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M E C Â N I C A
MÁQUINAS TÉRMICAS I
D O C 0 6 C I C LO S P OT Ê N C I A A G Á S + G Á S - VA P O R
( A r, O tt o , D i e s e l , B ray t o n , C o m b i n a d o G – V
P r o f. M i c h e l S a d a l l a F i l h o
Çengel, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica (5ª Edição) McGraw
Hill, 2011 (Texto que serviu de base para os slides) Outras possibilidades:
BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard E. – Fundamentos da
Termodinâmica (Série Van Wylen) – tradução da 7ª ed. americana.
Edgard Blücher Ltda, 2010.
MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de Termodinâmica
para Engenharia. Editora LTC. 4ª edição, 2002.
MT I DOC 06 Gas Pot (Ar,O-D-B, G-V)
Ver 1.1 09 maio 2016
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0.1 A P R E SE NT A Ç Ã O
Nestas notas de aulas, fazemos uma abordagem inicial de ciclos
de potência a gás, que envolvem uma visão geral sobre os
motores alternativos e os ciclos por ignição por centelha (Ciclo
Otto) e por ignição por compressão (Ciclo Diesel), passando pelos
Ciclos Stirling e Ericsson, com objetivo de tratarmos do ciclo
Brayton – o ciclo ideal para turbinas a gás.
Fechamos a análise termodinâmica para ciclos combinados gás –
vapor, que englobam o ciclo Brayton (turbina a gás) com o ciclo
Rankine (turbinas a vapor), modalidade que permite obter maior
eficiência térmica e que vem sendo adotada nos novos projetos.
As referências teóricas para grande parte destes slides são do
livro Te r m o d i n â m i c a ( Ç e n g e l & B o l e s , 5 ª E d i ç ã o , 2 0 1 1 )
– Capítulo 9 – Ciclos de Potência a Gás, conforme já referen-
ciado na página inicial. Bons estudos!
Michel Sadalla Filho
Campinas, 02 nov. 2014
MÁQUINAS TÉRMICAS I
C I C L O S P O T Ê N C I A G Á S , G á s - Va p o r
M T I D O C 0 6 GAS POT (Ar, O -D-B, G – V)
1. A Termodinâmica e os ciclos de potência
1.1 Ciclos ideais x ciclos reais 1.2 Ciclo de Carnot (breve revisão)
1.3 Ciclos de Potência: Simplificações... Í n d ic e Re su mid o
1.4 Ciclos de Potência – Diagramas P – v; T – s Ver. 1.1 – 09 maio 2016
2. O ciclo de Carnot e sua importância para a engenharia
2.1 Eficiência térmica do ciclo Carnot
3. Hipóteses do Padrão AR A nt iga
4. Uma visão geral dos motores alternativos MT I DOC 07 Gas Pot
5. Ciclo OTTO – o ciclo ideal dos motores por centelha (Ar,O-D-B, G-V)
Ver 1 02 nov. 2014
5.1 Ciclo Otto – Balanço de Energia (1ª Lei)
5.2 O que é Octanagem
6. Ciclo DIESEL – o ciclo ideal dos motores ignição por compressão
6.1 Ciclo Diesel x Ciclo Otto 6.2 Ciclo Diesel : aplicações
6.3 Ciclo Diesel ideal: Diagrama P – v; T – s
6.4 Motores Diesel: injeção de combustível 6.5 Proibição no Brasil
6.6 Ciclo Diesel: Balanço de Energia (1ª Lei)
MÁQUINAS TÉRMICAS I
C I C L O S P O T Ê N C I A G Á S , G á s - Va p o r
M T I D O C 0 6 GAS POT (Ar, O -D-B, G – V)
7. Motores de Combustão Interna – Análise das hipóteses simplificadoras:
CICLO DUAL IDEAL
Í n d ic e Re su mid o
8. Ciclos Stirling & Ericsson
Ver. 1.1 09 maio 2016
8.1 Ciclos Stirling & Ericsson : Regeneração
8.2 Carnot, Stirling, Ericsson – Diagramas P-v; T- s
8.3 Ciclos Stirling : ; 8.4 Ciclos Ericsson : considerações gerais
8.5 Carnot, Stirling, Ericsson: eficiência térmica
8.6 Ciclos Stirling & Ericsson: Dificuldades execução; potencial maior η
9. Ciclo BRAYTON – o ciclo ideal das turbinas a gás
9.1 Ciclo Brayton : Balanço de Energia (1ª Lei)
9.2 Ciclo Brayton – Turbinas a gás: algumas considerações
10. Desenvolvimento das turbinas a gás (breve histórico)
11. Diferenças entre ciclos de turbinas a gás (reais x ideais)
12. O Ciclo Brayton com Regeneração
13. CICLO COMBINADO GÁS – VAPOR
MÁQUINAS TÉRMICAS I
C I C L O S P O T Ê N C I A G Á S , G á s - Va p o r
M T I D O C 0 6 GAS POT (Ar, O -D-B, G – V)
Fig. 03
1.1 CICLOS IDEIAIS x CICLOS REAIS ...
Modelos idealizados : permitem que os engenheiro s
estudem os efeitos dos principais parâmetros que dominan
o ciclo evitando os detalhes que podem confundir a análise .
As conclusões da análise dos ciclos ideais também se
aplicam aos ciclos reais, mas os valores numéricos obtidos
da análise de um ciclo ideal, podem
variar significativamente em
relação a um ciclo ideal – Fig. 04
Fig. 05
1 . 2 C I C LO D E C A R N OT ( b re v e re v i s ã o )
O ciclo de Carnot é composto por quatro processos
reversíveis (Fig. 01 mostra ciclo potência a vapor)
1’- 2’: bombeamento adiabático reversível na bomba (processo
isoentrópico)
2’- 3: transferência de calor do RAT para o fluido - processo isotérmico
3 - 4: trabalho adiabático produzido pela turbina (processo isoentrópico)
4 - 1’: transferência de calor do fluido para RBT – processo isotérmico
F ig . 0 6 Diagrama T x s Fig. 01
Ciclo Carnot
1.2 CICLO CARNOT x IDEIAIS x REAIS ...
Ciclo Carnot x ciclo ideal x ciclo real: uma indagação
pertinente :
já que o ciclo de Carnot é o que apresenta a
maior eficiência térmica, por que não
utilizarmos este ciclo para todas as máquinas
térmicas ao invés de nos ocuparmos com os
ciclos ideais?
Fig. 08
1 . 4 CICLOS POTÊNCIA: DIAGRAMAS P-v e T-s
Emb ora o fluido d e trab alho d e um ciclo d e potência ideal
op ere em um circu ito fech ad o, os tip os d e p rocessos
individuais que compreendem o ciclo depende dos
d ispositivos individu ais u tilizados p ara execu tá -lo. No ciclo
d e Rankine, q u e é o ciclo id eal d as usin as d e p otên cia a
vapor, o fluido de trabalho escoa através de uma série de
d ispositivos d e escoam ento em regim e p erm an ente com o
turb in a e o condensador, en qu anto no ciclo Otto, qu e é o
ciclo ideal para o motor d e automóvel d e ign ição por
centelha, o fluido d e trab alho é alter n ad am ente exp and ido
e com primido em um sistem a p istão -cilind ro . A s s i m ,
equações pertinentes a sistemas com escoamento em
RP devem ser usadas na análise do ciclo Rankine e
equações pertinentes a sistemas fechados devem ser
usadas na análise do ciclo Otto.
1 . 4 CICLOS POTÊNCIA: DIAGRAMAS P-v e T-s
Modelagem termodinâmica para ciclos de potência :
C i c l o R a n k i n e : equações pertinentes a sistemas com
escoamento em regime permanente
O processo de combustão é
substituído por um processo
de fornecimento de calor nos
ciclos ideais.
4 . UMA VISÃO GERAL DOS MOTORES ALTERNATIVOS
Motor alternativo
Fig. 12
(sistema pistão-cilindro)
Automóveis, caminhões,
aviões pequenos, navios,
geradores de EE
O a r o u a m i s t u ra d e a r e c o m b u s t í v e l é s u ga d a p a ra o
c i l i n d r o a t ra v é s d a v á l v u l a d e a d m i s s ã o
( i n t a ke v a l v e ) e o s p r o d u t o s d a
c o m b u s t ã o s ã o ex p e l i d o s p e l o
cilindro por meio da válvula de
e xa u s t ã o / d e s c a r g a
( ex h a u s t v a l v e ) – F i g . 1 2
Fig. 12
Nomenclatura dos
motores alternativos
4 . UMA VISÃO GERAL DOS MOTORES ALTERNATIVOS
Espaço (volume) morto = volume mínimo formado no
cilindro quando o pistão está no PMS.
Volume deslocado = volume deslocado pelo pistão à medida
que ele se movimenta entre
o PMS e PMI.
Fig. 13
Razão de compressão r =
relação entre o volume
máximo formado no
cilindro e o volume
mínimo (morto)
4 . UMA VISÃO GERAL DOS MOTORES ALTERNATIVOS
Razão de compressão = é uma razão entre volumes e não
uma razão de pressão .
Pressão média efetiva = é uma pressão fictícia que, se
agisse sobre o pistão durante todo o curso (ou tempo)
motor, produziria a mesma quantidade de trabalho líquido
que a produzida durante o ciclo real, ou seja :
Fig. 15b
5. CICLO OTTO: O CICLO IDEAL DOS MOTORES
IGNIÇÃO POR CENTELHA
MOTORES DE DOIS TEMPOS: todas as quatro funções dos
motores de quatro tempos,
são executadas em apenas
dois tempos: tempo motor
e o tempo de compressão .
Nesses motores, o cárter é
vedado, e o movimento para
baixo do pistão é utilizado
para pressurizar ligeiramente a
mistura de ar e combustível no
cárter – Fig. 16
Fig. 16 Schematic of a two-stroke
reciprocating engine.
( Representação esquemática de um
Fig. 16
motor alternativo de dois tempos ).
5. CICLO OTTO: O CICLO IDEAL DOS MOTORES
IGNIÇÃO POR CENTELHA
MOTORES DE DOIS TEMPOS: as válvulas de admissão e
descarga são substituídas por abertura
na parte inferior da parede do cilindro .
Durante a última parte do tempo Fig. 16
motor, o pistão descobre primeiro a
janela de exaustão, permitindo que os
gases de exaustão sejam parcialmente
expelidos e, em seguida, a janela de
admissão, permitindo que a mistura
de ar e combustível entre e expulse a
maior parte dos gases de exaustão
restantes do cilindro . Em seguida, esta mistura é
comprimida à medida que o pistão se move para cima
durante o tempo de compressão, e logo em seguida a
ignição é realizada pela vela .
5. CICLO OTTO: O CICLO IDEAL DOS MOTORES
IGNIÇÃO POR CENTELHA
MOTORES DE DOIS TEMPOS: em geral, são menos
eficientes do que os equivalentes de quatro tempos,por
causa da expulsão incompleta dos gases de exaustão e da
expulsão parcial da mistura de ar fresco e combustível com
os gases de exaustão . Algumas características :
- são mais simples e baratos
- apresentam melhor relação
peso-potência e peso-volume .
Fig. 17
== calor entrando
no sistema
== trabalho saindo
do sistema
Resultando ...
5.1 CICLO OTTO: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
A Equação ( 21 ) mostra que a sob a hipótese do padrão ar
frio, a eficiência térmica de um ciclo Otto ideal depende :
Fig. 19
Thermal efficiency of
the ideal Otto cycle as a
function of compression
ratio ( k = 1.4)
5.1 CICLO OTTO: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
A Fig. 19 mostra que a cur va de eficiência térmica é
bastante inclinada para razões de compressões baixas, se
achatando para razões de compressão próximas de 8,
assim, não se tem grandes ganhos de eficiência para r > 8.
Por outro lado, razões de compressões altas, a tempera -
tura da mistura ar-combustível
pode subir acima da tempera-
tura de auto-ignição do
combustível, durante o processo
de combustão, causando uma
queima precoce e rápida do
combustível em algum ponto Fig. 19
(ou pontos) à frente da chama,
seguida por inflamação quase
espontânea do gás.
5.1 CICLO OTTO: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
T e m p e r a t u r a d e a u t o - i g n i ç ã o == a temperatura na
qual o combustível entra em ignição (prematura) sem o
auxílio de uma centelha .
Fig. 20 A eficiência
térmica do ciclo
Otto ideal aumenta
com a razão dos
calores específicos
k do fluido de
trabalho .
5.1 CICLO OTTO: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
Para determinada razão de compressão, um ciclo Otto ideal
que usa um gás monoatômico (como hélio, argônio – k =
1,667) como fluido de trabalho, terá alta eficiência térmica .
A razão dos calores
específicos k e, portanto, a Fig. 20
eficiência térmica do ciclo
Otto ideal diminui à
medida que as moléculas
do fluido de trabalho ficam
maiores .
À temperatura ambiente :
k = 1,4 (ar); k = 1,3 (CO 2 ) e
k = 1,2 (etanol)
Razão de compressão, r
5.1 CICLO OTTO: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
Os motores reais contém moléculas maiores como o
dióxido de carbono, e k diminui com a temperatura – isso é
um dos motivos pelos quais os ciclos reais têm eficiências
térmicas mais baixas que o
ciclo Otto ideal Fig. 20
Eficiências térmicas dos
ciclos reais variam de cerca
de 25 a 30%.
Razão de compressão, r
5.1 CICLO OTTO: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
Outros fatores que influenciam na performance de um
automóvel...
projeto aerodinâmico do automóvel ;
calibragem adequada dos pneus (máximo do valor
recomendado pelo fabricante) ;
evitar carregar pesos desnecessários ;
dirigir com velocidades moderadas (90 km/h) – o arrasto
aerodinâmico aumenta 10% a 100 km/h e 20% a 110 km/h;
evitar acelerações / desacelerações bruscas
usar ar condicionado com critério ;
evitar deixar o carro ligado em marcha -lenta
usar marchas mais altas nas rodovias (menores rotações
do motor)
As eficiências térmicas dos motores reais de ignição por
centelha variam entre 25 a 30%.
5.1 CICLO OTTO: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
Ex. 7.3 Por que altas razões de compressão não são usadas em
motores de ignição por centelha. (Pr. 9.29C Ç & B)
Ex. 7.4 Como varia a eficiência térmica de um ciclo Otto ideal com
a razão de compressão do motor e a razão dos calores
específicos do fluido de trabalho? (Pr. 9.28C Ç & B)
Lista 07 – Ex. 7.5 e Ex. 7.6 C i c l o O t t o i d e a l
Ex. 7.5 Um ciclo Otto ideal tem uma razão de compressão
igual a 8. No início do processo de compressão, o ar está a
95 kPa e 27º C, e são transferidos para o ar 750 kJ/kg de
calor durante o processo de fornecimento de calor a volume
constante . Considerando a variação dos calores específicos
com a temperatura, determine :
a) a temperatura e a pressão no final do processo de adição
de calor ; (Pr. 9.32 Ç & B)
b) o trabalho líquido produzido,
c) a eficiência térmica do ciclo, a pressão média efetiva do
ciclo
Da Termodinâmica I,
sabem os ( ? ) :
6.4 CICLO DIESEL: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
Fig. 22b
Fig. 22a
6.6 CICLO DIESEL: BALANÇO DE ENERGIA (1ª LEI)
A eficiência térmica do ciclo Diesel ideal é calculada :
Onde:
Fig. 23
Ex. 8.5 Em que o ciclo Diesel ideal difere do ciclo Otto ideal?
(Pr. 9.39C Ç & B)
Fig. 24
P-v diagram of an
ideal dual cycle .
Diagrama P-v de um
ciclo dual ideal.
8. CICLOS STIRLING E ERICSSON
O B S . Em Te r m o d i n â m i c a I I ,
estudamos o ciclo R a n k i n e
com regeneração ...
Fig.28b
Fig.27b
Fig.26b
8.3 CICLO STIRLING: Diagramas P-v e T-s, considerações
1 – 2 ≡ expansão a T = constante (fornecimento de calor da
fonte externa) ;
2 – 3 ≡ regeneração a V = constante (transferência de calor
interna do fluido para o regenerador) ;
3 – 4 ≡ compressão a T = constante (rejeição de calor para o
sumidouro externo)
4 – 1 ≡ regeneração a V = constante (transf. de calor interna
do regenerador de volta para o fluido de trabalho)
Fig.27a Fig.27b
8.3 CICLO STIRLING: Considerações gerais
As Figura 29 oferece um hipotético motor para explicar o
funcionamento de um ciclo Stirling , que é complexo,
requer equipamentos inovadores – o motor construído e
patenteado por R o b e r t S t i r l i n g
é pesado e complicado de ser
executado .
O sistema consiste de um
cilindro com dois pistões (um Fig.29
em cada lado) e um
regenerador no meio.
O regenerador é utilizado para
armazenar energia térmica –
pode ser uma esponja
metálica ou uma malha
cerâmica com massa térmica
alta (massa vezes calor específico).
8.3 CICLO STIRLING: Considerações gerais
Considera -se desprezível a massa do fluido de trabalho
dentro do regenerador, em qualquer instante do ciclo.
Processo 1 – 2:
Inicialmente, todo o gás está
contido na câmara da esquerda .
Transfere -se calor para o gás a
T Q de uma fonte T Q – o gás se Fig.29
expande isotermicamente , o
pistão da esquerda move-se
para fora , realizando trabalho .
Fig. 30
A steady-flow Ericsson
engine.
(Uma máquina Ericsson
operando em regime
permanente).
Fig.30
8.4 CICLO ERICSON: Diagrama P-v, T-s, considerações
As correntes de fluido quente e frio entram no trocador de
calor por lados opostos, ocorrendo transferência de calor
entre elas.
No caso ideal, a diferença de temperatura das correntes não
excede uma quantidade diferencial em nenhum ponto, e a
corrente de fluido fria deixa o trocador de calor à
temperatura de entrada do fluido quente .
Pode-se provar que os
ciclos Ericsson e Stirling
(que são totalmente
reversíveis) apresentam
a mesma eficiência do
ciclo de Carnot
operando nos mesmos
limites de temperatura .
Fig.30
8.5 CARNOT, STIRLING, ERICSSON: Eficiência Térmica
Já vimos que o ciclo de Carnot, em que todos os processos
são reversíveis, é o que apresenta a maior eficiência
térmica dentre os ciclos operando nos mesmos limites d e
temperatura – o Ex. 01 demonstrou isso .
Os ciclos Stirling e Ericsson, assim como o ciclo de Carnot,
são totalmente reversíveis e portanto apresentam a mesma
eficiência, dentro dos mesmos limites de temperatura :
O ciclo Bray ton foi proposto por George Bray ton para ser
utilizado no motor alternativo desenvolvido por ele em
1870, sendo utilizado em turbinas a gás (maquinário
rotativo) operando em um ciclos aberto – Fig. 29.
Fig. 29
An open-cycle gas-turbine
engine.
(Um motor à turbina a
gás de ciclo aberto).
9. CICLO BRAYTON: O CICLO IDEAL DAS
TURBINAS A GÁS
Funcionamento do ciclo Brayton:
Ar fresco em condições ambientes é admitido no
compressor, onde a pressão e a temperatura são elevadas .
O combustível é queimado na câmara de combustão num
processo a pressão constante juntamente com o ar.
Os gases resultantes da combustão entram na turbina, se
expandindo até a pressão
pressão atmosférica e
Fig. 29
produzindo potência.
Os gases de exaustam são
jogados para fora (não
recirculam) assim, o ciclo
é aberto
9. CICLO BRAYTON: O CICLO IDEAL DAS
TURBINAS A GÁS
O ciclo Brayton modelado como ciclo fechado:
A Fig. 30 mostra um ciclo Brayton modelado como um c i c l o
f e c h a d o , utilizando -se as hipóteses do padrão a ar.
O ciclo ideal pelo qual passa o
fluido de trabalho nesse
circuito fechado é denominado
c i c l o B r a y t o n , formado por
quatro processos inter -
namente reversíveis.
Fig. 30
9. CICLO BRAYTON: O CICLO IDEAL DAS
TURBINAS A GÁS
O ciclo Brayton modelado como ciclo fechado:
Os processos de compressão e expansão permanecem os
mesmos. M A S os processos de combustão e exaustão são
diferentes : o processo de
combustão é substituído por
um processo de fornecimento
de calor a pressão constante
por uma fonte externa .
O processo de exaustão
é substituído por um
processo de rejeição de
calor à pressão constante
para o ambiente. Fig. 30
9. CICLO BRAYTON: O CICLO IDEAL DAS
TURBINAS A GÁS
Processos reversíveis do ciclo Brayton:
1 – 2 compressão isoentrópica (em um compressor)
2 – 3 fornecimento de calor à pressão constante
3 – 4 expansão isoentrópica
(em uma turbina)
4 – 1 rejeição de calor à
pressão constante
Fig. 30
9. CICLO BRAYTON: O CICLO IDEAL DAS
TURBINAS A GÁS
As Fig. 31a e 31b nos mostram os Diagramas T-s e
P - v d e u m c i c l o B r a y t o n i d e a l – os quatros processos
são realizados com escoamento em regime permanente.
D a Te rmo d in â mica I ,
sab emos ( ? ) :
9.1 CICLO BRAYTON: Balanço de Energia (1ª LEI)
Analogamente, para o processo 4 – 1, temos um
processo a pressão constante, e o balanço de energia
fica:
9.1 CICLO BRAYTON: Balanço de Energia (1ª LEI)
A eficiência térmica do ciclo Brayton ideal
(hipóteses padrão a ar):
9.1 CICLO BRAYTON: Balanço de Energia (1ª LEI)
A eficiência térmica do ciclo Brayton ideal
Fig. 32
Fig. 32
Thermal efficiency of the
ideal Brayton cycle as a
function of the pressure ratio.
(Eficiência térmica do ciclo
Brayton ideal em função da
razão de pressão).
9.2 CICLO BRAYTON – Turbinas a gás:
algumas considerações
1. A temperatura mais alta do ciclo ocorre ao final do
processo de combustão (estado 3) e é limitada pela
temperatura máxima que as pás da turbina podem
suportar, e isso também limita as razões de pressão
utilizadas no ciclo ;
2. Para um valor fixo de T 3 , o trabalho líquido aumenta
com a razão de pressão até um valor máximo e depois
começa a diminuir – Fig. 33 necessidade de haver
um compromisso entre a razão de pressão (e, portanto a
eficiência térmica) e o trabalho líquido produzido .
sistema maior é
menor trabalho maior fluxo necessário para
líquido por ciclo de massa manter a mesma
potência .
9.2 CICLO BRAYTON – Turbinas a gás:
algumas considerações
Para valores fixos de T min e T max , o trabalho líquido do
ciclo Brayton primeiro aumenta com a razão de pressão,
atinge um máximo para r p = ( T max /T min ) k[2(k-1)] , e
finalmente diminui – Fig. 33.
Na maioria dos projetos, a ra- Fig. 33
zão de pressão das turbinas
a gás varia entre 11 e 16.
Fig. 34
The fraction of the turbine
work used to drive the
compressor is called the back
work ratio.
9.2 CICLO BRAYTON – Turbinas a gás:
algumas considerações
9. Em geral, mais da metade do trabalho da turbina é
utilizado para acionar o compressor!
> 50%
1 0 . T u r b i n a s a v a p o r : ao contrário, o trabalho
consumido na bomba é muito pequeno em relação ao
trabalho produzido na turbina (portanto, razão de
consumo baixa) . Q u a l a e x p l i c a ç ã o p a r a e s t e f a t o ?
9.2 CICLO BRAYTON – Turbinas a gás:
algumas considerações
1 0 . T u r b i n a s a v a p o r : ao contrário, o trabalho
consumido bomba é muito pequeno em relação ao
trabalho produzido na turbina (portanto, razão de
consumo baixa) . Q u a l a e x p l i c a ç ã o p a r a e s t e f a t o ?
2 . P r i m e i ra t u r b i n a a gá s e m u m a t e r m e l é t r i c a :
1 9 4 9 , O k l a h o m a ( E UA ) – G e n e ra l E l e t r i c , 3 , 5 M W
3 . Até m e t a d e a n o s 1 9 7 0 . . . . c o n f i a b i l i d a d e e e f i c i ê n c i a
d a s t u r b i n a s a gá s e ra r u i m
a produção de energia elétrica para
manutenção da carga básica era
dominada por grandes usinas nucleares
e carvão (turbinas a vapor)
4 . A p ó s m e t a d e a n o s 1 9 7 0 . . . . t u r b i n a s a gá s n a t u ra l
p a s s a m a s e r e m u t i l i za d a s p a ra g e ra ç ã o d e E E . . .
10. DESENVOLVIMENTO DAS TURBINAS A GÁS
( breve histórico)
4 . A p ó s m e t a d e a n o s 1 9 7 0 . . . . t u r b i n a s a gá s n a t u ra l
p a s s a m a s e r u t i l i za d a s p a ra g e ra ç ã o d e E E :
i. aumento da eficiência térmica
ii. menores custos de capital para construção
iii. menores tempos de instalação
iv. melhores características de emissões
v. abundância no fornecimento de gás natural
vi. os custos de construção de usinas de
potência a gás, representam cerca da
metade das usinas a vapor com combustível
fóssil convencional....
10. DESENVOLVIMENTO DAS TURBINAS A GÁS
( breve histórico)
5 . D e s d e o s a n o s 1 9 9 0 . . . . t u r b i n a s a gá s n a t u ra l
passam a ocupar mais da metade de todas as usinas
d e g e ra çã o d e E E – u s a n d o a t e c n o l o g i a co m b i n a d a
c o m a u t i l i za ç ã o d e va p o r :
ciclo combinado de turbina a gás e vapor: gases
de exaustão da turbina a gás são utilizados para
produção de vapor (turbinas a vapor)....
Fig. 35
T-s diagram for the Brayton
cycle discussed in Ex. xx.
Lista 09 Ex. 9.2 e Ex.93 Ciclo Brayton simples ideal
s = processo isoentrópico
a = processo real
2a e 4a = estados reais de
saída do compressor e da
turbina.
2s e 4s = estados corres-
pondentes para processo
isoentrópico .
11. DIFERENÇAS ENTRE CICLOS DE TURBINAS A
GÁS REAIS E IDEALIZADOS
Fig. 36
The deviation of na actual
gas-turbine cycle from the
ideal Brayton cycle as a
result of irreversibilities
(A diferença entre um
ciclo à turbina a gás real
e o ciclo Brayton ideal
como resultado das
irreversibilidades).
Lista 10 Ex. 10.1 Um ciclo de turbina a gás real
Ex. 10.1 Uma usina a turbina a gás que opera em ciclo
Bray ton ideal tem razão de pressão de 8. A temperatura do
gás é de 300 K no compressor e 1300 K na entrada da
turbina. Utilizando as hipóteses do padrão a ar, e
considerando a eficiência do compressor de 80% e uma
eficiência para a turbina de 8 5%, determine: (Ex. 9.5 Ç & B)
Fig. 37
a) a razão de consumo de
trabalho
b) a eficiência térmica do
ciclo
c) A temperatura de saída
na turbina do ciclo.
(Obs. Ex. 10.1 = =
Ex.9.1 modificado)
Lista 10 Ex. 10.2 Um ciclo de turbina a gás real
Fig. 37
Lista 10 Ex. 10.3 Um ciclo de turbina a gás real
Ex. 10.3 A turbina a gás 7FA produzida pela General
Eletric apresenta uma eficiência de 35,9% quando em
operação em ciclo simples e uma produção de potência
líquida de 159 MW. A razão de pressão é 14,7 e a
temperatura na entrada da turbina é de 1.288 ºC. A vazão
mássica na turbina é de 1.536.000 kg /h. Considerando as
condições ambientais de 20º C e 100 kPa , determine :
a) A eficiência isoentrópica da turbina ;
b) A eficiência isoentrópica do compressor ;
c) A eficiência térmica dessa turbina se for acionado um
regenerador com eficiência de 80%
Fig. 38
Fig. 38 T-s diagram of
a Brayton cycle with
regenerator.
Diagrama T- s de um
ciclo Brayton com
regeneração
12. O CICLO BRAYTON COM REGENERAÇÃO
A eficiência térmica do ciclo Brayton e a Regeneração :
Fig. 38
maior economia
de combustível
regenerador maior
MAS mais caro e causa maior
queda de pressão
com REGENERADOR
Fig. 39
com REGENERADOR
A Fig. 39 nos mostra que
a regeneração é mais
efetiva a razões de
pressão mais baixas e a
baixas razões entre as
temperaturas mínima e
máximas .
Fig. 39
1 3 . C I C L O C O M B I NA D O G Á S – V A P O R
Fig. 40b
1 3 . C I C LO C O M B I N A D O G Á S – V A P O R
No ciclo combinado gás –
vapor, o ciclo a vapor opera
com um ciclo de
b o t t o m i n g do ciclo de
potência a gás, resultando
em alto rendimento do ciclo
globalmente – Fig. 41. O
resfriamento dos gases de
exaustão da turbina a gás é
a fonte de energia para os
processos de transferência
de calor para produção de
vapor (mudança de fase e
superaquecimento do ciclo
Rankine ). Fig. 41
1 3 . C I C LO C O M B I N A D O G Á S – V A P O R
Segundo Van Wylen , o projeto das instalações deve evitar o
estado denominado de ponto de pinça (p i n c h p o i n t ), que é
evitar que a temperatura dos
gases atinja a temperatura
de mudança de fase do vapor
sem que se tenha transferido
a quantidade de energia
necessária para que o
processo de evaporação
esteja completo . Caso isso
ocorresse, cessaria a
transferência de calor sem
que se produzisse vapor
necessário para o ciclo
Fig. 41
Rankine .
1 3 . C I C L O C O M B I NA D O G Á S – V A P O R
Fig. 42
Diagrama T-s do ciclo
combinado gás – vapor
Ex. 11.1 G-V
Ex. 11.2 G-V O ciclo de turbina a gás de uma usina de
potência com ciclo combinado gás – vapor tem uma razão
de pressão de 6. O ar entra no compressor a 300 K à vazão
de 14 kg /s e é aquecido a 1.500 K na câmara de combustão .
Os gases de combustão que saem da turbina a gás são
usados para aquecer o vapor até 400 ºC a 10 MPa em um
trocador de calor. Os gases de combustão saem do trocador
de calor a 420 K. O vapor que deixa a turbina é condensado
a 15 kPa. Considerando que todos os processos de
compressão e expansão sejam isoentrópicos , e os calores
específicos para o ar constantes à temperatura ambiente,
determine : (Pr. 9.69 Ç & B)
a) O fluxo de massa de vapor;
b) A potência líquida;
c) A eficiência térmica do ciclo combinado.
Ex. 11.2 G-V O ciclo de turbina a gás de uma usina de
potência com ciclo combinado gás – vapor tem uma razão ...
a) O fluxo de massa de vapor; (Pr. 9.69 Ç & B)
b) A potência líquida;
c) A eficiência térmica do
ciclo combinado.
Fig. 43
Ex. 11.2 G – V
Ex. 11.3 G – V
Ex. 11.3 G-V Conside re uma usina de potência com ciclo
combinado gás – vapor (Fig. 43) que produz uma potência
líquida de 450 MW. A razão de pressão do ciclo da turbina a
gás é 14 . O ar entra no compressor a 300 K e na turbina a
gás a 1.400 K. Os gases de combustão que saem da turbina a
gás são usados para aquecer o vapor a 8 MPa até 400º C em
um trocador de calor. Os gases de combustão saem do
trocador de calor a 460 K. Um aquecedor de água de
alimentação aberto incorporado ao ciclo de vapor opera a
uma pressão de 0,6 MPa . A pressão no condensador é de 20
kPa . Considerando que todos os processos de compressão e
expansão sejam isoentrópicos , determine : (Pr. 9.70 Ç & B)
a) A razão entre os fluxo de massa de ar e de vapor;
b) A taxa de fornecimento de calor necessária na câmara de combustão;
c) A eficiência térmica do ciclo combinado.
Ex. 11.4 G-V Considere um ciclo combinado gás – vapor. O
ciclo superior é um ciclo Brayton simples com razão de
pressão igual a 7. Ar entra no compressor a 15 ºC e à vazão
de 10 kg /s e na turbina a gás a 950 ºC. O ciclo inferior é um
ciclo de Rankine com reaquecimento entre os limites de
pressão de 6 MPa e 10 kPa. O vapor é aquecido em um
trocador de calor a uma vazão de 1 ,15 kg /s pelos gases de
exaustão que deixam a turbina a gás, e os gases de exaustão
saem do trocador de calor a 200 ºC. O vapor sai da turbina
de alta pressão a 1,0 MPa e é reaquecido a 400 ºC no
trocador de calor antes dele se expandir na turbina de baixa
pressão . Supondo eficiência isoentrópica de 80% para as
bombas e para as turbinas, determine : (Pr. 10.74 Ç & B)
a) A umidade na saída da turbina de baixa pressão;
b) A temp. do vapor na entrada da turbina de alta pressão;
c) A potência líquida produzida;
d) A eficiência térmica da usina combinada
Ex. 11.4 G-V Considere um ciclo combinado gás – vapor. O
ciclo superior é um ciclo Brayton simples com razão de
pressão igual a 7. (Pr. 10.74 Ç & B)
a) A umidade na saída da turbina de baixa pressão;
b) A temp. do vapor na entrada da turbina de alta pressão;
c) A potência líquida
produzida;
d) A eficiência térmica
da usina combinada
Fig. 44
Ex. 11.4 G – V
Ex. 11.5 G-V A Fig. 41 mostra o esquema de uma central de
potência que utiliza um ciclo combinado utilizando uma
turbina a gás e uma turbina a vapor. Os seguintes dados são
conhecidos para o ciclo da turbina a gás: ar entra no
compressor a 100 kPa e 25 ºC, a relação de compressão é
14, a taxa de fornecimento de calor é de 60 MW; a
temperatura de entrada na turbina é 1.250 ºC, a pressão de
exaustão é 100 kPa e a temperatura de exaustão do ciclo, do
trocador de calor, é 200 ºC. Os seguintes dados são
conhecidos para o ciclo da turbina a vapor : o estado de
entrada na bomba é líquido saturado a 10 kPa a pressão d e
saída da bomba é 12,5 MPa e a temperatura de entrada na
turbina é 500 ºC. Considere que todos os processos se jam
reversíveis . Determine : (Pr. 12.114 Van Wylen )
a) As vazões mássicas em ambos os ciclos;
b) O rendimento térmico desse ciclo combinado.
Ex. 11.5 G-V A Fig. 41 mostra o esquema de uma central de
potência que utiliza um ciclo combinado utilizando uma
turbina... (Pr. 12.114 Van Wylen )
Determine :
a) As vazões mássicas
em ambos os ciclos;
b) O rendimento térmico
desse ciclo combinado .
Fig. 41
Ex. 11.5 G – V
13. CICLO COMBINADO GÁS – VAPOR
Fig. 40a
Fig. 45
13. CICLO COMBINADO GÁS – VAPOR
Fig. 40a
Fig. 46
Fig. 40b
ANEXOS
ANEXO 1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolaus_Otto
A c e sso 2 5 j u lh o 2 0 1 4
ANEXO 2
Quer saber mais http://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Diesel
sobre Motor Stirling ? Acesso 25 julho 2014
ANEXO 3 Acessos 16 agosto 2014
Publicado em
3.2 23/05/2014 por
Ricardo Neves
http://www.razaoautomovel.com/2014/05/toyota-
apresenta-ideia-inovadora-para-extensao-de-autonomia
ANEXO 1
Ni col aus Augu st Otto ( H o l z h a u s e n a n d e r H a i d e , 1 0 d e J u n h o d e
1 8 3 2 — C o l ô n i a , 2 6 d e J a n e i ro d e 1 8 9 1 ) fo i o i nv e n to r d o m o to r d e
c o m b u st ã o i n te r n a d o c i c l o d e O tto ( m o t o r a ga s o l i n a ) . C a s a d o c o m
A n n a G o s s i , t i v e ra m s e te f i l h o s , d e n t re e l e s G u s tav O tt o, c o n st r u t o r
d e av i õ e s .
I n i c i a n d o a s u a c a r re i ra co m o v e n d e d o r d e a l i m e n t o s e m C o l ô n i a ,
O tt o s e t o r n o u o b c e c a d o c o m o s u rg i m e nt o d a te c n o l o g i a n a q u e l e s
d i a s – gá s e v a p o r.
A g ra n d e n o t í c i a d a é p o c a e ra a i nv e n çã o p o r Ét i e n n e L e n o i r d e u m
m o t o r q u e q u e i m av a gá s n a t u ra l . E l e e ra a n exa d o a o c a r ro m a s ,
a p e s a r d e s e m ov e r c o m s u a p ró p r i a fo rç a , o m o t o r e ra i n e f i c i e n te
e barulhento.
O tt o a c re d i tav a p o d e r m e l h o ra r a s c o i s a s c o m u m c o m b u s t í v e l
l í q u i d o, e c o m e ç o u a ex p e r i m e n ta r. C o n s t r u i u s e u p r i m e i ro m o to r a
gá s e m 1 8 6 1 e fo r m o u u m a s o c i e d a d e c o m o i n d u s t r i a l a l e m ã o
E u g e n L a n g e n . O r i g i n a l m e n te c o n h e c i d o c o m o N . A . O tt o & C i a , a
e m p re s a a i n d a o p e ra , c o m o n o m e c o m e rc i a l D e u t z A G .
...
Po r u m fe l i z a c i d e n te , O tt o d e s c o b r i u o v a l o r d a c o m p re s s ã o d a
m i st u ra d o c o m b u s t í v e l e a r a n te s d e q u e i m a r. N a s c e u a s s i m a
i d é i a d o c i c l o d e O tt o, o u c i c l o d e q u a t ro te m p o s .
D e p o i s d e c i n c o a n o s d e s e nv o l v e n d o o p ro j e t o, O tt o f i n a l m e n te
ga n h o u u m a m e d a l h a d e o u ro p o r s e u ‘ m o t o r d e gá s a t m o s fé r i c o ’
n a E x p o s i ç ã o d e Pa r i s d e 1 8 6 7 .
E m 1 9 9 6 fo i i n c l u í d o n o A u t o m o t i ve H a l l o f Fa m e .