C R IA N Ç A S

IN T R O D U T O R E S
P R IM Á R IO S S O C IE D A D E F E M I N I N A M IS S I O N Á R IA C O R A L D A IG R E J A

R E L A Ç Õ E S P U B L IC A S E S C O L A D E F É R IA S S O C IE D A D E D E M O Ç A S

O R N AM EN TA Ç ÃO P R IN C IP IA N T E S S O C IE D A D E D E C R IA N Ç A S

I N F A N T IL

DIRETORIA VISTA POR DENTRO

D IR E T O R IA

S E C R E T Á R IO P A S T O R ( P R E S ID E N T E ) T E S O U R A R IA

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EXEMPLO 2

O R G A N IZ A Ç Ã O E M F O R M A D E D E P A R T A M E N T O S

ASSEMBLÉIA GERAL
DA IGREJA

DIRETORIA
PRESIDENTE

TESOURARIA SECRETARIA

PASTOR

ASSISTENTE SECRETÁRIA

CONSELHO CONSELHO DIACONAL

DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DE DEPARTAENTO DE DEPARTAMENTO DE DEPARTAMENTO DE


ESCOLA BÍBLICA TREINAMENTO MÚSICA AÇÃO SOCIAL SERVIÇOS GERAIS EVANGELISMO E MISSÕES

SEDE BIBLIOTECA CORAL IGREJA SERVIÇO BENEFICENTE PATRIMÔNIO EVANGELIZAÇÃO PESSOAL


PRESÍDIOS UNIÕES CORAL JOVEM SERVIÇO MÉDICO DECORAÇÃO MISSÕES
EB FÉRIAS CORAL SENHORAS PENSIONATO ZELADORIA CAMPANHAS
CURSOS ENFERMAGEM CANTINA PROJETOS ESPECIAIS
ORGANISTAS CLUBE JOVEM RECEPÇÃO

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EXEMPLO 3

Organograma Funcional

ORGÃO DE EDUCAÇÃO SECULAR GABINETE PASTORAL ORGÃO DE AÇÃO SOCIAL


DIRETORIA PASTOR-TITULAR JUNTA DIACONAL

CONSELHO MINISTERIAL

MINISTÉRIO DE LOUVOR MINISTÉRIO DE ENSINO MINISTÉRIO DE COMUNHÃO MINISTÉRIO DE EVANGELISMO MINISTÉRIO DE SERVIÇO
E ADORAÇÃO E CULTURA BÍBLICA E FRATERNIDADE

D E P T O D E M Ú S IC A E BD D E P T O D E S O C IA B IL ID A D E D E P T O D E E V A N G E L IS M O D E P T O D E C O M U N IC A Ç Õ E S
C O R O S G RU PO S DE ESTUDO R E L A Ç Õ E S P Ú B L IC A S D E P T O D E IN T E G R A Ç Ã O P A T R I M Ô N IO
C O N JU N TO S G RU PO S D E AD O LESCENTES D P TO DE ES PO RTE D EPTO DE C ULTURA M O R D O M IA
G RU PO S D E LO U VO R D O N S DA ÁREA S O C IE D A D E D E M O Ç A S M IS S Õ E S D A IG R E JA A Ç Ã O S O C IA L
R EG EN TES S O C IE D A D E S D E S E N H O R A S D EPT D E SAÚDE
M U S IC O S D E P T O JU R ÍD IC O
D O N S DA ÁREA R EC EPÇÃO

COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS:

1) CONSELHO MINISTERIAL GERAL: Pastores, Missionários, Presidentes dos Diáconos e Coordenadores dos Ministérios,
sob a presidência do Pastor-Titular.

2) CONSELHO MINISTERIAL DE ÁREA: Coordenador e Presidentes das Organizações e setores envolvidos na área.

NOTA: CONCEITO DE “COORDENADOR MINISTERIAL DE ÁREA”. É o obreiro que apoie, coordena e supervisiona sua área
ministerial na qualidade de membro do Conselho Ministerial Geral e de representante do Gabinete Pastoral.

PROPOSTA DO MINISTÉRIO DA IGREJA

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 UNIDADE III
MANUAL DE FUNÇÕES
Elaborado para facilitar os líderes na visão de suas responsabilidades.
(Colaboração do Pr. Bruno Seitz)

PROPÓSITO DOS OFICIAIS E COMISSÕES DA IGREJA (1)

1. O trabalho administrativo de uma igreja

1.1 Governar a vida e o trabalho da igreja sob a liderança de Cristo.


1.2 Determinar os programas da igreja, os serviços gerais e os serviços administrativos.
1.3 Estabelecer a organização para conduzir e/ou coordenar programas e serviços.
1.4 Determinar o trabalho cooperativo da igreja com outras igrejas.
1.5 Estabelecer e manter relações externas apropriadas.
1.6 Escolher pastor, obreiros e líderes voluntários e atribuir as respectivas responsabilidades.
1.7 Providenciar e designar recursos para o trabalho total da igreja.

2. A necessidade de oficiais e comissões da igreja

2.1 Poupar tempo das reuniões.


2.2 Utilizar as habilidades e conhecimentos especiais.
2.3 Prover oportunidades para desenvolver todos os membros.

3. Tipos de oficiais e comissões da igreja

3.1 Oficiais – uma pessoa só ocupando uma função. (Pastor, diáconos).


3.2 Comissões – compostas por várias pessoas.
Tipos de Comissões:
a) Comissão permanente ou regular
b) Comissão especial ou eventual (tarefa específica)

4. Quando são necessários oficiais e comissões

4.1 Quando existe uma necessidade definida.


4.2 Quando o trabalho de um oficial ou de uma comissão leva a igreja a executar os seus alvos e
objetivos.
4.3 Quando a necessidade básica é administrativa por natureza.
4.4 Quando a necessidade não pode ser atribuída a um grupo já existente.
4.5 Quando os deveres podem ser estabelecidos claramente.
4.6 Quando há recursos disponíveis (humanos e financeiros).

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5. Relacionamento entre os oficiais e líderes voluntários

5.1 Relacionamento com o Conselho de Obreiros.


5.2 Relacionamento com o Corpo Diaconal.
5.3 Relacionamento com o Pastor e com os funcionários.
5.4 Relacionamento entre os oficiais e membros das comissões.

(1) Foshee, Howard B. et alii The Work of Church Officers and Committees, Nashville, Convertion
Press, s/d. cap. 1.

DIRETORIA DA IGREJA – Atribuições (1)

1. Presidente

1.1 Convocar e presidir todas as assembléias da igreja, assegurando a expressão da vontade da


maioria, bem como os direitos da minoria.
1.2 Representar a igreja ativa e passivamente, judicial e extra judicialmente.
1.3 Assinar com o 1º secretário e o 1º tesoureiro escrituras de compra e venda e quaisquer
documentos que possam modificar o patrimônio da igreja, sempre nos termos do Regimento Interno.
1.4 Assinar as atas das assembléias da igreja depois de aprovadas.
1.5 Zelar pela observância do Regimento e pelo fiel cumprimento das decisões da igreja.
1.6 Assinar os balancetes mensais e o balanço anual, juntamente com o tesoureiro.
1.7 Apresentar a igreja, anualmente, relatório das atividades da diretoria.

2. Vice-presidente

2.1 Substituir o presidente na sua falta ou eventuais impedimentos.


2.2 Compor, com outros membros, a Comissão de Membros.
2.3 Responsabilizar-se pelas comunicações orais nos cultos, quanto aos trabalhos de interesse da
igreja.

3. 1º Secretário

3.1 Lavrar as atas das assembléias em livro próprio, assinalas e apresentá-las para aprovação nas
assembléias seguintes ou como a igreja o decidir.
3.2 Assinar, com o presidente e 1º tesoureiro, os documentos de aquisição ou alienação de bens.
3.3 Manter em dia o arrolamento de membros, em comum acordo com a secretaria da igreja.
3.4 Encaminhar à secretaria, para arquivo, os documentos e anexos referentes as assembléias.
3.5 Manter em dia e guardados os livros de atas, de posse, de registro de casamentos, de presenças
e outros que houver.

4. 2º Secretário

4.1 Substituir o 1º secretário em sua ausência ou eventuais impedimentos.


4.2 Ajudar o 1º secretário no exercício de suas funções.

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5. 1º Tesoureiro

5.1 Receber, contabilizar e guardar os valores da igreja, apresentando a ela relatórios mensais e
balanços anuais do movimento financeiro.
5.2 Abrir, movimentar, assinando junto com o presidente, e encerrar contar bancarias em nome da
igreja.
5.3 Efetuar os pagamentos autorizados pela igreja.
5.4 Assinar, com o presidente e 1º secretário, os documentos de aquisição, oneração ou alteração de
bens.

6. 2º Tesoureiro

6.1 Coadjuvar o 1º tesoureiro no seu trabalho e substitui-lo quando necessário.

(1) Revista “Administração Eclesiástica”, vol. 4, n º 2 (2º trim. 1976) – in “Regimento Interno da
Igreja”, art. 17-22. P.10.

CONSELHO DE OBREIROS

1. Finalidade – o concelho de obreiros da igreja tem a finalidade de coordenar todas as atividades


desenvolvidas pela igreja, sejam regulares ou especiais, e cumprir as atribuições abaixo
mencionadas.

2. Composição

2.1 Pastor (Presidente “ex-officio” do conselho)


2.2 Diretoria da igreja
2.3 Presidente do corpo diaconal
2.4 Diretores dos departamentos
2.5 Diretores das escolas (dep. de educação religiosa)
2.6 Relatores das comissões

3. Atribuições

3.1 Formular e recomendar à igreja sugestões para os objetivos e alvos da mesma.


3.2 Desenvolver e recomendar à igreja planos de ação para alcançar os alvos estabelecidos.
3.3 Rever e coordenar os planos de ação e programas sugeridos pelos oficiais da igreja,
organizações, departamentos e comissões.
3.4 Providenciar comunicação adequada entre a diretoria, diáconos, relatores das comissões,
diretores dos departamentos e demais lideres da igreja.
3.5 Rever e dar relatório à igreja quanto ao uso dos recursos disponíveis, à luz das necessidade da
igreja, com o fim de se obter a execução dos alvos e objetivos.
3.6 Avaliar a execução do programa em termo de objetivos e alvos da igreja e dar relatório da
avaliação à igreja.
3.7 Preparar a agenda das assembléias mensais da igreja.
3.8 reunir-se ordinariamente uma vez por mês, no sábado que anteceder a terceira quarta-feira,
para ouvir relatórios, formular propostas à igreja e elaborar os planos de ação.
3.9 Elaborar o calendário de atividades anual da igreja.

4. Reuniões

4.1 O conselho de obreiros (CO) se reunirá mensalmente, no dia e horário estabelecido pelo
calendário de atividades da igreja, ou extraordinariamente, sempre que necessário.

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4.2 As reuniões extraordinárias deverão ser convocadas com pelo menos oito dias de antecedência,
mencionando-se claramente o (s) assunto (s) a ser (em) tratado (s).
4.3 As reuniões do CO serão dirigidas pelo Pastor ou por quem ele indicar.
4.4 Poderão participar das reuniões do CO quaisquer membro da igreja que o desejam.
4.5 Sendo um órgão da igreja, todas as decisões do CO devem ser formalmente aprovadas pela
igreja reunida em assembléia, exceto os assuntos a ele encaminhados pela própria igreja para
execução imediata.
4.6 Cada membro do Conselho de Obreiros terá direito a apenas um voto, mesmo que esteja
representando mais de uma organização, departamento ou comissão.

CORPO DIACONAL

1. Ministério Diaconal (1)

O diácono é servo da igreja. O diácono é responsável por servir com o pastor e a diretoria na
execução das seguintes tarefas de ministério pastoral:
1.1 Proclamar o evangelho a crentes e não crentes.
1.2 Cuidar dos membros da igreja e outras pessoas na comunidade.
1.3 Levar a igreja a se engajar numa comunhão de culto, de testemunho, de educação de ministério e
de aplicação.
1.4 Liderar a igreja no cumprimento de suas funções e tarefas.

2. Diretrizes para a seleção de diáconos (1)

2.1 Escolher pessoas que possam servir bem.


2.2 Escolher pessoas que desejam se preparar para o serviço.
2.3 Escolher pessoas que possam trabalhar bem com os outros.
2.4 Observar as qualificações bíblicas:
a) Reconhecida reputação (At. 6:3)
b) Cheio do Espírito (At. 6:3)
c) Seriedade (propósito cristão) (I Tim. 3:8)
d) Integridade espiritual (I Tim. 3:9)
e) Maturidade espiritual comprovada (I Tim. 3:10)
f) Vida familiar cristã (I Tim. 3:11-12)
g) Honestidade na palavra (I Tim. 3:8)
h) Vida temperada (I Tim. 3:8)
i) Bom mordomo dos bens materiais (I Tim. 3:8)

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3. Responsabilidades do diácono

3.1 Cultivar a sua vida devocional através da leitura da Bíblia, da oração e do testemunho cristão.
3.2 Participar das reuniões do Corpo Diaconal conforme calendário aprovado pela igreja.
3.3 Ser assíduo e pontual em todos os cultos e reuniões da igreja, dando exemplo de conduta na
Casa do Senhor.
3.4 Dar assistência ao pastor e aos demais lideres da igreja na promoção do ministério total da
igreja.
3.5 Interessar-se profundamente pela manutenção de um espírito de comunhão fraternal e
harmonia entre os membros da igreja.
3.6 Procurar o bem-estar de cada membro da igreja e verificar as eventuais necessidades das
famílias que estiveram ao seu cuidado.
3.7 Dar bom testemunho através das palavras e da própria vida, sendo honesto em todos os seus
relacionamentos seculares e eclesiásticos.
3.8 Ser mordomo fiel de todos os recursos que Deus colocou ao seu dispor, sendo dizimista fiel e
cooperante na promoção do programa de mordomia da igreja.
3.9 Guardar segredo de todas as conversas e assuntos confidencias a ele confiadas, evitando
insinuações e quebra de sigilo.
3.10 Compartilhar com os demais diáconos e com o pastor as suas observações e sugestões para o
melhor desempenho do ministério da igreja, acatando com humildade e amor as decisões da maioria.

4. Reuniões do Corpo Diaconal

4.1 O Corpo Diaconal se reunirá mensalmente em dia e hora estabelecidos pelo calendário anual da
igreja.
4.2 O Corpo Diaconal poderá se reunir extraordinariamente, quando houver assunto de urgência
para ser tratado.
4.3 A presença dos diáconos às reuniões é obrigatória, devendo as eventuais faltas ser comunicadas
com a possível antecedência ao presidente do CD.
4.4 O “quorum” para as reuniões será de metade dos membros mais um.
4.5 As reuniões do CD serão dirigidas pelo presidente.
4.6 As reuniões do CD poderão ser realizadas em qualquer lugar, desde que o local, dia e horário
seja anunciado com antecedência a todos os diáconos e ao pastor.
4.7 As eventuais deliberações do CD deverão ser aprovadas pela igreja, para Ter validade, a não ser
no caso de matéria delegada pela assembléia para execução pelo CD.
4.7 O pastor é membro “ex-officio” do CD e devera também ser sempre convocado para as reuniões.

5. Diretoria do Corpo Diaconal

5.1 O CD terá uma diretoria composta de um presidente, um vice-presidente, um secretário e um


tesoureiro.
5.2 Além de dirigir as reuniões do CD, o presidente será o seu representante perante a igreja e em
outras ocasiões e lugares.
5.3 O vice-presidente é o substituto do presidente em sua falta ou eventuais impedimentos.
5.4 O secretário fará o registro de todas as reuniões mensais e extraordinárias, lavrando as atas
em livro próprio.
5.5 O tesoureiro será responsável pela verba destinada à assistência social pela igreja, prestando
contas ao CD e à própria igreja.
5.6 A diretoria será eleita anualmente, com mandato de janeiro a dezembro, devendo ser
homologada pela assembléia da igreja em novembro.

(1) Adaptado de “How we select deacons”, artigo do J. Roger Skelton na revista “The Deacon”,
oct/77, p. 22.

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COMISSÕES – FINALIDADES E ATRIBUIÇÕES

1. Definição – “comissão é um grupo de pessoas, escolhidas e eleitas pelo grupo maior (igreja), que
aceitam voluntariamente trabalhar num determinado projeto ou programa, dando parecer,
planejando e/ou executando as respectivas atribuições, de acordo com as determinações da igreja.
2. Razão para a existência de comissões (1)

2.1 As comissões proporcionam oportunidade para estudo detalhado de problemas específicos com
que a igreja se defronta.
2.2 As comissões economizam o tempo da igreja nas sessões de negócios.
2.3 As comissões proporcionam oportunidades para reconciliar pontos de vista divergentes e para
trazer à igreja uma solução satisfatória.
2.4 As comissões proporcionam oportunidade para o crescimento cristão e para o desenvolvimento
de um senso de responsabilidade pessoal.
2.5 A estimulação de pensamentos criativos e o aguçamento de idéias que ocorrem na discussão
livre e desinibida de um grupo pequeno torna possível a descoberta de muito mais soluções efetivas.

3. Tipos de comissões

3.1 Comissões permanentes – são as eleitas anualmente (ou periodicamente) e que tem atribuições
definidas a serem desempenhadas durante o ano (ou período).
3.2 Comissões especiais – são as eleitas ou nomeadas para estudo de um assunto específico e que se
dissolvem automaticamente após apresentarem seu relatório ou parecer à igreja.

4. Diretrizes para o membro de comissão (2)

4.1 Devem ser indicadas para servirem em comissões pessoas que possam ensinar e dar alguma
contribuição prática.
4.2 Os deveres da comissão devem ser claramente definidos e compartilhados com os membros da
igreja.
4.3 Os membros da comissão devem ter oportunidade para treinamento
a) Em geral, o que envolve o trabalho da comissão?
b) Que responsabilidade pessoais tem o relator?
c) Que atribuição específicas a igrejas deu à minha comissão?
d) Que devo fazer para instruir os membros da minha comissão a cumprirem essas atribuições?

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5. O que é um membro de comissão qualificado (3)

5.1 Tem legítimo interesse na área de trabalho relacionada à comissão de que faz parte.
5.2 Tem alguma experiência ou conhecimento na área específica.
5.3 Tem alguma reputação de congenialidade e cooperatividade (espírito de cooperação).

6. Observação sobre o trabalho das comissões (4)

6.1 Uma comissão pequena realiza melhor trabalho que um grupo muito grande.
6.2 Deve-se aceitar com compreensão a recusa de alguém de aceitar responsabilidade numa
comissão por falta de tempo ou por não estar interessado no assunto.
6.3 É muito importante ser objetivo e escrupulosamente franco ao explicar aos novos membros da
comissão o que se espera deles exatamente e qual o tempo de que deverá dispor para esse trabalho.
6.4 É muito melhor falar pessoalmente com quem se convida a participar de uma comissão do que
telefonar ou escrever. A palavra pessoal pode mostrar a importância do trabalho da comissão de
modo mais objetivo.
6.5 As melhores comissões são as compostas por pessoas com experiência e inexperientes em pro-
porção equilibrada.
6.6 Deve-se ter cuidado quanto às pessoas que sempre se apresentam para participar de comissões;
às vezes é só uma questão de querer “aparecer”, não havendo capacitação específica.
6.7 Deve-se evitar um número muito grande de comissões, pois isso dificulta a supervisão. Criar
somen-te as comissões necessárias, à medida em que surgem as necessidades.
6.8 A falta de relatórios ou um tempo indefinido tendem a desanimar a comissão. É preciso
estabelecer um prazo definido e exigir relatórios.
6.9 É muito melhor escrever a finalidade da comissão e as suas atribuições do que confiar em
instruções verbais.

7. Normas gerias para o trabalho das comissões

7.1 Ter reuniões periódicas, de acordo com a necessidade de seu trabalho específico.
7.2 Procurar obter maiores conhecimentos sobre o seu trabalho, para melhor desempenho de suas
atribuições.
7.3 Participar das reuniões especiais conjuntas para treinamento e/ou avaliação.
7.4 Prestar relatórios periódicos à igreja sobre as atividades desenvolvidas.
7.5 Preparar e apresentar à igreja um relatório anual de suas atividades na última assembléia do ano
eclesiástico.
7.6 Comunicar ao pastor (e/ou ao diretor do respectivo departamento) quaisquer necessidade ou
difi-culdades que surjam na realização de seu trabalho, sugerindo possíveis soluções.
7.7 Sugerir melhoramentos para o mais efetivo desempenho de suas atribuições.
7.8 Acatar e cumprir todas as deliberações da igreja aprovadas em assembléia.
7.9 Administrar as verbas destinadas pelo orçamento da igreja ao respectivo trabalho.
7.10 O relator é o responsável perante a igreja pelo funcionamento de sua comissão.

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8. Eleição e mandato das comissões

8.1 As comissões serão eleitas anualmente, mediante parecer da Comissão de Indicações, pelo
menos três meses antes do início do ano eclesiástico, sendo o seu mandato de um ano a partir da
posse em data estabelecida pela igreja até a posse da nova diretoria no ano seguinte.
8.2 Só podem ser eleitas para comporem comissões pessoas que sejam membro da igreja em plena
comunhão e que estejam dispostas a aceitar a responsabilidade desse trabalho.
8.3 Os relatores e membros de comissões não receberão nenhum remuneração pelos serviços
prestados à igreja, podendo, no entanto, ser ressarcidos de todas as despesas que fizerem no
exercício de suas atribuições.
8.4 Deixará de ser membro de uma comissão quem for desligado do rol de membros da igreja ou
voluntariamente renunciar, devendo ser imediatamente substituído mediante parecer da Comissão de
Indicações.
8.5 Todas as questão omissas serão resolvidas pelo Conselho de Obreiros da Igreja, devendo ser
homologadas pela igreja em assembléia.

9. Número de membros das comissões

9.1 O número de membros de uma comissão varia de acordo com o volume de seu trabalho.
9.2 O número de membros deve ser ímpar, de preferência (3, 5, 7 ou 9) para facilitar as votações e
a reunião. (Uma comissão poderá se reunir com metade mais um de seus membros.) O número ideal é
3 ou 5 membros.
9.3 Algumas comissões deverão ter um número maior e ser renovadas anualmente pelo terço ou
quinto, conforme as juntas de uma convenção. A renovação anual nesses termos traz duas vantagens:
a) Traz novas membros com idéias novas; e
b) Mantém o espírito de grupo dando continuidade ao trabalho realizado.
9.4 Uma comissão composta de mais de sete membros deverá ser sub-dividido em pequenas sub-
comis-sões para facilitar seu trabalho.
9.5 Deve haver muito cuidado para que o número de membros não prejudique o andamento do
trabalho em lugar de favorecê-lo.

10. O relator de uma comissão (5)

10.1 Eleição do relator


a) Nomeação pelo presidente da reunião que elege a comissão;
b) indicação pela Comissão de Indicações; ou
c) eleição pelos membros da comissão na primeira reunião.

10.2 Deveres do relator


a) Preparar a agenda para consideração nas reuniões;
b) Fazer os planos necessários para a reunião da comissão e verificar que todos os membros foram
devidamente notificados. O tempo e lugar da reunião devem ser satisfatórios para a maioria dos
membros da comissão.
c) Reunir os recursos materiais necessários para o trabalho efetivo. Essa tarefa poderá envolver a
atribuição de responsabilidades específicas de pesquisa para outros membros da comissão;
d) Iniciar e terminar as reuniões na hora estabelecida;
e) Ajudar a comissão a se organizar para o seu trabalho;
f) Desenvolver uma clara compreensão do que é esperado da comissão e as datas exatas em que
devem ser prestados relatórios;
g) Introduzir o problema ou problemas atribuídos à comissão e levar a comissão a determinar que
parte do problema será tratado em cada reunião;
h) Verificar que um secretário faça as devidas anotações das discussões da comissão de modo que
um relatório acurado possa ser feito sobre as atribuições da comissão.

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i) Ajudar o grupo a analisar o que precisa ser feito e levá-lo a uma discussão democrática dos
problemas, assegurando a participação de todos os membros da comissão;
j) Levar a comissão, depois de plena considerações, a adotar recomendações específicas a serem
relatadas à igreja.

10.3 Tipos de relatores


a) O líder autocrático – toma todas as decisões sozinho; centraliza em si mesmo toda a autoridade
e responsabilidade; desencoraja os membros da comissão a trabalharem em conjunto;
b) O líder paternalista – divide a s tarefas entre os membros do grupo, mas faz o trabalho dos
outros em lugar deles;
c) O líder “não- interferente” – cada um pode fazer o que quiser; as reuniões não são planejadas e
acontecem “por acaso”; há muito pouco resultado positivo do trabalho da comissão;
d) O líder democrático – encoraja a participação de todos os membros da comissão; seu papel é
fazer todos participarem com opiniões e sugestões; os membros da comissão tem prazer em
expressar seus pontos de vista e as idéias surgem naturalmente; leva o grupo a soluções mais
práticas e objetivas.

11. O relatório de uma comissão

11.1 Deve haver um tempo determinado para a prestação de relatório.


11.2 O relatório deve ser prestado à igreja em assembléia.
11.3 A prestação de relatório obriga a comissão a trabalhar e a avaliar constantemente seu
desempenho.
11.4 Os relatórios devem, do preferência, ser apresentados por escrito, com a assinatura de todos
os membros.
11.5 O relatório deve ser simples e objetivo, apresentando proposições ou recomendações compre-
ensíveis, para facilitar a aprovação pela igreja.
11.6 A critério da comissão ou da igreja, os relatórios que envolvem questões polêmicas podem ser
mimeografados e distribuídos aos membros presentes na assembléia.
11.7 O relatório apresentado à assembléia deve ser discutido até ficar bem compreendido por todos,
podendo sofrer supressões, acréscimos ou alterações, se tratar de recomendações.
11.8 Relatórios meramente informativos também devem ser aprovados pela igreja, que poderá fazer
recomendações adicionais à comissão em foco.
11.9 Toda as decisões da igreja devem ser claramente registradas em ata.

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12. Atribuições das comissões permanentes

Observações:

1. As atribuições dadas a seguir são sugestões baseadas na prática comum. Cada igreja deve estudar
cuidadosamente estas atribuições e adotar as que lhe forem adequadas, podendo também
acrescentar outras.
2. Algumas comissões tem nomes diferentes em igrejas diferentes. A igreja deve escolher o nome
que melhor identifique a comissão em seu contexto.
3. Algumas igrejas pequenas dão a uma comissão as atribuições de duas ou mais, de acordo com a sua
necessidade. Nesse caso, basta incluir todas as atribuições desejadas e necessárias.
4. Serviram como fonte de consulta para esta seção folhetos avulsos publicados em inglês, livros
(ver a Bibliografia), a revista “Church Administration” e alguns manuais funcionais que estão
surgindo em algumas igrejas locais. (O autor deste trabalho solicita que lhe sejam enviadas cópias
desses manuais para aperfeiçoamento de edições futuras, pelo que antecipadamente agradece).
5. As comissões estão em ordem alfabética para facilitar a consulta. Incluímos alguns nomes
alternativos em uso com a devida indicação de onde encontrar suas atribuições.
6. Comissões apresentadas:
(01) Ação Social (ver Beneficência)
(02) Assistência Jurídica
(03) Assistência Social (ver Beneficência)
(04) Auditoria (ver Exame de Contas)
(05) Batismo
(06) Beneficência
(07) Berçário
(08) Biblioteca
(09) Cantina
(10) Conselheiros (ver Integração)
(11) Conservação de Resultados (ver Integração)
(12) Construção (ver Patrimônio)
(13) Evangelismo
(14) Exame de Contas
(15) Finanças
(16) História
(17) Indicações
(18) Integração
(19) Introdutores (ver Relações Públicas)
(20) Membros
(21) Mordomia
(22) Multiministério
(23) Orçamento (ver Finanças)
(24) Ornamentação
(25) Patrimônio
(26) Planejamento e Coordenação
(27) Programas Especiais
(28) Publicidade (ver Rel. Públicas)
(29) Recepção (ver Rel. Públicas)
(30) Recreação e Sociabilidade
(31) Relações Públicas
(32) Sono-técnica
(33) Transporte
(34) Veículos (ver Transporte)
(35) Visitação
(36) Pessoal
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12.1 Assistência Jurídica

a) Finalidade: servir à igreja e a seus membros, instruindo-os quanto aos seus direitos e aos
recursos ao seu dispor para resolver problemas que necessitem de assistência jurídica.
b) Atribuições:
(01) Providenciar a regularização de todos os documentos legais da igreja, registrando-os
devidamente nos cartórios especializados.
(02) Zelar pela guarda de todos os documentos relacionados com a vida jurídica da igreja.
(03) Providenciar os serviços de despachantes, se necessário, acompanhando cuidadosamente os
processos e encaminhamentos.
(04) Orientar os membros da igreja em suas necessidades particulares de ordem jurídica.

12.2 Batismo

a) Finalidade: assessorar o pastor na preparação dos candidatos para o ato do batismo.


b) Atribuições:
(01) Verificar se todos os equipamentos e dependências necessárias ao batismo estão disponíveis e
em ordem antes de cada culto batismal.
(02) Recomendar à comissão de patrimônio a aquisição de novos equipamentos ou a providência de
novos espaços para as cerimônias de batismo.
(03) Notificar os candidatos ao batismo com antecedência quanto à data e hora da cerimônia a
providenciar para o pastor uma lista dos que estarão presentes.
(04) Promover com o pastor e candidatos um período de oração e instrução sobre a mecânica do ato
batismal.
(05) Reunir os candidatos na hora apropriada e orientá-los quanto ao uso dos vestiários. Responder
às perguntas que surgirem e verificar se cada candidato dispõe do robe (beca), toalha e lenço.
(06) Organizar com o pastor a ordem de entrada dos candidatos no batistério.
(07) Providenciar o enchimento do batistério no nível adequado, com a necessária antecedência.
(08) Orientar os candidatos na entrada e na saída do batistério, conduzindo-os ao respectivo
vestiário. Procurar dar a cada candidato a máxima privacidade possível.
(09) Verificar a iluminação apropriada do batistério e do santuário.
(10) Permanecer no local até que todos os candidatos estejam vestidos e prontos para sair.
(11) Indicar um membro da comissão para ajudar o pastor antes e após a celebração dos batismos
para assegurar a devida presteza para vestir-se.
(12) Zelar pelo equipamento usado no batismo, como roupas, toalhas e outros materiais, levando-os e
guardando-os em local adequado para estarem disponíveis quando necessários.
(13) Avaliar o serviço do ato batismo e fazer sugestões para melhorar o seu funcionamento.
(14) Providenciar um cafezinho para os candidatos que saem do batistério, especialmente se o tempo
estiver frio.

12.3 Beneficência

a) Finalidade: organizar o ministério beneficência da igreja.


b) Atribuições:
(01) Planejar, coordenar e executar as atividades de assistência social da igreja.
(02) fazer um levantamento das famílias necessitadas da igreja.
(03) providenciar o suprimento material para as famílias relacionadas.
(04) Estudar os pedidos referentes a famílias não pertencentes à igreja, atendendo-os na medida do
possível.
(05) Estimular a participação dos membros da igreja no programa de assistência social através de
donativos e de serviços.
(06) Preparar e manter atualizado o fichário de registro das pessoas atendidas pela igreja, membros
ou não.
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(07) Entrar em contato com serviços de assistência social públicos para eventuais encaminhamentos
de pessoas necessitadas.
(08) Recomendar à igreja os pedidos orçamentários necessários para o desenvolvimento desse
ministério.
(09) Atender a necessidade de ordem material como alimentos, roupas ou remédios, evitando ao
máximo donativos em dinheiro.

12.4 Berçário

a) Finalidade: organizar e manter em funcionamento o serviço de berçário e maternal, para


atendimento de crianças até 3 anos.
b) Atribuições:
(01) Organizar e supervisionar a escala de atendimento do berçário e maternal.
(02) Manter as dependências sempre em boas condições de arrumação e limpeza.
(03) Providenciar o equipamento necessário para o bom funcionamento de seu trabalho.
(04) Orientar as mãos quanto ao funcionamento do serviço e sua utilização.
(05) Não permitir que pessoas estranhas ao serviço permaneçam no local.
(06) Não permitir que objetos pessoais não relacionados com o serviço sejam guardados no local do
berçário ou maternal.

c) Orientação às berçaristas:
(01) Chegar com pelo menos vinte minutos de antecedência ao início dos trabalhos no dia de sua
escala.
(02) Receber as crianças sempre com um sorriso; os pais não deixarão os seus filhos com pessoas que
não demonstrem cordialidade.
(03) Procurar tratar sempre as crianças com muito carinho e pelo nome, saber quem são seus pais,
horário de alimentação, se tem alguma característica especial para dormir, trocar sua roupinha
quando necessário, etc.
(04) Manter as portas do berçário e maternal sempre fechadas.
(05) Caso não possa comparecer no seu dia de trabalho, avisar com antecedência à coordenadora do
serviço (relatora da comissão).
(06) Se estiver com algum problema de saúde no dia de sua escala, solicitar à coordenadora do
serviço a sua substituição.
(07) Manter a sua carteira de saúde sempre atualizada.
(08) Evitar conversas no berçário e maternal durante o horário de trabalho.
(09) Aguardar no local a chegada da mãe ou responsável pela criança ao final do culto e não sair
enquanto não entregar a última criança.
(10) Todos os assuntos referentes ao berçário e maternal deverão ser encaminhados à coordenadora
que, por sua vez, comunicará ao pastor a decisão tomada.

12.5 Biblioteca

a) Finalidade: organizar e por em funcionamento a biblioteca da igreja.


b) Atribuições:
(01) Estruturar e organizar a biblioteca de acordo com as normas usuais.
(02) Providenciar espaço e equipamento necessários ao bom funcionamento do serviço da biblioteca.
(03) Estabelecer e fazer observar o horário de funcionamento da biblioteca.
(04) Controlar o empréstimo e a devolução dos livros através de fichas próprias.
(05) Zelar pelo seu material, acervo e equipamento.
(06) Manter, dentro do possível, um estoque suficiente de Bíblias, cantores e outros livros para
venda ao preço de custo.
(07) Organizar e supervisionar exposições de livros e outros materiais de educação religiosa, de
acordo com o calendário de atividades da igreja.
(08) Coordenar atividades especiais durante o mês de julho (mês da literatura).
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(09) Incentivar a leitura de bons livros, orientando os interessados quanto ao valor e conteúdo dos
livros disponíveis.
(10) Fazer campanhas especiais com o objetivo de aumentar o número de volumes da biblioteca,
orientando os doadores na escolha dos títulos e autores de modo a manter o equilíbrio
necessário entre os vários assuntos.

12.6 Cantina

a) Finalidade: coordenar e supervisionar o serviço da cantina.


b) Atribuições:
(01) Zelar pela limpeza e conservação dos móveis e utensílios da cantina, adquirindo o que for
necessário para o seu bom funcionamento.
(02) Preparar e oferecer lanches rápidos às pessoas que cooperam com o trabalho de evangelismo e
de visitação nos domingos à tarde e em outras ocasiões de acordo com o programa da igreja.
(03) Preparar e oferecer lanches aos obreiros e alunos do multiministério nos dias de suas
respectivas atividades (se for o caso).
(04) Coordenar os almoços e recepções especiais das organizações da igreja mediante aviso prévio
de pelo menos uma semana.
(05) Supervisionar a utilização dos utensílios próprios, controlando as eventuais saídas e conferindo
a devolução.
(06) Receber, zelar e devolver utensílios trazidos pôs particulares nas recepções especiais.
(07) Não emprestar a qualquer pessoa e sob qualquer pretexto utensílios de propriedade da igreja.

12.7 Evangelismo

a) Finalidade: organizar e supervisionar todo o trabalho de evangelização da igreja.


b) Atribuições:
(01) Pesquisar a possibilidade de abertura de novos pontos de pregação ou de congregações em
bairros próximos ou distantes da igreja.
(02) Recomendar à igreja a abertura de novos trabalhos, apresentando os planos para a sua
manutenção (liderança, recursos financeiros, local, etc.).
(03) Promover cursos de treinamento na arte de evangelizar, oferecendo aos membros da igreja a
oportunidade de trabalho prático nas atividades regulares ou especiais.
(04) Levar os membros da igreja a se envolverem em pelo menos uma atividade evangelística regular,
de acordo com seus dons e talentos pessoais, como pregadores, instrumentistas, solistas,
distribuidores de convites, etc.
(05) Providenciar e preparar a literatura evangelística, mantendo um estoque mínimo de Bíblias,
Novos Testamentos, folhetos, cartões de decisão, etc, e tendo-os à mão para seu uso
permanente.
(06) Carimbar e dobrar todos os folhetos cuidadosamente, evitando borrões e amassados.
(07) Providenciar convites, faixas, cartazes e outros materiais necessários para a promoção das
campanhas evangelísticas.
(08) Coordenar a visitação aos decididos e às pessoas interessadas, mantendo o pastor informado do
trabalho feito e solicitando a sua participação nos casos especiais.
(09) Promover e coordenar cursos bíblicos nos lares com finalidade evangelística.
(10) Providenciar, juntamente com a comissão de sono-técnica, o equipamento de amplificação de
som para a realização de seus trabalhos externos.
(11) Encaminhar à comissão de finanças um orçamento de suas despesas e solicitar a inclusão no
orçamento da igreja de uma verba compatível com o seu programa de ação e com os recursos
disponíveis.
(12) Sugerir atividades evangelísticas especiais por ocasião da elaboração do calendário de
atividades da igreja.
(13) Utilizar os meios já existentes na igreja para a execução de seu programa evangelístico,
evitando a duplicação de esforços e o conflito das atividades.
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12.8 Exame de Contas

a) Finalidade: fazer a auditoria periódica, de preferência mensal, dos livros e documentos fiscais e
contábeis da igreja.
b) Atribuições:
(01) Examinar mensalmente o relatório financeiro apresentado pela tesouraria da igreja, conferindo
os lançamentos contábeis com os respectivos comprovantes.
(02) Conferir as despesas com o orçamento aprovado pela igreja, verificando sua previsão ou
autorização.
(03) Conferir as somas e saldos dos livros da tesouraria geral e do fundo de construção ( e outros
que houver ).
(04) Conferir os extratos bancários com os livros da tesouraria, verificando a sua exatidão e
conciliação.
(05) Lavrar o termo de aprovação nos livros da tesouraria e apresentar o parecer à assembléia da
igreja para aprovação dos relatórios.
(06) Verificar a exatidão do balanço anual e dar parecer à assembléia da igreja para aprovação. (Se
o movimento da igreja for muito grande, talvez seja melhor solicitar a auditoria de um contador
registrado, o que assegurará maior precisão e segurança).
(07) Orientar o tesoureiro da igreja quanto à correção de eventuais erros ou omissões, fazendo o
devido registro.

12.9 Finanças

a) Finalidade: coordenar e supervisionar todo o movimento financeiro da igreja.


b) Atribuição:
(01) Elaborar a proposta orçamentária (anual ou semestral) a ser aprovada pela igreja.
(02) Analisar continuamente o movimento financeiro, corrigindo eventuais distorções.
(03) Propor à igreja alterações nas dotações orçamentárias, se necessário, após estudo criterioso da
distribuição das várias contas.
(04) Manter atualizados os estudos sobre o potencial financeiro da igreja.
(05) Dar parecer à igreja, para aprovação, sobre assuntos financeiros extraordinários encaminhados
à comissão para estudos.
(06) Apresentar à igreja, para aprovação, o relatório da tesouraria referente ao mês anterior, com o
parecer favorável da comissão de exame de contas. (Geralmente é o próprio tesoureiro quem
apresenta o relatório).
(07) Assessorar o tesoureiro na confecção dos relatórios e balanços.
(08) Supervisionar o trabalho do contador (se houver).
(09) Preparar, com o devido assessoramento, a declaração de renda anual da igreja. (A igreja não
precisa pagar, mas deve declarar).
(10) Informar os membros da igreja quanto à sua participação individual no programa financeiro da
igreja.
(11) Zelar para que as ofertas designadas, plano cooperativo e outras despesas sejam imediatamente
remetidos a quem de direito, de acordo com a praxe adotada pela igreja.

12.10 História

a) Finalidade: ajudar a igreja a conhecer a herança batista e a reunir e preservar os registros


históricos da vida e trabalho da igreja.
b) Atribuições:
(01) Levar a igreja a conhecer e observar a herança batista.
(02) Coletar e guardar em segurança os registros da igreja.
(03) Assegurar que a igreja mantém registro acurado e informações de seu progresso.

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(04) Ajudar todos os membros da igreja a apreciarem a sua igreja através de uma compreensão
adequada de seu passado.
(05) Desenvolver e recomendar à igreja políticas e procedimentos relacionados com seus materiais
históricos (livros de atas, boletins semanais, fotografias, gravações, etc.).
(06) Providenciar fotografias e gravações das atividades especiais da igreja para documentação
histórica.

12.11 Indicações

a) Finalidade: indicar à igreja os nome que devem compor a diretoria e outras funções de liderança.
b) Atribuições:
(01) Selecionar, entrevistar e alistar líderes para as organizações da igreja, relatores e membros
das comissões e oficiais gerais.
(02) Aprovar os obreiros voluntários antes de convidá-los a servirem em cargos efetivos da
liderança da igreja.
(03) Distribuir os recursos de liderança de acordo com as necessidades prioritárias da igreja.
(04) Auxiliar os líderes da igreja a descobrirem e alistarem pessoas qualificadas para o
preenchimento de cargos eletivos na liderança de suas respectivas organizações.
(05) Apresentar os obreiros voluntários à igreja para eleição.
(06) Indicar as comissões especiais eleitas pela igreja.
(07) Elaborar um calendário anual para o cumprimento de suas próprias atribuições.
(08) Providenciar treinamento para os líderes indicados que forem eleitos pela igreja.
(09) Confeccionar e manter atualizado o cadastro de líderes em potencial para o seu aproveitamento
em tempo oportuno.

12.12 Integração
a) Finalidade: levar os novos crentes a se integrarem na igreja.
b) Atribuições:
(01) Registrar, por ocasião de decisões públicas, os dados pessoais do decidido na fichas
apropriadas.
(02) Entregar ao decidido, na ocasião de sua manifestação pública, o material de integração
selecionado pela igreja (evangelho segundo João, informação sobre o plano da salvação, curso
bíblico no lar, etc.).
(03) Encaminhar a um membro da igreja devidamente treinado a pessoa decidida, responsabilizando-
o pela visitação e acompanhamento inicial.
(04) Escolher e treinar uma equipe de conselheiros para acompanhar os novos decididos.
(05) Acompanhar o trabalho dos conselheiros mediante fichas de visitação e outros informes a
critério da igreja.
(06) Providenciar uma Bíblia ou Novo Testamento com a possível urgência para os novos decididos.
(07) Acompanhar o novo crente em sua preparação para o batismo.
(08) Estar sempre à disposição dos novos crentes para eventuais orientações.

12.13 Membros

a) Finalidade: cuidar dos assuntos referentes à admissão, integração e disciplina dos membros da
igreja.
b) Atribuição:
(01) Criar um ambiente fraternal entre os membros da igreja.
(02) Ouvir cuidadosamente os candidatos ao batismo, recomendando-os ou não à igreja para
aceitação.
(03) Visitar e orientar os irmãos que queiram unir-se à igreja, expondo-lhes os métodos de funciona-
mento da mesma e apresentando à igreja parecer sobre a sua aceitação.
(04) Ouvir os candidatos à reconciliação e, se estiverem em condições, recomendá-los à igreja.
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 28 de 72
(05) Analisar cuidadosamente os casos de pessoas que querem ingressar na igreja por “declaração de
fé”, dando parecer sobre a sua aceitação.
(06) Cuidar dos casos de disciplina, convocando, se necessário, outros membros da igreja,
encaminhando à igreja seu parecer.
(07) Assessorar o pastor, sempre que convocada, para visitação aos membros da igreja.
(08) Procurar os membros ausentes, verificando eventuais necessidades ou problemas pessoais e
encaminhando ao pastor os casos especiais.

12.14 Mordomia

a) Finalidade: incentivar os membros da igreja a crescerem em seu conhecimento sobre a doutrina


da mordomia e na prática da fidelidade ao Senhor.
b) Atribuição:
(01) Desenvolver e recomendar métodos para a utilização dos canais apropriados da igreja na
apresentação dos conceitos bíblicos de mordomia.
(02) Procurar desenvolver a compreensão missionária e aperfeiçoar a mordomia cristã,
compartilhando materiais de educação missionária e de informação sobre o sustento das
missões.
(03) Descobrir meios de planejar e sustentar os ministérios da igreja, através do desenvolvimento e
promoção do orçamento financeiro e do comprometimento pessoal dos membros para alcançá-
lo.
(04) Estabelecer passos para assegurar que são usados procedimentos sadios para o recebimento e
aplicação dos fundos da igreja.
(05) Planejar um calendário de mordomia com atividades sugeridas para cada mês do ano, em comum
acordo com o pastor.
(06) Coordenar a promoção dos dias missionários, planejando e dirigindo as campanhas para as
ofertas missionárias e a comemoração dos dias especiais.
(07) Manter a igreja informada sobre a sua participação no Plano Cooperativo da Convenção Batista
Brasileira, apresentando um demonstrativo da distribuição dessa verba entre as diversas
agências denominacionais.
(08) Coordenar a realização da campanha de mordomia anual, seguindo a orientação do respectivo
manual.
(09) Desenvolver um programa de auxílio aos membros da igreja para o aperfeiçoamento de seus
dons e habilidades.

12.15 Multiministério

a) Finalidade: coordenar e supervisionar as atividades do multiministério da igreja.


b) Atribuições:
(01) Organizar o currículo dos cursos oferecidos pelo multiministério da igreja e providenciar os
respectivos professores ou instrutores.
(02) Supervisionar e controlar o andamento da programação.
(03) Adquirir e administrar o material e equipamento necessário para o desenvolvimento dos cursos,
utilizando a verba destinada pela igreja em seu orçamento e outras que houver.
(04) Sugerir e obter a aprovação da igreja quanto ao estabelecimento e valor de uma “taxa de
inscrição” dos cursos oferecidos.
(05) Preparar e manter atualizado um fichário de registro das pessoas atendidas pelo serviço do
multiministério.
(06) Encaminhar à comissão de evangelismo os nomes das pessoas matriculadas nos cursos que
aceitam visitas da igreja.
(07) Promover os cursos através de cartazes e folhetos, dentro da igreja e na comunidade.
(08) Prestar relatório semestral à igreja, informando o número de pessoas atendidas, os cursos
realizados e outras informações de interesse da igreja.

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12.16 Ornamentação

a) Finalidade: coordenar a decoração do santuário e outras dependências do templo nos cultos


regulares e especiais.
b) Atribuições:
(01) Providenciar e colocar no santuário flores, arranjos, folhagens e outros materiais decorativos
por ocasião dos cultos especiais ou regulares.
(02) Zelar pelo material destinado à ornamentação do templo, como vasos, toalhas, suportes, etc.
(03) Nos programas especiais, providenciar a ornamentação em comum acordo com o dirigente do
programa, para evitar alterações de colocação no decorrer do mesmo.
(04) Ornamentar o santuário e salão social nas cerimonias de casamento em comum acordo com as
famílias dos noivos, de acordo com a orientação da igreja.
(05) Providenciar e enviar flores e/ou coroas em nome da igreja às famílias enlutadas dos membros
ou de pessoas estreitamente relacionadas com a igreja.
(06) Evitar ao máximo o uso de flores artificiais na ornamentação do santuário.

12.17 Patrimônio e Construção


a) Finalidade: supervisionar tudo o que diz respeito ao patrimônio da igreja (prédios, móveis e
utensílios) e coordenar as construções (templo, casa pastoral, congregações, etc.).
b) Atribuições:
(01) Estudar a situação atual da distribuição das salas pelas classes da EBD e organizações de
treinamento e missões, verificando a necessidade de novas dependências para o
desenvolvimento do programa educacional da igreja.
(02) Relacionar consultores nas diversas áreas, que possam auxiliar no planejamento da construção
quando se é necessário.
(03) Administrar os “fundos de construção”, registrando em livro próprio todas as receitas para as
construções encaminhadas pela tesouraria da igreja e lançando discriminadamente todas as
despesas efetuadas.
(04) Planejar e supervisionar todas as campanhas de levantamento de recursos financeiros para as
construções ou reformas.
(05) Estudar a obtenção de empréstimos, quando se e necessário, e planejar o seu pagamento.
(06) Prestar relatório à igreja e obter a sua aprovação para:
a) tipo e quantidade de espaços a ser construído;
b) aquisição de novas propriedades;
c) contratação de arquitetos e outros profissionais especializados;
d) plano de financiamento dos projetos e eventuais empréstimos.
(07) Trabalhar com o arquiteto nos projetos e na supervisão das obras.
(08) Obter licitações e contratos para as construções e reformas.
(09) Selecionar e adquirir o material para as construções e reformas, programando a sua entrega no
local designado e o respectivo pagamento.
(10) Assegurar-se do cumprimento de todas as exigências legais quanto à segurança do prédio e ao
pagamento dos encargos sociais, arquivando cópias de tais comprovantes em pastas especiais.
(11) Adquirir e instalar os móveis e equipamentos em todas as dependências do templo, preparando
o prédio para a sua ocupação.
(12) Providenciar a manutenção, consertos e reparos das instalações, equipamentos, móveis e
utensílios da igreja.
(13) Supervisionar o serviço da zeladoria, preparando um regulamento para o serviço e a escala de
trabalho, a serem aprovados pela igreja.
(14) Planejar com o pastor os cultos de inauguração e dedicação das novas dependências quando
totalmente construídas e instaladas.
(15) Fazer um inventário do patrimônio da igreja e mantê-lo sempre atualizado.
(16) Obter o parecer da comissão de finanças e a aprovação da igreja para todas as despesas
eventuais.
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12.18 Pessoal

a) Finalidade: orientar a igreja em assuntos relacionados com a admissão e demissão de empregados


e funcionários administrativos.
b) Atribuições:
(01) Examinar a necessidade de novas funções no quadro de funcionários da igreja.
(02) Preparar e atualizar, se necessário, as descrições de tarefas de todos os funcionários.
(03) Preparar e manter um manual de organização referentes ao pessoal empregado pela igreja.
(04) Recrutar, entrevistar e recomendar à igreja novos funcionários de acordo com a política
estabelecida pela igreja e seus critérios.
(05) Desenvolver e recomendar a escala de níveis salariais e plano de benefícios para os funcionários.
(06) Desenvolver e recomendar à igreja políticas e procedimentos para a administração de pessoal da
igreja.

12.19 Planejamento e Coordenação

a) Finalidade: planejar o trabalho global da igreja, estabelecer alvos gerais, coordenar a execução
dos planos e avaliar os resultados.
b) Atribuições:
(01) Coordenar a preparação do calendário anual de atividades da igreja, utilizando o planejamento
denominacional e das organizações da igreja.
(02) Providenciar a publicação e divulgação do calendário anual da igreja.
(03) Coordenar o programa geral da igreja evitando atritos e conflitos.
(04) Incentivar as escolas, departamentos e comissões a cumprirem as suas tarefas específicas.
(05) Solucionar os conflitos eventuais que surjam.
(06) Recomendar à igreja as alterações necessárias no calendário de atividades e no planejamento
global.
(07) Zelar pelo bom andamento de todas as atividades da igreja.
(08) Pesquisar a necessidade de atualização do programa de educação religiosa da igreja.
(09) Avaliar o trabalho realizado pelas organizações e comissões, sugerindo alterações ou
reformulações.
(10) Assessorar o pastor em seu trabalho administrativo.

12.20 Programas Especiais

a) Finalidade: planejar, coordenar e elaborar os programas especiais da igreja (aniversário, natal,


etc.).
b) Atribuições:
(01) Organizar o calendário de eventos especiais em comum acordo com o pastor, conselho de
obreiros (ou comissão de planejamento e coordenação).
(02) Preparar e apresentar os programas festivos, tradicionais ou não, tais como o aniversário da
igreja, o natal e outras datas significativas, com exceção das programações missionárias, que
serão de responsabilidade da escola de missões (ou da comissão de mordomia).
(03) Preparar e apresentar programas artísticos e culturais nas datas estabelecidas no calendário
da igreja.
(04) Assessorar as organizações de treinamento e missões e a EBD em suas programações especiais.
(05) Providenciar o material necessário para a realização dos programas especiais.
(06) Decorar e/ou ornamentar o local da programação em comum acordo com a comissão de
ornamentação ou com a pessoa responsável, respeitando a orientação geral da igreja.
(07) Requer, com a devida antecedência, a verba necessária para a realização de seu trabalho,
prestando contas de todas as despesas, de acordo com a orientação geral da igreja.

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 31 de 72


(08) Divulgar e promover o evento em foco (se não houve outra comissão especialmente encarregada
disso), tornando-o conhecido da igreja e das pessoas que se desejam alcançar, com a máxima
antecedência.
(09) Providenciar a remoção de toda a decoração ao final do programa, deixando o local limpo e
arrumado, mesmo que não tenha encontrado assim antes.
(10) Guardar com o devido cuidado o material que pode ser reutilizado, em lugar seguro que não
atrapalhe outras atividades.
12.21 Recreação e Sociabilidade

a) Finalidade: elabora e coordenar as atividades recreativas e sociais da igreja.


b) Atribuições:
(01) Promover atividades sociais adequadas para os membros da igreja, procurando abranger todas
as faixas etárias.
(02) Verificar o equilíbrio das atividades sociais entre os diversos grupos etários que compõem a
igreja.
(03) Evitar o conflito de horários das atividades sociais com outras atividades da igreja.
(04) Estabelecer, em comum acordo com o pastor, objetivos específicos para todas as atividades
sociais e recreativas da igreja.
(05) Promover atividades esportivas variadas, para todas as faixas etárias.
(06) Estabelecer e fazer cumprir rigorosamente os horários de início e término das atividades
sociais e recreativas.
(07) Submeter à aprovação da igreja seus planos e sugestões.
(08) Procurar atender às aspirações de todos os membros da igreja na área de recreação e esportes.
(09) Avaliar constantemente suas atividades, procurando verificar se não estão se desviando dos
objetivos gerais da igreja.

12.22 Relações Públicas

a) Finalidade: coordenar o serviço de recepção aos visitantes e divulgar as atividades da igreja nos
órgãos da comunidade local.
b) Atribuições:
(01) Prepara e supervisionar a escala de introdutores que estarão de serviço em todas as reuniões
públicas da igreja.
(02) Orientar os introdutores, treinando-os para o serviço e corrigindo eventuais erros ou omissões.
(03) Saudar os visitantes nos cultos e reuniões, apresentando-os nominalmente, na medida do
possível, conforme a prática da igreja.
(04) Convidar pessoalmente, de preferência, autoridades civis e militares para as atividades
especiais da igreja.
(05) Divulgar através dos órgãos de comunicações da comunidade e da denominação as atividades da
igreja.
(06) Estar atenta a todas as oportunidades de tornar a igreja conhecida na comunidade em que esta
instalada.

12.23 Sono-técnica

a) Finalidade: coordenar todo o serviço de amplificação de som da igreja.


b) Atribuições:
(01) Providenciar e instalas todo o equipamento eletrônico necessário ao seu serviço.
(02) Zelar pela conservação do equipamento, guardando-o em lugar seguro e adequado.
(03) Controlar o uso do equipamento, designando pessoas responsáveis pelo seu manuseio.
(04) Elaborar uma escola de serviço utilizando pessoas voluntárias que saibam manusear o
equipamento.
(05) Instalar microfones e outros equipamentos e verificar seu funcionamento antes do início dos
cultos e outra s reuniões, com pelo menos 30 minutos de antecedência.
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(06) Colocar microfones e outros equipamentos em suas posições exatas, procurando evitar ao
máximo sua transferência de local após iniciados os trabalhos.
(07) Manter sempre um técnico de eletrônica de plantão para consertar eventuais e imprevistos
defeitos técnicos.
(08) Após o término dos cultos e reuniões, desligar o equipamento e guardar cuidadosamente todo o
material no lugar apropriado.
(09) Desenvolver o serviço de som da igreja na medida de sua necessidade.
(10) Coordenar com a comissão de evangelismo a instalação de equipamento de som nos cultos
externos, zelando pela sua manutenção e tomando todos os cuidados para evitar acidentes.
(11) Manter sempre microfones e outras peças de reserva para eventuais substituições de última
hora.

12.24 Transporte

a) Finalidade: organizar e controlar o uso e a manutenção dos veículos da igreja.


b) Atribuições:
(01) Sugerir à igreja e orientá-la na aquisição de veículos necessários para o desenvolvimento de seu
trabalho.
(02) Providenciar toda a documentação referente aos veículos da igreja, registrando-os em nome da
própria igreja.
(03) Verificar os prazos de pagamento das taxas, seguros e outras despesas dos veículos.
(04) Controlar cuidadosamente os prazos de manutenção dos veículos.
(05) Manter os veículos abastecidos de combustível para evitar transtornos causados por falta
dessa providência.
(06) Elaborar a escala de motoristas (se não houver um funcionário específico para isso), indicando
voluntários devidamente habilitados e responsáveis.
(07) Supervisionar o cumprimento da escala de motoristas, substituindo prontamente as eventuais
omissões.
(08) Providenciar local adequado para a guarda dos veículos.
(09) Coordenar o serviço de utilização dos veículos, atendendo à orientação da igreja.
(10) Obter a aprovação da igreja para a necessária substituição ou alienação de veículos,
apresentando as melhores ofertas.
(11) Orientar a igreja quanto à utilização dos veículos, evitando o seu uso para fins particulares que
não sejam de emergência.

12.25 Visitação

a) Finalidade: coordenar o trabalho de visitação aos membros da igreja ou a outras pessoas


relacionadas ou não com a igreja.
b) Atribuições:
(01) Relacionar os membros da igreja que se prontificam a trabalhar como visitadores.
(02) Treinar e preparar os voluntários visitadores.
(03) Organizar um fichário de pessoas a serem visitadas (decididos, membros da igreja, familiares
de membros, enfermos, presos novas famílias que chagam à comunidade, visitantes aos cultos,
etc.).
(04) Orientar os visitadores quanto às visitas que devem ser feitas, de acordo com o calendário da
igreja e com a conveniência dos visitados.
(05) Preparar, em comum acordo com a comissão de evangelismo, material apropriado para ser
entregue pelos visitadores aos visitados, de acordo com suas necessidades.
(06) Promover na igreja o interesse pelo trabalho de visitação.
(07) Controlar as visitas feitas, exigindo relatórios por escrito dos visitadores, para o devido
acompanhamento.
(08) Obter endereços de hospitais, presídios e entidades semelhantes e os respectivos horários de
visita, que devem ser rigorosamente respeitados.
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(09) Encaminhar ao pastor os casos especiais que necessitem de atendimento específico para sua
atenção pessoal.

Colaboração do Pr. Bruno Seitz.


(01) Graves, Allen W. “Church Committee Manual”. P.2
(02) “Church Administration”, Aug/80. P.11
(03) Idem.
(04) Trecker, Harleigh e Audrey “Como trabalhar em grupo”. P.125-127
(05) Graves, Allen W. op cit. P.7-11

CONSELHO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA

1. Finalidade – Planejar, coordenar e avaliar o programa educacional da igreja.

2. Composição
2.1 Pastor
2.2 Diretores das Escolas (EBD, ET, EMiss, EMús.)
2.3 Diretores dos departamentos da Escola Bíblica Dominical
2.4 Presidentes das organizações de treinamento e missões da igreja (e líderes ou conselheiros das
organizações infantis e de adolescentes).

3. Atribuições
3.1 Planejar o programa de educação religiosa da igreja.
3.2 Coordenar as atividades educacionais e culturais das diversas organizações.
3.3 Submeter à aprovação da igreja planos e sugestões para o desenvolvimento da educação
religiosa.
3.4 Estudar a conveniência da criação, aglutinação ou supressão de organizações de educação
religiosa, de acordo com as necessidades da igreja.
3.5 Avaliar o desempenho das organizações e sugerir meios para a dinamização ou manutenção das
atividades a serem desenvolvidas.

4. Reuniões
4.1 O conselho de educação religiosa se reune trimestralmente em reuniões ordinárias, mediante
convo-cação do presidente.
4.2 O conselho de educação religiosa pode se reunir extraordinariamente sempre que necessário.
4.3 O presidente do conselho de educação religiosa é o diretor de ER eleito pela igreja ou, não o
havendo, um dos membros do conselho eleito logo após a posse da nova diretoria da igreja.
4.4 O presidente é o responsável pela preparação da agenda das reuniões e pela convocação das
reuniões do conselho.
4.5 Todas as decisões e sugestões do conselho de educação religiosa devem ser examinadas e
aprovadas pela assembléia da igreja antes de entrarem em execução.

(1) Smyth, Cathryn “Manual da Escola de Treinamento”. P.29

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 UNIDADE IV
ESTRUTURA JURÍDICA DA IGREJA

LEGISLAÇÃO – CONSTITUIÇÃO – CÓDIGO CIVIL – CLT

SITUAÇÃO JURÍDICA DAS IGREJAS E ENTIDADES

ROTEIRO

INTRODUÇÃO – A importância do assunto

PRIMEIRA PARTE

I – Das pessoas jurídicas Externo - Organizações


Internacionais
(Código Civil, Arts. 40, 41 e 42 (A) De direito público
Interno – A União
os Estados,
o Distrito Federal,
os Municípios
Arts 44 (B) De direito privado As Sociedades Civis,
As Sociedades Religiosas,
Moraes, Científicas.
As Associações

II – Do nascimento das pessoas jurídicas de direito privado.

1. Constituição por escrito.


2. Registro do ato constitucional ou Estatuto no Cartório competente. (RCPJ,publicação em diário
oficial)
(Código Civil, Art. 45º)

III – Condições legais exigidas para constituição das pessoas jurídicas e conseqüente registro de
seu Estatuto.

1. Denominação, fins e sede (Código Civil, Art. 46, I,II)


2. Administração (Código Civil, Art. 46, III,IV)
3. Representação (Código Civil, Art. 46, IV)
4. Responsabilidade (Código Civil, Arts. 46, V)
5. Reforma do Estatuto (Código Civil, Art. 46, IV)
6. Extinção e destino do patrimônio (Código Civil, Arts. 46, VI)

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IV – Dos efeitos da extinção ou dissolução das pessoas jurídicas.
1. Direito das minorias e de terceiros (Código Civil, Art. 51)
2. Destino dos bens (Código Civil, Arts. 45, VI)

V– Da Igreja, em face da Lei.


1. É uma sociedade civil, de caráter religioso.
2. Conveniência e obrigatoriedade do Estatuto e seu registro.
3. Na ausência do registro, é definida como uma sociedade de fato e, em conseqüência:
a) Está impedida de adquirir patrimônio e agir em seu próprio nome;
b) Tem obrigações sem ter direitos
c) Está sujeita a sanções legais, pela impossibilidade de registro no CNPJ, no INSS e em outras
repartições governamentais;
d) Não poderá gozar do direito de isenção de impostos previsto no Art. 150 inciso VI da
Constituição da República Federativa do Brasil.

INSS– Instituto Nacionlal de Seguridade Social


Desconta Empregado 8%
Empregador 12% Repassa para o INSS dando direito ao empregado:
Pensão, aposentadoria, auxílio doença.

LEGISLAÇÃO

CÓDIGO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS – PG14

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno, ou externo, e de direito privado.
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
I. A União
II. Cada um dos seus Estados e o Distrito Federal.
III. Cada um dos Municípios legalmente constituídos.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público são civilmente responsáveis por atos dos seus
representantes que nessa qualidade causem danos a terceiros, procedendo de modo contrário ao
direito ou faltando a dever prescrito por lei, salvo o direito regressivo contra os causadores do
dano.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I. As Associações. As sociedades e as fundações....

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SEÇÃO II

DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS (Código)

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição dos
seus contratos, atos constitutivos (Contrato Social, Regimento Interno), estatutos ou
compromissos no seu registro peculiar, regulado por lei especial, ou com a autorização ou aprovação
do Governo, quando precisa.
Parágrafo único. Serão averbadas no registro as alterações, que esses atos sofrerem.
Art. 46. O registro (Estatuto) declarará: (PG15)
I. A denominação, os fins e a sede da associação ou fundação.
III. O modo por que se administra e representa, ativa e passiva, judicial e extrajudicialmente.
IV. Se os estatutos, contrato ou o compromisso são reformáveis no tocante a administração, e
de que modo.
V. Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente pelas obrigações sociais.
VI. As condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio nesse caso.

SEÇÃO III

DAS SOCIEDADES OU ASSOCIAÇÕES CIVIS

Vide Arts 53,54 e 57 do código Civil

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT

Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da


atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.
§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os
profis-
sionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições
sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2º Sempre que uma ou mais empresa, tendo embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção controle ou administração de outra, constituição grupo industrial,
comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de
trabalha-dor, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Art. 150 - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I -
.................................................................................................................................................................................
II -
...............................................................................................................................................................................
VI – Instituir imposto sobre:
a) .......................................
b) os templos de qualquer culto.

1 – ESTATUTO

Procedimentos:

Perguntamos: todas as igrejas devem ter estatutos? E respondemos: Sim, pelas seguintes
razões: Primeira: uma igreja sem estatuto é uma igreja-fantasma, não existe juridicamente e está
sujeita a muitos perigos. Uma das conseqüências mais graves da inexistência de estatuto será o
conceito que os próprios membros farão da sua igreja e o tipo de comprometimento de que se
julgarão devedores. Uma igreja sem forma jurídica afigura-se, aos olhos dos seus membros, como
uma entidade abstrata, inobjetiva, com a qual eles deverão manter também compromissos mais ou
menos abstratos e inobjetivos. Quando a igreja se torna pessoa jurídica pelo registro do seu
estatuto, adquire uma concei-tuação mais concreta sem nenhum prejuízo para os seus fins
espirituais. Segunda: Uma igreja sem estatuto não pode ser representada juridicamente. Não pode
ser proprietária de nada, nem reclamar quaisquer direitos. Ficará sempre dependendo de outras
entidades para representar-se juridicamente o que traz inúmeros inconvenientes, além de uma
conceituação de tutela que, ao menos indiretamente, interfere no princípio de autonomia
eclesiástica. Terceira: Se não bastassem as razões acima, há ainda uma razão mais forte e atual
para que cada igreja tenha seu estatuto registrado. Trata-se da necessidade de inscrever-se a
igreja no CNPJ – Cadastro Nacional de pessoas Jurídicas, para efeito de inscrição como contribuinte
do INSS. Há uma idéia errada por aí de que a igreja que não for inscrita no INSS estará a salvo de
fiscalização. Respondemos: a falta de inscrição não isenta a igreja de obrigações sociais. A
legalização de qualquer obra que a igreja faça dependerá da certidão negativa do INSS. Os
empregados da igreja, como seres humanos que são, precisam ser amparados pela previdência social.
E mais: no caso de acidente, doenças ou invalidez, qualquer empregado da igreja poderá procurar os
seus direitos e a falta de inscrição no INPS será agravante e não atenuante. Por último, qual é o
testemunho que uma igreja deve dar na sociedade, no que toca ao amparo ao trabalhador? Quarta:
Um estatuto bem elaborado é uma segurança para a igreja. Sem estatuto, a igreja corre mais perigo
de desvios doutrinárias e patrimoniais e fica mais sujeita a caprichos de lideranças mal informadas
ou mal intencionadas.
A primeira coisa que uma igreja deve fazer, ao ser organizada, é aprovar e registrar se
estatuto, passando a existir, não apenas física e espiritualmente, mas juridicamente também. Sobre
a formulação e registro do estatuto, observar os seguintes pontos:

1 – Elementos indispensáveis para a validade do estatuto de uma igreja: 1º Nome; 2º Sede e Foro; 3º
Finalidade ; 4º Composição (quem faz parte); 5º Representação (quem representa em juízo); 6º
Destinação do Patrimônio em caso de dissolução.

2 – Elementos necessários para facilitar a vida da igreja: 1º Administração; 2º Responsabilidade; 3º


Declaração formal de que a igreja não visa lucros; 4º Declaração da origem e aplicação dos bens, e
prestação de contas; 5º Destinação da sociedade em caso de cisão; 6º Definição genérica de tarefas
da diretoria; 7º Previsão de um Regimento Interno; 8º Declaração de que cabe ao pastor a

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presidência da igreja; 9º Quorum para decisões vitais, como compra e venda de imóveis, eleição e
reforma do estatuto.

3 – O que não deve constar de Estatuto, mas pode fazer parte de um regimento interno, que não
precisa ser registrado, mas que terá valor jurídico se for previsto no estatuto e se for aprovado
pela igreja, constando das atas: 1º Particularidade sobre cultos; 2º Organizações internas da igreja;
3º Métodos de trabalho, inclusive de contribuição; 4º Afirmações de caráter doutrinário; 5º
Especificação sobre uso de propriedades, com exceção do templo; 6º Especificação sobre entidades
filiadas à igreja. Estas, se necessário, poderão reger-se por estatuto próprio; 7º Especificação sobre
modo de recebimento ou exclusão de membros.

4 – Procedimento para o registro de estatuto. Após aprovação pela igreja, o estatuto será transcrito
no livro de atas da igreja que deve ter formado ofício (Livro de atas, à venda nas papelarias em geral
e lojas da CPB). Recomendamos que se faça uma ata especial para registro do estatuto, nos
seguintes termos: “Ata da Assembléia Geral da Igreja Batista (Nome) realizada em sua sede
(endereço) aos ... dias do mês de ... de (ano) com a presença de (número) membros e sob a
presidência de seu presidente, pastor (nome) para aprovação de estatuto. Após discussões sobre o
projeto apresentado, foi aprovado por maioria absoluta, o seguinte estatuto: (Transcrever o texto
final aprovado). O que acima se transcreve é registro fiel do que a igreja decidiu, do que eu,
secretário, lavrei a presente ata, que assino em (data e assinatura). “Não incluir na ata outra
assuntos, nem detalhes do processo de votação, mas apenas o texto aprovado a fim de facilitar o
registro. Após a aprovação da ata em outra sessão, o livro será levado ao Cartório de Registro de
Pessoas Jurídicas, existente em todas as comarcas. O cartório registrará o estatuto em livro
próprio e fornecerá quantas certidões forem pedidas.

5 – Publicação no Diário Oficial. Para que o estatuto possa ser usado para registro da igreja no
CNPJ, INSS, para todos os efeitos legais, não é necessário publicar na íntegra no Diário Oficial;
basta um resumo com as indicações principais, por exemplo: “Com nome de Igreja Batista (Nome)
com sede na cidade de (local) que tem por fim expandir o evangelho de Cristo, reuni-se para cultos e
prestar assistência aos seus membros, sendo representada ativa e passivamente pelo seu
presidente, composta de pessoas que aceitam voluntariamente suas doutrinas e disciplinas conforme
os ensinos da Bíblia, foi registrada uma sociedade religiosa a fls. ..... livro ..... do Cartório de Registro
de Pessoas Jurídicas da Comarca de .... mediante estatuto aprovado pela própria igreja em
assembléia geral realizada em sua sede no dia (data). A igreja deve providenciar no mínimo 5 cópias
do Diário Oficial em que sair a publicação.

6 – Cópias dos estatutos impressas ou datilografadas para serem usadas em repartições públicas,
tem que ser previamente autenticadas no mesmo cartório. Recomendamos que a igreja peça logo para
o seu arquivo 5 cópias autenticadas dos seus estatutos. Uma para CNPJ, outra para o INSS (se
necessário), outra para o cartório de registro de imóveis e duas para qualquer eventualidade.

7 – A ata de eleição e posse do pastor ou da pessoa que representa a igreja em juízo deve também
ser registrada em cartório. Um extrato da certidão desta ata deverá acompanhar os documentos da
igreja para fazer prova de direito.

8 – Exigências no RCPJ RJ. – 1985. ( Necessário revalidar exigências)


8.1 – Relação Nominal dos membros fundadores; 3 vias.
8.2 – Relação Qualificada dos membros da diretoria – 3 vias.
8.3 – Cópia do Estatuto – 3 vias rubricadas pelo presidente e a última assinada pelos membros da
diretoria.
8.4 – Requerimento ao Cartório.
8.5 Xerox dos seguintes documentos do presidente (Pastor)
a) Cart. Identidade
b) CIC (MF)
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c) Documento que comprove endereço domiciliar.
8.6 – Taxa – R$ .............

9 – Endereço do Cartório no Rio de Janeiro:


Av. Franklin Roosevelt, 126 0 Tel. 220-1192 / 1292
2º andar – sala 205.

JUNTA EXECUTIVA DA CBB

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MODELO DE ESTATUTO

Título: Estatuto da (Nome da Igreja)

Capítulo I – Denominação, Natureza, Sede e Fins

Art. 1º - Com o nome de (nome da igreja) é constituída, por tempo indeterminado e com número
ilimitado de membros, uma sociedade religiosa sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de
(nome da cidade e se for zona rural, acrescentar o nome do distrito).

Art. 2º - A (nome da igreja), doravante, neste estatuto, designada por igreja, tem por fim
expandir o evangelho de Jesus Cristo, estudar a Bíblia, praticar a beneficência e reunir-se para
cultuar a Deus e tratar de todos os assuntos relativos às suas finalidades.

Art. 3º - A igreja é soberana em suas decisões e não esta subordinada a qualquer outra
igreja ou
entidade, antes reconhece apenas a autoridade de Jesus Cristo por sua vontade expressa nas
Sagradas Escrituras.
§ 1º A igreja aceita como fiel interpretação da Bíblia, o documento denominado Declaração
de fé
das Igrejas Batistas do Brasil.
º
§ 2 A Igreja poderá criar outras entidades, as quais serão regidas por estatuto próprio, que
não
poderá contrariar os termos deste estatuto (Este parágrafo é para o caso de a igreja
manter
colégio ou qualquer outra instituição).

Capítulo II – Composição, Administração, Representação

Art. 4º - A igreja compões-se de pessoas que aceitam as suas doutrinas e disciplina, sem
distinção de idade, sexo ou nacionalidade, por ela recebidas em sessão.
§ único – Perderá a condição de membro aquele que o solicitar ou que a Igreja decidir excluir
em
sessão.

Art. 5º - A administração da igreja será exercida por uma diretoria composta de um


presidente, um vice-presidente, dois secretários e dois tesoureiros.
§ 1º O presidente, que será sempre o pastor da Igreja, terá mandato por tempo indeterminado
enquanto bem servir, e os demais componentes da diretoria terão mandato de um ano.
§ 2º Compete ao presidente:
a) Convocar e dirigir todas as sessões e assembléias da igreja.
b) Representar a igreja ativa e passivamente, judicial e extra-judicialmente.
c) Assinar as atas aprovadas.
§ 3º Compete ao vice-presidente substituir o presidente em sua falta ou em seus
impedimentos.
§ 4º Compete ao 1º secretário:
a) Redigir, lavrar em livro próprio e assinar as atas as sessões e assembléias da igreja.
b) Receber e despachar correspondências administrativa.
c) Manter em ordem a documentação administrativa, inclusive fichário dos membros.
§ 5º Compete ao 2º secretário substituir o 1º secretário em sua falta ou em seus
impedimentos
eventuais.
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§ 6º Compete ao tesoureiro:
a) Receber, guardar e contabilizar os valores da igreja e efetuar os pagamentos por
ela autorizados.
b) Apresentar balancetes mensais nas sessões regulares e balanço anual na assembléia
ordinária para a aprovação pela igreja mediante parecer de uma comissão.
c) Abrir, movimentar e liquidar contas em bancos.
§ 7º Compete ao 2º tesoureiro auxiliar o 1º tesoureiro nas suas funções e substitui-lo na sua
falta
ou nos seus eventuais impedimentos.

Capítulo III – Sessões Administrativas

Art. 6º - A igreja se reunirá periodicamente em sessão regular e em sessão extraordinária


quando necessário; em Assembléia Geral Ordinária anualmente e em Assembléia Geral
Extraordinária quando necessário.
§ 1º Todas as e assembléias serão realizadas na sede da igreja.
§ 2º A eleição e o relatório anual da diretoria e o balanço geral serão votados na Assembléia
Geral
Ordinária anualmente.
º
§ 3 A eleição ou demissão do pastor, a aquisição ou alienação de bens patrimoniais, a
reforma
deste estatuto e a aprovação de regimento interno só poderão ser decididos em
Assembléia
Geral Extraordinária.
§ 4º A Assembléia Geral Extraordinária será convocada pelo presidente com, pelo menos, 15
dias
de antecedência, constando, da convocação, os assuntos que serão tratados.
a) A igreja poderá decidir, em sessão regular, realizar uma Assembléia Geral
Extraordinária, aprovando, nessa ocasião, a agenda dos assuntos que serão tratados.
º
§ 5 O quorum para a realização das Assembléias Gerais é de metade mais um dos membros
da
igreja em 1º Convocação, ou de 1/4 dos membros em 2ª Convocação uma hora depois,
sendo
válidas as decisões aprovadas por 2/3 dos membros presentes.

Capítulo IV – Receita e Patrimônio

Art. 7º - A receita da igreja será constituída de contribuições e dízimos voluntários dos seus
membros ou ofertas de quaisquer outras pessoas desde que sua origem e finalidade estejam de
acordo com os termos deste estatuto.

Art. 8º - O patrimônio da igreja será constituída de doação, legados, bens móveis e imóveis que
serão registrados em nome da igreja e só poderá ser aplicado na execução dos seus fins.
§ único – Os membros não participam do patrimônio da igreja.

Capítulo V – Disposições Gerais

Art. 9º - Os membros não respondem nem mesmo subsidiariamente pelas obrigações da igreja.

Art. 10º - Em caso de decisão por motivo de ordem doutrinária, o patrimônio da igreja ficará
com o grupo que, independentemente do seu número, permanecer fiel as doutrinas batistas conforme
os termos deste estatuto podendo ser nomeado um concílio de arbitramento composto de, 6
pastores em exercício no pastorado de igreja que cooperam com a Convenção Batista Brasileira.

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Art. 11º - No caso de dissolução da igreja, os seus bens e saldos remanescentes serão
entregues a Convenção Batista do respectivo Estado ou, na sua falta a Convenção Batista Brasileira.

Art. 12º - A igreja poderá ter Regimento Interno aprovado em Assembléia Geral, cujo termo
não poderão contrariar este estatuto.

Este estatuto foi aprovado pela igreja em Assembléia Geral realizada em (Data da aprovação
pela igreja) lavrado sob n º ( n º da lavratura) no cartório do Registro de Pessoas Jurídicas da (nome
da cidade e data da lavratura).

MODELO DE REQUERIMENTO

Ilmo
Sr. Oficial do Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado do Rio de Janeiro.

Igreja Batista do Riachuelo com sede à Rua Marechal Bittencourt n º 9, bairro do Riachuelo,
nesta cidade, organizando-se em igreja, conforme denominação em uma sociedade religiosa,
adotando princípios batistas, vem, pelo seu representante principal, presidente Pastor Paulo César
Pimentel, brasileiro, casado, pastor batista, carteira de identidade n º 04487795.9 emissão do IFP,
RJ, em 10.08.77 e CIC n º 511.262.147-87, residente à Rua Goiás, 270 Pt. 103, encantado, RJ, infra
assinado, requerer a anotação nesse Cartório dos atos constituídos da entidade acima referida, e
conforme originais anexos.

Termos em que
Pede Deferimento
Rio de Janeiro, de de 2000.

Paulo César Pimentel – Presidente

PROCEDIMENTO:

1. Reconhecer a firma do pastor em cartório.


2. Juntar aos originais dos estatutos, relação nominal e qualificada dos membros da diretoria e
relação dos membros fundadores.
3. Dar entrada no cartório de registro civil de pessoas jurídicas.
4. Pagar emolumentos (em– R$ ..................).

Previsão de tempo: + - 20 dias úteis.

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 UNIDADE V
SECRETARIA DA IGREJA

I – Secretaria

A. Informações preliminares

1. Partimos do princípio de que uma secretaria de igreja deve ser bem organizada. Para isto, torna-se
necessário que possua equipamento adequado. O secretário deve ser obrigatoriamente de maior
idade. Deve ser elemento cordato, bom crente, dizimista e com boa letra, devendo ter cursado no
mínimo o Ensino Médio.

A. Equipamento e sala própria, ideais:

1) Mesa com gavetas

2) Mesinha para computador( máquina de escrever)


3) Arquivo de aço (duas ou mais gavetas, tamanho ofício)
4) Arquivo de aço (duas gavetas para ficha 13 x 8)
5) Fichário de aço (para ficha 14 x 22)
6) Computador
7) Máquina de somar ( Computador )
8) Estante
9) Utensílios diversos (grampeador, furador, etc.)

B. Além do equipamento, material diversos:

1) Papel de correspondência, com timbre da igreja, tamanho carta. ( atentar para dados do Pastor
atualmente)
2) Papel de cópia, tamanho carta
3) Pastas para arquivo (tamanho ofício. Recomendamos a pasta mod. 4 da RUF, com grampos presos
por ilhoses, o que é feito pela própria igreja)
4) Fichas
5) Papel almaço pautado
6) Diversos materiais (carbono, lápis, esferográficas, etc.)

C. Livros.

Os livros da Secretaria e da Tesouraria, em princípio, não devem sair da secretaria da igreja. Todo o trabalho deve
ser feito ali mesmo.

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D. Fichário de membros
1. O primeiro item a abordar é a organização do fichário de membros. Duas fichas são necessárias,
isto, no caso de não haver possibilidade da utilização de um computador com m sistema próprio
desenvolvido:

1) Ficha para índice numérico (13x8)


2) Ficha para índice alfabético e informativo (14x22)
3) Folha de papel almaço pautado

1) A ficha para índice numérico (mod. anexo) conterá o nome do membro da igreja obedecendo a
ordem alfabética pelo prenome. (Alguns preferem o sistema norte-americano de ordenar
alfabeticamente pelo sobrenome. No Brasil, as pessoas são mais conhecidas pelo prenome, e não
pelo sobrenome, como acontece nos Estados Unidos). A seguir ao nome do membro da igreja,
colocar-se-á o seu número de admissão, que valerá por toda a história da igreja. Se porventura
o crente se ausentar e depois voltar, o seu número não terá sido dado a ninguém mais. Este
processo permite saber com exatidão, a qualquer momento, quantos membros a igreja já possuiu
desde a sua fundação. Nesta mesma ficha podem ser anotadas as datas de admissão, casos de
disciplina e demissão do membro da igreja, anotando-se, à direita, o número do livro de atas
correspondente a página.
2) A ficha para índice alfabético conterá todos os dados pessoais a respeito do membro da igreja,
inclusive com fotografia. No verso poderão ser anotadas as informações a respeito dos filhos,
com indicação do livro de cartório onde forem lavradas as certidões de nascimento. São
informações definitivas.
3) Arquivo em capas de papel almaço. É um trabalho mais especificamente do pastor, porém o
secretário deve se responsabilizar pela sua confecção. (Em igrejas que dispõem de maiores
recursos, o ideal seria a contratação dos serviços de um – ou uma – funcionário, com tempo
parcial, remunerado pela igreja). Nesta folha de papel almaço serão anotadas todas as
informações adicionadas e transitórias quanto à vida do membro da igreja. No caso de sua saída,
a folha é retirada da pasta (mod. 4 da RUF) e colocada numa outra com título “Ex-membros”. No
caso de sua volta para a igreja, basta retirá-la desta pasta a colocá-la novamente na que
corresponde ao seu nome no arquivo.

2. Rol de Membros

1) Livro - A CPB confeccionou um pequeno livro, com índice alfabético, para servir como rol de
membros. Não é um sistema que permite, contudo, um trabalho completo, pois não permite a
inserção de novos nomes nas respectivas letras. O controle do número de membros, igualmente,
ao final do mesmo, é deficiente.
2) Livro de folhas soltas – Pode ser usado um pequeno livro de folhas soltas, a critério do pastor,
para colocar-se em ordem alfabética rigorosa. O problema desse tipo de livro é relacionado
apenas com igrejas grandes. As anotações devem ser feitas à máquina (pelo menos as
definitivas).
3) Folhas de controle – É uma folha que permite o controle do movimento de entrada e saída de
membros durante o mês, conforme modelo anelo. Tem a vantagem de indicar, ao final de cada
sessão, o número de membros recebidos e exonerados, os do sexo masculino e feminino, seus
nomes e o número total, também de ambos os sexos. Este trabalho deve ser meticulosamente
mantido, pois o atraso nas anotações pode importar em erros desnecessários e difíceis depois de
corrigir. Com base nesta folha de controle, o secretário (ou funcionário) poderá fazer o
levantamento final anual com toda facilidade.

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E. LIVROS ADMINISTRATIVOS:

Livros de Atas – Formalidade e Requisitos:

1. O livro de atas deve ser cuidadosamente mantido. Não deve sair da secretaria da igreja. Algumas
informações quanto ao seu aspecto e manuseio:

1º) Formalidade: Na primeira e última página do livro são inseridos os “Termos de Abertura” e
respectivamente o “Termo de Encerramento”. (ver modelo)

2º) Deve ter no mínimo 100 folhas numeradas e rubricadas pelo Presidente. (pastor)

3º) As atas devem ser numeradas, iniciando-se com 001.

4º) O Livro deve possuir margens laterais, de 2, 5 a 3 cm de largura. Na margem esquerda far-se-ão
as anotações quanto aos assuntos. Na margem direita, as indicações remissivas.

5º) Nunca rasure uma ata. (veja anotações no modelo de ata anexo). Nem se deve também escrever
nas entrelinhas. Caso isto aconteça, por qualquer necessidade imperiosa, deve-se constar, no final da
ata, uma declaração de que são válidas as entrelinhas tais, com assinatura do secretário e do
moderador.

6º) Uma ata não pode ser impugnada, nem anulada. Qualquer medida que vise anular uma votação
feita, deve tramitar pelos meios normais, ou seja, pela reconsideração do assunto e votação numa
sessão seguinte. De mais a mais, nada que esteja escrito pode desaparecer do papel, a não ser
queimado ....

7º) Não se deve pular linhas para começar outra ata, a não ser na folha da ata de eleição da nova
diretoria que, para ter validade, precisa ser registrada em cartório (se a igreja for pessoa jurídica),
o que necessita de pelo menos dez linhas em branco para o carimbo do cartório.

8º) As atas devem conter sempre a síntese do que se passou na sessão. Não há necessidade
de se
transcrever as palavras de quem quer que seja, a não ser se solicitado ou votado pela igreja. Só se
deve transcrever as propostas vencedora e, em casos especiais, também as que não lograram
aprovação.

9º) As anotações à margem são objeto de observação nos modelos de atas que inserimos em anexo.

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TERMO DE ABERTURA

Contém este livro 200 folhas numeradas tipograficamente de 1 (um) a 200 (duzentos) e se constitui
o livro de atas n º 01 da Primeira Igreja Batista da Fundação estabelecida com atividade de culto à
Rua Marcos de Macedo, 304 – Guadalupe, registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas do RJ,
sob o n º 2530/L-A/02 em 02 de fevereiro de 1953 e com CGC n º 34.167.346/0001-09. O presente
Termo está assinado pela Secretária da Igreja ......... e pelo Presidente Pr. ...................

Rio de Janeiro, ............. de .......................... de 2000.

.........................................................................................
Secretária da Igreja

..........................................................................................
Presidente

(Termo de Encerramento) – Ao mesmo tempo e na mesma data deve ser redigido o “Termo de
Encerramento” na última página do livro com as mesmas palavras do “Termo de Abertura” apenas
substituindo a expressão “se constitui” por se constituiu .....

Importante: Este termos são inseridos nas páginas numeradas do livro – primeira e última
respectiva-
mente. É um erro fazê-lo na página branca do livro. (sub-capas).

F. Arquivo de Assuntos

1. Correspondência – A correspondência da igreja deve ser feita pelo secretário ou pelo


funcionário. Algumas igreja ainda mantém um secretário correspondente. As cartas podem ser
numeradas ou colocadas sob referencia (pôs assunto a ser tratado). No caso de correspondência
sobre determinado membro, as cartas se juntarão num “dossier” e serão colocadas na pasta
correspondente ao seu nome.
2. Um fichário dos assuntos tratados nas sessões será de grande utilidade, usando-se as fichas
13x8. Este é o chamado índice remissivo, mediante o qual todos os assuntos podem ser
facilmente encontrados e historiados. É de incomensurável valor para o trabalho e o histórico da
igreja. (ver modelo anexo).
3. Recortes de jornais. A igreja pode manter, ainda, um arquivo de recortes de jornais, referentes
a si mesma ou a assuntos denominacionais ou diversos. Esse arquivo pode ser feito em pastas
próprias ou nas pastas acima sugeridas. Os assuntos dos recortes devem ser também fichados,
para melhor alcance da sua utilização.

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Exemplo de ATA

30.07.84 N º Ata da sessão regular da Igreja Batista de Nova Esperança, realizada


em 30 de julho de 1984, no seu templo, à Rua .................................................... .
Abertura – Às ............ horas, após a leitura de um texto bíblico e oração
pelo irmão .........................., o presidente, Pr. ............................., deu por inicia-
da a sessão, convidando o primeiro secretário para tomar lugar à mesa.
Expediente – Dentro do expediente, foi lida a Ata da sessão anterior, que
foi aprovada sem emendas. A seguir, ouviu-se o relatório da tesouraria, li-
do pelo irmão tesoureiro, que acusou um total de ........... membros contri-
buintes, com o seguinte resultado: saldo anterior, com o seguinte resulta-
Aprovado
do: saldo anterior – R$ ...................; ofertas totais – R$ .....................; saídas (Ata
89
- R$................; saldo para o mês seguinte – R$ .............. . A seguir foram fei- pg.
37
tas algumas comunicações: 1º) O Pastor comunica que, com o movimento de
membros da última sessão, a Igreja conta em seu rol atualmente com .........
Rol de membros, sendo ......... do sexo masculino e .......... do sexo feminino. 2º) Co-
membros munica também que foram batizados, no dia ..............., após o culto da noite, Ata

Batismo os seguintes irmãos, que foram recebidos por profissão de fé no dia ........... pg.
86
(n º ) (Segue a transcrição dos nomes). 3º) O primeiro secretário comunica que
faltam apenas doze membros da Igreja que ainda não entregaram suas fo-
tografias para o fichário da Igreja. 4º) O Relator da Comissão de Evange-
Congrega- lismo comunica que foi realizada uma série de conferências na congregação
ção X “X” tendo havido um total de ..... decisões. Recomenda um voto de agrade-
Conferên- cimento ao Pr. ........, que proferiu os sermões. 5º) O Presidente da União de
cias Jovens comunica que a União foi a vencedora da terceira maratona de efi-
Maratona ciência, promovida pelo departamento de treinamento da junta de educação
de Eficiência religiosa e publicações. Ordem do dia – É aprovada com a inclusão de apenas
um assunto, referente à transferencia da semana de conferência da igreja.
Exame de Comissão de exame de contas – como primeiro assunto da ordem do dia, o Pr.
contas da igreja solicita ao Relator da Comissão de Exame de contas que apresen-
te seu relatório. O irmão ....... presta informações quanto ao trabalho feito,
pela comissão e recomenda a aprovação do relatório da tesouraria do mês
anterior, assegurando estar o mesmo em perfeita ordem. É aprovado. Comis- Ata
89
Construção são de Construção – O relator da referida comissão presta relatório, infor- pg.
37
mando que todos os entendimentos já estão sendo feitos com a firma “X”
para o fornecimento de um orçamento modificando, conforme estabelecido
anteriormente. O assunto deverá voltar oportunamente. Abertura de uma no-
Congrega- va congregação – O Pr. .... orienta a igreja quanto a abertura de uma nova Ata
89
ção Jardim congregação, no bairro denominado Jardim Floriano, onde há grandes possibi-
pg. 37
Floriano lidade de surgir uma nova igreja. Depois de longamente discutido o assunto,
resolveu-se encaminha a matéria à comissão de evangelismo para tomar as de-
vidas providências e comunicar à igreja tão logo esteja em condições de entrar Ata
89
Campanha em atividades a nova congregação. Campanha de Mordomia – A igreja resolve,a pg.
37
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de Mordo- seguir, realizar outra vez a já bem aceita Campanha de Mordomia, patrocinada
mia pela Junta Executiva da CBB, cujos resultados foram muito compensadores no
passado. Ficou decidido que a Campanha tenha inicio no mês de novembro, cul- Ata
89
Data emen- minando no mês de janeiro, com a votação do novo orçamento. O Pr. apresenta- pg.
37
dada rá, na próxima sessão, os prováveis nomes dos componentes do Organograma
Conferência necessário à realização da campanha. Semana de conferências – A igreja aprova
sugestão no sentido de ser transferida a data das conferências evangelísticas
que estavam programadas para os dias ........ do próximo mês, ficando marcadas
para os dias ....... do mês vindouro. Encerramento – Esgotado a ordem do dia foi
encerrada a sessão, da qual eu, primeiro secretário, redigi e lavrei a presente
ata, que será assinada por mim e pelo presidente assim que aprovada.
1º secretário:
Presidente:

ATA COM IMPLICAÇÕES LEGAIS

Todas as atas da igreja podem servir a fins legais quando, em quaisquer circunstância, os seus
termos possam ser invocados como testemunho ou confirmação legítima em face da lei. Mas existe
uma categoria de atas que são intrinsecamente de implicações legais, como as de: posse de pastor;
eleição e posse de nova diretoria; resolução sobre compra e venda de imóveis; balanço anual da
igreja.
Tais atas são numeradas na mesma seqüência em que entram todas as atas da igreja, mas deve-
se observar o seguinte em relação a elas:
1. Se forem realizadas dentro do curso de uma sessão regular deve-se:
a) anotar na ata da sessão regular a interrupção dos trabalhos para a sessão especial e depois seu
reinício; e
b) registrar a ata da sessão especial em separado, em seqüência à regular, e com seu próprio
número.

2. Depois do final da ata da sessão especial, deixar doze linhas em branco para uso do cartório
(visto que tais atas deverão ser registradas em cartório logo depois de sua aprovação).

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Vamos ao exemplo: (observe novo estilo na redação desta ata)

Cabeçalho Ata número trinta e oito, da sessão plenária de eleição da diretoria da Igreja Ba-
Ata n º 38 tista ..........(rua, cidade, estado), realizada aos dezesseis dias do mês de julho de
mil novecentos e oitenta quatro. As vinte horas e quarenta minutos são interrom-
pidos os trabalho da sessão regular e o presidente, pastor ......, declara aberta a
sessão plenária para a eleição da nova diretoria para 1985, a ser empossada sole-
nemente no culto de vigília, na noite de 31 de dezembro próximo. Após várias in-
dicações e nos termos do estatuto da igreja, foram eleitos os seguintes irmãos:
Diretoria vice-moderador, ......; primeiro secretário, ........; segunda secretária, .........; primei- Ver
ata
eleita ro tesoureiro, ...........; segundo tesoureiro, ............ . Tendo sido a presente sessão 43
de
convocada exclusivamente para esse fim, o presidente declara o seu encerramen-
31.12.84
to, prosseguindo a sessão regular da igreja. Para que esta ata tenha validade em
todos os seus termos, eu, primeiro secretário, declaro que a tudo assisti e regis-
trei conforme se passou, e a assino, o mesmo devendo fazer o presidente, após
Encer- sua aprovação. Rio de Janeiro, RJ, 16 de julho de 1984. Primeiro secretário: ........
ramento .......; Presidente: .................. . Nota: seguem-se doze linhas em branco para uso do
Data e cartório.
Assinatura (assinatura do secretário) .
(assinatura do presidente) .
Espaço _____________________________________________________________
para o _____________________________________________________________
uso do _____________________________________________________________
cartório _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
(início da ata seguinte) .

DEMAIS LIVROS ADMINISTRATIVOS:

02. Livro de registro de membros, e de contribuições regulares.


03. Livro de Termo de posse.
04. Livro caixa.
05. Livro boletim de caixa.
06. Livro de registro de patrimônio.
07. Livro de registro de empregados. (*)
08. Livro de inspeção do ministério de empregados. (*)

As formalidades para adoção dos livros acima são as mesmas que foram ditas para o livro de
atas: termo de abertura e termo de encerramento;

(*) Os livros assinalados somente serão dotados pelas igrejas que admitem zelador remunerado, caso
em que terá sua carteira de trabalho assinada pela igreja como forma de contrato de trabalho.
Qualquer que seja o valor da remuneração ela constitui prova irrefutável de vinculo empregatício e
é suficiente para comprovar junto ao ministério do trabalho direitos trabalhistas. Não há o que
contestar.

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AOS SECRETÁRIOS

PARA REDAÇÃO DE ATAS

É de conveniência recordar que para se revestir de valor legal a ata deve atender aos
seguintes requisitos, que rogamos o favor de observar ao elaborá-las:

1. O texto deverá ser manuscrito a tinta, de forma bastante cuidada e legível.


2. Não deverão ser deixadas linhas em branco a qualquer pretexto. Se desejar fazer parágrafo, os
espaços não escritos deverão ser inutilizados com um traço simples. Mais adequado, entretanto,
seria redigir a ata continuamente, sem parágrafos.
3. Os diversos assuntos, para serem destacados, deverão ser titulados, e o título grifado
(sublinhado). Outra alternativa seria utilizar letras de forma. Também se admite o título
anotado na margem da pagina.
4. Nenhuma rasura, a qualquer título, por menor que seja, deverá ser feita. As correções deverão
ser feitas utilizando-se o recurso do “digo”, seguindo da repetição do texto correto, sem que o
texto errado seja riscado ou apagado.
5. Nenhuma anotação deverá ser feita nas entrelinhas, pois carecerão absolutamente de valor
legal. Qualquer acréscimo a assunto já redigido poderá vir ao fim da ata, ou mesmo em nota após
o texto, sob título “Em tempo”, sendo feita referência específica e clara ao assunto a que diz
respeito.
6. As margens do livro não deverão servir para redação do texto da ata. Destina-se apenas a
simples palavras que funcionem com índice ou sumário dos assuntos da ata, para mais simples
referência. Por exemplo: “Exclusão”, “Cartas”, “Tesouraria”, etc.
7. Nenhum papel ou documento deverá ser colado no livro. Os documentos a serem registrados,
sejam quais forem, deverão ser copiados à mão, incorporando-se ao texto da ata. Assim se
procede, por exemplo, em relação ao orçamento, relatórios de tesouraria, diretorias, etc. que
serão anotados em forma corrida.
8. Na abertura da ata deverão constar: Data da reunião, natureza da reunião, nome da Igreja, local
do encontro. Assim, por exemplo: - “Aos doze dias do mês de Janeiro de 1982 reuniu-se a Igreja
Batista de Tal, em seu templo, à Praça Angélica n º 50, para sua Sessão Administrativa Regular
(ou Extraordinária)”. Ou ainda: “Ata da Sessão Extraordinária (ou Regular) da Igreja Batista de
Tal, realizada em seu templo, à Praça Angélica n º 50, aos doze dias ...”
9. Ao fim da ata deverá constar uma fórmula mais ou menos nos seguintes termos: “e tendo sido
cumprida a Agenda dos trabalhos desta Sessão, fiz ocorrido um fiel relato, que vai por mais
assinado, e que também o será pelo Moderador, uma vez aprovado pela Assembléia”.
10. Quaisquer correções feitas pela Assembléia ao texto da ata anterior será anotada apenas no
texto da ata daquela Sessão em que foi feita.
11. As atas deverão ser o mais sucintas possível, anotando-se apenas as deliberações, omitindo-se,
no entanto, o processamento, e as propostas vencidas.

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 51 de 72


FICHA MODELO – FRENTE

FICHA DE MEMBRO NAS.___/___/___


FOTO

NOME:
RESIDÊNCIA:
BAIRRO:
CEP:
TEL:

FILIAÇÃO:
PAI:
MÃE:

NACIONALIDADE: NATURALIDADE:
IDENTIDADE N º : ORIGEM:
ESTADO CIVIL:
CÔNJUGE:
DATA DE CASAMENTO: ____/____/____
PROFISSÃO:
INSTRUÇÃO (CURSOS):

ENTRADA: SAÍDA:

MODO: MODO:
DATA: ___/___/___ DATA: ___/___/___
OBS: OBS:
__________________________________________________________________________
___
FICHA MODELO – VERSO OU SEPARADA

FICHA QUADRO DE CONTRIBUIÇÕES

ANO JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGOT. SET. OUT. NOV.
DEZ.

OBS:

 UNIDADE VI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 52 de 72


TESOURARIA E FINANÇAS

Administração Financeira da Igreja consiste no desenvolvimento comunitário da mordomia cristã


através da adoção dos princípios gerias de economia e observância dos elementos técnicos contábeis.

Desenvolve sob 3 aspectos:


1. Relação da Igreja para com Deus – Descobrindo a vontade de Deus e tomando parte nela.
2. Relação da Igreja para com o crente – levando o crente a compreender e aceitar, pela fé, o
significado da mordomia cristã para sua vida.
3. Relação da Igreja para com a Sociedade ( o Estado) – testemunho de uma instituição ideal no
cumprimento de seus deveres e obrigações sociais.

1. ORGANOGRAMA E ESTRUTURA FUNCIONAL

COMISSÃO DE FINANÇAS

DEPT. DE MORDOMIA

TESOURARIA GERAL

1.1. Comissão de Finanças - Atribuições

A. Planejar, promover e coordenar a vida financeira da igreja


B. Orientar e assessorar o tesoureiro
C. Fazer cumprir determinações da igreja com relação as finanças
D. Orientar o tesoureiro no cumprimento de exigências e normas fiscais
E. Proceder a exame periódico do caixa e das contas
F. Dar parecer a igreja sobre o relatório apresentado
G. Informar o Pastor de todas as modificações ocorridas e providências tomadas inclusive colocar o
Pastor a par da situação financeira da igreja

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1.2. Tesouraria Geral – Estrutura Funcional

A) Pessoa do Tesoureiro – Tipo de tesoureiros:


O Tesoureiro da Igreja – Caracteres ...

Atribuições:
- Receber os recursos da igreja
- Distribuir verbas e efetuar os pagamentos
- Documentar as entradas e saídas de numerários
- Responsabilizar se pela escrituração
- Apresentar relatório conf. decisão da igreja
- Arquivar os documentos fiscais e gerais
- Observar e cumprir fielmente as normas fiscais estabelecidas pelo Estado
- Observar e cumprir as determinações orçamentárias
- Acatar as orientações da Comissão de Finanças
- Movimentar conta bancária
- Prestar contas e informar ao Pastor da igreja quando solicitado
- Desenvolver o aperfeiçoamento do seu trabalho

B) Instalações ...
C) Equipamentos ...
D) Funcionamento – Expediente – Plantão
2. ELEMENTOS TÉCNICOS

2.1. Orçamento – “É o instrumento técnico de previsão financeira elaborado para projetar o


programa da igreja dentro de uma visão global da obra missionária”.

O Orçamento Reflete

A) A filosofia cristã da igreja pela visão conjunta do ministério e da obra missionária


B) Os propósitos da liderança
C) Elementos para aferição do crescimento da mordomia cristã

Previsão Orçamentária – Princípios básicos: Estabelecem os critérios que vão nortear a promoção da
receita e da despesa da igreja rigorosamente a luz do ensino bíblico.

Princípios:

1º - A única fonte de receita de uma igreja cristã é, o crente pela sua liberalidade e prática da
mordomia através dos dízimos e contribuições e ofertas alçadas.
(Em conflito com este princípio há muitas atividades espúrias por aí ...).
2º - Os recursos de origem moral duvidosos ou que contrariem normas e princípios da vida cristã são
inaceitáveis pela igreja.
3º - Eventuais donativos de pessoas amigas e firmas não entram na previsão orçamentária.
4º - As ofertas alçadas, também fruto da liberalidade dos membros da igreja, são encaminhadas ou
aplicadas rigorosamente de acordo com a vontade do ofertante.
5º - Os recursos oriundos de empréstimos são aplicados exclusivamente em imobilização (patrimônio)
ou em programa de expansão, e sua amortização são previstas dentro do critério de compromissos
prioritários e inadiáveis.
6º - Os setores vitais da igreja, assim chamados aqueles que exercem influência direta na vida
espiritual dos crentes e da igreja, são considerados prioritários nas dotações de verbas
orçamentárias.
7º - Os valores das dotações devem estabelecer equilíbrio harmônico dentro da sua unidade e à luz
do programa missionário.
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8º - O critério da dotação de sustento ministerial (pastoral) deve representar uma justa avaliação da
capacidade e qualificação pessoal do Pastor, correspondendo sobre tudo à dignidade da função
vocacional (I Tes. 5:12-13)...
9º - A imobilização técnica não deve jamais restringir recursos ao programa missionário e às
atividades vitais da igreja.

A ESCRITURAÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA

ENTRADAS + SAÍDAS
Paulo Corrêa de Araújo
Extraído da revista “Administração” 2º T.76 - Juerp

NECESSIDADE DE RENOVAÇÃO

Há diversos fatores solicitando um melhoramento na escrituração das tesourarias de nossas


igrejas. Não bastassem o crescente volume de dízimos e ofertas que tramitam por elas e a
necessidade de melhor comunicação na apresentação dos relatórios mensais, atualmente há
imperativos legais que lhes estão impondo maiores responsabilidades.
O estabelecimento de uma escrituração está em função da estrutura da entidade a que ela se
aplica, do custo que representa, e do elemento humano disponível.

1 – SISTEMAS DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA

Atualmente há dois sistemas pelos quais crentes participam da vida financeira da sua igreja e
da causa.
1.1 – Sistema Tradicional – Estabelece, além da participação regular em forma de dízimos ou contri-
buições, as coletas levantadas na Escola Bíblica Dominical, Escola de Treinamento e outras
organizações com várias tesourarias fazendo apelo e recebendo fundos.
1.2 – Sistema Unificado – Institui uma única participação regular na forma de dízimos ou
contribuições, abolindo portanto as coletas. Por este sistema as organizações recebem uma verba
mensal da tesouraria geral para o atendimento de suas necessidades.
Entende-se como dízimo a décima parte do nosso ganho bruto consagrada regularmente ao
Senhor. Contribuição é uma importância inferior ao dízimo consagrada regularmente. Há alguns
crentes que não são dizimistas mas contribuintes.
Com o sucesso do plano cooperativo e o esforço dos pastores no doutrinamento sobre o
exercício da mordomia bíblica, a maioria das igreja tem abolido o sistema tradicional em favor do
sistema unificado. Inclusive as cadernetas de relatório de educação religiosa não trazem mais o item
oferta para aferir eficiência, mas contribuição à igreja, para não incentivar um fracionamento da
participação financeira em nossas igrejas.
1.2.1 – Como se processa o recolhimento da participação regular – Um envelope apropriado, à venda
na CPB, serve ao recolhimento dos dízimos ou contribuições pelo período de seis meses (ele é
impresso nas duas faces). O crente receberá em mãos, no inicio do semestre, seu envelope com os
dados pessoas preenchidos pela secretaria da igreja. Cada semana (ou cada mês) ele entregará na
parte do culto destinada à dedicação, esse envelope com a sua participação, registrando a
importância no lugar devido.
Recolhida a participação e registrada, o envelope ou será devolvido ao crente ou será colocado
em escaninho especial para guardar em ordem todos os envelopes, situado em lugar discreto na
igreja, e daí em diante ele o retirará na ocasião em que for fazer nova entrega.
Se a igreja preferir, poderá usar em vez dos envelopes semestrais envelopes regulares, para
uso uma só vez.
1.2.2 – Ofertas especiais – As ofertas não interferem no sistema unificado, uma vez que elas vêm
destinadas para fins específicos, como por exemplo: Missões Estaduais, Missões Nacionais, Missões
Estrangeiras, seminários, orfanatos, construções e são recolhidas em envelope especial.
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 55 de 72
2 – RECOLHIMENTO E DOCUMENTAÇÃO HÁBIL DAS ENTRADAS

O recolhimento da participação financeira dos membros deve ser em envelopes apropriados.


Os seguintes passos poderão ser seguidos após o recolhimento dos envelopes:
(1) Dois elementos da comissão de finanças, ou dois diáconos, ou outros dois membros responsáveis
da igreja retiram o dinheiro do envelope e conferem a importância encontra com a registrada na
parte externa.
(2) Eles somam o conteúdo de todos os envelopes de dízimos ou contribuições recebidos.
(3) Entregam a importância ao tesoureiro, que emite um comprovante de Entrada de caixa, dando-o
à comissão de finanças para que dê o visto, e o lançará no Diário de Caixa, como veremos adiante,
guardando-o junto aos outros documentos do mês, em uma pasta.
(4) Proceder da mesma forma com as ofertas especiais que porventura sejam recolhidas, emitindo o
correspondente comprovante.
(5) No caso de discrepância entre o valor registrado no envelope e o encontrado em seu interior,
retorne-se o dinheiro ao envelope para posterior esclarecimento com o ofertante.

3 – DOCUMENTAÇÃO DAS SAÍDAS

Nenhum pagamento deve ser feito sem que conste no caixa um documento. Não há exceção. No
caso de o negociante ou outra pessoa com que se faça transação não emitir comprovante, caberá ao
tesoureiro emitir um documento para ser assinado por quem efetuou a despesa.

4 – PLANO DE CONTAS (Pág 61)


O que passamos a apresentar não é a rigor um plano de contas completo no sentido técnico-
contábil; um dia chegaremos lá. É um plano simples para o relatório mensal da tesouraria, mas que
muito facilitará no levantamento da conta de resultado do exercício do balanço anual, no relatório
anual e também na declaração de renda, tarefas estas para pessoa técnica e credenciada, mas que
serão feitas à luz do relatório da tesouraria. Os objetivos desse plano são:
(1) Estabelecer uma nomenclatura própria para as contas de entrada e saída, condizendo com a
natureza religiosa da igreja, sem perder de vista exigências fiscais;
(2) Ordenação e agrupamento das contas numa ordem técnica e dentro de um critério prioritário no
que diz respeito a setores vitais da igreja;
(3) Uniformização dos relatórios mensais.
5 – ESCRITURAÇÃO

5.1 – Diário de Caixa


No trato com a tesouraria da igreja a comissão de finanças sempre se depara com uma grande
dificuldade: a conferência dos documentos com os valores registrados no relatório.
Por outro lado o saldo do caixa só pode ser determinado quando do levantamento do relatório.
Durante o mês o tesoureiro não terá condições de saber o saldo senão contando o dinheiro em caixa.
Além disso é pouco provável que o tesoureiro possa dizer precisamente qual o total de saídas do dia
1 a um determinado dia do mês a não ser que recorra à soma dos comprovantes. Se durante o mês um
documento de saída se extraviar, ele jamais saberá qual era e qual o seu valor.
Tudo isso, porém, será solucionado se o tesoureiro escriturar periodicamente as entradas e as
saídas no livro auxiliar que vamos apresentar: o diário de caixa. Esse livro ainda não esta à venda nas
lojas da CPB, mas pode ser adquirido em papelarias especializadas em impressos e livros de
contabilidade. As folhas do livro são impressas em duas vias. A primeira via, após escrituradas, é
destacada e lhe são anexados os comprovantes nela lançados, ficando a Segunda como cópia, presa
no próprio livro.

5.1.1 – Procedimento para a escrituração


A primeira coluna desse diário é preenchida com o código numérico da conta, que é o número
extraído do plano de contas. Isso é feito após a leitura do lançamento e análise de seu conteúdo, que
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Página 56 de 72
indicará pela sua natureza a que conta se refere; a segunda coluna é para o histórico do lançamento;
a terceira coluna é para o número do lançamento, número este composto de dois elementos
separados por uma barra, sendo o primeiro elemento o número da própria página do diário de caixa e
o segundo, o número da seqüência dos lançamentos; a quarta coluna é para o registro do valor da
entrada conforme comprovante; a quinta e última coluna, para registro do valor da saída conforme
comprovante.
Sugerimos numerar as folhas cada mês partindo de 01, e prosseguindo: 02, 03 ... Iniciando-se o
mês seguinte, começando novamente com 01. Na medida em que vamos numerando os lançamentos
numeramos também os documentos com os mesmos números. É aconselhável que a inscrição destes
números no documento seja dentro de um carimbo, para melhor visualização. Ao final do mês ter-se-
á nesse diário de caixa uma escrita analítica de todo o movimento e que facilmente possibilitará a
elaboração do relatório mensal da tesouraria, no livro caixa.

5.2 – Livro Caixa


Dispensa apresentação. Nossas igrejas usam-no com o nome de “livro do tesoureiro” e não
inclui mais a seção chamada “registro das contribuições mensais”. O certo é Ter dois livros
separados, o de “registro das contribuições mensais” e o livro caixa.
Pode ser ele um livro caixa comum adquirido nas papelarias. Deve ter as páginas numeradas,
termos de abertura e encerramento e, para o atendimento de exigências fiscais, poderá ser
registrado no registro civil das pessoas jurídicas, preenchendo assim formalidades legais. Nesse
livro caixa é registrado o relatório mensal da tesouraria observando a ordem e nomenclatura do
plano de contas.

5.3 – Livro de “Registro das Contribuições Mensais” ou “Livro Grade”.


Aqui são registrados os nomes de todos os membros da igreja, e mensalmente é lançada a
participação regular de cada um, e somente a participação regular. Isso é feito logo que for
conferido o conteúdo do envelope pela comissão de finanças e passado ao tesoureiro.
No caso das ofertas especiais, que se destinam a um fim determinado e não poderiam ficar
junto à participação regular, os próprios envelopes serão arquivados, em ordem alfabética, para
controle.
As igrejas que fazem o registro em fichas nominais, naturalmente imprimirão as fichas com
colunas específicas para registro de dízimos, contribuições e ofertas especiais, podendo mesmo
especificar algumas dessas últimas.

5.4 – Livro de Inventário


Tem o objetivo de cadastrar todos os bens móveis e imóveis da igreja, descrevendo ( código, n
Nota Fiscal ou recibo-data-quantidade-descrição e valor)

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6 - ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS

Mensalmente toda a documentação do movimento do caixa será fixada em pasta, na ordem


lançamento, tornando assim fácil uma busca a partir do diário. Os documentos de exigência legal
deverão se arquivados em pastas separadas, e substituídos na pasta geral por uma declaração de que
tal documento de tal valor está arquivado na pasta especial. O fiscal do INPS sempre pede recibos
de salários do zelador, guias de recolhimento, etc. que ele espera encontrar separados em pastas
próprias. Documentos referentes a impostos e taxas devem também se agrupar em separado.

7 – BANCOS

Se a igreja abrir conta bancária ou fizer depósito no banco, o controle dessas contas poderá
ser feito por meio de um livro chamado contas correntes, e seu saldo não pode ser entendido como
saldo da tesouraria. É bom que, ao fechar o relatório mensal do caixa, se mencione que do saldo atual
tanto reais estão no banco tal.

8 – CONTROLE DE EMPRÉSTIMOS

Há necessidade de se acompanharem as amortizações e o saldo atual de empréstimos. No


mesmo livro de contas correntes acima referido o tesoureiro poderá registrar o empréstimo
levantado, que será reduzido a cada amortização que a igreja faça. Ao devolver a promissória, após
cada pagamento efetuado, a junta patrimonial bem poderia colocar no verso quanto da quantia paga
representa de fato amortização do empréstimo e quanto representa juros ou despesas. Isso
facilitaria a apresentação, no relatório da tesouraria, das duas categorias: amortização e juros
(incluindo taxas).

9 – RELATÓRIO ANUAL DA TESOURARIA

O relatório anual da tesouraria é um relatório geral, compreendendo a soma de cada conta


no período de janeiro a dezembro. Uma vez levantado ele será registrado no livro caixa, na folha
seguinte à do relatório mensal de dezembro.

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PLANO DE CONTAS

PLANO DE CONTAS: É a relação nominal e padronizada dos fatos da tesouraria da igreja


agrupados segundo normas técnico-contábeis.

Vantagens:

1. Evita que operação e fatos de mesma natureza sejam classificados desordenadamente;


2. Agrupa os fatos contábeis por área de atuação da igreja permitindo aos seus membros verificar
corretamente o cumprimento e plenitude do ministério;
3. Facilita a análise da distribuição da riqueza da igreja pelas suas áreas de trabalho e da aplicação
patrimonial;
4. Facilita a continuidade de critérios e prioridades previamente estabelecidos;
5. Fornece mais claramente a coleta de dados para o relatório anual da igreja e particularmente
para “declaração de renda” e outras obrigações fiscais;
6. Evita a criação de nomenclatura de contas impróprias, as vezes jocosa e algumas até de sentido
duvidoso para o órgão fiscalizador do Estado;
7. Mantém continuidade na padronização dos relatórios mensais da igreja, evitando assim critérios
pessoais do tesoureiro.

NOTA:

O relatório mensal da igreja deverá obedecer rigorosamente a ordem do plano de contas e


tanto quanto possível se restringir à nomenclatura das contas. Você não deve criar novas contas no
relatório se os fatos em questão podem ser enquadrados nas contas explícitas no plano ora proposto.
Naturalmente caso não tenha havido movimento em alguma conta, esta não deve figurar no
relatório.
Não é aconselhável constar no relatório a rubrica numérica da conta, i. é, o número, mas apenas
o título. Para a pessoa não familiarizada é melhor assim.
Observação: Por questão de ética o sustento ministerial e os demais salários não devem constar
explicitamente no relatório. O valor do sustento ministerial deve ser somado à outras despesas do
ministério e apresentado sob o título geral ministério do culto. Motivos óbvios.

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PLANO DE CONTAS DA TESOURARIA

1. RECEITAS (entrada)

Receitas Regular
- Dízimos e contribuições

Receita Especial (ofertas designadas)


- Missões Mundiais
- Missões Nacionais
- Missões Urbanas
- Cidade Batista Lar da Criança
- Seminário Betel (ou instituições Betel)
- Fundo Construção
- ...

Receita Administrativa
- Juros
- Recuperação de Despesas de Material
- Recuperação de Despesas Diversas
Empréstimos
- Empréstimos Junta Patrimonial
- Empréstimos Bancários
- Empréstimos Especiais de Particulares
- ...

2. DESPESA (e distribuição de verbas e imobilização técnica)

Missões (cooperação denominacional)


- Plano Cooperativo (10% - ou mais – da Receita Regular)
- Missões Mundiais
- Missões Nacionais
- Missões Urbanas
- Cidade Batista Lar da Criança
- Seminário Betel (ou instituições Betel)
- Entidades Diversas

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Evangelismo
- Aluguel de Congregação
- Despesas de Administração das Congregações
- Conferências Evangelísticas (viagens e hospedagem de conferencistas)
- Impressos Evangelísticos
- ...

(Obs: este grupo de contas pode ser reunido ao grupo de Missões que passaria a ter a designação de
Missões e evangelismo).

Ministério do Culto
- Sustento Ministerial (do Pastor e Aux. do Ministério)
- Previdência Pastoral
- Fundo Especial Tempo de Ministério (FETM)
- Despesas Pastorais
- Prêmio Anual
- Férias Anuais
- Residência Pastoral (aluguel, conservação ...)
- Representação Convencional (reemb. Despesas ...)
- Ceia do Senhor
- Despesas com Pregadores

Educação Cristã
- Literatura (revistas, cadernetas ...)
- Escola Bíblica
- Sociedade Feminina Missionária
- União de Adultos
- União de Mocidade
- União Masculina Missionária
- Coro
- Mensageiras do Rei
- Embaixadoras do Rei
- Sociedade de Criança
- Comissões da Igreja
- Bolsas de Estudo (instituições teológicas e ...)
- Biblioteca
- Material Didático

Beneficência e Ação Social


- Departamento de Assistência Social
- Instituições Beneficentes

Despesas Administrativas
- Secretaria da Igreja
- Telefone
- Condução
- Impressos Gerais
- Água, Luz, Gás e Esgoto
- Impostos e Despesas Legais
- Reparos e Conservação
- Pessoal Administrativo (zelador, secretárias ... administrador)
- Encargos Sociais (IAPAS, FGTS, PIS ...)
- Honorários e Serviços Profissionais
- Imposto de Renda na Fonte, Imposto s/ Serviço
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- Despesas Diversas (pequenas despesas não enquadradas acima)
- Correspondência
- Material de Consumo

Patrimoniais e Aquisição de Bens


- Fundo Patrimonial (reservas p? construção, etc, transf. p. tesouraria da construção do NT ou ...)
- Imóvel – sede
- Residência Pastoral (compra, construção, reforma)
- Propriedades Estratégicas
- Ampliação e Reforma
- Equipamentos
- Mobiliários
- Equipamentos de Som
- Instrumentos Musicais
- Máquinas e Equipamentos para Escritório
- Ferramentas

Amortizações Patrimoniais (pgt. De dívidas na aq. De bens)


- Junta Patrimonial (amortização de empréstimos)
- Bancos (amortização de empréstimos)
- Propriedades (amortização de compra)
- Residência (amortização de compra)
-
PLANO DE CONTAS PARA A CONSTRUÇÃO

Quando uma igreja empreende uma obra, seja a construção de seu templo, do prédio de
educação religiosa, da casa do zelador, casa para o pastor, um salão para uma congregação ou
qualquer outra para a realização de seu trabalho, deve assegurar-se desde o início de que poderá
fazer os devidos registros contábeis com clareza e segurança.
O melhor é abrir um movimento separado para a construção, à parte do movimento regular da
tesouraria. Outro tesoureiro poderá ser eleito especialmente para a construção ou o próprio
tesoureiro da igreja poderá acumular a função. Com um bom Plano de Contas diante de si, o
tesoureiro não terá dificuldade em fazer os lançamentos nas contas certas, o que facilitará a
elaboração do relatório e a prestação de contas de seu trabalho. Facilitará também, a fiscalização
trabalhista e previdenciária e de outros órgãos oficiais. O segredo de uma tesouraria que funciona é
a organização desde o princípio, enquanto o movimento é ainda pequeno.
Apresentamos aqui uma sugestão para um Plano de Contas para a tesouraria da construção.
Cada igreja poderá fazer as adaptações necessárias para que esse documento seja melhor utilizado.

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PLANO DE CONTAS DO MOVIMENTO
FINANCEIRO DA CONSTRUÇÃO

1 – RECEITA
- Verba orçamentária da tesouraria geral da igreja
- Ofertas especiais designadas (fundo de construção)
- Donativos
- Empréstimos de bancos e entidades
- Empréstimo particulares
- Financiamento de fornecedores
- Recuperação de despesas
- Adiantamento de verbas orçamentárias
- Juros ativos
- Doações de materiais (valor histórico)
--
2 – DESPESAS, AMORTIZAÇÕES
- De operação e execução
- Pessoal
- Mão de obra (diária, salários, empreitadas, etc.)
- Obrigações sociais (IAPAS, FGTS, PIS, Seguros, etc.)
- 13º salário, férias, indenizações e gratificações
- honorários e serviços profissionais
- imposto de renda na fonte, sindicato, ISS
-
- Administração
- Despesas legais
- Impostos e taxas
- Água, luz, esgoto
- Fretes e carretos
- Perdas eventuais
- Juros passivos
- Despesas de expediente (telefone, correspondências, etc.)
-
2.2 – DE MATERIAL
- Madeira
- Areia, terra e aterros
- Cimento
- Pedras
- Tacos, cerâmicas, azulejos e telhas
- Ferros
- Ferragens, (pregos, parafusos, dobradiças, fechaduras, etc.)
- Máquinas e ferramentas (betoneira, martelos, carros de mão, etc.)
- Instrumentos de obras (escadas, trenas, metros, níveis, etc.)
- Material elétrico
- Material hidráulico
- Portas, janelas, armários, grades e portões
- Louças sanitárias, vidros e espelhos
- Material de pintura
- Material diversos (lixas, arames, escovas, vasilhames, etc.)

2.3 - AMORTIZAÇÕES
- Empréstimos bancários e de entidades
- Empréstimos particulares
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- Financiamento de fornecedores
-
-
RELATÓRIO DA TESOURARIA DA IGREJA – UMA NOVA ORDEM
Paulo Corrêa de Araújo

Cremos que poucas vezes nos detemos na análise interpretativa da apresentação e da forma do
relatório da tesouraria da igreja. Temos observado as mais diversas formas de apresentação
variando de igreja para igreja e algumas vezes mudando um pouco com a substituição pastoral. Há
apresentação das mais diversas sem nenhuma observação técnica. Consideramos até pitorescas
algumas delas. Já encontramos um relatório que continha o nome da seguinte conta: “Cão de Guarda”-
A igreja havia adotado um cão de guarda e todas as despesas relacionadas com o animal era
apresentada sob esta rubrica de conta. Imaginemos se o pastor tivesse à disposição um cavalo para
suas visitas pastorais ... Se colecionássemos outras “curiosidades” tiradas de alguns relatórios de
nossas igrejas o que não teríamos ...
Apresentaremos neste artigo alguns elementos fundamentais a serem considerados na
elaboração do relatório da tesouraria da igreja:

I – ELEMENTOS TÉCNICOS – O relatório da tesouraria da igreja deve seguir normas técnicas que
abranjam: a) Nomenclatura; b) Agrupamento das contas; c) Ordenação dos grupos de contas.
a) Sobre a nomenclatura das contas é de boa ordem observar normas técnicas que devem ser
seguidas e que se relacionam com o fato contábil. Não é correto registrar o fato contábil e a ele
dar-se uma designação qualquer a título de contas como no exemplo acima. Primeiro chamamos a
atenção que há normas estabelecidas de caracter técnico e algumas de ordem legal; Segundo deve-
se levar em consideração se o título da conta expressa claramente a operação efetuada; Terceiro, é
muito interessante considerar o que pode ser interpretado pelo membro da igreja que nada entende
de técnica contábil.
b)O agrupamento das contas consiste em reunir as contas cujos fatos se relacionam entre si dentro
do programa da igreja. Para melhor compreensão apresentamos o exemplo que segue: compra de
revistas; compra de material didático para EBD, verba para organizações. Estas despesas cujos
fatos terão as seguintes nomenclaturas de contas: Literaturas, material didático e verbas das
organizações estão relacionadas com educação, assim deverão ser colocadas sob o grupo denominado
educação cristã. Do mesmo modo teríamos outras contas que seriam agrupadas em ministério do
culto, missões e evangelismo, beneficência local, administração, patrimonial. E outras que porventura
comportem e exija o programa da igreja.
c) Devemos estabelecer um critério para a ordenação dos grupos no relatório da tesouraria da
igreja. Isto pode não parecer importante, mas o é. Esta ordenação deve seguir critério de prioridade
considerando na ordem decrescente o seu significado vital para o ministério da igreja e que deverá
exercer maior ou menor influência e motivação na prática da liberalidade.
Não nos surpreendemos quando encontramos alguns relatórios que “nada dizem”, e isto por
conta também do emaranhado dos títulos nele apresentados.
Naturalmente o relatório deve seguir a estrutura técnica de um Plano de Contas, oferecendo assim
as seguintes vantagens:
1. Facilidade à análise da distribuição e uso da riqueza da igreja pelas suas áreas de trabalho; 2.
Agrupamento dos fatos contábeis por área de atuação da igreja, permitindo assim aos membros
verificar corretamente o cumprimento e plenitude do ministério que eles vêm desenvolvendo
através de sua igreja; 3. Evita que operações e fatos de mesma natureza sejam classificados
desordenadamente; 4. Facilita o estabelecimento de critérios e prioridades previamente
estabelecidos pelo programa da igreja; 5. Fornece com precisão os elementos para o relatório anual;
6. Evita a adoção de nomenclatura de contas desordenadamente e até jocosas e outras até de
sentido dúbio; 7. Mantém uma padronização dos relatórios mensais e anuais.

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II – FATORES DE SEGURANÇA – Na elaboração criteriosa do relatório consideramos alguns
elementos que chamamos “fatores de segurança”. São eles:
a) Segurança de que toda a riqueza dedicada pelos crentes serão fielmente aplicados em consonância
com a sua vontade pessoal; b) Segurança de que as dádivas entregues terão o maior rendimento no
trabalho em termos de prioridade espiritual; c) Segurança de que a soberania e vontade de Deus
serão rigorosamente preservadas e observadas em cada centavo usado e aplicado no ministério.
III – QUESTÕES DE ÉTICA – É comum encontrarmos no relatório de algumas igrejas o registro
expresso do sustento pastoral – salário do pastor como alguns denominam como também os salários
do zelador e da secretária. É tempo de entendermos que este procedimento fere a ética. E como
fazer, então? Com relação ao sustento pastoral basta somar os valores aprovados no orçamento com
relação ao pastor e registrar sob a rubrica ministério do culto e entre parênteses: (conforme
orçamento aprovado). Quanto aos funcionários registre-se a soma na conta “pessoal administrativo”.
Assim preserva-se um assunto que é estritamente pessoal – salários.

Ao publicar este trabalho é nosso desejo despertar a atenção dos tesoureiros e demais líderes
de nossas igrejas para uma nova ordem neste importante documento que é o relatório da tesouraria.
É nosso desejo ...

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ATIVIDADES PERMANENTES

Textos Bíblicos: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros”.
Jo. 13:35
“... E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmo se deram primeiramente ao
Senhor e depois a nós pela vontade de Deus”. 2 Cor. 8:1-7

1. MINISTÉRIO PASTORAL: Ef. 4:11-13


- Culto das ofertas – leitura bíblica, testemunho, dedicação solene...
- Sermões objetivos com desafios práticos
- Aconselhamento pastoral dirigido
- Análise das peculiaridades econômicas do rebanho
- Ofertas missionárias significativas
- Habilitação da liderança – (estudos, reuniões em grupos ...)
-
- Coordenação feral

2. DEPARTAMENTO DE MORDOMIA E FINANÇAS


- Estrutura Adequada
a) Definição de atribuições
b) Sistema de Contribuições
- Orçamento Programa (prever para prover)
a) Levantamento estatístico e análise
b) Metas arrojadas
c) Visão global da obra missionária da igreja
d) Justa avaliação do sustento do ministério
e) Estabelecimento das prioridades espirituais
f) Adequada distribuição das verbas
- Coordenação de Atividades de Grupo

3. TESOURARIA (Tesoureiro e Auxiliar da Tesouraria)


- Funcionamento Regular
- Aperfeiçoamento dos serviços – (escrituração, documentação, arquivo)
- Relatórios mensais objetivos
- Informações dominicais (boletim da igreja e outros)
- Quadro informativo atualizado e dinâmico
- Rigoroso controle e atualização dos envelopes
- Procedimento regular das remessas do PC e das ofertas missionárias
- Rigoroso cumprimento às decisões da igreja
-

4. LIDERANÇA: Desenvolvimento do espírito de fraternidade na igreja

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5. ATIVIDADES ESPECIAIS
- Estudo bíblico em grupo
- Comemorações missionárias com ênfase espiritual
- Conferências e estudos especializados (para noivos, jovens e famílias)
- Orientação vocacional para profissionais
- Bibliografia sobre mordomia no sentido amplo da vida cristã

SUSTENTO PASTORAL

Evolução histórica, situação atual – Distorções (elementos conflitantes)

Conceito: SUSTENTO X SALÁRIO

1. PRECEITOS BÍBLICOS – (1º Tess. 5:12-13)

a) Reconhecer (aceitá-lo como tal, com dignidade, com justo valor, ...)
b) ... tenhais em Grande Estima
c) ... e Amor
... por causa da sua obra

2. BASES DA AVALIAÇÃO
Secular:
- Produção
- Representatividade
- Segurança
- Participação

Bíblico: ( ... + )
- Reconhecimento
- Estima e amor
- Exclusividade
- Dignidade

3. ELEMENTOS DETERMINANTES
- Elementos subjetivos (visão da liderança)
. Chamada divina especifica e exclusiva
. Reconhecimento e submissão aos preceitos bíblicos
. Visão ampla do ministério (área de sua influência)
. Relacionamento (franqueza, lealdade, confiança, fé)
- Elementos técnicos
a) Formação Pastoral
b) Tempo de dedicação
c) Capacidade de trabalho
d) Visão pastoral
e)

4. VALOR TÉCNICOS

- Tabela oficial do salário base


- Salário de categoria (equivalência)
- Encargos da função
- Base do salário mínimo
- Índice de reajuste

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5. CONCLUSÕES
A igreja como instituição sem fins lucrativos, está isenta de pagar imposto de renda, mas não
de declarar, desde que não remunere a sua diretoria a nenhum título. Sendo assim, o Pastor enquanto
presidente não pode ser remunerado, mas pelo ministério Pastoral, ele poderá receber
remuneraçãocom qualquer um dos seguintes títulos: Subsídio Pastoral, Probenda ou Postula.
Assim também qualquer outro membro da diretoria só poderá ser remunerado a título de
auxílio Eclesiástico, ao se dedicar integralmente ao ministério independentemente do cargo de
diretoria.
Deverá constar o número da inscrição previdenciária para todos os recibos, caso o clérigo ou
profissional autônomo não mantenha vínculo empregatício com a Instituição religiosa ou exerça
atividades com vínculo profissional em empresa na vida secular.

SALÁRIO BASE PARA EFEITO DE CONTRIBUIÇÃO


DADOS DO INSS

Os elementos constantes servem de base para a determinação do “Sustento Pastoral”; Naturalmente


tomando-se também o tempo de Ministério exercido pelo Pastor não somente na atual Igreja como
por todo o seu tempo de pastor consagrado. São elementos significativos no seu desempenho no
ministério atual. Há ainda outros valores subjetivos. Proponha-se a examiná-los.

Obs: Proporcional ao tempo de “filiação” na, Previdência Social independentemente da categoria do


assegurado.
O “salário teto” é alterado na data do “novo salário mínimo”.

Até 1 ano = salário mínimo regional


+ 1 a 2 = 2/20
+ 2 a 3 = 3/20
+ 3 a 5 = 5/20
+ 5 a 7 = 7/20
+ 7 a 10 = 10/20
+ 10 a 15 = 12/20
+ 15 a 20 = 15/20
+ 20 a 25 = 18/20
+ 25 ... = salário teto

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DEZ DICAS PARA O TESOUREIRO

1. RESPEITE O SEU OFÍCIO –


Você foi eleito pela sua igreja para um lugar de grande importância. Os membros de sua
igreja expressaram confiança em sua integridade e fidelidade. A eleição para essa função deveria
por si mesmo garantir de sua parte respeito pelo ofício. O alto privilégio do cargo é estar servindo
ao seu Senhor. Adquira crédito para o ofício. Prove a si mesmo ser fiel no manuseio dos
compromissos financeiros de sua igreja. As ofertas que você manuseia são ofertas de amor para um
mundo perdido. Os crentes dão seu dinheiro para servir onde não podem ir pessoalmente. Eles
querem ver a salvação das pessoas perdidas aqui e “até os confins da terra”. Não frustre os seus
objetivos e os de Deus em nenhuma hipótese.

2. RECEBA O DINHEIRO COM CORTESIA


Você obterá confiança e cooperação através do modo como você serve. Seja sempre cortês
em seus contatos. Insista em que uma comissão eleita pela igreja o ajude a contar o dinheiro. Isso
trará: (1) respeito e confiança em seu trabalho; (2) crescimento no volume de ofertas; (3)
participação definida dos membros da comissão no programa financeiro da igreja. Depois de ter sido
cuidadosamente contado, o dinheiro deve ser imediatamente depositado com segurança na conta
bancária. As despesas devem ser pagas através de cheques.

3. REGISTRE AS OFERTAS COM CUIDADO


Mantenha um jogo adequado de livros necessários. Mantenha um registro pormenorizado do
total de ofertas e também um registro de ofertas individuais. Você pode adquirir os livros de
tesouraria à venda na JUERP, que podem ser completos se adequadamente usados. Igrejas maiores
podem precisar de livros contábeis mais especializados. Nessas igrejas um contador ou auditor
poderá indicar o melhor sistema a ser usado. Todas as saídas devem ser registradas acuradamente e
nenhum pagamento deve ser feito sem autorização da igreja e o visto das pessoas responsáveis.
Mantenha os registros atualizados e sempre disponíveis para qualquer consulta necessária.

4. RELATE PLENAMENTE AS TRANSAÇÕES


Você deve prestar relatório mensal na assembléia da igreja. Os relatórios devem ser
concisos, mas esclarecedores. Sua igreja precisa saber sempre como anda o orçamento, a receita e
as contas pagas. Coopere com a comissão de finanças. É aconselhável mimeografar o relatório e
distribuí-lo aos membros presentes à assembléia da igreja. Se você é tesoureiro de uma igreja muito
grande, talvez o relatório deva ser apresentado primeiramente ao Corpo Diaconal. Um resumo do
relatório poderá ser publicado no boletim da igreja. Nada traz mais confiança que relatórios
cuidadosos e completos. Os membros da igreja devem ser informados periodicamente de sua
situação perante a tesouraria da igreja. O uso de envelopes anuais ajuda muito nesse aspecto,
permitindo ao membro controlar sua participação financeira no programa da igreja, no exercício
pleno de sua mordomia.

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5. REMETA OS CHEQUES PRONTAMENTE
Mantenha o crédito de sua igreja. Pague as contas em dia, não deixando as remessas para depois do
dia 10 de cada mês. Todos vão respeitar a sua igreja se ela respeitar seus compromissos. Se uma
conta não pode ser paga imediatamente, entre em contato com o credor para programar o
pagamento. Todos os salários e despesas da igreja devem ser pagos imediatamente. Se não há saldo
suficiente para isso, a igreja deve ser logo informada. Envie as ofertas missionárias, parcela do Plano
Cooperativo e outras ofertas designadas regularmente, de preferência sempre na mesma data, o
que facilitará o controle da remessa mensal e ajudará o escritório da Junta Executiva a planejar sua
rotina. No caso de ofertas designadas, esteja certo de estar enviando para a entidade desejada pelo
ofertante. Seja específico e claro na remessa dessas ofertas. Por exemplo, se a sua igreja participa
do “Plano de Adoção de Missionários”, da Junta de Missões Mundiais, especifique na remessa o nome
do missionário e o campo onde serve, para que não haja dúvidas.

6. REQUISITE INSTRUÇÕES DA IGREJA


Lembre-se que você é servo da igreja, e a autoridade que você tem deve ser dada pela igreja. Se não
houver um entendimento claro de como distribuir os recursos disponíveis, é seu dever solicitar à
igreja orientação clara e segura. Isso é para proteger você e também será muito apreciado pela
igreja. Peça à igreja eleger uma comissão de exame de contas, para fazer a auditoria dos livros da
tesouraria regularmente. Se há um auditor disponível, os livros poderão ser examinados por um
profissional. Mas se isso não é possível, uma comissão competente poderá fazê-lo muito bem. Se essa
comissão pode oferecer a você sugestões para melhorar o seu trabalho, peça-as e aceite-as
alegremente. A comissão de exame de contas deverá fazer um relatório anual à igreja, certificando
de que tudo está correto e está satisfeita com o seu trabalho.

7. RESPONDA ÀS CONVOCAÇÕES
Como tesoureiro da igreja, você deve estar pronto e desejoso de atender às convocações da
igreja, como é seu dever. Todas as informações solicitadas devem ser dadas com alegria. Talvez você
seja eleito para outras comissões da igreja também. Ninguém poderá servir em todas as comissões,
mas quando você é chamado a servir, poderá fazê-lo melhor porque você tem acesso a mais
informações, que não estão ao alcance de outros membros.

8. REFORCE O NÍVEL DAS CONTRIBUIÇÕES


Você pode elevar o nível das contribuições de sua igreja oferecendo bons exemplos. Para fazer
isso você deve ser um dizimista completo e um fiel mordomo de todas as suas possessões. Você pode
elevar o nível das contribuições, tornando conhecidas as necessidades da igreja e a habilidade da
igreja em definir essas necessidades. Para fazer isso, conheça as necessidades da associação e da
convenção e apresente-as inteligentemente. Você pode elevar o nível das ofertas ajudando a
preparar, adotar, subscrever e operar um orçamento desafiador e abrangente. Se possível, apareça
diante de cada departamento da igreja uma ou duas vezes por ano. Explique o orçamento da igreja e
mostre como funciona. Ajude os novos membros a se integrarem no programa financeiro.

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9. REFLITA ENTUSIASMO INTERIOR
Você está servindo à instituição mais importante do mundo. Você é um parceiro de Cristo no
negócio mais importante do mundo. Você está compartilhando o evangelho com as pessoas mais
necessitadas do mundo – os que estão sem Cristo. Você está cooperando com a sua igreja, e a sua
igreja com outras igrejas, para levar o evangelho aos cantos mais distantes da terra. Por isso, você
tem as razões mais importantes para ser entusiasmado com sua igreja, sua denominação e sua
mordomia. Seu entusiasmo será contagioso.

10. REPOUSE EM DEUS


Se você confiar inteiramente em Deus para obter força, você terá alegria e satisfação em
seu serviço que de outro modo pode parecer um serviço tedioso. As pessoas podem falhar, não
demonstrando apreciação, mas Deus sabe e conhece. Um dos escritores inspirados escreveu que “o
amor de Cristo nos constrange”. Se esse é o motivo do seu serviço, você será uma benção para si
mesmo, para sua igreja e para o Senhor da igreja, que a amou “e a si mesmo se entregou por ela ...
para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga nem qualquer coisa semelhante,
mas santa e irrepreensível” (Ef. 5:25, 27).

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 ÍNDICE
 UNIDADE I .................................................................................................................................................................................. 3
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................. 3
1.1 – ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA .................................................................................................................................. 3
1.2 – CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................... 4
2. PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................................. 4
3. PROCESSO ADMINISTRATIVO .................................................................................................................................................... 6
Elementos: ......................................................................................................................................................................................... 6
Desenvolvimento do processo Administrativo .................................................................................................................................. 7
4. ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA ............................................................................................................................................. 9
 UNIDADE II ............................................................................................................................................................................... 10
1. A Igreja Cristã e Sua Estrutura - Organograma ............................................................................................................................... 10
1.1. Estrutura - Finalidade ............................................................................................................................................................... 10
1.2. Organograma ............................................................................................................................................................................ 10
IDÉIAS PARA O ORGANOGRAMA DE UMA IGREJA................................................................................................................. 11
EXEMPLO 1 ................................................................................................................................................................................... 11
EXEMPLO 2 ................................................................................................................................................................................... 12
EXEMPLO 3 ................................................................................................................................................................................... 13
 UNIDADE III.............................................................................................................................................................................. 14
MANUAL DE FUNÇÕES .................................................................................................................................................................. 14
PROPÓSITO DOS OFICIAIS E COMISSÕES DA IGREJA (1) .................................................................................................. 14
DIRETORIA DA IGREJA – Atribuições (1) .................................................................................................................................. 15
CONSELHO DE OBREIROS ............................................................................................................................................................. 16
CORPO DIACONAL .......................................................................................................................................................................... 17
COMISSÕES – FINALIDADES E ATRIBUIÇÕES .......................................................................................................................... 19
CONSELHO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA ..................................................................................................................................... 34
 UNIDADE IV ............................................................................................................................................................................. 35
ESTRUTURA JURÍDICA DA IGREJA ............................................................................................................................................. 35
LEGISLAÇÃO – CONSTITUIÇÃO – CÓDIGO CIVIL – CLT .................................................................................................... 35
CÓDIGO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS – PG14 ................................................................................................................ 36
MODELO DE ESTATUTO................................................................................................................................................................. 41
MODELO DE REQUERIMENTO ...................................................................................................................................................... 43
 UNIDADE V ............................................................................................................................................................................... 44
SECRETARIA DA IGREJA ............................................................................................................................................................... 44
I – Secretaria .................................................................................................................................................................................... 44
 UNIDADE VI ............................................................................................................................................................................. 52
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA ............................................................................................................................. 52
TESOURARIA E FINANÇAS ....................................................................................................................................................... 53
A ESCRITURAÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA ............................................................................................................................ 55
1 – SISTEMAS DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA .................................................................................................................. 55
2 – RECOLHIMENTO E DOCUMENTAÇÃO HÁBIL DAS ENTRADAS................................................................................. 56
3 – DOCUMENTAÇÃO DAS SAÍDAS ......................................................................................................................................... 56
4 – PLANO DE CONTAS (Pág 61) ................................................................................................................................................ 56
5 – ESCRITURAÇÃO .................................................................................................................................................................... 56
6 - ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS ................................................................................................................................ 58
7 – BANCOS ................................................................................................................................................................................... 58
8 – CONTROLE DE EMPRÉSTIMOS........................................................................................................................................... 58
9 – RELATÓRIO ANUAL DA TESOURARIA ............................................................................................................................ 58
PLANO DE CONTAS ......................................................................................................................................................................... 59
PLANO DE CONTAS DA TESOURARIA ........................................................................................................................................ 60
1. RECEITAS (entrada) ................................................................................................................................................................... 60
2. DESPESA (e distribuição de verbas e imobilização técnica)...................................................................................................... 60
DEZ DICAS PARA O TESOUREIRO ............................................................................................................................................... 69
1. RESPEITE O SEU OFÍCIO – ..................................................................................................................................................... 69
2. RECEBA O DINHEIRO COM CORTESIA............................................................................................................................... 69
3. REGISTRE AS OFERTAS COM CUIDADO ............................................................................................................................ 69
4. RELATE PLENAMENTE AS TRANSAÇÕES ......................................................................................................................... 69
5. REMETA OS CHEQUES PRONTAMENTE ............................................................................................................................ 70
6. REQUISITE INSTRUÇÕES DA IGREJA ................................................................................................................................. 70
7. RESPONDA ÀS CONVOCAÇÕES ........................................................................................................................................... 70
8. REFORCE O NÍVEL DAS CONTRIBUIÇÕES ........................................................................................................................ 70
9. REFLITA ENTUSIASMO INTERIOR ...................................................................................................................................... 71
10. REPOUSE EM DEUS ............................................................................................................................................................... 71
 ÍNDICE ....................................................................................................................................................................................... 72

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