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14 - Cad. B, 1omal "do Br..U, H Xl&-.telm, 22•«•86

Panorama iYEl -J'E-.YF'J UM :ASSUNTO, SERIO (Final) PANORAMA


.- 1
lOVB~At; l'()Jl'l'Et.LA e ABM,\NJ)O /J'LALO, :_ Foto• U EVANDBO T.EIXEIRA'
NO VIDEO •,• ., \ .. ,::',NãÓ"se.<,pode·- preclsa'r
;.exatamente datas, mas 6
tor surgia mais para o
púbUco do que o público
posslvél garantir que o para a dança.,
tenômeno do ye-ye ye só Ainda hú. a abordar
pass·ou a ter o reconhe- o problema. · da dUeren-
cimento público no ano cl~ão de id~!ies: en-
passado. Antes, era vi,s.. quanto os chama dos
to apenas como uma ma• dançarinos do ye-ye-ye
nitest1i_ção da. juvén~?e, se àlojavam numa fai.xa.
ºsem mat01·es consequen.. que começava aí pelos
elas•~. Era Claro que, nas í8 anoJ; os admiradores
boates· ·d~ Copacabana, dos lnwrpretes estavam
dançava-se muitos rit- Incluídos n u m a faixa
mos e isso é explicável bem diversa, a partir i:los
quandó se percebe a in- 14 anos. Permitida ·a
tenção dos promotores e n t'r a d a de mocinhas
das c as a s em aplicai· dessa idaâe nos audltó-
comercialmente o recur- rlos, era evidente que
so do lançamento dêsses elas se.riam as maiores
ritmos ainda não conhe- divulgadoras gratuitas
cidos no Brasil. 1:ssc fa- dos cantores e conjuntos
to ajudou bastante a di- que 1am surgin/lo. E tal
minuir os problemas da .aconteceu. Aos pouc,os,
nolw carioca, mas, in- através d as conversas
conscientemente, provc>- de umas para outras me-
cava a afluência de gen- nlnas-mõças, Iam-se co•
te de tôda estié<:ie. Em nhecendo n o m e s. Tão
melo a ela surglain os comum passou a ser
Interessados em prómo- ouvir... se nas conduções
ção pessoal. Deve-se 'dar conversas ent1·e elas · e
uma. atençãó especial a expressões e o mo jlor
certos a c o nteclmentos exemplo: •1êle é um
que acabaram por divi- J.>ão". A grande verdade
dir em dois planos a. ju- e que se olhava mais o
ventude moderna: aque- tipo físico do intérprete '
la Interessada multo do que a canção que êle
mais na. dança e outra li- cantava.
CONCURSO - Noticia gada à música e seus in-
enviada pela TV Rio: Uma perfeitíssima con-
térpretes. fusão se formou. então,
"produzido e apresentado
por Jalr de Taumaturgo, Os que se ·llnportavam com relação ào movi•
·F~st<i do Bolinha, aos sá- com a dança eram os mento do ye-ye-ye, uma
liaaos, às 16 horas, apre- freqüentadores das .boa- vez que nao se separava
senta a música da juven• tes, das quais, finalmen- as duas coisas. Atinai,
tude na voz dos seuS'ldo.- 1 te, o Lir Bateau acabou que era o ye-ye-yc? sim•
)os. Jair 11e Taumaturgo .• ' -por .s er o ponto c~ntral.. plesmente, explicam uns,
está promovendo um con- ' Ao tempo que mais cres- a variedade de ritmos
cul'S0 que vem entuslas• cia o movimento nos t·e- quentes que desinibe,
mi111do o público: a esco- cintos fecjlados de di- que provoca a explosão,
lha da nofva. de Vanderlei versõe.~, crescia também, que motiva a alegria.
Cai·doso. O concurso cul- como se disse, o núme- Outros acreditam que se
mina com o casamento ro dos programas de au- trata. do ritmo importa-
de vanderlei Cardos o ditório e o de gravações. do aos Beatles e que os
com a m ô ç a escolhida Cantores novos surgian1 conjuntos b r as i 1ell·os
no palco-auditório da. TV e eram lançados nesses adotaram . Hâ os que
:ruo". O cantor recebe um programas. Em São Pau- garantem tratar-se da
sálário razoãvel pa.r a fa- lo o movimento e r a mistura de tudo isso. Na
zer ~sses papéis. E a maior com relação aos verdade, o :fenômeno ye-
nlôça? artistas do que com a ye-ye é de definição com-
dança nas boates, o que plexa, mas resulta real-
· PEÇ~ DE BECKETT equivale a dizer: o can- mente na mistura ..
o escritor Sam,uil Bec•
'itett que co11q11Wou}ama
myndíal com a peça '"ª A 'preocupação inicial
Esperando Godot (1953)
e •cuja• peças foram à A maior preocupação a CBS, grande fábrica,
c'cna eni nmitos tea.tros ,dos jovens artistas, que gravadora de discos, pas-
alemães, es c1· ev eu um mais tarde se transfor- sou a dar acolhida aos
mariam, alguns, em ido .. jovens. ·Cresciam, t.am-
d'r à 1n a para a televisão los de· uma geração. era, bém, os prógramas nas
i11.tltu!<ido Eh, Joe? irra- por volt.a de 1960, conse, -rv:~cariocas. Alguns fa-
gulr um lugar numa gra- tos ··contrlbulram, ainda,
diado em janetro 1lltímo vadora e ·aparece,· neste para que, em doses qua•
péÍa BBC de Londres. A ou naquele programa. de se que medidas, o movi-
Tçlevfsáo do Sul, da Ale- televisão. Na verdade, mento do ye-ye-ye fôsse
m a n h a produzirá esta
conforme d e p o Jm enLos aumentando. O mâls lm-
de muitos dêles, não se po1tante dêles, sem dúvi-
cogitava de organizar um da, resumiu•se uos audi..
p~ça. Sam1,et Beckett as-
iltiniu a direção confian- plano jUe servisse de tó,ios de televisão. Re.
promoçao a um movi- petia-se, de nôvo modo,
do o único papel ao co- mento. Dai a afirmação o fenômeno das macacas
,·eógrafo e regisseur i11- de que o fenômeno do · de auditório, asslduas no
1JO·!l•·!I• nasceu aos pou- tempo do rãdio-lorte. Ao
gÍi$ Deryk i!Ie1u:!el. A cos e sem planejamento . mesmo tempo, aumenta-
,,
em.issão está p r e vi s t a. Foi-se enraizando na ju- va a importação de mú ..
para o dia 23 de abril, ventude. Tomou-a. Não sicas estrangeiras, cnt...io
iâí:t1 se pode apontar 1·espon- suce;ssos em out.ros paí-
qu.ando BecJc.ett eompte- ~áveis diretos, nem des• ses, principalmente nos
tarli· 60 anos. tacar nomes. Os fatos Esiados Unidos e I tália.
surgi1'am naturalmente Deve-se, também. regis-
.PLANTÃO MJIDICO - • • por !Õl'ça: trar que a Itália deu uma
A" TV Tupi informa qu• Passe o te,npo que qu1se1· nos l - · de empresários contribuição multo gran•
dos a,·tistas jovens, em de à formação da menta-
xesolveu manter um mé-
dico de plantão a fim do - · · ·Estados Vnidos e · busca de promoção; lidade joveml com as ve1·..
2 - - da iniciativa de sões das mÚb1cas que im--
atender casos de aciden- pessoas que, couseguin.. peravam nos bares de
te ou de eniermldade sú- deixe as ,,otícias do patroclnio, tinhan1 Roma, Nápoles e MI.Ião,
horá1fo nas emissoras de principalmente.
'b•I ta que se verifiquem
nos seus estúdios ,durante do Brasil Jlflr rádio e de televisão; · Situando o problema
3 - das próprias esta- no aspecto regional, São
o períododeensal~• ções de TV, depois Inte- Paulo liderou o movi-
transmissões de seus pro-- nossa co11ta. ressadas em manter pro.- mento - espontâneo -
gramas exc luslvamente de lnct·emento de uma
gramas. A chefia do De- para os adolescentes. mentalidade musical na.
partamento Médico está A pai· disso, em São juventude. Isso não im-
Paulo o número de ·p ro- 1illca em afll'mar que
a cargo do Dr. Ec!llberto gramas destinados à Ju- sejam os paulistas os
Antunes de Sousa. ventude crescia à nledi• responsáveis por um es-
•.CHAPLIN NO 6 - To- da que o tempo passava. tado de coisas tido por
No l'!lo, r>rlncipaunente, uns como nefasto.
dos os domingos, à$ 15
lt' o r as, a TV T1<pl está
apresenta11do antigos fit- O ídolo
;,,,es de CarUtos, soõ o tt-
t/,Ji>. F e s ti v a I Cltarll• • A revista. Casl!. Bo:r, CBS do Brasil, há pouco
Ci\aplin. de 9 dêste mês, publica menos de dois anos. Nes-
na capa da sua seção in- te mês' a Columbla Re-
~ÇORDO EM PRAGA ternacional uma !oto-
11'oLfirmado em P r a g a, gra.lJa do cantor Roberto coros lançará um disco
Cal'los com esta legenda: com o titulo O Jlfoior
e n t r e a Administração " Roberto Carlos é o cantor Jove1" do Brasil,
. " ra1 de Telecomunica-
Ç~nt- maior cantor Juvenil do marcando sua ap.~rlção
ções da Tcheco.-Eslová- Brasil, como está eviden- em discos nos Estados
<J ul a e o Ministério d• Fa~a ciado na sua colocação Unidos."
Essa é uma prova evi•
Correios e Telecomunicn: unia na vendagem de discos
no Brasll com ·a, canção dente do êxito da músi-
ções da Re_públlca Fe-
deral Alemã, um protoco- assinatura Quero Que Ttulo Vá para ca jovem. Mas Ó ~ue
o Inferno, que consta do vem a ser música jovem,
lo sôbre a coordenação do elepê de título Jovem' cujo tom melódico tem
das freqüências das emis- Guarda. O artista da sido vL,t.o pelos crlticos
sões de televisão, cujo ob- JORNAL DO BRASIL CBS também está reglls- como uma variação de•
jetivo é Impedir que se ~ simples. Anles de embarcar faça sua assinatura do JORNAL DO BRASIL tl'ando sucesso. eni discos turpada d~ outros gêne-
jl!'9(1uzam inter!erénclas para os Estados Unidos na Av. Rfo Brenco, 110 .. iobrelojo .. e êle pass,ar6. e chegtl~ em diversas nações do ros? A marcação com-
nos programas de TV de em seu nôvo enderêço com. u~ ~queno etrjSO_de, n~ max1'!!9, · ?A
j,oras., f!if,.~ 5 • Continente sul-america- passada, que _pode ser
voo\ embàr<:0u às .gre<sás,~procure o nosso •genfe " !'\iMlami,H~lio S.ntI,J::ónhnen no, uma rai·idnde para acompanhada atê com
at'ObOs os países. Ae~rdq~ um artista brasileiro. Ro- palmas, responde a isso.
1al Preu, Sui1 8ll / Oupont Bldg. - Miami. Fl6rlda, 3 GT3 e laça su.• a,.,ne1ura pelo
semelhantes foram ilr- téfi)po que dé'sejaf (orna ,!.emana, um mês, ~
um ano:': .). E mesmo que você esqueça o berto ,carlos tem sido um As letras, em gcral1 focá-
ín a d õs, anterlõrmente: enderêço de nosso,a-gento, não.se preocupe: basta pl"9'ytar J~RNJ;L 00 BRASIL no grande sucesso desde que liZam o amor ou temas
• ,... 1 asslnott éórit-rtllo com [l tnlos. sem profundidade.
1
com a Po1õnla e a Repú• calálogo telefônico dê/~iâml: .. ... •• i, ,

blica Democrática Alemã. -- -~~-=--.....: . - ..



:Ornnt do Brasu. aexta-relr~, 22-1-ee, Cnd. n - 5

Panorama·

BRASILEIRO do e s t l l·.o••rqmAn\lco1da
AS VISUAIS
Mas é Isso 4ue está sen-
do transmitido e aceito balada, dô bolé1-o',·o cjui 'é
pela juventude q ue vê bem diferente; Mas am-
televisão ou freqüenta bos são do agrado do
salas de espetáculos, de mesmo público, ambos
tais naturez a s. :tsse vendem milhares de dis-
mesmo. público _é, quem cos no Rio, São .P aul o,
compra os discos e é CUriUba & etc. Ao l a d o
quem ei<Jge nas f~stinhas dêles juntam-se os con-
domésticas o ritmo quen- juntos - The Pops, The
te de Renato e Seus Brazillan Bltles, Renato
Blues Caps, po1' exemplo. e seus B l u e Caps, The
Roberto Carlos que vem Fawers e tantos e tantos,
de uma humilde profis- todos. com nomes em ln-
glês. Todos batem a mes-
são - subiu ràpldamente
pelo contato com os au- ma tecla, tocam no· m es-
ditórios, em fim, repeti• mo compasso, n a d a há
mos, um dos maiores res- que identifique um e ou- Di C111,-nlcánd: o m~m6rÍ4
ponsáveis pela publicida- tro. Também chegam ao
agrado popular e · ta m- PARA .HOJE - 18 horM:,
de do ye-ye•ye. Mas a ju• SX.J)ôstção do Prânl.o Alr Frnll~
v.e ntude, a me s m a. que bém vendem discos. ce, indMclUal· . dê 11plnklra de
Anna. s~o. e acervo, no M,1,.:.·
aplaude e grita ~r Ro- :!:stes jovens estão cer- se\\t,4e Art.e Moderna. u, hor:i.s(
berto qarlos, é a que Ido• cados por uma poderosa v~W.aiC d<>. p!níor MOGCÜ'
latra Vanderlei Cardoso, Andrade no Panorama Pal!eê"
máquina 4ue os impulsio- Hote!t &0b o patroc1nto da $_!~
José Ricardo, Vander léia, na e que se compõe de ereta.da. de Tw:·lsmo. !ll hor1}Í.
Rosemeri, Sérgio }\1urUo, coletlm de art.l.st:.l& de VIU\-J..
agentes publicitários es• 'guarda na. o,ueri~ 04 que M •
Melre Pavão e tantos ou- pertos, de _programadores n\ Jnl\ugut11da com estG mostfll..
tros. E são todos do mes• de rádios, de diretores ar-
mo estilo? Não. A dife• tlsticos, de produtores de DObQAO A. O h(A.M - O di•
pl\'lm&la M.a:rcos '.Romero, 11uc.
rença que e x I s t e, por televisão. A êsses, slm ca• 1 p ~ton ôllmo$ a,cn•lça11 à dl:.~
exemplo, entre Roberto bem•a grande parcela de vulga(io dll$ ute& brnsllclr.ya
Carlos e Vanderlei Cais n.a. &mba-1.J:Mb. do »~il
e111
responsabilidade pela pe- Téiqulo, resolveu doar sua. «1--'
doso é nltida: um canta netração bojé lnconteste l~lo d e Gb~ de arte a.o )ht•
u u do Arte Modcrm do JUÕ'
um tipo de música sem
séntldo, de f r às e s sem
da juventude ye-ye-ye.
Mas o. juventude ye-ye-
(Ro11aul4 Diafr e m.u!W col•
ll3S mal~) "apój
late de.talhe final nos in~u~°'•
6Ua mor~~, ...
qualquer conteúdo e me- ta.: $cri qu& o llu11trc. diploma•
lodia despida de 4ualquer ye, SOzinha, nada repre- t:l, ainda .(io joVMl. reMl"tu
f'.Ueernar ,~ c~cira d e colt•
cultu1-a. O outro é mais senta. cfon:ulor1 Por r.ert.> que niio.
011:aqóe~ rub!ieqticntcs 51:rll.o,
tt-Hns, e.m adlt.arncn!o A. pri•
roeln . Sú noNOC'> totos.
As influências
TESOURO RF...ENOONTRA:
oo - Oi cavalc6.ntJ fl.Cflbn. de'
Como ê um beatlema- vêem e o mo salutar êsse ,·oll(lr <le Patls onde. fot b\13e:lr
21 t.elas SUII$ ene-ontfaelo.s numa
uíaco? A n t e s de mais movimento. E quase não ve.lha g;tletia e \Clent.UicndM,
nada, utlla pessoa nor.. se pode n~gá-lo. Os rapa- com o auxDio da Embtúxadn. dO
l\!'a!!U ntuiuela Cidode, De tu-
mal. Em geral, está. inte- zes, na maioria, estudam do o que a lmprcnsil. publicou.
grado a um conjunto Ins- como 4ualquer outro ra- sj n!to comprten4enlos ql!c o
phUor não OH\!$ se ktmbrasse
trumental e, nesse casô, paz da sua idade. Apenas do tesouro f.'CQndlM. Seja oo-
é um tipo quase que à g os ta m do que se con- mo fór, ~,arece f\UC em bre\'e
vencionou e h a m a r de as tcJ.aa. serão e,cpo..1t.a.s no ~
_parte. Aderiu à vasta ca- " J»dtflffll0$ ver algUI~ do:!
música louca, o que não
beleira pela influência do
conjm1to londrino, para pode ser criticado. de Paris.
,~s.
tnbalh0$ <l.e uma. de .suas ~ .
lbON.S Q. CAmosa. F3.4e
identüicar..se me 1h o r, O cantor Jerrl Adriano
como explicam alguns dll- - o u t r o recordista na 1U)TULO ERRADO - SOb o
vendagem de discos - , a,ulo do i,lntor• tn,inua ou.
Jes, com isso chegando t1:rlm1Ul'3. a G~l trhL Vtruott
mais fácil ao público. Vtl· respondeu ao JB sôbre o . abriu uma. exposição ele Isabel
movimento: de Jesu.s, utural (lo interior
Uza seu instrumento - a de ')JinlLS Oci-a.iJ onde, dir. a.
guitn.r)'a ou a bate1ia - - Consldei·o o ye-ye-ye r.'tt.:1 puúUeHil'.lll., l:ivnrA a.
tem. com 11ua bmUi.a, a.in'da
com um c e r to carinho, um!f evolução da música 1111e a tontr.:i~t.o 6 c1t:Jwl•
procurando assimilar os q ue, como tudo, evolui pas,;ou a. lil'r «onkts.Uca 1!.ttl S!io
depois de cer to tempo. A p;w!o. T'u-do
podo atontc-e:r·
eleitos dos Instrumentos né'lle ]Jra.slJ, emb11ra a. pro-
dos conjuntos famosos no juventude moderna é per• 51rfa t1.p:irinda de b :11.tel (lo11-
mundo Inteiro. Alguns - íeitamentc normal, pois r-"- bem penteada, el~.(3.nt.e cm
,-cu vesild4 nc:p-ol ponha isto
poucos - estudam músi- não foi ela quem Inven- tm dúYlil'.a. Sull pl11,11rn. é rc-
ca, mas a maior ia, depois tou a bomba atômica, qu:nta.d,i no t:mprê;a d:lS cú•
n:s. • Nmp(ISi\'5.o ~ multo bem
de pegar a batida não fa- nem fêz a primeira e a ~labornda e os têmas re1·c:!an~
zem progresso, m e s m o segunda gue1Ta mundial. uma. ima.,:;lnaç!o 10,11. do 1:0-
mu i:n. Eníim, tnlYet m;i.1$ nn,
p o r q u e, para o gênero O pioneiro Rober t o m ll:.gn' da tt.rn de Ch iC'O X,,-..
que toca, não há necessi- Carlos não vê pecados na vlo .••
dade. Re c eh temente, encenação que faz diante
JANDIRA WATJIBS - Do
num programa de televi- do públlco - curva-se e Çampln n~ nO!c ( h • o cOn'lllA!I
são, a atriz Renata Fron• gesticula. Sérgio Murllo pa.r3 a. exl)®ç!o dt-.\1.a pl.n~r.~,
no 1-,tL<;eu de A.rt-t con,ero.porn.
ti confessou que se sente acha que cabelo grande ne-a daq\1~1.:.I. Clttack f16Ulbt.a.
tranqüila com a partici- ou pequeno nãó define a ~:undo Mário Scheti.bl!l'S, qUO
p e r s o n alldade de nin- a.prt'~nl.a. a. mo.strQ. "o renll.c;-
pação de seus filhos - mo ra.ntt.~leo da Jandirn. w:i ..
sã o Integrantes de um guém. Assim, os ídolos da ters, cm ,uR. ft,.\e atual, te;t\
dos conjuntos ye-ye,ye - , juventude encaram o que .uma nol3 n,o.rcada <Ili! conten -
ção 6 de unido.de (Ontt.l"UUvai
pois sabe que éles não es- chamam (com 1-azão) de que lb.e eonte1·t-tn um h\tel'f••
tarão expostos aos riscos realidade p a 1pá vel da· se e!pet'IA1•-.

da Juventude transviada. q u a I os conservadores SA.LAO 'MODERNO - i DJ..


Pelo que nota, há os que não podem tugir. ftrsos arllst.lt1 t.{im l.r,ldon~clo
r~l11.m:l.ndo q_u~.nto à f.1.11.a lle
~nCurm-ac;Oas s'Ubrc dal.'IS de
b u:rrlqâo e enlrt-ga. dos lrn\::i-
Fórmula 1>ara 1m& lhos p:..n o Sa1io Na(ll1ln:tl de
i\rt.e Mode!rli!l, a. ~ ln2.u:c.:u•
rnd.o o. 15 d.e Jnlllf>. Rpncto o
Rt1.Qbrt,eoto d3, m:itérla. (IS
guns dos jovens. Há os clt m~ C utn domingo. e .Jtio
- Hã gente de todo o p be.m os ft a. lei $tr3. cumprt -
tipo dentro do movimen- que até para assinar o da it. riscul , Re1u, ooti~utmos
to da juventude. Uns vi- nome sentem dificulda- apul.U' ciue u hucritOO!t !ler/i.o
t:n(lern.dat. no prildn10 dll\ :ut,-
sando ganhar dinheiro. des, mas há os que cur- devendo a cnlrep dll$ o\lr;t•
teT r ei.ta m. 1ncsm:. d:-.LIL l':tra
Outros buscando afirma- sam g r a. u universitário,
que1:u )i tem lscn,ç:ío de ,!órl.
ção art(stica 'e dinheiro. como é o caso de Sérgio 11- <-.ntrl',P poder¼. ,rer reli.a- ~u,
Muitos vão ser esqueci• M u r 11 o, quartanista de db 10. Pelo ~s-u1a.mcnto, a.
e11bclomlS&io eut;1'm'r,ub de n ..
dos, mas há os que fica- Direito no Rio. Muitos sar data& dM'trl.'\. ter oome-
rão. Os que hoje faturam dos 'jovens cantores, hoje tado ~w, tnball10$ 60 4b& •n•
&e$. 43. a.bcrt.Uh do Salb. l"Ot"-
sem b u s c a r construir consagrados pelo seu pú- ta.nt.o, n.io &e tompr«ndc •
I uma base de sustentação b I i c o, não ganharam a faU.11, de dl,•ulJ.~iht dt6ia dáa ..
oportunidade no R io. Fo- ~uln:. a Jláo 11ocr 11,oe ~ pretdt•
para sobreviver artlstlca- d.'1, mllb: umu ,n, f,-ui- do :-b~
m e n t e quando o movi- i-am:na encontrar em São don~l nm Sallo dt1 G11ui.1b:1:rl!-o
mento estiver superado, Pauio com uma pessoa de
nome Júlio Rosemberg, CURSO DE AR.TE - Enec•·-
sucumbirão. rou..~ tm Belo Horlzont,e. O
Sérgio Murilo, qµe co- na TV Tupi, Canal 4. E, a Curso de. Comp061ç.fio mbll&trfl.-
meçou garotinho, um dós exemplo d-a maioria, che- do Por Payga O;;:wov.•er, num•
responsáveis pela comu- gou ao- disco através da promoçio do Cur.so <le Bill~
nicação do cantor jovem CBS, gravadora q u e se Art.es e d11, Reitor!• da Unt•
tornou responsáyel tam- ver.Sldl\de P~r\\l de MlnM
com uma platéia jovem, 0&11\s, O cw·.so 111ie1ou-.se •
h á seis anos. faz êstes es- bém pela implantação do
10 de março e • ih: 1rcqll.en•
clareclmentÕs e lembra: fenômeno no l3rasll. taram 88 alunos U\l!'l'I dú:t.rl•
- O Importante para Não há d úvida - -e l.sso bui~os: 6 ,uquttcm 9 pro!~
é OXP,llcado pelos próprios 66r e.s cte IU'tt, 14 Att:taa.s. 30
um cantor se Identificar tllunos cte arte e 3:J dt ,maul:f!•
mesmo com seu público, cantor es da jovem guar•
tur'a. O bJIO dJ. tnJclJlh'A- le-
principalmente no caso, ó da - q ue dois fatos, em \'OU a Oniv~.d~ade 11. p1'>.- no-
-pôr alma no que transmi- principio, e mais um, de-- Ter um e1clo de no.-Oí cur.sos
te e-não copiar. pois, fl2eram a fórmula óe flpttlrl~ mcnto,

Essa cópia se relaciona do êxito do ye-ye0ye.


Alt'I·E COSTE:t.a•ORA~~A -
com as Importações, em 1.0 - O movimento A t-Mo.llnha. c;lr.r,ffl'I tstl or•
destaque de tudo o 4ue musical Italiano de 1964 ,anbu.ndo cursos de Hh~rl11,
até esta dat,\_; -,.,f1" ,-1111, l da. Arle. ytando à mlllor C'OM-
se refere ao.s The Bea\les: pree.iL"'º&t. • .rle ~nt.tn,pc'l,rll.-
música, cabe1~ grandes, 2.0 - A lnfluêncla de n~ A orte11ta<:io é éie AJuMo
vestimenta, 1nise-en~cC1i.e Elvis Presley; 4ue funcio- g !\briinre.111. ?",al uar. e • encte-
e tudo o mais. Mas há de nou como um comecinho r"(O, • 'R1u), ~· "ÍA QuJtêTb. n.•
t udo em meio à Juventu- de .tudo; * ,: Cil - 1.• anda.r.
de moderna, ex"}llicam at- 3.o - os Beatles.

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